Questões de Concurso Para prefeitura de esmeraldas - mg

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Q3031478 Português
Um cartão de Paris

     Passei o dia trabalhando; li longamente um livro, tomando notas; revi horas e horas as provas de um livro de poesias de um amigo. Quando me ergui e fui à varanda olhar o mar, o farol já estava pulsando na escuridão com suas luzes brancas e vermelhas, um ou outro barco de pescador que passava era apenas um arfar surdo de motor e uma ou duas indecisas luzinhas. Os pássaros já se tinham ido; de manhã eu vira rolas se amando sobre o telhado e andorinhas no ar, eram pequenas e escuras e pareciam muito inquietas; também apareceram os sanhaços, há tanto tempo sumidos. Agora todos se tinham ido, e eu me sentia fatigado e náufrago nesse começo de noite. Onde dormem os urubus? – indagava, inquieto, Jayme Ovalle, e depois explicava a Vinicius de Moraes por que os açougues, à noite, ficam de luzes acesas: “A carne é vaidosa”.
     Quando eu era criança não conseguia separar o Céu da religião do céu da minha terra mesmo, aquele que pairava sobre os morros e o rio. Por isso sempre imaginei o Céu cheio de passarinhos, todos os passarinhos vindos comer nas nossas palmas. Quantas saíras! Tucanos, araras lindas, papagaios peripatéticos contando histórias, a capengar de um lado para outro, como velhos marujos do ar – e chusmas de coleirinhos do brejo! Pavões!
     Agora não tenho mais céu nenhum, nem com pássaros nem com anjos; e o meu céu de praia está escuro, com as estrelas brilhando fracas no ar enevoado. Mas como é fácil de alegrar meu coração! Recebo um cartão de Paris, não é de amante nem namorada, é apenas uma recente amiga; mas como foi gentil em se lembrar de mim, em me mandar seu abraço, e como está linda na fotografia! Essa delicadeza gratuita me faz bem. Ganhei meu dia, ganhei minha noite, já não me sinto mais sozinho na varanda triste.
     Se a velhice tem alguma coisa abençoada é permitir essas amizades realmente isentas de malícia. Sentimento tranquilo, sem ciúme. Mas ainda assim com uma delicadeza toda especial, com um sabor lírico muito leve. Esse cartão de Paris me fez bem, um grande bem.

(BRAGA, Rubem, Um cartão de Paris. Seleção e organização de Domício Proença Filho, Record, 1997, pp. 108-110. Publicada, anteriormente, n' O Estado de S. Paulo, de 09/1990. Disponível em: https://cronicabrasileira.org.br/cronicas/. Acesso em: 12/06/2024.)
Considere os termos sublinhados em cada alternativa a seguir e suas classificações à frente quanto à classe morfológica a que pertencem. É correto afirmar que cada uma das classificações está correta, EXCETO:
Alternativas
Q3031477 Português
Um cartão de Paris

     Passei o dia trabalhando; li longamente um livro, tomando notas; revi horas e horas as provas de um livro de poesias de um amigo. Quando me ergui e fui à varanda olhar o mar, o farol já estava pulsando na escuridão com suas luzes brancas e vermelhas, um ou outro barco de pescador que passava era apenas um arfar surdo de motor e uma ou duas indecisas luzinhas. Os pássaros já se tinham ido; de manhã eu vira rolas se amando sobre o telhado e andorinhas no ar, eram pequenas e escuras e pareciam muito inquietas; também apareceram os sanhaços, há tanto tempo sumidos. Agora todos se tinham ido, e eu me sentia fatigado e náufrago nesse começo de noite. Onde dormem os urubus? – indagava, inquieto, Jayme Ovalle, e depois explicava a Vinicius de Moraes por que os açougues, à noite, ficam de luzes acesas: “A carne é vaidosa”.
     Quando eu era criança não conseguia separar o Céu da religião do céu da minha terra mesmo, aquele que pairava sobre os morros e o rio. Por isso sempre imaginei o Céu cheio de passarinhos, todos os passarinhos vindos comer nas nossas palmas. Quantas saíras! Tucanos, araras lindas, papagaios peripatéticos contando histórias, a capengar de um lado para outro, como velhos marujos do ar – e chusmas de coleirinhos do brejo! Pavões!
     Agora não tenho mais céu nenhum, nem com pássaros nem com anjos; e o meu céu de praia está escuro, com as estrelas brilhando fracas no ar enevoado. Mas como é fácil de alegrar meu coração! Recebo um cartão de Paris, não é de amante nem namorada, é apenas uma recente amiga; mas como foi gentil em se lembrar de mim, em me mandar seu abraço, e como está linda na fotografia! Essa delicadeza gratuita me faz bem. Ganhei meu dia, ganhei minha noite, já não me sinto mais sozinho na varanda triste.
     Se a velhice tem alguma coisa abençoada é permitir essas amizades realmente isentas de malícia. Sentimento tranquilo, sem ciúme. Mas ainda assim com uma delicadeza toda especial, com um sabor lírico muito leve. Esse cartão de Paris me fez bem, um grande bem.

