Questões de Concurso Para prefeitura de divinópolis - mg

Foram encontradas 1.741 questões

Resolva questões gratuitamente!

Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!

Q3057835 Raciocínio Lógico
Os departamentos de matemática e estatística de uma universidade possuem, respectivamente, 30 e 24 professores. Considere que nenhum professor trabalha simultaneamente nos 2 departamentos. Um grupo de 4 professores deve ser formado para representar a universidade em um congresso nacional. Quantos grupos distintos podem ser formados se, obrigatoriamente, o grupo deve conter 2 professores do departamento de matemática e 2 professores do departamento de estatística?
Alternativas
Q3057834 Matemática
Para aumentar a renda mensal, 7 amigas trabalham com o mesmo ritmo de produção na confecção de bolos caseiros. Na última encomenda, 120 bolos idênticos foram produzidos por 3 dessas amigas durante 6 dias. Para a próxima encomenda de 200 bolos iguais aos anteriores, quantas amigas serão necessárias para que a encomenda seja finalizada em uma quantidade de dias 25% maior?
Alternativas
Q3057833 Matemática
Ao construir sua casa, Fernanda separou 2 cômodos onde serão construídos 2 quartos. Ambos os quartos possuem bases quadradas, de modo que o quarto maior será destinado à Fernanda e o quarto menor será destinado a seu filho. Com respeito às bases de ambos os quartos, sabe-se que a soma dos perímetros é 40 m e a soma das áreas é 52 m². De acordo com essas informações, qual a razão entre o lado da base do quarto de Fernanda e o lado da base do quarto de seu filho?
Alternativas
Q3057832 Raciocínio Lógico
Ao longo do ano de 2023, as quantidades mensais de reclamações recebidas em um serviço de telemarketing formaram uma sequência regida por uma progressão aritmética. Observou-se que a quantidade de reclamações recebidas em janeiro de 2023 é equivalente à metade da razão dessa progressão aritmética. Se em dezembro de 2023 foram recebidas 690 reclamações, qual o total de reclamações recebidas nos 3 primeiros meses de 2023?
Alternativas
Q3057831 Raciocínio Lógico
Determinada universidade possui um projeto de idiomas que insere os estudantes de baixa renda no aprendizado de novas línguas. Esse projeto oferece apenas aulas de inglês, espanhol e francês e conta, atualmente, com 100 estudantes matriculados. Sabe-se que 60 estudantes fazem aulas de inglês e espanhol. Além disso, 16 estudantes fazem aulas de francês e inglês e 10 fazem aulas dos três idiomas citados. Se todos os estudantes desse projeto fazem aulas de, pelo menos, 2 idiomas, quantos estudantes fazem aulas de espanhol e francês? 
Alternativas
Q3057830 Português
Sonetos e jabuticabas

    Calma, que o Brasil é nosso. Não sei de onde vem esta expressão, que não ouço há tempos. À falta de quem a diga, digo-a eu, sem que tenha a ver com a onda de privatização, quero dizer. Seu objetivo, como hoje se diz, é agilizar o Estado. A língua vai sendo assim enriquecida de neologismos, ainda que nem sempre bem formados. Que também se enriqueça o povão.
    Ou pelo menos lhe tirem a barriga da miséria. O meu tanto encabulado, a minha já tirei, no que se refere a um item da velha pauta saudosista. Já disse que não gosto de saudosismo, nem de pigarro. São cacoetes de velho. Mas quando dei de cara com o meu jabuticabal, mal contive o atropelo da emoção. Emoção que vem de longe, das saudosas jabuticabeiras. Tempo em que havia o tempo das jabuticabas. Lá uma certa hora, de repente, aquele alvoroço.
    Tem até a clássica história. Numa época em que quase ninguém viajava, sobretudo homem público, um bando de gente partiu pra Europa. O mineirão não teve dúvida: devia ser tempo de jabuticaba por lá. A jabuticabeira até que avisa, florida qual uma noiva. Boas águas, um belo dia, de supetão amanhece carregada. Distraído com temas de somenos, tipo eleição do Clinton, neste fim de semana cheguei à serra e levei aquele susto. Apinhadinhas, as três.
    A simples visão desperta, ou agiliza, a salivação. Água na boca, é só ir apanhando e chupando. No apetitoso automatismo da gula, sem querer a gente passa da conta. Mas esse é um prazer de antes e de durante. Sobretudo durante. Depois seja o que Deus quiser. Aquelas bagas sumarentas, luminosas. Lisas e docinhas. Trepar na árvore? Pode. Lá em Belo Horizonte você comprava o pé, em Sabará ou Betim. E se mandava cedinho com a família. A meninada, desculpe, se entupia.
    Se bobear, os passarinhos comem tudo. Os sabiás ainda agora estão de olho. Nada de pessimismo, gente. É tempo de jabuticaba. Dá e sobra pra fazer geleia. Pode exportar até pra Casa Branca. Falar nisso, quem seria melhor pro Brasil – Bush ou Clinton? Me lembrei do sujeito que levou dois sonetos ao jornal. Empistoladíssimo, exibiu o primeiro soneto.
    – Publico o outro – decidiu o editor.
    – Mas você ainda não leu o segundo – reclamou o poeta.
    E o editor:
    – Pior do que este, meu filho, não pode ser.


