Questões de Concurso
Para prefeitura de são joão del rei - mg
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De acordo com a Base Nacional Comum Curricular (2017), ao componente Língua Portuguesa cabe “proporcionar aos estudantes experiências que contribuam para a ampliação dos letramentos, de forma a possibilitar a participação significativa e crítica nas diversas práticas sociais permeadas / constituídas pela oralidade, pela escrita e por outras linguagens”.
Nesse documento,
I. registra-se que as práticas de linguagem contemporâneas não só envolvem novos gêneros e textos cada vez mais multissemióticos e multimidiáticos, como também novas formas de produzir, de configurar, de disponibilizar, de replicar e de interagir.
II. determina-se que não se deve deixar de privilegiar o escrito / impresso nem de deixar de considerar gêneros e práticas consagrados pela escola, próprios do letramento da letra e do impresso, mas deve-se contemplar também os novos letramentos, essencialmente digitais.
III. prevê-se que as habilidades não sejam desenvolvidas de forma genérica e descontextualizada, mas por meio da leitura de textos pertencentes a gêneros que circulam nos diversos campos de atividade humana e por meio da produção de textos que compreende as práticas de linguagem relacionadas à interação e à autoria do texto escrito, oral e multissemiótico, com diferentes finalidades e projetos enunciativos.
IV. propõe-se que os objetos de conhecimento e as habilidades estejam organizados a partir das práticas de linguagem e distribuídos pelos nove anos do Ensino Fundamental, dadas as especificidades de cada segmento, sendo as habilidades apresentadas segundo a necessária continuidade das aprendizagens ao longo dos anos, crescendo progressivamente em complexidade.
Estão corretas as afirmativas
O princípio da textualização envolve um conjunto de elementos do saber linguístico e discursivo necessários na interação.
A esse respeito, assinale a alternativa em que a relação entre o elemento de textualização e sua característica definidora está incorreta.
TEXTO II
O vício em smartphones
O problema de olhar de modo recorrente nossos aparelhos eletrônicos tem um lado fisiológico e um lado social. A cabeça humana média pesa entre 4,5 e 5,5 quilos, e quando curvamos nossos pescoços para escrever uma mensagem de texto ou olhar o Facebook, a atração gravitacional sobre a cabeça e a tensão no pescoço crescem até o equivalente a 27 quilos de pressão. Essa postura comum [...] resulta em perda gradual da curva espinhal.
O “pescoço de SMS” está se tornando um problema médico que aflige inúmeras pessoas, e a maneira pela qual mantemos nossas cabeças voltadas para baixo também acarreta outros riscos de saúde.
Há provas de que a postura afeta o humor, o comportamento e a memória, e ficar encurvado também pode causar depressão, de acordo com o Centro Nacional de Informações sobre Biotecnologia Norte-Americano. A maneira pela qual ficamos em pé afeta tudo, da quantidade de energia de que dispomos ao desenvolvimento dos ossos e músculos, e até mesmo a quantidade de oxigênio que nossos pulmões são capazes de absorver. [...]
O comportamento “sempre conectado” para o qual os smartphones contribuem nos leva a nos afastar de nossa realidade. E quando ficamos de cabeça baixa nossas capacidades de comunicação e nossos bons modos também encolhem. [...]
POPESCU, Adam. New York Times. Trad. Paulo
Migliacci. Disponível em: <http://m.folha.uol.com.
br/equilibrioesaude/2018/01/1954141-como-o-vicio
em-smartphones-tem-acabado-com-os-bons-modos.
shtml?mobile>. Acesso em: 17 jul. 2018 [Fragmento].
TEXTO II
O vício em smartphones
O problema de olhar de modo recorrente nossos aparelhos eletrônicos tem um lado fisiológico e um lado social. A cabeça humana média pesa entre 4,5 e 5,5 quilos, e quando curvamos nossos pescoços para escrever uma mensagem de texto ou olhar o Facebook, a atração gravitacional sobre a cabeça e a tensão no pescoço crescem até o equivalente a 27 quilos de pressão. Essa postura comum [...] resulta em perda gradual da curva espinhal.
O “pescoço de SMS” está se tornando um problema médico que aflige inúmeras pessoas, e a maneira pela qual mantemos nossas cabeças voltadas para baixo também acarreta outros riscos de saúde.
