Questões de Concurso Para prefeitura de joão pessoa - pb

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Q1835954 Farmácia
De acordo com o Decreto nº 85878/1981, somente o farmacêutico pode exercer a responsabilidade técnica em
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Q1835953 Farmácia
A Vitamina B12 (Cobalamina) é essencial para o metabolismo saudável do tecido nervoso. Sabe-se que a deficiência de vitamina B12 pode provocar distúrbios nervosos e danos cerebrais, bem como uma forma de anemia. A vitamina B12 é transportada através da parede intestinal por
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Q1835952 Farmácia
Para os usuários dos serviços de saúde (públicos e/ou privados), os hospitais precisam estar sempre preparados para cuidar de suas demandas e é, nas situações críticas, que a competência da empresa hospitalar é testada. Assim, a área de gerenciamento de estoque deve estar preparada para resolver as necessidades dos pacientes. Em relação ao controle de estoque em um ambiente hospitalar, assinale a alternativa INCORRETA. 
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Q1835951 Farmácia
Droga vegetal seca e seccionada, de granulometria definida, destinada a preparações extemporâneas como infusos ou decoctos. O enunciado refere-se
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Q1835950 Farmácia
Insumo farmacêutico que, quando administrado a um paciente, atua como componente ativo, podendo exercer atividade farmacológica ou efeito direto no diagnóstico, cura, tratamento ou prevenção de uma doença ou ainda afetar a estrutura e funcionamento do organismo humano. O enunciado refere-se
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Q1835949 Farmácia
Em relação aos vasodilatadores usados no tratamento da insuficiência cardíaca, assinale a alternativa correta.
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Q1835947 Farmácia
Em 30 de janeiro de 2020, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou a COVID-19 como uma emergência de saúde pública global e, em 11 de março de 2020, ela passou a ser considerada uma pandemia. A utilização de álcool 70% (p/p) demonstrou eficácia na prevenção dessa patologia. De acordo com a Farmacopeia Brasileira, 4ª Edição, qual é a quantidade de álcool etílico (mL) e água (mL), respectivamente, para se preparar 1000 mL dessa solução antisséptica? (Dados: Grau alcoólico real do álcool etílico = 94,7° GL.)
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Q1835940 Matemática
Sendo Imagem associada para resolução da questão então o valor de Imagem associada para resolução da questão é igual a
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Ano: 2021 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de João Pessoa - PB Provas: INSTITUTO AOCP - 2021 - Prefeitura de João Pessoa - PB - Enfermeiro | INSTITUTO AOCP - 2021 - Prefeitura de João Pessoa - PB - Médico - Cardiologia | INSTITUTO AOCP - 2021 - Prefeitura de João Pessoa - PB - Médico - Anestesiologia | INSTITUTO AOCP - 2021 - Prefeitura de João Pessoa - PB - Médico - Pediatra | INSTITUTO AOCP - 2021 - Prefeitura de João Pessoa - PB - Médico - Pneumologia | INSTITUTO AOCP - 2021 - Prefeitura de João Pessoa - PB - Médico - Psiquiatra | INSTITUTO AOCP - 2021 - Prefeitura de João Pessoa - PB - Médico - Radiologia | INSTITUTO AOCP - 2021 - Prefeitura de João Pessoa - PB - Médico - Reumatologia | INSTITUTO AOCP - 2021 - Prefeitura de João Pessoa - PB - Médico - Ortopedia | INSTITUTO AOCP - 2021 - Prefeitura de João Pessoa - PB - Médico - Broncoscopia | INSTITUTO AOCP - 2021 - Prefeitura de João Pessoa - PB - Médico | INSTITUTO AOCP - 2021 - Prefeitura de João Pessoa - PB - Médico - Terapia Intensiva | INSTITUTO AOCP - 2021 - Prefeitura de João Pessoa - PB - Médico - Cirurgia Geral | INSTITUTO AOCP - 2021 - Prefeitura de João Pessoa - PB - Médico - Urologia | INSTITUTO AOCP - 2021 - Prefeitura de João Pessoa - PB - Médico - Cirurgia Plástica | INSTITUTO AOCP - 2021 - Prefeitura de João Pessoa - PB - Médico - Cirurgia Torácica | INSTITUTO AOCP - 2021 - Prefeitura de João Pessoa - PB - Nutricionista | INSTITUTO AOCP - 2021 - Prefeitura de João Pessoa - PB - Assistente Social em Saúde | INSTITUTO AOCP - 2021 - Prefeitura de João Pessoa - PB - Fisioterapeuta | INSTITUTO AOCP - 2021 - Prefeitura de João Pessoa - PB - Médico - Cirurgia Vascular | INSTITUTO AOCP - 2021 - Prefeitura de João Pessoa - PB - Psicólogo - Saúde | INSTITUTO AOCP - 2021 - Prefeitura de João Pessoa - PB - Sanitarista | INSTITUTO AOCP - 2021 - Prefeitura de João Pessoa - PB - Médico - Colposcopia | INSTITUTO AOCP - 2021 - Prefeitura de João Pessoa - PB - Médico - Infectologia | INSTITUTO AOCP - 2021 - Prefeitura de João Pessoa - PB - Médico - Medicina de Família e Comunidade | INSTITUTO AOCP - 2021 - Prefeitura de João Pessoa - PB - Médico - Nefrologia | INSTITUTO AOCP - 2021 - Prefeitura de João Pessoa - PB - Farmacêutico | INSTITUTO AOCP - 2021 - Prefeitura de João Pessoa - PB - Médico - Neonatologia | INSTITUTO AOCP - 2021 - Prefeitura de João Pessoa - PB - Médico - Obstetrícia |
Q1835935 Português