(RESENDE, Otto Lara. Bom dia para nascer. Brasil: Companhia das Letras, 2011.)
As palavras dispostas nas alternativas a seguir se acentuam pela mesma razão, EXCETO:
Alternativas
Q3057829 Português
Sonetos e jabuticabas

    Calma, que o Brasil é nosso. Não sei de onde vem esta expressão, que não ouço há tempos. À falta de quem a diga, digo-a eu, sem que tenha a ver com a onda de privatização, quero dizer. Seu objetivo, como hoje se diz, é agilizar o Estado. A língua vai sendo assim enriquecida de neologismos, ainda que nem sempre bem formados. Que também se enriqueça o povão.
    Ou pelo menos lhe tirem a barriga da miséria. O meu tanto encabulado, a minha já tirei, no que se refere a um item da velha pauta saudosista. Já disse que não gosto de saudosismo, nem de pigarro. São cacoetes de velho. Mas quando dei de cara com o meu jabuticabal, mal contive o atropelo da emoção. Emoção que vem de longe, das saudosas jabuticabeiras. Tempo em que havia o tempo das jabuticabas. Lá uma certa hora, de repente, aquele alvoroço.
    Tem até a clássica história. Numa época em que quase ninguém viajava, sobretudo homem público, um bando de gente partiu pra Europa. O mineirão não teve dúvida: devia ser tempo de jabuticaba por lá. A jabuticabeira até que avisa, florida qual uma noiva. Boas águas, um belo dia, de supetão amanhece carregada. Distraído com temas de somenos, tipo eleição do Clinton, neste fim de semana cheguei à serra e levei aquele susto. Apinhadinhas, as três.
    A simples visão desperta, ou agiliza, a salivação. Água na boca, é só ir apanhando e chupando. No apetitoso automatismo da gula, sem querer a gente passa da conta. Mas esse é um prazer de antes e de durante. Sobretudo durante. Depois seja o que Deus quiser. Aquelas bagas sumarentas, luminosas. Lisas e docinhas. Trepar na árvore? Pode. Lá em Belo Horizonte você comprava o pé, em Sabará ou Betim. E se mandava cedinho com a família. A meninada, desculpe, se entupia.
    Se bobear, os passarinhos comem tudo. Os sabiás ainda agora estão de olho. Nada de pessimismo, gente. É tempo de jabuticaba. Dá e sobra pra fazer geleia. Pode exportar até pra Casa Branca. Falar nisso, quem seria melhor pro Brasil – Bush ou Clinton? Me lembrei do sujeito que levou dois sonetos ao jornal. Empistoladíssimo, exibiu o primeiro soneto.
    – Publico o outro – decidiu o editor.
    – Mas você ainda não leu o segundo – reclamou o poeta.
    E o editor:
    – Pior do que este, meu filho, não pode ser.


(RESENDE, Otto Lara. Bom dia para nascer. Brasil: Companhia das Letras, 2011.)
Considere a disposição de vírgulas em “Pior do que este, meu filho, não pode ser.” (9º§). É correto afirmar que as vírgulas se deram de modo a demarcar a separação de um:
Alternativas
Q3057828 Português
Sonetos e jabuticabas