Há provas de que a postura afeta o humor, o comportamento e a memória, e ficar encurvado também pode causar depressão, de acordo com o Centro Nacional de Informações sobre Biotecnologia Norte-Americano. A maneira pela qual ficamos em pé afeta tudo, da quantidade de energia de que dispomos ao desenvolvimento dos ossos e músculos, e até mesmo a quantidade de oxigênio que nossos pulmões são capazes de absorver. [...]
O comportamento “sempre conectado” para o qual os smartphones contribuem nos leva a nos afastar de nossa realidade. E quando ficamos de cabeça baixa nossas capacidades de comunicação e nossos bons modos também encolhem. [...]
POPESCU, Adam. New York Times. Trad. Paulo
Migliacci. Disponível em: <http://m.folha.uol.com.
br/equilibrioesaude/2018/01/1954141-como-o-vicio
em-smartphones-tem-acabado-com-os-bons-modos.
shtml?mobile>. Acesso em: 17 jul. 2018 [Fragmento].
TEXTO II
O vício em smartphones
O problema de olhar de modo recorrente nossos aparelhos eletrônicos tem um lado fisiológico e um lado social. A cabeça humana média pesa entre 4,5 e 5,5 quilos, e quando curvamos nossos pescoços para escrever uma mensagem de texto ou olhar o Facebook, a atração gravitacional sobre a cabeça e a tensão no pescoço crescem até o equivalente a 27 quilos de pressão. Essa postura comum [...] resulta em perda gradual da curva espinhal.
O “pescoço de SMS” está se tornando um problema médico que aflige inúmeras pessoas, e a maneira pela qual mantemos nossas cabeças voltadas para baixo também acarreta outros riscos de saúde.
Há provas de que a postura afeta o humor, o comportamento e a memória, e ficar encurvado também pode causar depressão, de acordo com o Centro Nacional de Informações sobre Biotecnologia Norte-Americano. A maneira pela qual ficamos em pé afeta tudo, da quantidade de energia de que dispomos ao desenvolvimento dos ossos e músculos, e até mesmo a quantidade de oxigênio que nossos pulmões são capazes de absorver. [...]
O comportamento “sempre conectado” para o qual os smartphones contribuem nos leva a nos afastar de nossa realidade. E quando ficamos de cabeça baixa nossas capacidades de comunicação e nossos bons modos também encolhem. [...]
POPESCU, Adam. New York Times. Trad. Paulo
Migliacci. Disponível em: <http://m.folha.uol.com.
br/equilibrioesaude/2018/01/1954141-como-o-vicio
em-smartphones-tem-acabado-com-os-bons-modos.
shtml?mobile>. Acesso em: 17 jul. 2018 [Fragmento].
Considere que o texto II foi selecionado para uma prova de Língua Portuguesa do 8º ano do Ensino Fundamental.
Entre as perguntas de compreensão de leitura elaboradas sobre esse texto, a pergunta de natureza inferencial é:
INSTRUÇÃO: Leia o texto I a seguir para responder à questão.
TEXTO I
Páris, filho do rei deTroia,raptou Helena, mulher de um rei grego. Isso provocou um sangrento conflito de dez anos, entre os séculos XIII e XII a. C. Foi o primeiro choque entre o ocidente e o oriente. Mas os gregos conseguiram enganar os troianos. Deixaram à porta de seus muros fortificados um imenso cavalo de madeira. Os troianos, felizes com o presente, puseram-no para dentro. À noite, os soldados gregos, que estavam escondidos no cavalo, saíram e abriram as portas da fortaleza para a invasão. Daí surgiu a expressão “presente de grego”.
DUARTE, Marcelo. O guia dos curiosos. São Paulo:
Companhia das Letras, 1995.
INSTRUÇÃO: Leia o texto I a seguir para responder à questão.
TEXTO I
Páris, filho do rei deTroia,raptou Helena, mulher de um rei grego. Isso provocou um sangrento conflito de dez anos, entre os séculos XIII e XII a. C. Foi o primeiro choque entre o ocidente e o oriente. Mas os gregos conseguiram enganar os troianos. Deixaram à porta de seus muros fortificados um imenso cavalo de madeira. Os troianos, felizes com o presente, puseram-no para dentro. À noite, os soldados gregos, que estavam escondidos no cavalo, saíram e abriram as portas da fortaleza para a invasão. Daí surgiu a expressão “presente de grego”.
