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Para prefeitura de belo horizonte - mg
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Em experimento, animal escolhe opção que dá alimento a companheiro
Rafael Garcia
O chimpanzé, animal evolutivamente mais próximo dos humanos, exibiu pela primeira vez em laboratório um comportamento altruísta ao compartilhar comida.
O estudo, conduzido pelo grupo do primatólogo Frans de Waal, da Universidade Emory, em Atlanta (EUA), pode tirar uma pedra considerável do sapato dos etólogos (especialistas em comportamento animal). Macacos de parentesco mais distante com o Homo sapiens já haviam demonstrado altruísmo em testes controlados, mas justamente aquele que mais se assemelha a nós parecia ser egoísta quando avaliado de perto.
Isso vinha sendo um problema para o estudo da evolução desse comportamento, dada a crença de que a tendência "pró-social", cooperativa, é inata e está de alguma forma entranhada no DNA da nossa espécie. Como chimpanzés têm mais de 98% de semelhança com o genoma humano, era de esperar que o altruísmo se manifestasse também neles.
O experimento envolvia a participação direta de um cientista. Ao escolher fichas de diferentes cores, os macacos determinavam se o humano deveria dar bananas ao animal que estava na gaiola vizinha. Em até dois terços das oportunidades, os animais decidiram cooperar.
"Os experimentos estavam falhando antes porque usavam aparatos muito mais complicados" explicou à Folha Victoria Horner, que conduziu o estudo. "Eles requeriam coisas como manobrar mesas com contrapesos ligados a um sistema de cordas para liberar o acesso a uma banana. Os experimentos com macacos menores vinham usando coisas bem mais intuitivas." Segundo ela, os primatólogos sabiam, por meio de observações na natureza, que os chimpanzés cooperam na caça e em outras atividades, mas eram incapazes de provar isso em laboratório.
Outro problema de experimentos anteriores, segundo Horner, é que os macacos eram mantidos o tempo todo perto do alimento que seria dado como recompensa.
"Eles se concentravam tanto na comida que estavam recebendo que não conseguiam prestar atenção no que acontecia com a comida do parceiro", diz.
Para evitar isso, os pesquisadores mantinham embrulhadas em papel as fatias de banana que eram usadas no experimento até a hora da recompensa. Um aspecto interessante do comportamento dos chimpanzés no estudo foi que eles tendiam a não cooperar com vizinhos de jaula que os importunavam muito.
Quando um animal ficava cutucando o parceiro ou cuspindo água para chamar a atenção, o outro o ignorava. A mágoa que possivelmente resultava dessa pequena retaliação, porém, durava pouco. Os macacos que determinavam se seus vizinhos deveriam ganhar comida na primeira rodada trocaram de papel sem ter prejuízo.
Mesmo quando um macaco era prejudicado por outro no começo, não tentava retaliar depois, quando assumia o papel do primeiro animal.
Folha de São Paulo, 10 de agosto de 2011.
Em experimento, animal escolhe opção que dá alimento a companheiro
Rafael Garcia
O chimpanzé, animal evolutivamente mais próximo dos humanos, exibiu pela primeira vez em laboratório um comportamento altruísta ao compartilhar comida.
O estudo, conduzido pelo grupo do primatólogo Frans de Waal, da Universidade Emory, em Atlanta (EUA), pode tirar uma pedra considerável do sapato dos etólogos (especialistas em comportamento animal). Macacos de parentesco mais distante com o Homo sapiens já haviam demonstrado altruísmo em testes controlados, mas justamente aquele que mais se assemelha a nós parecia ser egoísta quando avaliado de perto.
Isso vinha sendo um problema para o estudo da evolução desse comportamento, dada a crença de que a tendência "pró-social", cooperativa, é inata e está de alguma forma entranhada no DNA da nossa espécie. Como chimpanzés têm mais de 98% de semelhança com o genoma humano, era de esperar que o altruísmo se manifestasse também neles.
O experimento envolvia a participação direta de um cientista. Ao escolher fichas de diferentes cores, os macacos determinavam se o humano deveria dar bananas ao animal que estava na gaiola vizinha. Em até dois terços das oportunidades, os animais decidiram cooperar.
"Os experimentos estavam falhando antes porque usavam aparatos muito mais complicados" explicou à Folha Victoria Horner, que conduziu o estudo. "Eles requeriam coisas como manobrar mesas com contrapesos ligados a um sistema de cordas para liberar o acesso a uma banana. Os experimentos com macacos menores vinham usando coisas bem mais intuitivas." Segundo ela, os primatólogos sabiam, por meio de observações na natureza, que os chimpanzés cooperam na caça e em outras atividades, mas eram incapazes de provar isso em laboratório.
Outro problema de experimentos anteriores, segundo Horner, é que os macacos eram mantidos o tempo todo perto do alimento que seria dado como recompensa.
"Eles se concentravam tanto na comida que estavam recebendo que não conseguiam prestar atenção no que acontecia com a comida do parceiro", diz.
Para evitar isso, os pesquisadores mantinham embrulhadas em papel as fatias de banana que eram usadas no experimento até a hora da recompensa. Um aspecto interessante do comportamento dos chimpanzés no estudo foi que eles tendiam a não cooperar com vizinhos de jaula que os importunavam muito.
Quando um animal ficava cutucando o parceiro ou cuspindo água para chamar a atenção, o outro o ignorava. A mágoa que possivelmente resultava dessa pequena retaliação, porém, durava pouco. Os macacos que determinavam se seus vizinhos deveriam ganhar comida na primeira rodada trocaram de papel sem ter prejuízo.
Mesmo quando um macaco era prejudicado por outro no começo, não tentava retaliar depois, quando assumia o papel do primeiro animal.