    Calma, que o Brasil é nosso. Não sei de onde vem esta expressão, que não ouço há tempos. À falta de quem a diga, digo-a eu, sem que tenha a ver com a onda de privatização, quero dizer. Seu objetivo, como hoje se diz, é agilizar o Estado. A língua vai sendo assim enriquecida de neologismos, ainda que nem sempre bem formados. Que também se enriqueça o povão.
    Ou pelo menos lhe tirem a barriga da miséria. O meu tanto encabulado, a minha já tirei, no que se refere a um item da velha pauta saudosista. Já disse que não gosto de saudosismo, nem de pigarro. São cacoetes de velho. Mas quando dei de cara com o meu jabuticabal, mal contive o atropelo da emoção. Emoção que vem de longe, das saudosas jabuticabeiras. Tempo em que havia o tempo das jabuticabas. Lá uma certa hora, de repente, aquele alvoroço.
    Tem até a clássica história. Numa época em que quase ninguém viajava, sobretudo homem público, um bando de gente partiu pra Europa. O mineirão não teve dúvida: devia ser tempo de jabuticaba por lá. A jabuticabeira até que avisa, florida qual uma noiva. Boas águas, um belo dia, de supetão amanhece carregada. Distraído com temas de somenos, tipo eleição do Clinton, neste fim de semana cheguei à serra e levei aquele susto. Apinhadinhas, as três.
    A simples visão desperta, ou agiliza, a salivação. Água na boca, é só ir apanhando e chupando. No apetitoso automatismo da gula, sem querer a gente passa da conta. Mas esse é um prazer de antes e de durante. Sobretudo durante. Depois seja o que Deus quiser. Aquelas bagas sumarentas, luminosas. Lisas e docinhas. Trepar na árvore? Pode. Lá em Belo Horizonte você comprava o pé, em Sabará ou Betim. E se mandava cedinho com a família. A meninada, desculpe, se entupia.
    Se bobear, os passarinhos comem tudo. Os sabiás ainda agora estão de olho. Nada de pessimismo, gente. É tempo de jabuticaba. Dá e sobra pra fazer geleia. Pode exportar até pra Casa Branca. Falar nisso, quem seria melhor pro Brasil – Bush ou Clinton? Me lembrei do sujeito que levou dois sonetos ao jornal. Empistoladíssimo, exibiu o primeiro soneto.
    – Publico o outro – decidiu o editor.
    – Mas você ainda não leu o segundo – reclamou o poeta.
    E o editor:
    – Pior do que este, meu filho, não pode ser.


(RESENDE, Otto Lara. Bom dia para nascer. Brasil: Companhia das Letras, 2011.)
O termo “empistoladíssimo” (5º§) é acentuado pela mesma razão que o vocábulo presente na alternativa:
Alternativas
Q3057827 Português
Sonetos e jabuticabas

    Calma, que o Brasil é nosso. Não sei de onde vem esta expressão, que não ouço há tempos. À falta de quem a diga, digo-a eu, sem que tenha a ver com a onda de privatização, quero dizer. Seu objetivo, como hoje se diz, é agilizar o Estado. A língua vai sendo assim enriquecida de neologismos, ainda que nem sempre bem formados. Que também se enriqueça o povão.
    Ou pelo menos lhe tirem a barriga da miséria. O meu tanto encabulado, a minha já tirei, no que se refere a um item da velha pauta saudosista. Já disse que não gosto de saudosismo, nem de pigarro. São cacoetes de velho. Mas quando dei de cara com o meu jabuticabal, mal contive o atropelo da emoção. Emoção que vem de longe, das saudosas jabuticabeiras. Tempo em que havia o tempo das jabuticabas. Lá uma certa hora, de repente, aquele alvoroço.
    Tem até a clássica história. Numa época em que quase ninguém viajava, sobretudo homem público, um bando de gente partiu pra Europa. O mineirão não teve dúvida: devia ser tempo de jabuticaba por lá. A jabuticabeira até que avisa, florida qual uma noiva. Boas águas, um belo dia, de supetão amanhece carregada. Distraído com temas de somenos, tipo eleição do Clinton, neste fim de semana cheguei à serra e levei aquele susto. Apinhadinhas, as três.
    A simples visão desperta, ou agiliza, a salivação. Água na boca, é só ir apanhando e chupando. No apetitoso automatismo da gula, sem querer a gente passa da conta. Mas esse é um prazer de antes e de durante. Sobretudo durante. Depois seja o que Deus quiser. Aquelas bagas sumarentas, luminosas. Lisas e docinhas. Trepar na árvore? Pode. Lá em Belo Horizonte você comprava o pé, em Sabará ou Betim. E se mandava cedinho com a família. A meninada, desculpe, se entupia.
    Se bobear, os passarinhos comem tudo. Os sabiás ainda agora estão de olho. Nada de pessimismo, gente. É tempo de jabuticaba. Dá e sobra pra fazer geleia. Pode exportar até pra Casa Branca. Falar nisso, quem seria melhor pro Brasil – Bush ou Clinton? Me lembrei do sujeito que levou dois sonetos ao jornal. Empistoladíssimo, exibiu o primeiro soneto.
    – Publico o outro – decidiu o editor.
    – Mas você ainda não leu o segundo – reclamou o poeta.
    E o editor:
    – Pior do que este, meu filho, não pode ser.