(BRAGA, Rubem, Um cartão de Paris. Seleção e organização de Domício Proença Filho, Record, 1997, pp. 108-110. Publicada, anteriormente, n' O Estado de S. Paulo, de 09/1990. Disponível em: https://cronicabrasileira.org.br/cronicas/. Acesso em: 12/06/2024.)
Quanto à predicação verbal, tem-se sublinhado um verbo vicário em:
Alternativas
Q3031475 Português
Um cartão de Paris

     Passei o dia trabalhando; li longamente um livro, tomando notas; revi horas e horas as provas de um livro de poesias de um amigo. Quando me ergui e fui à varanda olhar o mar, o farol já estava pulsando na escuridão com suas luzes brancas e vermelhas, um ou outro barco de pescador que passava era apenas um arfar surdo de motor e uma ou duas indecisas luzinhas. Os pássaros já se tinham ido; de manhã eu vira rolas se amando sobre o telhado e andorinhas no ar, eram pequenas e escuras e pareciam muito inquietas; também apareceram os sanhaços, há tanto tempo sumidos. Agora todos se tinham ido, e eu me sentia fatigado e náufrago nesse começo de noite. Onde dormem os urubus? – indagava, inquieto, Jayme Ovalle, e depois explicava a Vinicius de Moraes por que os açougues, à noite, ficam de luzes acesas: “A carne é vaidosa”.
     Quando eu era criança não conseguia separar o Céu da religião do céu da minha terra mesmo, aquele que pairava sobre os morros e o rio. Por isso sempre imaginei o Céu cheio de passarinhos, todos os passarinhos vindos comer nas nossas palmas. Quantas saíras! Tucanos, araras lindas, papagaios peripatéticos contando histórias, a capengar de um lado para outro, como velhos marujos do ar – e chusmas de coleirinhos do brejo! Pavões!
     Agora não tenho mais céu nenhum, nem com pássaros nem com anjos; e o meu céu de praia está escuro, com as estrelas brilhando fracas no ar enevoado. Mas como é fácil de alegrar meu coração! Recebo um cartão de Paris, não é de amante nem namorada, é apenas uma recente amiga; mas como foi gentil em se lembrar de mim, em me mandar seu abraço, e como está linda na fotografia! Essa delicadeza gratuita me faz bem. Ganhei meu dia, ganhei minha noite, já não me sinto mais sozinho na varanda triste.
     Se a velhice tem alguma coisa abençoada é permitir essas amizades realmente isentas de malícia. Sentimento tranquilo, sem ciúme. Mas ainda assim com uma delicadeza toda especial, com um sabor lírico muito leve. Esse cartão de Paris me fez bem, um grande bem.

(BRAGA, Rubem, Um cartão de Paris. Seleção e organização de Domício Proença Filho, Record, 1997, pp. 108-110. Publicada, anteriormente, n' O Estado de S. Paulo, de 09/1990. Disponível em: https://cronicabrasileira.org.br/cronicas/. Acesso em: 12/06/2024.)
É certo que uma forma de dar destaque à grafia de certos vocábulos se dá ao conferir-lhes a letra inicial maiúscula. Ademais, a diferenciação entre iniciais maiúsculas e minúsculas em certos vocábulos também tem propósitos de diferenciação semântica. O termo “Céu”, por exemplo, é grafado com inicial maiúscula no texto de modo a denotar:
Alternativas
Q3031474 Português
Um cartão de Paris

