Questões de Concurso Para prefeitura de anajás - pa

Para diagnóstico da AIE, usar-se-á a prova sorológica de Imunodifusão em Gel de Agar (IDGA), efetuada com antígeno registrado e aprovado pelo Departamento de Defesa Animal, ou outra prova oficialmente reconhecida.

A validade do resultado negativo para o exame laboratorial da AIE será de 60 dias para propriedade controlada e de 30 dias para os demais casos, a contar da data da colheita da amostra.

Em caso de resultado negativo, não haverá necessidade de encaminhá-lo para os responsáveis pelo animal ( médico veterinário requisitante ou proprietário).

A contraprova deverá ser solicitada, no prazo máximo de 20 dias, contados a partir do recebimento da notificação do resultado. A contraprova será efetuada no laboratório que realizou o primeiro exame.

O reteste para fins de perícia, coletado pelo serviço oficial, será realizado pelo laboratório o qual o proprietário do animal escolher.

Bacillus cereus são bastonetes gram-negativos, mesófilo, aeróbio, móveis, não formador de esporos. São bactérias sensíveis ao tratamento térmico e causadoras de infecção alimentar.

Shigella sp. são bastonetes, gram-positivos, mesófilos, aeróbios, esporulados, com motilidade variável. Os esporos encontram-se amplamente distribuídos no ambiente.

Listeria monocytogenes são cocobacilo, gram-positiva, não formadora de esporos. É uma bactéria de grande importância nas indústrias de produtos de origem animal pela sua alta capacidade de formação de biofilmes e, consequentemente, permanência no ambiente.

Staphylococcus aureus são bastonetes, gram-negativos, não esporuladas, capazes de fermentar glicose com formação de ácido e gás. Habitam o intestino de homens e animais e são veiculadas através de água ou alimentos contaminados.

Escherichia coli são cocos, gram-positivos, mesófilos. Causam intoxicação pela ingestão de alimento com toxina pré-formada (toxinas: A, B, C1, C2, C3, D, E), que possuem ação emética e diarreica.

O vírus rábico é um arbovírus, gênero Flavivirus, pertencente à família Flaviviridae.

A transmissão da raiva se dá pela penetração da bactéria contida na saliva do animal infectado, principalmente pela mordedura e, mais raramente, pela arranhadura e lambedura de mucosas.

O protozoário penetra no organismo, multiplica-se no ponto de inoculação, atinge o sistema nervoso periférico e, posteriormente, o sistema nervoso central.

A raiva apresenta dois ciclos principais de transmissão: urbano e silvestre. No ciclo urbano, as principais fontes de infecção são o cão e o gato. No Brasil, o ciclo silvestre tem o morcego como o principal responsável pela ocorrência de casos humanos e manutenção do vírus no ambiente, entretanto, outros mamíferos como canídeos silvestres, felídeos silvestres, marsupiais e primatas, também apresentam importância epidemiológica nos ciclos enzoóticos da raiva.

Todos os mamíferos são susceptíveis à infecção pelo vírus da raiva. A imunidade é conferida através de vacinação, acompanhada por soro. Assim, pessoas que se expuseram a animais suspeitos de raiva não precisam receber o esquema profilático, pois o risco de contaminação é muito baixo, principalmente, porque a raiva não é considerada uma zoonose.

Antigenicidade: é a capacidade do agente de penetrar, se alojar e multiplicar em um hospedeiro, causando infecção, independente da manifestação clínica da doença.

Infectividade ou infecciosidade: característica do agente em induzir imunidade específica no hospedeiro, que resulta na formação de anticorpos e imunidade de células. Também chamada de variabilidade.

Período de transmissibilidade ou infeccioso: é a capacidade do agente infeccioso em produzir casos graves e fatais. É calculada pelo número de casos graves e fatais em proporção ao número total de casos aparentes. O período de transmissibilidade relaciona-se com a severidade das reações que o agente provoca no hospedeiro. 

Virulência: intervalo de tempo durante o qual o agente infeccioso pode ser transferido direta ou indiretamente de uma pessoa infectada a outra pessoa, de um animal infectado ao ser humano ou de um ser humano infectado a um animal, inclusive artrópodes.

 Patogenicidade: é a capacidade do agente de produzir doença em pessoas infectadas. A patogenicidade relacionase com a capacidade em produzir a manifestação clínica da doença (sintomatologia, lesões características), e é representada pela seguinte equação: Patogenicidade = casos de doença aparente ÷ total de infectados.

É obrigatório o abate de animais de acordo com preceitos religiosos, desde que seus produtos sejam destinados total ou parcialmente ao consumo por comunidade religiosa que os requeira ou ao comércio internacional com países que façam essa exigência.

Não é responsabilidade do estabelecimento a manutenção da correlação entre a carcaça e as vísceras e o sincronismo entre estas nas linhas de inspeção. 

A lei condena a insuflação dos pulmões para atender às exigências de abate segundo preceitos religiosos.

Após a chegada à dependência de abate, os animais devem passar por banho de aspersão com água suficiente ou processo equivalente para promover a limpeza e a remoção de sujidades, respeitadas as particularidades de cada espécie.

Só é permitido o abate de animais com o emprego de métodos humanitários, utilizando-se de prévia insensibilização, baseada em princípios científicos, seguida de imediata sangria.