(RESENDE, Otto Lara. Bom dia para nascer. Brasil: Companhia das Letras, 2011.)
Considere a expressão sublinhada em “Boas águas, um belo dia, de supetão amanhece carregada.” (3º§). Ela poderia ser corretamente intercambiada, sem alteração de sentido, pela expressão sublinhada em:
Alternativas
Q3057826 Português
Sonetos e jabuticabas

    Calma, que o Brasil é nosso. Não sei de onde vem esta expressão, que não ouço há tempos. À falta de quem a diga, digo-a eu, sem que tenha a ver com a onda de privatização, quero dizer. Seu objetivo, como hoje se diz, é agilizar o Estado. A língua vai sendo assim enriquecida de neologismos, ainda que nem sempre bem formados. Que também se enriqueça o povão.
    Ou pelo menos lhe tirem a barriga da miséria. O meu tanto encabulado, a minha já tirei, no que se refere a um item da velha pauta saudosista. Já disse que não gosto de saudosismo, nem de pigarro. São cacoetes de velho. Mas quando dei de cara com o meu jabuticabal, mal contive o atropelo da emoção. Emoção que vem de longe, das saudosas jabuticabeiras. Tempo em que havia o tempo das jabuticabas. Lá uma certa hora, de repente, aquele alvoroço.
    Tem até a clássica história. Numa época em que quase ninguém viajava, sobretudo homem público, um bando de gente partiu pra Europa. O mineirão não teve dúvida: devia ser tempo de jabuticaba por lá. A jabuticabeira até que avisa, florida qual uma noiva. Boas águas, um belo dia, de supetão amanhece carregada. Distraído com temas de somenos, tipo eleição do Clinton, neste fim de semana cheguei à serra e levei aquele susto. Apinhadinhas, as três.
    A simples visão desperta, ou agiliza, a salivação. Água na boca, é só ir apanhando e chupando. No apetitoso automatismo da gula, sem querer a gente passa da conta. Mas esse é um prazer de antes e de durante. Sobretudo durante. Depois seja o que Deus quiser. Aquelas bagas sumarentas, luminosas. Lisas e docinhas. Trepar na árvore? Pode. Lá em Belo Horizonte você comprava o pé, em Sabará ou Betim. E se mandava cedinho com a família. A meninada, desculpe, se entupia.
    Se bobear, os passarinhos comem tudo. Os sabiás ainda agora estão de olho. Nada de pessimismo, gente. É tempo de jabuticaba. Dá e sobra pra fazer geleia. Pode exportar até pra Casa Branca. Falar nisso, quem seria melhor pro Brasil – Bush ou Clinton? Me lembrei do sujeito que levou dois sonetos ao jornal. Empistoladíssimo, exibiu o primeiro soneto.
    – Publico o outro – decidiu o editor.
    – Mas você ainda não leu o segundo – reclamou o poeta.
    E o editor:
    – Pior do que este, meu filho, não pode ser.


(RESENDE, Otto Lara. Bom dia para nascer. Brasil: Companhia das Letras, 2011.)
Considere o termo sublinhado em “A simples visão desperta, ou agiliza, a salivação.” (4º§) É correto afirmar que se trata de termo cujo processo de formação é o mesmo que dos termos sublinhados nas alternativas a seguir, EXCETO:
Alternativas
Q3057825 Português
Sonetos e jabuticabas

    Calma, que o Brasil é nosso. Não sei de onde vem esta expressão, que não ouço há tempos. À falta de quem a diga, digo-a eu, sem que tenha a ver com a onda de privatização, quero dizer. Seu objetivo, como hoje se diz, é agilizar o Estado. A língua vai sendo assim enriquecida de neologismos, ainda que nem sempre bem formados. Que também se enriqueça o povão.
    Ou pelo menos lhe tirem a barriga da miséria. O meu tanto encabulado, a minha já tirei, no que se refere a um item da velha pauta saudosista. Já disse que não gosto de saudosismo, nem de pigarro. São cacoetes de velho. Mas quando dei de cara com o meu jabuticabal, mal contive o atropelo da emoção. Emoção que vem de longe, das saudosas jabuticabeiras. Tempo em que havia o tempo das jabuticabas. Lá uma certa hora, de repente, aquele alvoroço.
    Tem até a clássica história. Numa época em que quase ninguém viajava, sobretudo homem público, um bando de gente partiu pra Europa. O mineirão não teve dúvida: devia ser tempo de jabuticaba por lá. A jabuticabeira até que avisa, florida qual uma noiva. Boas águas, um belo dia, de supetão amanhece carregada. Distraído com temas de somenos, tipo eleição do Clinton, neste fim de semana cheguei à serra e levei aquele susto. Apinhadinhas, as três.
    A simples visão desperta, ou agiliza, a salivação. Água na boca, é só ir apanhando e chupando. No apetitoso automatismo da gula, sem querer a gente passa da conta. Mas esse é um prazer de antes e de durante. Sobretudo durante. Depois seja o que Deus quiser. Aquelas bagas sumarentas, luminosas. Lisas e docinhas. Trepar na árvore? Pode. Lá em Belo Horizonte você comprava o pé, em Sabará ou Betim. E se mandava cedinho com a família. A meninada, desculpe, se entupia.
    Se bobear, os passarinhos comem tudo. Os sabiás ainda agora estão de olho. Nada de pessimismo, gente. É tempo de jabuticaba. Dá e sobra pra fazer geleia. Pode exportar até pra Casa Branca. Falar nisso, quem seria melhor pro Brasil – Bush ou Clinton? Me lembrei do sujeito que levou dois sonetos ao jornal. Empistoladíssimo, exibiu o primeiro soneto.
    – Publico o outro – decidiu o editor.
    – Mas você ainda não leu o segundo – reclamou o poeta.
    E o editor:
    – Pior do que este, meu filho, não pode ser.