     Passei o dia trabalhando; li longamente um livro, tomando notas; revi horas e horas as provas de um livro de poesias de um amigo. Quando me ergui e fui à varanda olhar o mar, o farol já estava pulsando na escuridão com suas luzes brancas e vermelhas, um ou outro barco de pescador que passava era apenas um arfar surdo de motor e uma ou duas indecisas luzinhas. Os pássaros já se tinham ido; de manhã eu vira rolas se amando sobre o telhado e andorinhas no ar, eram pequenas e escuras e pareciam muito inquietas; também apareceram os sanhaços, há tanto tempo sumidos. Agora todos se tinham ido, e eu me sentia fatigado e náufrago nesse começo de noite. Onde dormem os urubus? – indagava, inquieto, Jayme Ovalle, e depois explicava a Vinicius de Moraes por que os açougues, à noite, ficam de luzes acesas: “A carne é vaidosa”.
     Quando eu era criança não conseguia separar o Céu da religião do céu da minha terra mesmo, aquele que pairava sobre os morros e o rio. Por isso sempre imaginei o Céu cheio de passarinhos, todos os passarinhos vindos comer nas nossas palmas. Quantas saíras! Tucanos, araras lindas, papagaios peripatéticos contando histórias, a capengar de um lado para outro, como velhos marujos do ar – e chusmas de coleirinhos do brejo! Pavões!
     Agora não tenho mais céu nenhum, nem com pássaros nem com anjos; e o meu céu de praia está escuro, com as estrelas brilhando fracas no ar enevoado. Mas como é fácil de alegrar meu coração! Recebo um cartão de Paris, não é de amante nem namorada, é apenas uma recente amiga; mas como foi gentil em se lembrar de mim, em me mandar seu abraço, e como está linda na fotografia! Essa delicadeza gratuita me faz bem. Ganhei meu dia, ganhei minha noite, já não me sinto mais sozinho na varanda triste.
     Se a velhice tem alguma coisa abençoada é permitir essas amizades realmente isentas de malícia. Sentimento tranquilo, sem ciúme. Mas ainda assim com uma delicadeza toda especial, com um sabor lírico muito leve. Esse cartão de Paris me fez bem, um grande bem.

(BRAGA, Rubem, Um cartão de Paris. Seleção e organização de Domício Proença Filho, Record, 1997, pp. 108-110. Publicada, anteriormente, n' O Estado de S. Paulo, de 09/1990. Disponível em: https://cronicabrasileira.org.br/cronicas/. Acesso em: 12/06/2024.)
Considere a oração subordinada reduzida em [...] li longamente um livro, tomando notas [...] (1º§). Ela pode ser corretamente classificada como:
Alternativas
Q3031473 Português
Um cartão de Paris

     Passei o dia trabalhando; li longamente um livro, tomando notas; revi horas e horas as provas de um livro de poesias de um amigo. Quando me ergui e fui à varanda olhar o mar, o farol já estava pulsando na escuridão com suas luzes brancas e vermelhas, um ou outro barco de pescador que passava era apenas um arfar surdo de motor e uma ou duas indecisas luzinhas. Os pássaros já se tinham ido; de manhã eu vira rolas se amando sobre o telhado e andorinhas no ar, eram pequenas e escuras e pareciam muito inquietas; também apareceram os sanhaços, há tanto tempo sumidos. Agora todos se tinham ido, e eu me sentia fatigado e náufrago nesse começo de noite. Onde dormem os urubus? – indagava, inquieto, Jayme Ovalle, e depois explicava a Vinicius de Moraes por que os açougues, à noite, ficam de luzes acesas: “A carne é vaidosa”.
     Quando eu era criança não conseguia separar o Céu da religião do céu da minha terra mesmo, aquele que pairava sobre os morros e o rio. Por isso sempre imaginei o Céu cheio de passarinhos, todos os passarinhos vindos comer nas nossas palmas. Quantas saíras! Tucanos, araras lindas, papagaios peripatéticos contando histórias, a capengar de um lado para outro, como velhos marujos do ar – e chusmas de coleirinhos do brejo! Pavões!
     Agora não tenho mais céu nenhum, nem com pássaros nem com anjos; e o meu céu de praia está escuro, com as estrelas brilhando fracas no ar enevoado. Mas como é fácil de alegrar meu coração! Recebo um cartão de Paris, não é de amante nem namorada, é apenas uma recente amiga; mas como foi gentil em se lembrar de mim, em me mandar seu abraço, e como está linda na fotografia! Essa delicadeza gratuita me faz bem. Ganhei meu dia, ganhei minha noite, já não me sinto mais sozinho na varanda triste.
     Se a velhice tem alguma coisa abençoada é permitir essas amizades realmente isentas de malícia. Sentimento tranquilo, sem ciúme. Mas ainda assim com uma delicadeza toda especial, com um sabor lírico muito leve. Esse cartão de Paris me fez bem, um grande bem.