Borderline: o transtorno que faz pessoas irem do "céu ao inferno" em horas


Tatiana Pronin


Uma alegria contagiante pode se transformar em tristeza profunda em um piscar de olhos porque alguém "pisou na bola". O amor intenso vira ódio profundo, porque a atitude foi interpretada como traição; o sentimento sai de controle e se traduz em gritos, palavrões e até socos. E, então, bate uma culpa enorme e o medo de ser abandonado, como sempre. Dá vontade de se cortar, de beber e até de morrer, porque a dor, o vazio e a raiva de si mesmo são insuportáveis. As emoções e comportamentos exaltados podem dar uma ideia do que vive alguém com transtorno de personalidade borderline (ou "limítrofe"). 

Reconhecido como um dos transtornos mais lesivos, leva a episódios de automutilação, abuso de substâncias e agressões físicas. Além disso, cerca de 10% dos pacientes cometem suicídio. Além da montanha-russa emocional e da dificuldade em controlar os impulsos, o borderline tende a enxergar a si mesmo e aos outros na base do "tudo ou nada", o que torna as relações familiares, amorosas, de amizade e até mesmo a com o médico ou terapeuta extremamente desgastantes.

Muitos comportamentos do "border" (apelido usado pelos especialistas) lembram os de um jovem rebelde sem tolerância à frustração. Mas, enquanto um adolescente problemático pode melhorar com o tempo ou depois de uma boa terapia, o adulto com o transtorno parece alguém cujo lado afetivo não amadurece nunca.

Ainda que seja inteligente, talentoso e brilhante no que faz, reage como uma criança ao se relacionar com os outros e com as próprias emoções — o que os psicanalistas chamam de "ego imaturo". Em muitos casos, o transtorno fica camuflado entre outros, como o bipolar, a depressão e o uso abusivo de álcool, remédios e drogas ilícitas. 

De forma resumida, um transtorno de personalidade pode ser descrito como um jeito de ser, de sentir, se perceber e se relacionar com os outros que foge do padrão considerado "normal" ou saudável. Ou seja, causa sofrimento para a própria pessoa e/ou para os outros. Enquadrar um indivíduo em uma categoria não é fácil — cada pessoa é um universo, com características próprias. [...]