(RESENDE, Otto Lara. Bom dia para nascer. Brasil: Companhia das Letras, 2011.)
Considere o termo “jabuticabeira” (3º§) Quanto ao seu processo de formação de palavras, é correto afirmar que se trata de termo formado por derivação: 
Alternativas
Q3057824 Português
Sonetos e jabuticabas

    Calma, que o Brasil é nosso. Não sei de onde vem esta expressão, que não ouço há tempos. À falta de quem a diga, digo-a eu, sem que tenha a ver com a onda de privatização, quero dizer. Seu objetivo, como hoje se diz, é agilizar o Estado. A língua vai sendo assim enriquecida de neologismos, ainda que nem sempre bem formados. Que também se enriqueça o povão.
    Ou pelo menos lhe tirem a barriga da miséria. O meu tanto encabulado, a minha já tirei, no que se refere a um item da velha pauta saudosista. Já disse que não gosto de saudosismo, nem de pigarro. São cacoetes de velho. Mas quando dei de cara com o meu jabuticabal, mal contive o atropelo da emoção. Emoção que vem de longe, das saudosas jabuticabeiras. Tempo em que havia o tempo das jabuticabas. Lá uma certa hora, de repente, aquele alvoroço.
    Tem até a clássica história. Numa época em que quase ninguém viajava, sobretudo homem público, um bando de gente partiu pra Europa. O mineirão não teve dúvida: devia ser tempo de jabuticaba por lá. A jabuticabeira até que avisa, florida qual uma noiva. Boas águas, um belo dia, de supetão amanhece carregada. Distraído com temas de somenos, tipo eleição do Clinton, neste fim de semana cheguei à serra e levei aquele susto. Apinhadinhas, as três.
    A simples visão desperta, ou agiliza, a salivação. Água na boca, é só ir apanhando e chupando. No apetitoso automatismo da gula, sem querer a gente passa da conta. Mas esse é um prazer de antes e de durante. Sobretudo durante. Depois seja o que Deus quiser. Aquelas bagas sumarentas, luminosas. Lisas e docinhas. Trepar na árvore? Pode. Lá em Belo Horizonte você comprava o pé, em Sabará ou Betim. E se mandava cedinho com a família. A meninada, desculpe, se entupia.
    Se bobear, os passarinhos comem tudo. Os sabiás ainda agora estão de olho. Nada de pessimismo, gente. É tempo de jabuticaba. Dá e sobra pra fazer geleia. Pode exportar até pra Casa Branca. Falar nisso, quem seria melhor pro Brasil – Bush ou Clinton? Me lembrei do sujeito que levou dois sonetos ao jornal. Empistoladíssimo, exibiu o primeiro soneto.
    – Publico o outro – decidiu o editor.
    – Mas você ainda não leu o segundo – reclamou o poeta.
    E o editor:
    – Pior do que este, meu filho, não pode ser.


(RESENDE, Otto Lara. Bom dia para nascer. Brasil: Companhia das Letras, 2011.)
Considere o trecho “Calma, que o Brasil é nosso.” (1º§) É correto afirmar que, nele, o termo “que” pode ser identificado como uma conjunção coordenativa:
Alternativas
Q3057823 Português
Sonetos e jabuticabas