(BRAGA, Rubem, Um cartão de Paris. Seleção e organização de Domício Proença Filho, Record, 1997, pp. 108-110. Publicada, anteriormente, n' O Estado de S. Paulo, de 09/1990. Disponível em: https://cronicabrasileira.org.br/cronicas/. Acesso em: 12/06/2024.)
Dão-se também à prosopopeia os nomes de animização e personificação. Têm-se exemplos dessa figura de linguagem nas alternativas a seguir, EXCETO:
Alternativas
Q3031472 Português
Um cartão de Paris

     Passei o dia trabalhando; li longamente um livro, tomando notas; revi horas e horas as provas de um livro de poesias de um amigo. Quando me ergui e fui à varanda olhar o mar, o farol já estava pulsando na escuridão com suas luzes brancas e vermelhas, um ou outro barco de pescador que passava era apenas um arfar surdo de motor e uma ou duas indecisas luzinhas. Os pássaros já se tinham ido; de manhã eu vira rolas se amando sobre o telhado e andorinhas no ar, eram pequenas e escuras e pareciam muito inquietas; também apareceram os sanhaços, há tanto tempo sumidos. Agora todos se tinham ido, e eu me sentia fatigado e náufrago nesse começo de noite. Onde dormem os urubus? – indagava, inquieto, Jayme Ovalle, e depois explicava a Vinicius de Moraes por que os açougues, à noite, ficam de luzes acesas: “A carne é vaidosa”.
     Quando eu era criança não conseguia separar o Céu da religião do céu da minha terra mesmo, aquele que pairava sobre os morros e o rio. Por isso sempre imaginei o Céu cheio de passarinhos, todos os passarinhos vindos comer nas nossas palmas. Quantas saíras! Tucanos, araras lindas, papagaios peripatéticos contando histórias, a capengar de um lado para outro, como velhos marujos do ar – e chusmas de coleirinhos do brejo! Pavões!
     Agora não tenho mais céu nenhum, nem com pássaros nem com anjos; e o meu céu de praia está escuro, com as estrelas brilhando fracas no ar enevoado. Mas como é fácil de alegrar meu coração! Recebo um cartão de Paris, não é de amante nem namorada, é apenas uma recente amiga; mas como foi gentil em se lembrar de mim, em me mandar seu abraço, e como está linda na fotografia! Essa delicadeza gratuita me faz bem. Ganhei meu dia, ganhei minha noite, já não me sinto mais sozinho na varanda triste.
     Se a velhice tem alguma coisa abençoada é permitir essas amizades realmente isentas de malícia. Sentimento tranquilo, sem ciúme. Mas ainda assim com uma delicadeza toda especial, com um sabor lírico muito leve. Esse cartão de Paris me fez bem, um grande bem.

(BRAGA, Rubem, Um cartão de Paris. Seleção e organização de Domício Proença Filho, Record, 1997, pp. 108-110. Publicada, anteriormente, n' O Estado de S. Paulo, de 09/1990. Disponível em: https://cronicabrasileira.org.br/cronicas/. Acesso em: 12/06/2024.)
Tem-se sublinhado um pronome que atua como partícula expletiva em:
Alternativas
Q3031471 Português
Um cartão de Paris