O diagnóstico é bem mais frequente entre as mulheres, mas estudos sugerem que a incidência seja igual em ambos os sexos. O que acontece é que elas tendem a pedir mais socorro, enquanto os homens são mais propensos a se meter em encrencas, ir para a cadeira ou até morrer mais precocemente por causa de comportamentos de risco. Quase sempre o transtorno é identificado em adultos jovens e os sintomas tendem a se tornar atenuados com o passar da idade.

Transtornos de personalidade são diferentes de transtornos mentais (como depressão, ansiedade, transtorno bipolar, psicose etc.), embora seja difícil para leigos e desafiante até para especialistas fazer essa distinção, já que sobreposições ou comorbidades (existência de duas ou mais condições ao mesmo tempo) são muito frequentes. Não é raro que o borderline desenvolva transtorno bipolar, depressão, transtornos alimentares (em especial a bulimia), estresse pós-traumático, déficit de atenção/hiperatividade e transtorno por abuso de substâncias, entre outros. [...]

O paciente borderline sofre os períodos de instabilidade mais intensos no início da vida adulta. Há situações de crise, ou maior descontrole, que podem até resultar em internações porque o paciente coloca sua própria vida ou a dos outros em risco. Por volta dos 40 ou 50 anos, a maioria dos "borders" melhora bastante, probabilidade que aumenta se o paciente se engaja no tratamento. [...] 

Medicamentos ajudam a aliviar os sintomas depressivos, a agressividade e o perfeccionismo exagerado, e são ainda mais importantes quando existe um transtorno mental associado. Os fármacos mais utilizados são os antidepressivos (flluoxetina, escitalopram, venlafaxina etc.), os estabilizadores de humor (lítio, lamotrigina, ácido valproico etc.), os antipsicóticos (olanzapina, risperidona, quietiapina etc.) e, em situações pontuais, sedativos ou remédios para dormir (clonazepan, diazepan, alprazolan etc.). Esses últimos costumam ser até solicitados pelos pacientes, mas devem ser evitados ao máximo, porque podem afrouxar o controle dos impulsos, assim como o álcool, além de causarem dependência. [...] 


Disponível em: https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2018/04/16/borderline-a-doenca-que-faz-10-dos-diagnosticados-cometerem-suicidio.htm. Acesso em: 04 jan. 2021.


Analise o trecho que segue.
“Medicamentos ajudam a aliviar os sintomas depressivos, a agressividade e o perfeccionismo exagerado, e são ainda mais importantes quando existe um transtorno mental associado. Os fármacos mais utilizados são os antidepressivos (flluoxetina, escitalopram, venlafaxina etc), os estabilizadores de humor (lítio, lamotrigina, ácido valproico etc), os antipsicóticos (olanzapina, risperidona, quietiapina etc) e, em situações pontuais, sedativos ou remédios para dormir (clonazepan, diazepan, alprazolan etc). Esses últimos costumam ser até solicitados pelos pacientes, mas devem ser evitados ao máximo, porque podem afrouxar o controle dos impulsos, assim como o álcool, além de causarem dependência. [...]”.
Em relação, sobretudo, aos componentes destacados nesse segmento do texto, é correto afirmar que
Alternativas
Q1835933 Português

Borderline: o transtorno que faz pessoas irem do "céu ao inferno" em horas


Tatiana Pronin


Uma alegria contagiante pode se transformar em tristeza profunda em um piscar de olhos porque alguém "pisou na bola". O amor intenso vira ódio profundo, porque a atitude foi interpretada como traição; o sentimento sai de controle e se traduz em gritos, palavrões e até socos. E, então, bate uma culpa enorme e o medo de ser abandonado, como sempre. Dá vontade de se cortar, de beber e até de morrer, porque a dor, o vazio e a raiva de si mesmo são insuportáveis. As emoções e comportamentos exaltados podem dar uma ideia do que vive alguém com transtorno de personalidade borderline (ou "limítrofe"). 

