Questões de Concurso Para prefeitura de betim - mg

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Q1254828 Pedagogia
Tomando como base o Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei nº 8096 de 1990 – é correto afirmar que o direito à liberdade da criança compreende os seguintes aspectos, EXCETO
Alternativas
Q1254825 Pedagogia
Analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas. Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (2009), as propostas pedagógicas disseminadas nas escolas e creches devem ser organizadas mediante a diversidade do trabalho pedagógico. Logo, devem assegurar que
I. os planejamentos e ações dos educadores valorizem e respeitem o desenvolvimento da criança, sendo necessário abordar desde a Educação Infantil à História das culturas Afroafricanas e Afro-brasileira, como forma de combater o racismo e a discriminação racial. II. a dignidade da pessoa humana da criança seja respeitada, tanto na escola como no seio da família, protegendo-a de quaisquer violações simbólicas. III. as abordagens de gênero e sexualidade nas escolas sejam tratadas apenas quando há algum tipo de comportamento inapropriado entre as crianças, pois, no âmbito familiar, é o local mais adequado para se tratar dessas questões. IV. os professores contribuam na construção da identidade da criança, principalmente ao selecionar livros, brinquedos e brincadeiras que valorizem o tipo físico das crianças, cor da pela e características familiares e de comunidade.
Alternativas
Q1254810 Pedagogia
No âmbito educacional, o termo “gestão” ou administração tem sido muito utilizado para designar um conjunto de práticas que estão em consonância com o planejamento e a
Alternativas
Q1254808 Pedagogia
Nos termos do Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s).
I. O Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos é resultado do compromisso do Estado para concretizar os direitos humanos que são construídos pela sociedade civil organizada. II. A aprendizagem em direitos humanos está atrelada ao processo de ensino-aprendizagem físico e motor. III. A educação em direitos humanos trabalha questões pedagógicas conscientizadoras e libertadoras, voltadas para o respeito e valorização da diversidade. IV. O Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos tende a reproduzir o conhecimento sistematizado e codificado.
Alternativas
Q1254692 Redes de Computadores
Conforme o modelo OSI, cada camada faz uma determinada tarefa. Nesse sentido, qual alternativa que apresenta apenas protocolos de aplicação?
Alternativas
Q1254680 Algoritmos e Estrutura de Dados
Considerando uma árvore de busca binária, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1254678 Banco de Dados
No que concerne a um banco de dados distribuído, é correto afirmar que
Alternativas
Q1253309 Educação Artística
Sobre a história das produções cinematográficas, de sua origem até o contemporâneo, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1253262 Pedagogia
A existência do pluralismo religioso e, portanto, do diálogo entre os diversos sujeitos, em determinada sociedade, vai depender da flexibilidade e da dialogicidade existentes no interior do campo religioso. As razões para a existência da flexibilidade e da dialogicidade estão no interior de cada expressão religiosa e dependem dos seguintes aspectos, EXCETO 
Alternativas
Q1253258 Pedagogia

Relacione os livros sagrados a seus respectivos significados e assinale a alternativa com a sequência correta.


1. “Recitação”.

2. “Livro do caminho e da virtude”.

3. “Livros”.

4. “Saber e Conhecimento”.

5. “Ensinamento”.


( ) Vedas.

( ) Torá.

( ) Alcorão.

( ) Bíblia.

( ) Tao Te Ching.

Alternativas
Q1253148 História
Sobre a Revolução Haitiana (1791-1804), assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1253145 História
Considere as afirmativas a seguir e assinale a alternativa correta.
1. Desde que bem defendida, qualquer versão histórica é válida quando desconstrói o politicamente incorreto pautado em uma racionalidade que vitima o indígena. 2. Novas pesquisas demonstram que o politicamente correto em relação ao indígena não se pauta necessariamente na ciência da história, mas na militância política a favor do multiculturalismo e da mestiçagem. 3. Os territórios indígenas no Brasil são vastos demais em relação à sua realidade demográfica, impedindo, dessa forma, a produtividade do agronegócio. 4. A Terra Indígena é um tipo específico de posse, de natureza originária e coletiva, que não se confunde com o conceito de propriedade privada do não indígena.
Alternativas
Q1253078 Psicologia
Considere as duas situações apresentadas a seguir e assinale a alternativa que corresponde ao tipo de perspectiva utilizado em cada caso, respectivamente.
Situação 1: atendimento ambulatorial de gestantes adolescentes. Equipe composta por pediatra, psicólogo, assistente social, psicopedagogo e enfermeira. Há colaboração entre as especialidades, o médico dirige e orienta a equipe em seu trabalho, cabendo a ele a coordenação. Situação 2: atendimento de pacientes com transtornos mentais em Centro de Atenção Psicossocial. Equipe composta por psicólogo, psiquiatra, enfermeiro, assistente social e terapeuta ocupacional. O psicólogo se introduz na área do assistente social e do psiquiatra, e vice-versa, em busca de um novo entendimento do problema.
Alternativas
Q1253064 Psicologia
O Projeto Terapêutico Singular (PTS) é um conjunto de propostas de condutas terapêuticas articuladas, resultado da discussão coletiva de uma equipe interdisciplinar. Sobre o PTS, assinale a alternativa INCORRETA.
Alternativas
Q1253050 Auditoria
Analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas. São objetivos gerais do auditor:

I. detectar e prevenir erros e fraudes nas entidades, com base nos registros contábeis existentes e auditados.
II. assistir e auxiliar a administração da entidade no cumprimento de seus objetivos estratégicos.
III. obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante.
IV. apresentar relatório sobre as demonstrações contábeis e comunica-se como exigido pelas NBC TAs, em conformidade com as constatações do auditor.
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Q1239623 Legislação Municipal
Em se tratando do Estatuto dos Funcionários da Prefeitura Municipal de Betim (MG), assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1239613 Português

Conto: uma morada

O sonho de uma velha senhora

Juremir Machado da Silva


Contava-se que ela havia passado a vida lutando contra homens, doenças e intempéries. Dizia-se que criara sozinha onze filhos e enfrentara oito tormentas de derrubar casas e deixar muita gente desesperada. Durante muito tempo, teve um apelido: a flagelada. Era alta, magérrima e de olhos muito negros, duas bolas escuras que pareciam cintilar à beira do abismo. Era uma mulher de fala forte, voz rouca, agravada pelo cigarro, não menos de trinta por dia, do palheiro ao sem filtro, o que viesse, qualquer coisa que lhe permitisse sair do ar.

– Meu silêncio diz tudo – era o máximo que concedia a algum vizinho.

Apesar do seu jeito esquisito, era amada por quase todos. Gostava-se da sua coragem, da sua franqueza, alguns até falavam de uma ternura escondida por trás dos gestos de fera indomável. Muitos nem sabiam mais o nome dela. Era chamada simplesmente de “a velha”. Contava-se que prometera a si mesma viver cem anos para debochar das agruras da vida. Servira durante décadas de parteira, de benzedeira e até de responsável pela ordem nas redondezas. Impunha respeito, resolvia litígios, dava bons conselhos, sentia pena das jovens apaixonadas. Com o passar do tempo, ficou mais impaciente e menos propensa a ouvir longas e repetitivas histórias.

      (...)

Destino – Não se contava, porém, quando havia perdido tudo. Ficara sem casa. Vivia na cidade num quarto emprestado por um velho conhecido. Quando se imaginava que estava esgotada, que só esperava o fim para se livrar dos tormentos, ela se revelou mais firme do que nunca. Queria viver. Mais do que isso, deu para dizer a quem quisesse ouvir que tinha um sonho.

– Um sonho?

– Sim, a Velha tem um sonho.

A notícia espalhou-se como um acontecimento improvável. Com o que podia sonhar a velha? Contava-se que homens faziam apostas enquanto jogavam cartas ou discutiam futebol, mulheres especulavam sobre esse sonho, crianças se interessavam pelo assunto, todos queriam entender como podia aquela mulher árida ter um sonho, algo que a maioria, mais nova, já não tinha. Por alguns meses, pois ela fazia do seu novo silêncio um trunfo, foi cercada de atenção na busca obsessiva por uma resposta. Teriam até lhe oferecido dinheiro para revelar o seu sonho num programa de rádio.

Conta-se que numa tarde mormacenta de janeiro, com um temporal prestes a desabar, ela disse com a sua voz grave um pouco mais vibrante para quem pudesse ouvir (nunca se soube quem foi o primeiro saber):

– Quero voltar para casa.

Que casa era essa? A velha queria retornar ao lugar onde havia nascido, um lugar perdido na campanha onde vicejava solitário um cinamomo. Sonhava em ter uma casinha ali para viver os seus últimos anos. Desse ponto de observação, podia-se enxergar um enorme vazio. A comunidade, sempre tão dispersa, mobilizou-se como se, de repente, tudo fizesse sentido. O dono da terra aceitou que lhe erguessem um rancho no meio do nada para que ela fincasse suas raízes por alguns anos. Um mutirão foi organizado para erguer a morada. Até políticos contribuíram para a compra do modesto material – tábuas, pregos, latas – necessário à construção da residência. Num final de semana de fevereiro, a casa foi erguida.

Um rancho de duas peças: quarto e cozinha. Uma latrina a dez passos do cinamomo. Caía a noite quando tudo ficou pronto. Os homens embarcaram na carroceria de um velho caminhão e partiram. Ela ficou só no lugar que escolhera para viver depois de tantas lutas encarniçadas com o destino. Sentia-se vitoriosa. A lua cheia banhou os campos naquela noite. Ela passeou até onde as velhas pernas lhe permitiram. Deitou-se no catre com colchão novo. Fez questão de manter a sua cama. Morreu ao amanhecer com o sol faiscando na cobertura de lata reluzindo de tão nova e duradoura.

Adaptado de:<https://www.correiodopovo.com.br/blogs/juremirmachado/conto-uma-morada-1.392657>. Acesso em 26 jan. 2020.