    Calma, que o Brasil é nosso. Não sei de onde vem esta expressão, que não ouço há tempos. À falta de quem a diga, digo-a eu, sem que tenha a ver com a onda de privatização, quero dizer. Seu objetivo, como hoje se diz, é agilizar o Estado. A língua vai sendo assim enriquecida de neologismos, ainda que nem sempre bem formados. Que também se enriqueça o povão.
    Ou pelo menos lhe tirem a barriga da miséria. O meu tanto encabulado, a minha já tirei, no que se refere a um item da velha pauta saudosista. Já disse que não gosto de saudosismo, nem de pigarro. São cacoetes de velho. Mas quando dei de cara com o meu jabuticabal, mal contive o atropelo da emoção. Emoção que vem de longe, das saudosas jabuticabeiras. Tempo em que havia o tempo das jabuticabas. Lá uma certa hora, de repente, aquele alvoroço.
    Tem até a clássica história. Numa época em que quase ninguém viajava, sobretudo homem público, um bando de gente partiu pra Europa. O mineirão não teve dúvida: devia ser tempo de jabuticaba por lá. A jabuticabeira até que avisa, florida qual uma noiva. Boas águas, um belo dia, de supetão amanhece carregada. Distraído com temas de somenos, tipo eleição do Clinton, neste fim de semana cheguei à serra e levei aquele susto. Apinhadinhas, as três.
    A simples visão desperta, ou agiliza, a salivação. Água na boca, é só ir apanhando e chupando. No apetitoso automatismo da gula, sem querer a gente passa da conta. Mas esse é um prazer de antes e de durante. Sobretudo durante. Depois seja o que Deus quiser. Aquelas bagas sumarentas, luminosas. Lisas e docinhas. Trepar na árvore? Pode. Lá em Belo Horizonte você comprava o pé, em Sabará ou Betim. E se mandava cedinho com a família. A meninada, desculpe, se entupia.
    Se bobear, os passarinhos comem tudo. Os sabiás ainda agora estão de olho. Nada de pessimismo, gente. É tempo de jabuticaba. Dá e sobra pra fazer geleia. Pode exportar até pra Casa Branca. Falar nisso, quem seria melhor pro Brasil – Bush ou Clinton? Me lembrei do sujeito que levou dois sonetos ao jornal. Empistoladíssimo, exibiu o primeiro soneto.
    – Publico o outro – decidiu o editor.
    – Mas você ainda não leu o segundo – reclamou o poeta.
    E o editor:
    – Pior do que este, meu filho, não pode ser.


(RESENDE, Otto Lara. Bom dia para nascer. Brasil: Companhia das Letras, 2011.)
Considere a expressão sublinhada em “Distraído com temas de somenos, tipo eleição do Clinton, neste fim de semana cheguei à serra e levei aquele susto.” (3º§). É correto afirmar que, a partir de seu uso, o autor implica que a eleição de Clinton é: 
Alternativas
Q3057822 Português
Sonetos e jabuticabas

    Calma, que o Brasil é nosso. Não sei de onde vem esta expressão, que não ouço há tempos. À falta de quem a diga, digo-a eu, sem que tenha a ver com a onda de privatização, quero dizer. Seu objetivo, como hoje se diz, é agilizar o Estado. A língua vai sendo assim enriquecida de neologismos, ainda que nem sempre bem formados. Que também se enriqueça o povão.
    Ou pelo menos lhe tirem a barriga da miséria. O meu tanto encabulado, a minha já tirei, no que se refere a um item da velha pauta saudosista. Já disse que não gosto de saudosismo, nem de pigarro. São cacoetes de velho. Mas quando dei de cara com o meu jabuticabal, mal contive o atropelo da emoção. Emoção que vem de longe, das saudosas jabuticabeiras. Tempo em que havia o tempo das jabuticabas. Lá uma certa hora, de repente, aquele alvoroço.
    Tem até a clássica história. Numa época em que quase ninguém viajava, sobretudo homem público, um bando de gente partiu pra Europa. O mineirão não teve dúvida: devia ser tempo de jabuticaba por lá. A jabuticabeira até que avisa, florida qual uma noiva. Boas águas, um belo dia, de supetão amanhece carregada. Distraído com temas de somenos, tipo eleição do Clinton, neste fim de semana cheguei à serra e levei aquele susto. Apinhadinhas, as três.
    A simples visão desperta, ou agiliza, a salivação. Água na boca, é só ir apanhando e chupando. No apetitoso automatismo da gula, sem querer a gente passa da conta. Mas esse é um prazer de antes e de durante. Sobretudo durante. Depois seja o que Deus quiser. Aquelas bagas sumarentas, luminosas. Lisas e docinhas. Trepar na árvore? Pode. Lá em Belo Horizonte você comprava o pé, em Sabará ou Betim. E se mandava cedinho com a família. A meninada, desculpe, se entupia.
    Se bobear, os passarinhos comem tudo. Os sabiás ainda agora estão de olho. Nada de pessimismo, gente. É tempo de jabuticaba. Dá e sobra pra fazer geleia. Pode exportar até pra Casa Branca. Falar nisso, quem seria melhor pro Brasil – Bush ou Clinton? Me lembrei do sujeito que levou dois sonetos ao jornal. Empistoladíssimo, exibiu o primeiro soneto.
    – Publico o outro – decidiu o editor.
    – Mas você ainda não leu o segundo – reclamou o poeta.
    E o editor:
    – Pior do que este, meu filho, não pode ser.