Reconhecido como um dos transtornos mais lesivos, leva a episódios de automutilação, abuso de substâncias e agressões físicas. Além disso, cerca de 10% dos pacientes cometem suicídio. Além da montanha-russa emocional e da dificuldade em controlar os impulsos, o borderline tende a enxergar a si mesmo e aos outros na base do "tudo ou nada", o que torna as relações familiares, amorosas, de amizade e até mesmo a com o médico ou terapeuta extremamente desgastantes.

Muitos comportamentos do "border" (apelido usado pelos especialistas) lembram os de um jovem rebelde sem tolerância à frustração. Mas, enquanto um adolescente problemático pode melhorar com o tempo ou depois de uma boa terapia, o adulto com o transtorno parece alguém cujo lado afetivo não amadurece nunca.

Ainda que seja inteligente, talentoso e brilhante no que faz, reage como uma criança ao se relacionar com os outros e com as próprias emoções — o que os psicanalistas chamam de "ego imaturo". Em muitos casos, o transtorno fica camuflado entre outros, como o bipolar, a depressão e o uso abusivo de álcool, remédios e drogas ilícitas. 

De forma resumida, um transtorno de personalidade pode ser descrito como um jeito de ser, de sentir, se perceber e se relacionar com os outros que foge do padrão considerado "normal" ou saudável. Ou seja, causa sofrimento para a própria pessoa e/ou para os outros. Enquadrar um indivíduo em uma categoria não é fácil — cada pessoa é um universo, com características próprias. [...]

O diagnóstico é bem mais frequente entre as mulheres, mas estudos sugerem que a incidência seja igual em ambos os sexos. O que acontece é que elas tendem a pedir mais socorro, enquanto os homens são mais propensos a se meter em encrencas, ir para a cadeira ou até morrer mais precocemente por causa de comportamentos de risco. Quase sempre o transtorno é identificado em adultos jovens e os sintomas tendem a se tornar atenuados com o passar da idade.

Transtornos de personalidade são diferentes de transtornos mentais (como depressão, ansiedade, transtorno bipolar, psicose etc.), embora seja difícil para leigos e desafiante até para especialistas fazer essa distinção, já que sobreposições ou comorbidades (existência de duas ou mais condições ao mesmo tempo) são muito frequentes. Não é raro que o borderline desenvolva transtorno bipolar, depressão, transtornos alimentares (em especial a bulimia), estresse pós-traumático, déficit de atenção/hiperatividade e transtorno por abuso de substâncias, entre outros. [...]

O paciente borderline sofre os períodos de instabilidade mais intensos no início da vida adulta. Há situações de crise, ou maior descontrole, que podem até resultar em internações porque o paciente coloca sua própria vida ou a dos outros em risco. Por volta dos 40 ou 50 anos, a maioria dos "borders" melhora bastante, probabilidade que aumenta se o paciente se engaja no tratamento. [...] 

Medicamentos ajudam a aliviar os sintomas depressivos, a agressividade e o perfeccionismo exagerado, e são ainda mais importantes quando existe um transtorno mental associado. Os fármacos mais utilizados são os antidepressivos (flluoxetina, escitalopram, venlafaxina etc.), os estabilizadores de humor (lítio, lamotrigina, ácido valproico etc.), os antipsicóticos (olanzapina, risperidona, quietiapina etc.) e, em situações pontuais, sedativos ou remédios para dormir (clonazepan, diazepan, alprazolan etc.). Esses últimos costumam ser até solicitados pelos pacientes, mas devem ser evitados ao máximo, porque podem afrouxar o controle dos impulsos, assim como o álcool, além de causarem dependência. [...] 


Disponível em: https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2018/04/16/borderline-a-doenca-que-faz-10-dos-diagnosticados-cometerem-suicidio.htm. Acesso em: 04 jan. 2021.


