Questões de Concurso
Para prefeitura de cláudio - mg
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Pitágoras e Tales, dois estudantes de Matemática, brincavam de criar desafios algébricos para representar suas idades. Veja o diálogo:
Pitágoras: - Tales, a distância, em quilômetros, entre Belo Horizonte e São Paulo dividida por 15 representa a minha idade.
Tales: - Conheço essa distância, é de 25500 decâmetros.
Pitágoras: - Exatamente!
Tales: - Já a minha, basta você pegar a distância, em quilômetros, entre São Paulo e Vitória...
Pitágoras: - Que é o mesmo que 9450 hectômetros, certo?
Tales: - Isso mesmo, e depois dividi-la por 63.
A partir desse diálogo, é possível concluir que as idades de Pitágoras e Tales são, respectivamente:
Pedro montou em seu caderno uma matriz A, de ordem 2x2, na qual a11 = 2, a12 = 4, a21 = 0 e a22 = -1. Em seguida, montou uma nova matriz B, de ordem 2x1, com b11 = 2 e b21 = 3. Com isso, Pedro percebeu que o elemento c11 da matriz C (resultante da multiplicação A.B) é igual a
Sr. Otávio, proprietário de um shopping que será inaugurado na cidade de Pessoas Felizes, deseja construir um espaço infantil, no qual os pais poderão deixar seus filhos enquanto fazem suas compras. Para isso, Sr. Otávio reservou um terreno retangular cujas medidas estão na razão 4 : 7. Sabendo-se que o perímetro desse terreno é igual a 110 metros, quais são suas dimensões?
O contador Régis estava passando as férias de Natal em Nova York, quando decidiu comprar um novo tablet. Assim que ele ligou o aparelho, apareceu a seguinte mensagem: "Você deseja que sua senha para abrir o sistema operacional contenha 4 ou 5 dígitos?". Régis, rapidamente, percebeu que, entre as duas opções apresentadas, e considerando que ele poderia usar os dígitos 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9, havia uma diferença de possibilidades de escolhas da senha igual a
Dada a sequência (5, 9, 13, 17...), um estudante de Matemática verificou que o número que ocupa a posição 15245 é igual a
Pedrinho acabou de ganhar um celular novo e, desta vez, não quer que ninguém descubra sua senha de desbloqueio de tela, composta por 4 algarismos. Sabendo-se que ele dispõe dos números inteiros de 0 a 9, incluindo esses dois, pode-se afirmar que o número de possibilidades que Pedrinho tem para criar essa senha é igual a
Leia o texto abaixo para responder às questões.
Formar leitores para o século 21
Claudia Costin
Venho de uma família de leitores, via meus pais com frequência lendo em seu tempo de lazer. Isso me ajudou a ter na leitura um hábito e fonte de prazer. Ter frequentado bibliotecas públicas completou minha formação leitora.
Ao ler a notícia de que o Brasil ainda apresenta índices inaceitáveis no último Pisa em leitura e interpretação de textos, ocorreu-me que, apesar de esforços em promover a leitura nas escolas, nossa tardia universalização do acesso ao ensino fundamental e a forma como ainda produzimos analfabetos funcionais escolarizados têm cobrado um preço alto.
Mas não são só os que não foram bem alfabetizados e os que vêm de famílias vulneráveis que não têm o hábito da leitura, contamos infelizmente com elites não leitoras.
Sim, cada vez se lê mais, mas ler em redes sociais — na maior parte das vezes, só o conteúdo expresso no tuíte, desprezando os textos a ele acoplados — não torna a casa em que vivem os jovens mais propícia a estimular a leitura que os prepara para os desafios do século 21.
A neurocientista Maryanne Wolf, em seu brilhante livro recentemente traduzido para o português, “O Cérebro no Mundo Digital”, mostra que a leitura, uma competência não inata em humanos, como é a fala, demanda passos sequenciais complexos para o seu aprendizado, o que não fazemos com seriedade, e que seu desenvolvimento ao longo da vida demanda um foco que o mundo digital, com suas distrações, vem retirando de nós.
Sim, pelas recentes pesquisas sobre o cérebro, há que haver intencionalidade pedagógica e uma abordagem estruturada no processo de alfabetização. Além disso, a instantaneidade do nosso tempo conspira contra a atenção concentrada necessária à leitura.