DUARTE, Marcelo. O guia dos curiosos. São Paulo:
Companhia das Letras, 1995.
Um aluno do 9º ano escreveu o seguinte texto, ao final de sua prova:
Não consegui escrever mais por que o tempo da prova acabou. Gostaria de tirar a nota máxima (esse é um sonho por que sempre lutei). Embora seja evidente o porque desse meu desejo, porque será que nunca consigo alcançá-lo?
Leia estes apontamentos feitos a respeito da produção escrita desse aluno.
I. No trecho “por que o tempo da prova acabou”, a grafia deve ser porque, uma vez que se trata de uma conjunção causal equivalente a pois, tendo em vista que.
II. No trecho “esse é um sonho por que sempre lutei”, deve ser mantida a grafia do termo por que (pronome relativo) que, nesse contexto, significa pelos quais.
III. Em “Embora seja evidente o porque”, o termo porque é substantivo e significa motivo, por isso, deve ser grafado com acento tônico na última sílaba.
IV. Em “porque será que nunca consigo alcançá-lo”, a grafia porque deve ser mantida, uma vez que se trata de um pronome interrogativo.
Estão corretos os apontamentos
Em seu livro Percursos. Linguagem, língua e fala,
Ernani Terra (2009) trata das noções de signo,
ícone e símbolo e conceitua linguagem como “todo
sistema de sinais convencionais pelos quais os
sujeitos interagem com os outros”. Entre as formas de
interação, as novas tecnologias introduziram emoticons
(caracteres tipográficos tais como :), :(, ^-^) e os emojis
(imagens ilustrativas como as expressões faciais )
usados em comunicações escritas.
Com base na abordagem de Ernani Terra e considerando as novas formas tecnológicas de interação, assinale a alternativa incorreta.
Um professor, ao corrigir redações, encontrou erros de separação silábica e / ou na grafia de um conjunto de palavras nos textos de seus alunos.
Considerando os conjuntos de palavras a seguir, presentes nessas redações, assinale a alternativa em que a divisão silábica e / ou a grafia das palavras está registrada indevidamente do ponto de vista da norma-padrão da língua escrita.
A gramática normativa aborda fatos da língua padrão, da norma culta que se tornou oficial, conforme aponta Travaglia (2003) em seu livro Gramática e interação: uma proposta para o ensino de gramática.
Considerando a modalidade escrita da Língua Portuguesa, são prescrições da gramática normativa, exceto:
Em sua prática pedagógica, o professor de Língua Portuguesa deve conduzir os alunos a perceberem a relação de causa e consequência que pode ser estabelecida de diversas maneiras.
Nas alternativas a seguir, foram analisados pares de frases em termos de uso e de relação estabelecida entre suas orações.
Assinale a alternativa em que a análise feita está incorreta.
Com o objetivo de explorar o tema Intertextualidade em uma turma de 7º ano do Ensino Fundamental, a professora selecionou a seguinte tirinha:
Ao analisar essa tirinha associada ao objetivo da docente, conclui-se que
I. o trabalho com intertextualidade previsto é inviabilizado a partir da ativação do conhecimento prévio de que cobras não têm medo de seres humanos.
II. a escolha da tirinha permite observar a presença de um texto inserido em outro, anteriormente produzido, que faz parte da memória social de uma coletividade.
III. os efeitos de sentido esperados se condicionam à exploração da leitura dos elementos verbais e não verbais constitutivos da multimodalidade do texto.
IV. o êxito do trabalho está garantido, uma vez que os alunos estão aptos a identificar as referências, alusões e retomadas exploradas pelo produtor da tirinha.
Estão corretas as afirmativas
A intertextualidade constitui um tema cujo estudo, na perspectiva da Linguística Textual, incorpora o postulado dialógico de Bakhtin de que um texto não existe nem pode ser avaliado e / ou compreendido isoladamente por estar em diálogo com outros textos.
De acordo com Koch, Bentes e Cavalcante (2007), caracteriza-se como