Considerando o trecho que segue, a respeito dos elementos de coesão e suas respectivas relações lógico-semânticas, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s).
“A personalidade envolve não só aspectos herdados, mas também aprendidos, por isso a melhora é possível, ainda que seja difícil de acreditar no início. Se a psicoterapia é importante para ajudar o bipolar a identificar uma virada e evitar perdas, no transtorno de personalidade ela é o carro-chefe do tratamento. [...]”.
I. Não haveria prejuízo de sintaxe nem de efeito de sentido caso a expressão correlativa “não só/mas também” fosse, nesse contexto, substituída pela conjunção, igualmente aditiva, “e”. II. Em vez de “não só/mas também”, poder-se-ia usar, nessa situação, a locução também correlativa “tanto/quanto”, embora esta expresse valor de comparação e não de adição. III. A expressão “ainda que” tem valor de concessão e poderia ser substituída, nesse caso, por “embora”.
Alternativas
Q1835928 Português

Borderline: o transtorno que faz pessoas irem do "céu ao inferno" em horas


Tatiana Pronin


Uma alegria contagiante pode se transformar em tristeza profunda em um piscar de olhos porque alguém "pisou na bola". O amor intenso vira ódio profundo, porque a atitude foi interpretada como traição; o sentimento sai de controle e se traduz em gritos, palavrões e até socos. E, então, bate uma culpa enorme e o medo de ser abandonado, como sempre. Dá vontade de se cortar, de beber e até de morrer, porque a dor, o vazio e a raiva de si mesmo são insuportáveis. As emoções e comportamentos exaltados podem dar uma ideia do que vive alguém com transtorno de personalidade borderline (ou "limítrofe"). 

Reconhecido como um dos transtornos mais lesivos, leva a episódios de automutilação, abuso de substâncias e agressões físicas. Além disso, cerca de 10% dos pacientes cometem suicídio. Além da montanha-russa emocional e da dificuldade em controlar os impulsos, o borderline tende a enxergar a si mesmo e aos outros na base do "tudo ou nada", o que torna as relações familiares, amorosas, de amizade e até mesmo a com o médico ou terapeuta extremamente desgastantes.

Muitos comportamentos do "border" (apelido usado pelos especialistas) lembram os de um jovem rebelde sem tolerância à frustração. Mas, enquanto um adolescente problemático pode melhorar com o tempo ou depois de uma boa terapia, o adulto com o transtorno parece alguém cujo lado afetivo não amadurece nunca.

Ainda que seja inteligente, talentoso e brilhante no que faz, reage como uma criança ao se relacionar com os outros e com as próprias emoções — o que os psicanalistas chamam de "ego imaturo". Em muitos casos, o transtorno fica camuflado entre outros, como o bipolar, a depressão e o uso abusivo de álcool, remédios e drogas ilícitas. 

De forma resumida, um transtorno de personalidade pode ser descrito como um jeito de ser, de sentir, se perceber e se relacionar com os outros que foge do padrão considerado "normal" ou saudável. Ou seja, causa sofrimento para a própria pessoa e/ou para os outros. Enquadrar um indivíduo em uma categoria não é fácil — cada pessoa é um universo, com características próprias. [...]

O diagnóstico é bem mais frequente entre as mulheres, mas estudos sugerem que a incidência seja igual em ambos os sexos. O que acontece é que elas tendem a pedir mais socorro, enquanto os homens são mais propensos a se meter em encrencas, ir para a cadeira ou até morrer mais precocemente por causa de comportamentos de risco. Quase sempre o transtorno é identificado em adultos jovens e os sintomas tendem a se tornar atenuados com o passar da idade.