     Passei o dia trabalhando; li longamente um livro, tomando notas; revi horas e horas as provas de um livro de poesias de um amigo. Quando me ergui e fui à varanda olhar o mar, o farol já estava pulsando na escuridão com suas luzes brancas e vermelhas, um ou outro barco de pescador que passava era apenas um arfar surdo de motor e uma ou duas indecisas luzinhas. Os pássaros já se tinham ido; de manhã eu vira rolas se amando sobre o telhado e andorinhas no ar, eram pequenas e escuras e pareciam muito inquietas; também apareceram os sanhaços, há tanto tempo sumidos. Agora todos se tinham ido, e eu me sentia fatigado e náufrago nesse começo de noite. Onde dormem os urubus? – indagava, inquieto, Jayme Ovalle, e depois explicava a Vinicius de Moraes por que os açougues, à noite, ficam de luzes acesas: “A carne é vaidosa”.
     Quando eu era criança não conseguia separar o Céu da religião do céu da minha terra mesmo, aquele que pairava sobre os morros e o rio. Por isso sempre imaginei o Céu cheio de passarinhos, todos os passarinhos vindos comer nas nossas palmas. Quantas saíras! Tucanos, araras lindas, papagaios peripatéticos contando histórias, a capengar de um lado para outro, como velhos marujos do ar – e chusmas de coleirinhos do brejo! Pavões!
     Agora não tenho mais céu nenhum, nem com pássaros nem com anjos; e o meu céu de praia está escuro, com as estrelas brilhando fracas no ar enevoado. Mas como é fácil de alegrar meu coração! Recebo um cartão de Paris, não é de amante nem namorada, é apenas uma recente amiga; mas como foi gentil em se lembrar de mim, em me mandar seu abraço, e como está linda na fotografia! Essa delicadeza gratuita me faz bem. Ganhei meu dia, ganhei minha noite, já não me sinto mais sozinho na varanda triste.
     Se a velhice tem alguma coisa abençoada é permitir essas amizades realmente isentas de malícia. Sentimento tranquilo, sem ciúme. Mas ainda assim com uma delicadeza toda especial, com um sabor lírico muito leve. Esse cartão de Paris me fez bem, um grande bem.

(BRAGA, Rubem, Um cartão de Paris. Seleção e organização de Domício Proença Filho, Record, 1997, pp. 108-110. Publicada, anteriormente, n' O Estado de S. Paulo, de 09/1990. Disponível em: https://cronicabrasileira.org.br/cronicas/. Acesso em: 12/06/2024.)
De modo a designar um grupo de indivíduos, objetos ou seres da mesma espécie, a língua dispõe de vocábulos conhecidos como coletivos. Um exemplo do uso de termo que se encaixa nessa categoria se dá sublinhado em:
Alternativas
Q3031429 Pedagogia
O ensino por projetos tem sido uma entre tantas estratégias pedagógicas experimentadas para dinamizar o processo de ensino-aprendizagem, restituindo ao educando o papel de investigador, o prazer da descoberta e a satisfação pelo ato de aprender. Sobre o trabalho com projetos na escola, assinale a afirmativa correta.
Alternativas
Q3031428 Pedagogia
A avaliação é uma apreciação qualitativa sobre dados relevantes do processo de ensino-aprendizagem que auxilia o professor a tomar decisões sobre seu trabalho. Os dados relevantes se referem às várias manifestações das situações didáticas, nas quais o professor e os alunos estão empenhados em atingir os objetivos de ensino. (Libâneo, 2013, p. 217.)

Sobre a avaliação da aprendizagem, assinale a afirmativa correta. 
Alternativas
Q3031427 Pedagogia
Entre os séculos XIX e XX, a sociedade assistiu à formação de um consenso sobre a alfabetização e os procedimentos mais eficazes para que ela acontecesse, chegando-se à conclusão de que não deveria fragmentar o ensino da leitura e da escrita, pois ambas deveriam ser estudadas concomitantemente para que o aluno pudesse desenvolver a aprendizagem. (Rodrigues, 2024, p. 424.)

Sobre o ensino da leitura e da escrita no ensino fundamental, é correto afirmar que:
Alternativas
Q3031426 Pedagogia
Os indicadores são uma medida, uma expressão quantitativa que representa uma situação complexa da realidade, apresentada na forma de médias, índices, proporções, distribuições. Um indicador está sempre empiricamente referido, indicando mudanças desejadas (metas de planejamento) ou alterações que estão se processando na realidade, em diferentes regiões, grupos, períodos de tempo. As avaliações de larga escala, como o SAEB e a Prova Brasil, são aplicadas para estabelecer indicadores para a educação. (Koetz; Werle; Martins, 2015, p. 108.)