Nunca tivemos tanta informação disponível e nunca foi tão difícil ler para entender o que o texto diz nas entrelinhas, separar fato de opinião e conectar o que foi lido com um repertório cultural mais amplo —competências absolutamente necessárias em tempos de revolução 4.0, em que a inteligência artificial substitui o trabalho humano que demanda competências intelectuais de nível mais básico.
Isso, porém, não ocorre só com obras de não ficção.
Nunca foi tão urgente ler boa literatura!
Wolf associa a leitura literária não apenas com a apreciação da arte mas também com o desenvolvimento de empatia. Grandes obras nos permitem viver a vida de personagens ficcionais e sentir as suas tensões e os dramas que eles experimentaram.
Com isso nos tornamos mais humanos, menos fechados num mundo limitado e mais aptos a nos abrirmos a um diálogo com quem teve experiências distintas das nossas. E o mundo precisa muito disso!
Disponível em:<https://www.folha.uol.com.br/
colunas/claudia-costin/2019/12/formar-leitores-
para-o-seculo-21.shtml>. Acesso em 18 fev. 2020.
Assinale a única alternativa em que o termo ou expressão sublinhada não atua como sujeito.
Leia o texto abaixo para responder às questões.
Formar leitores para o século 21
Claudia Costin
Venho de uma família de leitores, via meus pais com frequência lendo em seu tempo de lazer. Isso me ajudou a ter na leitura um hábito e fonte de prazer. Ter frequentado bibliotecas públicas completou minha formação leitora.
Ao ler a notícia de que o Brasil ainda apresenta índices inaceitáveis no último Pisa em leitura e interpretação de textos, ocorreu-me que, apesar de esforços em promover a leitura nas escolas, nossa tardia universalização do acesso ao ensino fundamental e a forma como ainda produzimos analfabetos funcionais escolarizados têm cobrado um preço alto.
Mas não são só os que não foram bem alfabetizados e os que vêm de famílias vulneráveis que não têm o hábito da leitura, contamos infelizmente com elites não leitoras.
Sim, cada vez se lê mais, mas ler em redes sociais — na maior parte das vezes, só o conteúdo expresso no tuíte, desprezando os textos a ele acoplados — não torna a casa em que vivem os jovens mais propícia a estimular a leitura que os prepara para os desafios do século 21.
A neurocientista Maryanne Wolf, em seu brilhante livro recentemente traduzido para o português, “O Cérebro no Mundo Digital”, mostra que a leitura, uma competência não inata em humanos, como é a fala, demanda passos sequenciais complexos para o seu aprendizado, o que não fazemos com seriedade, e que seu desenvolvimento ao longo da vida demanda um foco que o mundo digital, com suas distrações, vem retirando de nós.
Sim, pelas recentes pesquisas sobre o cérebro, há que haver intencionalidade pedagógica e uma abordagem estruturada no processo de alfabetização. Além disso, a instantaneidade do nosso tempo conspira contra a atenção concentrada necessária à leitura.
Nunca tivemos tanta informação disponível e nunca foi tão difícil ler para entender o que o texto diz nas entrelinhas, separar fato de opinião e conectar o que foi lido com um repertório cultural mais amplo —competências absolutamente necessárias em tempos de revolução 4.0, em que a inteligência artificial substitui o trabalho humano que demanda competências intelectuais de nível mais básico.
Isso, porém, não ocorre só com obras de não ficção.
Nunca foi tão urgente ler boa literatura!
Wolf associa a leitura literária não apenas com a apreciação da arte mas também com o desenvolvimento de empatia. Grandes obras nos permitem viver a vida de personagens ficcionais e sentir as suas tensões e os dramas que eles experimentaram.
Com isso nos tornamos mais humanos, menos fechados num mundo limitado e mais aptos a nos abrirmos a um diálogo com quem teve experiências distintas das nossas. E o mundo precisa muito disso!
Disponível em:<https://www.folha.uol.com.br/
colunas/claudia-costin/2019/12/formar-leitores-
para-o-seculo-21.shtml>. Acesso em 18 fev. 2020.
Assinale a alternativa em que o termo ou trecho grifado relaciona-se a uma informação posterior a ele.
Leia o texto abaixo para responder às questões.
Formar leitores para o século 21
Claudia Costin
Venho de uma família de leitores, via meus pais com frequência lendo em seu tempo de lazer. Isso me ajudou a ter na leitura um hábito e fonte de prazer. Ter frequentado bibliotecas públicas completou minha formação leitora.