(RESENDE, Otto Lara. Bom dia para nascer. Brasil: Companhia das Letras, 2011.)
Ao descrever suas três jabuticabeiras como “apinhadinhas” (3º§), o autor sugere que as árvores estão: 
Alternativas
Q3057821 Português
Sonetos e jabuticabas

    Calma, que o Brasil é nosso. Não sei de onde vem esta expressão, que não ouço há tempos. À falta de quem a diga, digo-a eu, sem que tenha a ver com a onda de privatização, quero dizer. Seu objetivo, como hoje se diz, é agilizar o Estado. A língua vai sendo assim enriquecida de neologismos, ainda que nem sempre bem formados. Que também se enriqueça o povão.
    Ou pelo menos lhe tirem a barriga da miséria. O meu tanto encabulado, a minha já tirei, no que se refere a um item da velha pauta saudosista. Já disse que não gosto de saudosismo, nem de pigarro. São cacoetes de velho. Mas quando dei de cara com o meu jabuticabal, mal contive o atropelo da emoção. Emoção que vem de longe, das saudosas jabuticabeiras. Tempo em que havia o tempo das jabuticabas. Lá uma certa hora, de repente, aquele alvoroço.
    Tem até a clássica história. Numa época em que quase ninguém viajava, sobretudo homem público, um bando de gente partiu pra Europa. O mineirão não teve dúvida: devia ser tempo de jabuticaba por lá. A jabuticabeira até que avisa, florida qual uma noiva. Boas águas, um belo dia, de supetão amanhece carregada. Distraído com temas de somenos, tipo eleição do Clinton, neste fim de semana cheguei à serra e levei aquele susto. Apinhadinhas, as três.
    A simples visão desperta, ou agiliza, a salivação. Água na boca, é só ir apanhando e chupando. No apetitoso automatismo da gula, sem querer a gente passa da conta. Mas esse é um prazer de antes e de durante. Sobretudo durante. Depois seja o que Deus quiser. Aquelas bagas sumarentas, luminosas. Lisas e docinhas. Trepar na árvore? Pode. Lá em Belo Horizonte você comprava o pé, em Sabará ou Betim. E se mandava cedinho com a família. A meninada, desculpe, se entupia.
    Se bobear, os passarinhos comem tudo. Os sabiás ainda agora estão de olho. Nada de pessimismo, gente. É tempo de jabuticaba. Dá e sobra pra fazer geleia. Pode exportar até pra Casa Branca. Falar nisso, quem seria melhor pro Brasil – Bush ou Clinton? Me lembrei do sujeito que levou dois sonetos ao jornal. Empistoladíssimo, exibiu o primeiro soneto.
    – Publico o outro – decidiu o editor.
    – Mas você ainda não leu o segundo – reclamou o poeta.
    E o editor:
    – Pior do que este, meu filho, não pode ser.


(RESENDE, Otto Lara. Bom dia para nascer. Brasil: Companhia das Letras, 2011.)
Na breve história que dá fim à crônica, o autor descreve o sujeito que levou dois sonetos ao jornal como “empistoladíssimo” (5º§). O uso do termo sugere que o sujeito era uma pessoa: 
Alternativas
Q3053251 Inglês

Shonto Begay, artista, poeta e diretor cinematográfico, nasceu na nação Navajo, Estados Unidos. “Grandmother”, apresentado para leitura e exame a seguir, exibe algumas de suas impressões acerca da cultura dos povos originários norte-americanos que estão especificamente conectadas às escolhas representadas em:


Grandmother


Grandmother was strong, like a distant mesa.

From her sprang many stories of days long ago.

From her gentle manners

Lessons were learned

Not easily forgotten.

She told us time and again

That the earth is our mother,

Our holy mother. 


“Always greet the coming day

by greeting your grandparents,

Ya at eeh Shi cheii (Hello, My Grandfather)

To the young juniper tree.

Ya at eeh Shi masani (Hello, My Grandmother)

To the young pinon tree.”


The lines in her face were marks of honor,

Countless winters gazing into the blizzard,

Many summers in the hot cornfield.

Her strong brown hands, once smooth,

Carried many generations,

Gestured many stories,

Wiped away many tears.

The whiteness of her windblown hair,

A halo against the setting sun.


My grandmother was called Asdzan Alts iisi,

Small Woman. Wife of Little Hat,

Mother of generations of Bitter Water Clan,

She lived 113 years.


(Disponível em: https://cassandraljackson.tripod.com/cassandrasreadingcorner/id133.html. Acesso em: outubro de 2024.) 

Alternativas
Q3053250 Inglês

O emprego da forma verbal destacada na letra da canção “Somewhere only we know” da banda inglesa Keane, cantada nos shows pelo Brasil em 2024, justifica-se por:


I walked across an empty land

I knew the pathway like the back of my hand

I felt the earth beneath my feet

Sat by the river and it made me complete 


Oh, simple thing, where have you gone?

I'm getting old, and I need something to rely on

So, tell me when you're gonna let me in

I'm getting tired, and I need somewhere to begin 


I came across a fallen tree

I felt the branches of it looking at me

Is this the place we used to love?

Is this the place that I've been dreaming of? 


Oh, simple thing, where have you gone?

I'm getting old, and I need something to rely on

So, tell me when you're gonna let me in

I'm getting tired, and I need somewhere to begin 


And if you have a minute, why don't we go

Talk about it somewhere only we know?

This could be the end of everything

So, why don't we go somewhere only we know?

Somewhere only we know


Oh, simple thing, where have you gone?

I'm getting old, and I need something to rely on

So, tell me when you're gonna let me in

I'm getting tired, and I need somewhere to begin 



And if you have a minute, why don't we go

Talk about it somewhere only we know?

This could be the end of everything

So, why don't we go?

So, why don't we go?


Ooh, oh-oh

Ah, oh 


This could be the end of everything

So, why don't we go somewhere only we know?

Somewhere only we know

Somewhere only we know 


(Disponível em: https://www.letras.mus.br/keane. Acesso em: outubro de 2024.) 

Alternativas
Q3053249 Inglês

Leia o texto a seguir e avalie as afirmativas apresentadas.


    The conceptual and epistemological grounds of literacy are being stretched as the encoded worlds we navigate increasingly interpenetrate multicultural, multilingual, and multimodal contexts. The twenty-first century finds us at a critical juncture for reevaluating English language and literacy teaching agendas. The technological revolution has facilitated and augmented human communication such that everyday interactions now essentially include digital interfaces. Language, text, and discourse norms and practices are being rapidly expanded and reinvented in response to new media and global networks. The language driving the majority of intercultural web traffic is English, which reinforces its position as a global language and adds an insidious dimension of cybercolonialism. Teachers are in crisis: domains for English language socialization now extend from known geographical and social contexts to the global panorama of the virtual world in which we, too, are learners. Information and communication technologies (ICT) have created new literacies that are required by learners of all ages if they are to fairly contend for academic and economic success. Examining the evolution of literacy into multiliteracies and considering how this epistemological shift affects ELT turned out to be a necessity. Digitally responsive, pedagogically strategic, ecologically sensitive English language and literacy teaching and learning practices should, thus, be discussed.

(Available: https://www.researchgate.net/publication/226802846_From_Literacy_to_Multiliteracies_in_ELT. Adapted.)


I. As línguas são fenômenos (geo)político, histórico, social, variável, heterogêneo e sensível aos contextos de uso, sendo eles essenciais para o reconhecimento e a vivência da língua como forma de expressão identitária.


II. Ressalta-se a tendência hegemônica da língua inglesa em ambientes virtuais como aspecto estritamente benéfico.


III. O ensino de língua inglesa sofreu mudanças resultantes das novas concepções acerca de como os conhecimentos sobre a língua são adquiridos pelas pessoas a partir dos princípios da crença, verdade e justificativa.


Está correto o que se afirma apenas em

Alternativas
Q3053248 Português

Leia o texto a seguir atentamente.


    The proliferation of approaches and methods is a prominent characteristic of contemporary second and foreign language teaching. To some, this reflects the strength of the teaching profession. Invention of new classroom practices and approaches to designing language programs and materials reflects a commitment to finding more efficient and more effective ways of teaching languages. The classroom teacher and the program coordinator have a wider variety of methodological options to choose from than ever before. They can choose methods and materials according to the needs of learners, the preferences of teachers, and the constraints of the school or educational setting. To others, however, the wide variety of method options currently available confuses rather than comforts. Methods appear to be based on very different views of what language is and how a language is learned. Some methods recommend apparently strange and unfamiliar classroom techniques and practices; others are described in books that are hard to locate, obscurely written, and difficult to understand. Above all, the practitioner is often bewildered by the lack of any comprehensive theory of what an approach and method are.  

    Some of the responses to these issues may take the form of new approaches and methods as the teaching profession responds to the findings of new research and to the developments in educational theory and practice. The initiatives for changing programs and pedagogy may come from within the profession as well as from demands of a political, social, or even fiscal nature. Therefore, identifying some of the factors that have influenced language teaching trends’ shifts in the past, and that can be expected to continue to do so in the future, is relevant.


(Available: https://www.novaconcursos.com.br/blog/pdf/richards-jack-c.-&-rodgers.pdf. Adapted.)


Consideram-se exemplos dos fatores aos quais se refere o segundo parágrafo, EXCETO:


Alternativas
Q3053247 Português

A fim de promover aprofundamento do conhecimento sistêmico que envolve os vários níveis da organização linguística, tais como os dos âmbitos léxico-semântico e morfológico, o professor selecionou um grupo de vocábulos extraídos de texto previamente estudado com o objetivo didático de guiar as observações e percepções dos estudantes:


fast-girl – love – they-that – some – more – and – cat – run – the – book – time – sad


Em relação aos vocábulos referidos, o critério que justifica as escolhas feitas pelo professor é:

Alternativas
Respostas
621: B
622: A
623: A
624: C
625: B
626: C
627: B
628: A
629: B
630: C
631: A
632: B
633: C
634: C
635: C
636: B
637: D
638: C
639: B
640: B