Transtornos de personalidade são diferentes de transtornos mentais (como depressão, ansiedade, transtorno bipolar, psicose etc.), embora seja difícil para leigos e desafiante até para especialistas fazer essa distinção, já que sobreposições ou comorbidades (existência de duas ou mais condições ao mesmo tempo) são muito frequentes. Não é raro que o borderline desenvolva transtorno bipolar, depressão, transtornos alimentares (em especial a bulimia), estresse pós-traumático, déficit de atenção/hiperatividade e transtorno por abuso de substâncias, entre outros. [...]

O paciente borderline sofre os períodos de instabilidade mais intensos no início da vida adulta. Há situações de crise, ou maior descontrole, que podem até resultar em internações porque o paciente coloca sua própria vida ou a dos outros em risco. Por volta dos 40 ou 50 anos, a maioria dos "borders" melhora bastante, probabilidade que aumenta se o paciente se engaja no tratamento. [...] 

Medicamentos ajudam a aliviar os sintomas depressivos, a agressividade e o perfeccionismo exagerado, e são ainda mais importantes quando existe um transtorno mental associado. Os fármacos mais utilizados são os antidepressivos (flluoxetina, escitalopram, venlafaxina etc.), os estabilizadores de humor (lítio, lamotrigina, ácido valproico etc.), os antipsicóticos (olanzapina, risperidona, quietiapina etc.) e, em situações pontuais, sedativos ou remédios para dormir (clonazepan, diazepan, alprazolan etc.). Esses últimos costumam ser até solicitados pelos pacientes, mas devem ser evitados ao máximo, porque podem afrouxar o controle dos impulsos, assim como o álcool, além de causarem dependência. [...] 


Disponível em: https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2018/04/16/borderline-a-doenca-que-faz-10-dos-diagnosticados-cometerem-suicidio.htm. Acesso em: 04 jan. 2021.


Assinale a alternativa correta considerando o conteúdo do texto. 
Alternativas
Ano: 2021 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de João Pessoa - PB Provas: INSTITUTO AOCP - 2021 - Prefeitura de João Pessoa - PB - Enfermeiro | INSTITUTO AOCP - 2021 - Prefeitura de João Pessoa - PB - Médico - Cardiologia | INSTITUTO AOCP - 2021 - Prefeitura de João Pessoa - PB - Médico - Anestesiologia | INSTITUTO AOCP - 2021 - Prefeitura de João Pessoa - PB - Médico - Pediatra | INSTITUTO AOCP - 2021 - Prefeitura de João Pessoa - PB - Médico - Pneumologia | INSTITUTO AOCP - 2021 - Prefeitura de João Pessoa - PB - Médico - Psiquiatra | INSTITUTO AOCP - 2021 - Prefeitura de João Pessoa - PB - Médico - Radiologia | INSTITUTO AOCP - 2021 - Prefeitura de João Pessoa - PB - Médico - Reumatologia | INSTITUTO AOCP - 2021 - Prefeitura de João Pessoa - PB - Médico - Ortopedia | INSTITUTO AOCP - 2021 - Prefeitura de João Pessoa - PB - Médico - Broncoscopia | INSTITUTO AOCP - 2021 - Prefeitura de João Pessoa - PB - Médico | INSTITUTO AOCP - 2021 - Prefeitura de João Pessoa - PB - Médico - Terapia Intensiva | INSTITUTO AOCP - 2021 - Prefeitura de João Pessoa - PB - Médico - Cirurgia Geral | INSTITUTO AOCP - 2021 - Prefeitura de João Pessoa - PB - Médico - Urologia | INSTITUTO AOCP - 2021 - Prefeitura de João Pessoa - PB - Médico - Cirurgia Plástica | INSTITUTO AOCP - 2021 - Prefeitura de João Pessoa - PB - Médico - Cirurgia Torácica | INSTITUTO AOCP - 2021 - Prefeitura de João Pessoa - PB - Nutricionista | INSTITUTO AOCP - 2021 - Prefeitura de João Pessoa - PB - Médico - Cirurgia Vascular | INSTITUTO AOCP - 2021 - Prefeitura de João Pessoa - PB - Psicólogo - Saúde | INSTITUTO AOCP - 2021 - Prefeitura de João Pessoa - PB - Sanitarista | INSTITUTO AOCP - 2021 - Prefeitura de João Pessoa - PB - Médico - Colposcopia | INSTITUTO AOCP - 2021 - Prefeitura de João Pessoa - PB - Médico - Infectologia | INSTITUTO AOCP - 2021 - Prefeitura de João Pessoa - PB - Médico - Medicina de Família e Comunidade | INSTITUTO AOCP - 2021 - Prefeitura de João Pessoa - PB - Médico - Nefrologia | INSTITUTO AOCP - 2021 - Prefeitura de João Pessoa - PB - Farmacêutico | INSTITUTO AOCP - 2021 - Prefeitura de João Pessoa - PB - Médico - Neonatologia | INSTITUTO AOCP - 2021 - Prefeitura de João Pessoa - PB - Médico - Obstetrícia |
Q1835927 Português