Assinale a alternativa que apresenta três termos acentuados graficamente pelo mesmo motivo.
Alternativas
Q1239608 Português

Conto: uma morada

O sonho de uma velha senhora

Juremir Machado da Silva


Contava-se que ela havia passado a vida lutando contra homens, doenças e intempéries. Dizia-se que criara sozinha onze filhos e enfrentara oito tormentas de derrubar casas e deixar muita gente desesperada. Durante muito tempo, teve um apelido: a flagelada. Era alta, magérrima e de olhos muito negros, duas bolas escuras que pareciam cintilar à beira do abismo. Era uma mulher de fala forte, voz rouca, agravada pelo cigarro, não menos de trinta por dia, do palheiro ao sem filtro, o que viesse, qualquer coisa que lhe permitisse sair do ar.

– Meu silêncio diz tudo – era o máximo que concedia a algum vizinho.

Apesar do seu jeito esquisito, era amada por quase todos. Gostava-se da sua coragem, da sua franqueza, alguns até falavam de uma ternura escondida por trás dos gestos de fera indomável. Muitos nem sabiam mais o nome dela. Era chamada simplesmente de “a velha”. Contava-se que prometera a si mesma viver cem anos para debochar das agruras da vida. Servira durante décadas de parteira, de benzedeira e até de responsável pela ordem nas redondezas. Impunha respeito, resolvia litígios, dava bons conselhos, sentia pena das jovens apaixonadas. Com o passar do tempo, ficou mais impaciente e menos propensa a ouvir longas e repetitivas histórias.

      (...)

Destino – Não se contava, porém, quando havia perdido tudo. Ficara sem casa. Vivia na cidade num quarto emprestado por um velho conhecido. Quando se imaginava que estava esgotada, que só esperava o fim para se livrar dos tormentos, ela se revelou mais firme do que nunca. Queria viver. Mais do que isso, deu para dizer a quem quisesse ouvir que tinha um sonho.

– Um sonho?

– Sim, a Velha tem um sonho.

A notícia espalhou-se como um acontecimento improvável. Com o que podia sonhar a velha? Contava-se que homens faziam apostas enquanto jogavam cartas ou discutiam futebol, mulheres especulavam sobre esse sonho, crianças se interessavam pelo assunto, todos queriam entender como podia aquela mulher árida ter um sonho, algo que a maioria, mais nova, já não tinha. Por alguns meses, pois ela fazia do seu novo silêncio um trunfo, foi cercada de atenção na busca obsessiva por uma resposta. Teriam até lhe oferecido dinheiro para revelar o seu sonho num programa de rádio.

Conta-se que numa tarde mormacenta de janeiro, com um temporal prestes a desabar, ela disse com a sua voz grave um pouco mais vibrante para quem pudesse ouvir (nunca se soube quem foi o primeiro saber):

– Quero voltar para casa.

Que casa era essa? A velha queria retornar ao lugar onde havia nascido, um lugar perdido na campanha onde vicejava solitário um cinamomo. Sonhava em ter uma casinha ali para viver os seus últimos anos. Desse ponto de observação, podia-se enxergar um enorme vazio. A comunidade, sempre tão dispersa, mobilizou-se como se, de repente, tudo fizesse sentido. O dono da terra aceitou que lhe erguessem um rancho no meio do nada para que ela fincasse suas raízes por alguns anos. Um mutirão foi organizado para erguer a morada. Até políticos contribuíram para a compra do modesto material – tábuas, pregos, latas – necessário à construção da residência. Num final de semana de fevereiro, a casa foi erguida.

Um rancho de duas peças: quarto e cozinha. Uma latrina a dez passos do cinamomo. Caía a noite quando tudo ficou pronto. Os homens embarcaram na carroceria de um velho caminhão e partiram. Ela ficou só no lugar que escolhera para viver depois de tantas lutas encarniçadas com o destino. Sentia-se vitoriosa. A lua cheia banhou os campos naquela noite. Ela passeou até onde as velhas pernas lhe permitiram. Deitou-se no catre com colchão novo. Fez questão de manter a sua cama. Morreu ao amanhecer com o sol faiscando na cobertura de lata reluzindo de tão nova e duradoura.

Adaptado de:<https://www.correiodopovo.com.br/blogs/juremirmachado/conto-uma-morada-1.392657>. Acesso em 26 jan. 2020.

A palavra em destaque, no trecho “Deitou-se no catre com colchão novo.”, pode ser entendida como
Alternativas
Q1166400 Contabilidade Geral
Acerca dos livros de escrituração nas sociedades, assinale a alternativa INCORRETA.
Alternativas
Q598578 Pedagogia
O currículo, como um artefato sociocultural, há muito deixou de ser um produto essencialmente técnico, ligado apenas a questões de métodos e procedimentos. Questões relativas ao como do currículo continuam importantes, mas só adquirem sentido quando se associam ao porque do conhecimento escolar. Nesse sentido, pode-se considerar que uma nova tradição curricular deve ser guiada por questões sociológicas,
Alternativas
Respostas
1501: A
1502: A
1503: A
1504: X
1505: A
1506: A
1507: A
1508: A
1509: A
1510: A
1511: A
1512: A
1513: A
1514: A
1515: A
1516: A
1517: A
1518: A
1519: X
1520: A