Quanto ao uso de indicadores na escola, é INCORRETO afirmar que:
Alternativas
Q3031425 Pedagogia
As crianças naturalmente se expressam por múltiplas linguagens (corpo, pintura, dramatização, música, oralidade, poesia, fantasias, ludicidade, entre tantas outras) e a escola precisa explorar essas possibilidades para que consiga proporcionar uma aprendizagem significativa. Sobre as múltiplas linguagens na escola, analise as afirmativas a seguir.

I. A escola deve potencializar espaços que dialoguem de forma propositiva com a infância, favorecendo brincadeiras, diálogo, fala e escuta das crianças.
II. No trabalho com múltiplas linguagens, é importante que se desenvolva também o senso estético das crianças, de modo que elas possam reconhecer, fruir e respeitar as diversas manifestações artísticas e culturais.
III. As tecnologias da informação e comunicação também são uma linguagem que a escola deve trabalhar e aprender a produzir conhecimentos a partir delas.

Está correto o que se afirma
Alternativas
Q3031424 Pedagogia
A relação que se estabelece entre os professores e os saberes que o praticam é essencial para a manutenção da atividade docente, além da configuração da identidade profissional. Nessa perspectiva, práticas educativas são ferramentas necessárias para se diagnosticar e avaliar o desempenho dos alunos. (Leonel; Silva; Costa, 2019, p. 2.)

Assinale a afirmativa que corresponde adequadamente ao que se espera do trabalho docente na escola.
Alternativas
Q3031423 Pedagogia

Texto I


Imagem associada para resolução da questão

(Disponível em: https://projetomagiadelerniteroi.blogspot.com/. Acesso em: julho de 2024.)


Texto II

A alfabetização no século XXI desempenha um papel indispensável na vida das crianças por ser um importante passo rumo ao desenvolvimento de diversas linguagens e início do processo de letramento.

(Instituto Ayrton Senna, s/d.)


Sobre a alfabetização nos anos iniciais do ensino fundamental, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Q3031422 Pedagogia
Por mais que a matemática esteja presente no cotidiano, quando ensinada de forma isolada, passa a não fazer sentido para os educandos. Por meio dessa prática, o aluno é capaz de atribuir significado ao que é ensinado, além de atuar como protagonista e coautor do seu conhecimento. (Sant’Ana; Mendonça, 2023, s/p.)
Diante do exposto, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) Os jogos para a aprendizagem matemática podem ser inseridos no cotidiano da sala de aula, sendo a gamificação a utilização de jogos físicos. Deve-se evitar os jogos virtuais, pois eles não contribuem para a aprendizagem dos alunos.
( ) Os jogos se configuram como práticas conscientes que, apesar de não expressarem a vida real, conseguem envolver as crianças de forma livre e total, fazendo com que se expressem e desenvolvam seu raciocínio lógico, aprendendo a tomar decisões.
( ) Os jogos utilizados de forma pedagógica e associados ao lúdico podem ser aliados do processo educativo, tornando a aprendizagem matemática mais significativa e prazerosa na superação das defasagens de aprendizado.
( ) Os jogos associados à aprendizagem despertam a curiosidade dos alunos ao aliarem conceitos teóricos à prática e estimula os alunos na resolução dos problemas apresentados em todas as etapas da atividade.

A sequência está correta em 
Alternativas
Q3031421 Pedagogia
A educação, como direito de todos e dever do Estado, prescrita na Constituição Federal de 1988, constitui um dos grandes desafios do século XXI, pois sua efetivação não acontece de maneira igualitária no Brasil. O empenho pela educação como direito público é função do Estado e contribui para o processo de democratização da educação, sobretudo para que as novas gerações sejam menos desiguais. (Oliveira; Paschoal, 2020, p. 1.177.)

Sobre o direito à educação, garantido na Constituição Federal, analise as afirmativas a seguir.