Borderline: o transtorno que faz pessoas irem do "céu ao inferno" em horas


Tatiana Pronin


Uma alegria contagiante pode se transformar em tristeza profunda em um piscar de olhos porque alguém "pisou na bola". O amor intenso vira ódio profundo, porque a atitude foi interpretada como traição; o sentimento sai de controle e se traduz em gritos, palavrões e até socos. E, então, bate uma culpa enorme e o medo de ser abandonado, como sempre. Dá vontade de se cortar, de beber e até de morrer, porque a dor, o vazio e a raiva de si mesmo são insuportáveis. As emoções e comportamentos exaltados podem dar uma ideia do que vive alguém com transtorno de personalidade borderline (ou "limítrofe"). 

Reconhecido como um dos transtornos mais lesivos, leva a episódios de automutilação, abuso de substâncias e agressões físicas. Além disso, cerca de 10% dos pacientes cometem suicídio. Além da montanha-russa emocional e da dificuldade em controlar os impulsos, o borderline tende a enxergar a si mesmo e aos outros na base do "tudo ou nada", o que torna as relações familiares, amorosas, de amizade e até mesmo a com o médico ou terapeuta extremamente desgastantes.

Muitos comportamentos do "border" (apelido usado pelos especialistas) lembram os de um jovem rebelde sem tolerância à frustração. Mas, enquanto um adolescente problemático pode melhorar com o tempo ou depois de uma boa terapia, o adulto com o transtorno parece alguém cujo lado afetivo não amadurece nunca.

Ainda que seja inteligente, talentoso e brilhante no que faz, reage como uma criança ao se relacionar com os outros e com as próprias emoções — o que os psicanalistas chamam de "ego imaturo". Em muitos casos, o transtorno fica camuflado entre outros, como o bipolar, a depressão e o uso abusivo de álcool, remédios e drogas ilícitas. 

De forma resumida, um transtorno de personalidade pode ser descrito como um jeito de ser, de sentir, se perceber e se relacionar com os outros que foge do padrão considerado "normal" ou saudável. Ou seja, causa sofrimento para a própria pessoa e/ou para os outros. Enquadrar um indivíduo em uma categoria não é fácil — cada pessoa é um universo, com características próprias. [...]

O diagnóstico é bem mais frequente entre as mulheres, mas estudos sugerem que a incidência seja igual em ambos os sexos. O que acontece é que elas tendem a pedir mais socorro, enquanto os homens são mais propensos a se meter em encrencas, ir para a cadeira ou até morrer mais precocemente por causa de comportamentos de risco. Quase sempre o transtorno é identificado em adultos jovens e os sintomas tendem a se tornar atenuados com o passar da idade.

Transtornos de personalidade são diferentes de transtornos mentais (como depressão, ansiedade, transtorno bipolar, psicose etc.), embora seja difícil para leigos e desafiante até para especialistas fazer essa distinção, já que sobreposições ou comorbidades (existência de duas ou mais condições ao mesmo tempo) são muito frequentes. Não é raro que o borderline desenvolva transtorno bipolar, depressão, transtornos alimentares (em especial a bulimia), estresse pós-traumático, déficit de atenção/hiperatividade e transtorno por abuso de substâncias, entre outros. [...]