Ao ler a notícia de que o Brasil ainda apresenta índices inaceitáveis no último Pisa em leitura e interpretação de textos, ocorreu-me que, apesar de esforços em promover a leitura nas escolas, nossa tardia universalização do acesso ao ensino fundamental e a forma como ainda produzimos analfabetos funcionais escolarizados têm cobrado um preço alto.
Mas não são só os que não foram bem alfabetizados e os que vêm de famílias vulneráveis que não têm o hábito da leitura, contamos infelizmente com elites não leitoras.
Sim, cada vez se lê mais, mas ler em redes sociais — na maior parte das vezes, só o conteúdo expresso no tuíte, desprezando os textos a ele acoplados — não torna a casa em que vivem os jovens mais propícia a estimular a leitura que os prepara para os desafios do século 21.
A neurocientista Maryanne Wolf, em seu brilhante livro recentemente traduzido para o português, “O Cérebro no Mundo Digital”, mostra que a leitura, uma competência não inata em humanos, como é a fala, demanda passos sequenciais complexos para o seu aprendizado, o que não fazemos com seriedade, e que seu desenvolvimento ao longo da vida demanda um foco que o mundo digital, com suas distrações, vem retirando de nós.
Sim, pelas recentes pesquisas sobre o cérebro, há que haver intencionalidade pedagógica e uma abordagem estruturada no processo de alfabetização. Além disso, a instantaneidade do nosso tempo conspira contra a atenção concentrada necessária à leitura.
Nunca tivemos tanta informação disponível e nunca foi tão difícil ler para entender o que o texto diz nas entrelinhas, separar fato de opinião e conectar o que foi lido com um repertório cultural mais amplo —competências absolutamente necessárias em tempos de revolução 4.0, em que a inteligência artificial substitui o trabalho humano que demanda competências intelectuais de nível mais básico.
Isso, porém, não ocorre só com obras de não ficção.
Nunca foi tão urgente ler boa literatura!
Wolf associa a leitura literária não apenas com a apreciação da arte mas também com o desenvolvimento de empatia. Grandes obras nos permitem viver a vida de personagens ficcionais e sentir as suas tensões e os dramas que eles experimentaram.
Com isso nos tornamos mais humanos, menos fechados num mundo limitado e mais aptos a nos abrirmos a um diálogo com quem teve experiências distintas das nossas. E o mundo precisa muito disso!
Disponível em:<https://www.folha.uol.com.br/
colunas/claudia-costin/2019/12/formar-leitores-
para-o-seculo-21.shtml>. Acesso em 18 fev. 2020.
Assinale a alternativa em que o item extraído do texto não pode ser acentuado, no singular e no plural, pela mesma regra.
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Formar leitores para o século 21
Claudia Costin
Venho de uma família de leitores, via meus pais com frequência lendo em seu tempo de lazer. Isso me ajudou a ter na leitura um hábito e fonte de prazer. Ter frequentado bibliotecas públicas completou minha formação leitora.
Ao ler a notícia de que o Brasil ainda apresenta índices inaceitáveis no último Pisa em leitura e interpretação de textos, ocorreu-me que, apesar de esforços em promover a leitura nas escolas, nossa tardia universalização do acesso ao ensino fundamental e a forma como ainda produzimos analfabetos funcionais escolarizados têm cobrado um preço alto.
Mas não são só os que não foram bem alfabetizados e os que vêm de famílias vulneráveis que não têm o hábito da leitura, contamos infelizmente com elites não leitoras.
Sim, cada vez se lê mais, mas ler em redes sociais — na maior parte das vezes, só o conteúdo expresso no tuíte, desprezando os textos a ele acoplados — não torna a casa em que vivem os jovens mais propícia a estimular a leitura que os prepara para os desafios do século 21.
A neurocientista Maryanne Wolf, em seu brilhante livro recentemente traduzido para o português, “O Cérebro no Mundo Digital”, mostra que a leitura, uma competência não inata em humanos, como é a fala, demanda passos sequenciais complexos para o seu aprendizado, o que não fazemos com seriedade, e que seu desenvolvimento ao longo da vida demanda um foco que o mundo digital, com suas distrações, vem retirando de nós.
Sim, pelas recentes pesquisas sobre o cérebro, há que haver intencionalidade pedagógica e uma abordagem estruturada no processo de alfabetização. Além disso, a instantaneidade do nosso tempo conspira contra a atenção concentrada necessária à leitura.
Nunca tivemos tanta informação disponível e nunca foi tão difícil ler para entender o que o texto diz nas entrelinhas, separar fato de opinião e conectar o que foi lido com um repertório cultural mais amplo —competências absolutamente necessárias em tempos de revolução 4.0, em que a inteligência artificial substitui o trabalho humano que demanda competências intelectuais de nível mais básico.
Isso, porém, não ocorre só com obras de não ficção.
Nunca foi tão urgente ler boa literatura!
Wolf associa a leitura literária não apenas com a apreciação da arte mas também com o desenvolvimento de empatia. Grandes obras nos permitem viver a vida de personagens ficcionais e sentir as suas tensões e os dramas que eles experimentaram.
Com isso nos tornamos mais humanos, menos fechados num mundo limitado e mais aptos a nos abrirmos a um diálogo com quem teve experiências distintas das nossas. E o mundo precisa muito disso!
Disponível em:<https://www.folha.uol.com.br/
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para-o-seculo-21.shtml>. Acesso em 18 fev. 2020.
Assinale a alternativa que indica o gênero textual em que se inscreve o texto.
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Formar leitores para o século 21
Claudia Costin
Venho de uma família de leitores, via meus pais com frequência lendo em seu tempo de lazer. Isso me ajudou a ter na leitura um hábito e fonte de prazer. Ter frequentado bibliotecas públicas completou minha formação leitora.
Ao ler a notícia de que o Brasil ainda apresenta índices inaceitáveis no último Pisa em leitura e interpretação de textos, ocorreu-me que, apesar de esforços em promover a leitura nas escolas, nossa tardia universalização do acesso ao ensino fundamental e a forma como ainda produzimos analfabetos funcionais escolarizados têm cobrado um preço alto.
Mas não são só os que não foram bem alfabetizados e os que vêm de famílias vulneráveis que não têm o hábito da leitura, contamos infelizmente com elites não leitoras.
Sim, cada vez se lê mais, mas ler em redes sociais — na maior parte das vezes, só o conteúdo expresso no tuíte, desprezando os textos a ele acoplados — não torna a casa em que vivem os jovens mais propícia a estimular a leitura que os prepara para os desafios do século 21.
A neurocientista Maryanne Wolf, em seu brilhante livro recentemente traduzido para o português, “O Cérebro no Mundo Digital”, mostra que a leitura, uma competência não inata em humanos, como é a fala, demanda passos sequenciais complexos para o seu aprendizado, o que não fazemos com seriedade, e que seu desenvolvimento ao longo da vida demanda um foco que o mundo digital, com suas distrações, vem retirando de nós.
Sim, pelas recentes pesquisas sobre o cérebro, há que haver intencionalidade pedagógica e uma abordagem estruturada no processo de alfabetização. Além disso, a instantaneidade do nosso tempo conspira contra a atenção concentrada necessária à leitura.
Nunca tivemos tanta informação disponível e nunca foi tão difícil ler para entender o que o texto diz nas entrelinhas, separar fato de opinião e conectar o que foi lido com um repertório cultural mais amplo —competências absolutamente necessárias em tempos de revolução 4.0, em que a inteligência artificial substitui o trabalho humano que demanda competências intelectuais de nível mais básico.
Isso, porém, não ocorre só com obras de não ficção.
Nunca foi tão urgente ler boa literatura!
Wolf associa a leitura literária não apenas com a apreciação da arte mas também com o desenvolvimento de empatia. Grandes obras nos permitem viver a vida de personagens ficcionais e sentir as suas tensões e os dramas que eles experimentaram.
Com isso nos tornamos mais humanos, menos fechados num mundo limitado e mais aptos a nos abrirmos a um diálogo com quem teve experiências distintas das nossas. E o mundo precisa muito disso!
Disponível em:<https://www.folha.uol.com.br/
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para-o-seculo-21.shtml>. Acesso em 18 fev. 2020.