I. O documento Orientações Gerais para o Ensino Fundamental de Nove Anos, publicado pelo Ministério da Educação e Cultura no ano de 2004, com objetivo da ampliação da escolaridade obrigatória, assegurou a todas as crianças um tempo mais longo de convívio escolar, mais oportunidades de aprender e, com isso, uma aprendizagem mais ampla.
II. A educação, como direito de todos, também foi contemplada na Constituição de 1946, que determina, em seu Art. 166, que essa será ministrada no lar e na escola e deve inspirar-se nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana. Dessa forma, podemos constatar que a educação básica é, atualmente, de acesso e permanência a todas as crianças em idade escolar do ensino fundamental.
III. A promulgação da Lei nº 11.114/2005, do Ensino Fundamental de Nove Anos, resultou em um número significativo de crianças de seis anos incorporadas às escolas de Ensino Fundamental, sem que tais instituições estivessem preparadas com equipamentos e materiais pedagógicos adequados à idade, bem como não houve preparação dos professores para receberem tais crianças no ensino fundamental.

Está correto o que se afirma em
Alternativas
Q3031420 Pedagogia
A BNCC do Ensino Fundamental – Anos Iniciais, ao valorizar as situações lúdicas de aprendizagem, aponta para a necessária articulação com as experiências vivenciadas na educação infantil. Tal articulação precisa prever tanto a progressiva sistematização dessas experiências quanto o desenvolvimento, pelos alunos, de novas formas de relação com o mundo, novas possibilidades de ler e formular hipóteses sobre os fenômenos, de testá-las, de refutá-las, de elaborar conclusões em uma atitude ativa na construção de conhecimentos (BNCC, 2018, s/p). Em relações ao contexto dos anos iniciais na educação básica, a BNCC prevê que, EXCETO:
Alternativas
Q3031419 Pedagogia
Considerando a Constituição Federal de 1988, em seu Capítulo III, que dispõe sobre a Educação, a Cultura e o Desporto, serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e ______________________________. Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior. 
Alternativas
Q3031418 Pedagogia
A gestão da educação, entendida como tomada de decisão, organização, direção e participação, acontece em todos os âmbitos da escola. Segundo Ferreira (2008, p. 08), ela se desenvolve “fundamentalmente, na sala de aula, onde concretamente se objetiva o Projeto Político-Pedagógico não só como desenvolvimento do planejado, mas como fonte privilegiada de novos subsídios para novas tomadas de decisões”. Para Libâneo (2004), a concepção democrático-participativa implica a busca de objetivos comuns pela direção, professores e demais profissionais da educação e a tomada coletiva de decisões que orienta cada um a assumir com responsabilidade sua parte na execução do acordo. Sobre a gestão democrática da aprendizagem na sala de aula, analise as afirmativas a seguir.

I. A aprendizagem dos conteúdos científicos e da vivência no contexto da escola prescinde do diálogo e da tomada de decisões pelo conjunto dos sujeitos envolvidos no processo.
II. O ato educativo é um trabalho pedagógico; não pode ser neutro, pois, se assim o for, torna-se uma prática sem compromisso com a promoção do educando, ou seja, reduz-se à mera transmissão de conteúdos de ensino.
III. A disciplina é fator primordial para que os conteúdos sejam assimilados pelos alunos. Isso requer que o professor, ao planejar a aula, selecione e organize de forma intencional e sistemática os procedimentos que irá utilizar.
IV. A organização da sala de aula para a condução do trabalho didático, especialmente no que se refere à relação humana e à produção de conhecimento, exige do professor, além do domínio dos conteúdos programáticos, algumas atitudes, como autenticidade, cooperação, determinação, solidariedade e respeito mútuo.

Está correto que se afirma em 
Alternativas
Q3031417 Pedagogia
A Base Nacional Comum Curricular – a BNCC possui dez competências gerais. As  competências são definidas como “a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho” (Brasil, 2018). De acordo com o documento, o desenvolvimento dessas competências é essencial para assegurar os direitos de aprendizagem de todos os estudantes da educação básica. Um dos destaques dessas diretrizes é a de número seis, que gira em torno de trabalho e projeto de vida. Uma das habilidades necessárias para essa competência geral da BNCC é que o estudante crie a capacidade de gerir e planejar os próprios desejos e objetivos sociais. Sobre o exposto e, ainda, considerando a competência geral que trata de “trabalho e projeto de vida”, assinale a afirmativa correta.
Alternativas
Respostas
41: D
42: C
43: C
44: A
45: B
46: A
47: C
48: D
49: C
50: A
51: C
52: A
53: C
54: B
55: A
56: C
57: D
58: C
59: D
60: A