O paciente borderline sofre os períodos de instabilidade mais intensos no início da vida adulta. Há situações de crise, ou maior descontrole, que podem até resultar em internações porque o paciente coloca sua própria vida ou a dos outros em risco. Por volta dos 40 ou 50 anos, a maioria dos "borders" melhora bastante, probabilidade que aumenta se o paciente se engaja no tratamento. [...] 

Medicamentos ajudam a aliviar os sintomas depressivos, a agressividade e o perfeccionismo exagerado, e são ainda mais importantes quando existe um transtorno mental associado. Os fármacos mais utilizados são os antidepressivos (flluoxetina, escitalopram, venlafaxina etc.), os estabilizadores de humor (lítio, lamotrigina, ácido valproico etc.), os antipsicóticos (olanzapina, risperidona, quietiapina etc.) e, em situações pontuais, sedativos ou remédios para dormir (clonazepan, diazepan, alprazolan etc.). Esses últimos costumam ser até solicitados pelos pacientes, mas devem ser evitados ao máximo, porque podem afrouxar o controle dos impulsos, assim como o álcool, além de causarem dependência. [...] 


Disponível em: https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2018/04/16/borderline-a-doenca-que-faz-10-dos-diagnosticados-cometerem-suicidio.htm. Acesso em: 04 jan. 2021.


De acordo com o texto, assinale a alternativa correta. 
Alternativas
Q1835666 Medicina
Qual distúrbio metabólico está intimamente associadao à alcalose metabólica? 
Alternativas
Q1835665 Medicina
Paciente idoso de 89 anos, tabagista pesado há 60 anos, com diagnóstico de DPOC, foi colocado em ventilação mecânica por quadro de sepse de foco pulmonar. Sobre o ajuste ventilatório do paciente em questão, qual é a alternativa correta? 
Alternativas
Q1835664 Medicina
Paciente de 20 anos, sexo feminino, com quadro de dor em flanco esquerdo de início agudo e intenso, procurou a emergência para tratamento de cólica renal. Em relação à condução desse caso, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1835663 Medicina
O estudo SAFE (Saline versus Albumin Fluid Evaluation), com 6997 pacientes arrolados, comparou a reposição volêmica com albumina versus cloreto de sódio. Qual foi a conclusão desse estudo?
Alternativas
Q1835662 Medicina
Paciente masculino de 56 anos em hemodiálise há 12 anos apresenta quadro de hiperparatireoidismo secundário grave, em uso de dose otimizada de acetato de cálcio e calcimimético. Apresenta hiperfosfatemia com hipercalcemia persistente e refratária, prurido intratável e deformidades ósseas. Com base no exposto, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1835661 Medicina
Qual medicação do transplante renal envolve o bloqueio na ativação de linfócitos T e B, além de se ligar à proteína ligadora do FK formando o complexo FK-BP12?
Alternativas
Q1835660 Medicina
Paciente com diagnóstico de doença renal crônica estágio V em diálise, secundária à nefropatia diabética, apresenta LDL colesterol de 160 mg/dL. Em relação ao tratamento, assinale a alternativa correta. 
Alternativas
Q1835659 Medicina
Homem de 46 anos, etilista pesado há 20 anos, com diagnóstico de cirrose hepática Child C, deu entrada no pronto atendimento com Insuficiência Renal Aguda (IRA) e creatinina de 4,5 mg/dL. Quanto ao diagnóstico da síndrome hepatorrenal, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Respostas
321: A
322: A
323: A
324: E
325: E
326: B
327: B
328: A
329: B
330: D
331: B
332: C
333: D
334: A
335: D
336: D
337: E
338: B
339: E
340: A