É correto afirmar que no trecho
“[...] nossa tardia universalização do acesso ao ensino fundamental e a forma como ainda produzimos analfabetos funcionais escolarizados têm cobrado um preço alto”
estabelece-se entre o sujeito (nossa tardia universalização do acesso ao ensino fundamental e a forma como ainda produzimos analfabetos funcionais escolarizados) e o predicado (têm cobrado um preço alto) uma relação semântica de
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Ao ler a notícia de que o Brasil ainda apresenta índices inaceitáveis no último Pisa em leitura e interpretação de textos, ocorreu-me que, apesar de esforços em promover a leitura nas escolas, nossa tardia universalização do acesso ao ensino fundamental e a forma como ainda produzimos analfabetos funcionais escolarizados têm cobrado um preço alto.
Mas não são só os que não foram bem alfabetizados e os que vêm de famílias vulneráveis que não têm o hábito da leitura, contamos infelizmente com elites não leitoras.
Sim, cada vez se lê mais, mas ler em redes sociais — na maior parte das vezes, só o conteúdo expresso no tuíte, desprezando os textos a ele acoplados — não torna a casa em que vivem os jovens mais propícia a estimular a leitura que os prepara para os desafios do século 21.
A neurocientista Maryanne Wolf, em seu brilhante livro recentemente traduzido para o português, “O Cérebro no Mundo Digital”, mostra que a leitura, uma competência não inata em humanos, como é a fala, demanda passos sequenciais complexos para o seu aprendizado, o que não fazemos com seriedade, e que seu desenvolvimento ao longo da vida demanda um foco que o mundo digital, com suas distrações, vem retirando de nós.
Sim, pelas recentes pesquisas sobre o cérebro, há que haver intencionalidade pedagógica e uma abordagem estruturada no processo de alfabetização. Além disso, a instantaneidade do nosso tempo conspira contra a atenção concentrada necessária à leitura.
Nunca tivemos tanta informação disponível e nunca foi tão difícil ler para entender o que o texto diz nas entrelinhas, separar fato de opinião e conectar o que foi lido com um repertório cultural mais amplo —competências absolutamente necessárias em tempos de revolução 4.0, em que a inteligência artificial substitui o trabalho humano que demanda competências intelectuais de nível mais básico.
Isso, porém, não ocorre só com obras de não ficção.
Nunca foi tão urgente ler boa literatura!
Wolf associa a leitura literária não apenas com a apreciação da arte mas também com o desenvolvimento de empatia. Grandes obras nos permitem viver a vida de personagens ficcionais e sentir as suas tensões e os dramas que eles experimentaram.
Com isso nos tornamos mais humanos, menos fechados num mundo limitado e mais aptos a nos abrirmos a um diálogo com quem teve experiências distintas das nossas. E o mundo precisa muito disso!
Disponível em:<https://www.folha.uol.com.br/
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para-o-seculo-21.shtml>. Acesso em 18 fev. 2020.
Releia o trecho abaixo:
“A neurocientista Maryanne Wolf, em seu brilhante livro recentemente traduzido para o português, ‘O Cérebro no Mundo Digital’, mostra que a leitura, uma competência não inata em humanos [...] demanda passos sequenciais complexos para o seu aprendizado [...]”.
Nesse trecho, a expressão “não inata” pode ser substituída, sem que haja prejuízo para o sentido, por
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Venho de uma família de leitores, via meus pais com frequência lendo em seu tempo de lazer. Isso me ajudou a ter na leitura um hábito e fonte de prazer. Ter frequentado bibliotecas públicas completou minha formação leitora.
Ao ler a notícia de que o Brasil ainda apresenta índices inaceitáveis no último Pisa em leitura e interpretação de textos, ocorreu-me que, apesar de esforços em promover a leitura nas escolas, nossa tardia universalização do acesso ao ensino fundamental e a forma como ainda produzimos analfabetos funcionais escolarizados têm cobrado um preço alto.
Mas não são só os que não foram bem alfabetizados e os que vêm de famílias vulneráveis que não têm o hábito da leitura, contamos infelizmente com elites não leitoras.
Sim, cada vez se lê mais, mas ler em redes sociais — na maior parte das vezes, só o conteúdo expresso no tuíte, desprezando os textos a ele acoplados — não torna a casa em que vivem os jovens mais propícia a estimular a leitura que os prepara para os desafios do século 21.
A neurocientista Maryanne Wolf, em seu brilhante livro recentemente traduzido para o português, “O Cérebro no Mundo Digital”, mostra que a leitura, uma competência não inata em humanos, como é a fala, demanda passos sequenciais complexos para o seu aprendizado, o que não fazemos com seriedade, e que seu desenvolvimento ao longo da vida demanda um foco que o mundo digital, com suas distrações, vem retirando de nós.
Sim, pelas recentes pesquisas sobre o cérebro, há que haver intencionalidade pedagógica e uma abordagem estruturada no processo de alfabetização. Além disso, a instantaneidade do nosso tempo conspira contra a atenção concentrada necessária à leitura.
Nunca tivemos tanta informação disponível e nunca foi tão difícil ler para entender o que o texto diz nas entrelinhas, separar fato de opinião e conectar o que foi lido com um repertório cultural mais amplo —competências absolutamente necessárias em tempos de revolução 4.0, em que a inteligência artificial substitui o trabalho humano que demanda competências intelectuais de nível mais básico.
Isso, porém, não ocorre só com obras de não ficção.
Nunca foi tão urgente ler boa literatura!
Wolf associa a leitura literária não apenas com a apreciação da arte mas também com o desenvolvimento de empatia. Grandes obras nos permitem viver a vida de personagens ficcionais e sentir as suas tensões e os dramas que eles experimentaram.
Com isso nos tornamos mais humanos, menos fechados num mundo limitado e mais aptos a nos abrirmos a um diálogo com quem teve experiências distintas das nossas. E o mundo precisa muito disso!
Disponível em:<https://www.folha.uol.com.br/
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para-o-seculo-21.shtml>. Acesso em 18 fev. 2020.
É adequado inferir que o principal objetivo do texto é
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Formar leitores para o século 21
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Venho de uma família de leitores, via meus pais com frequência lendo em seu tempo de lazer. Isso me ajudou a ter na leitura um hábito e fonte de prazer. Ter frequentado bibliotecas públicas completou minha formação leitora.
Ao ler a notícia de que o Brasil ainda apresenta índices inaceitáveis no último Pisa em leitura e interpretação de textos, ocorreu-me que, apesar de esforços em promover a leitura nas escolas, nossa tardia universalização do acesso ao ensino fundamental e a forma como ainda produzimos analfabetos funcionais escolarizados têm cobrado um preço alto.
Mas não são só os que não foram bem alfabetizados e os que vêm de famílias vulneráveis que não têm o hábito da leitura, contamos infelizmente com elites não leitoras.
Sim, cada vez se lê mais, mas ler em redes sociais — na maior parte das vezes, só o conteúdo expresso no tuíte, desprezando os textos a ele acoplados — não torna a casa em que vivem os jovens mais propícia a estimular a leitura que os prepara para os desafios do século 21.
A neurocientista Maryanne Wolf, em seu brilhante livro recentemente traduzido para o português, “O Cérebro no Mundo Digital”, mostra que a leitura, uma competência não inata em humanos, como é a fala, demanda passos sequenciais complexos para o seu aprendizado, o que não fazemos com seriedade, e que seu desenvolvimento ao longo da vida demanda um foco que o mundo digital, com suas distrações, vem retirando de nós.
Sim, pelas recentes pesquisas sobre o cérebro, há que haver intencionalidade pedagógica e uma abordagem estruturada no processo de alfabetização. Além disso, a instantaneidade do nosso tempo conspira contra a atenção concentrada necessária à leitura.
Nunca tivemos tanta informação disponível e nunca foi tão difícil ler para entender o que o texto diz nas entrelinhas, separar fato de opinião e conectar o que foi lido com um repertório cultural mais amplo —competências absolutamente necessárias em tempos de revolução 4.0, em que a inteligência artificial substitui o trabalho humano que demanda competências intelectuais de nível mais básico.
Isso, porém, não ocorre só com obras de não ficção.
Nunca foi tão urgente ler boa literatura!
Wolf associa a leitura literária não apenas com a apreciação da arte mas também com o desenvolvimento de empatia. Grandes obras nos permitem viver a vida de personagens ficcionais e sentir as suas tensões e os dramas que eles experimentaram.
Com isso nos tornamos mais humanos, menos fechados num mundo limitado e mais aptos a nos abrirmos a um diálogo com quem teve experiências distintas das nossas. E o mundo precisa muito disso!
Disponível em:<https://www.folha.uol.com.br/
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Assinale a alternativa que mais adequadamente explica a associação entre o título e o conteúdo do texto.