Folha de São Paulo, 10 de agosto de 2011.
Em experimento, animal escolhe opção que dá alimento a companheiro
Rafael Garcia
O chimpanzé, animal evolutivamente mais próximo dos humanos, exibiu pela primeira vez em laboratório um comportamento altruísta ao compartilhar comida.
O estudo, conduzido pelo grupo do primatólogo Frans de Waal, da Universidade Emory, em Atlanta (EUA), pode tirar uma pedra considerável do sapato dos etólogos (especialistas em comportamento animal). Macacos de parentesco mais distante com o Homo sapiens já haviam demonstrado altruísmo em testes controlados, mas justamente aquele que mais se assemelha a nós parecia ser egoísta quando avaliado de perto.
Isso vinha sendo um problema para o estudo da evolução desse comportamento, dada a crença de que a tendência "pró-social", cooperativa, é inata e está de alguma forma entranhada no DNA da nossa espécie. Como chimpanzés têm mais de 98% de semelhança com o genoma humano, era de esperar que o altruísmo se manifestasse também neles.
O experimento envolvia a participação direta de um cientista. Ao escolher fichas de diferentes cores, os macacos determinavam se o humano deveria dar bananas ao animal que estava na gaiola vizinha. Em até dois terços das oportunidades, os animais decidiram cooperar.
"Os experimentos estavam falhando antes porque usavam aparatos muito mais complicados" explicou à Folha Victoria Horner, que conduziu o estudo. "Eles requeriam coisas como manobrar mesas com contrapesos ligados a um sistema de cordas para liberar o acesso a uma banana. Os experimentos com macacos menores vinham usando coisas bem mais intuitivas." Segundo ela, os primatólogos sabiam, por meio de observações na natureza, que os chimpanzés cooperam na caça e em outras atividades, mas eram incapazes de provar isso em laboratório.
Outro problema de experimentos anteriores, segundo Horner, é que os macacos eram mantidos o tempo todo perto do alimento que seria dado como recompensa.
"Eles se concentravam tanto na comida que estavam recebendo que não conseguiam prestar atenção no que acontecia com a comida do parceiro", diz.
Para evitar isso, os pesquisadores mantinham embrulhadas em papel as fatias de banana que eram usadas no experimento até a hora da recompensa. Um aspecto interessante do comportamento dos chimpanzés no estudo foi que eles tendiam a não cooperar com vizinhos de jaula que os importunavam muito.
Quando um animal ficava cutucando o parceiro ou cuspindo água para chamar a atenção, o outro o ignorava. A mágoa que possivelmente resultava dessa pequena retaliação, porém, durava pouco. Os macacos que determinavam se seus vizinhos deveriam ganhar comida na primeira rodada trocaram de papel sem ter prejuízo.
Mesmo quando um macaco era prejudicado por outro no começo, não tentava retaliar depois, quando assumia o papel do primeiro animal.
Folha de São Paulo, 10 de agosto de 2011.
I. Deixar o servidor de comparecer sem justificativa, quando comprovadamente convocado, para prestar depoimento ou declaração perante a CorregedoriaGeral do Município ou perante quem presidir, na forma desta Lei, à sindicância ou ao processo administrativo disciplinar. II. Manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente, por consaguinidade ou afinidade até o segundo grau. III. Praticar a usura em qualquer de suas formas. IV. Ofender a dignidade ou o decoro de colega ou particular ou propalar tais ofensas.
I. Os atos administrativos se presumem verdadeiros e conforme ao Direito, até prova em contrário. II. Os atos administrativos normativos são de observância obrigatória, não sendo possível o seu descumprimento, salvo se autorizado pela própria Administração ou pelo Poder Judiciário. III. A Administração Pública pode exigir o cumprimento dos atos administrativos, inclusive expropriar bens do patrimônio do cidadão que o desobedecer, sem a necessidade de recorrer ao Poder Judiciário. IV. A presunção de legitimidade dos atos administrativos não pode ser afastada por prova em contrário.
Estão CORRETAS apenas as assertivas lançadas nos itens:
I. A todos é assegurado, independentemente do pagamento de taxas, o direito à obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal. II. A todos é assegurado, mediante a prestação de caução, o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder. III. Aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e o direito à defesa técnica, com os meios e recursos a ela inerentes. IV. São inadmissíveis no processo as provas obtidas por meio ilícito.
Estão CORRETAS apenas as assertivas lançadas nos itens:
Em relação ao Aquário Temático de Água Doce no Zoológico da Pampulha, inaugurado em 5 de março deste ano, pode-se afirmar que:
I. É uma iniciativa da Prefeitura de BH, em parceria com o Ministério de Meio Ambiente.
II. Seu objetivo é associar a pesquisa ao conhecimento ambiental, para sensibilizar as pessoas no respeito à vida.
III. O público visitante poderá conhecer, compreender e também participar de ações em defesa dos ecossistemas aquáticos.
IV. Os peixes lá existentes são originários da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco.
Marque a alternativa CORRETA:
Elaine Pereira, do Portal UAI | 17.03.2010.
Em relação à dengue, pode-se dizer:
I. A situação em BH é considerada grave e levou as autoridades de saúde a reforçarem as medidas de prevenção.
II. A primeira providência que a pessoa com sintomas de dengue deve fazer é procurar o laboratório especializado para fazer os exames de sangue.
III. Que é uma doença transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti.
IV. Em BH, no ano de 2010, não ocorreu morte por dengue hemorrágica.
Marque a alternativa CORRETA:
I. Predisposição genética. II. Tabagismo. III. Dieta rica em gorduras. IV. Hábitos elementares cada vez menos saudáveis. V. Exposição à radiação.
Marque a alternativa que corresponde aos fatores de risco para a ocorrência do câncer: