Paciente de 16 anos de idade apresenta
quadro de diarreia baixa não invasiva,
evoluindo com sinais de desidratação grave.
Não apresentou febre nem alteração do
sensório, no entanto evoluiu com icterícia. A
mãe relata que o adolescente é epiléptico
desde os 5 anos e não se lembra de ter ficado
“amarelado” anteriormente. A mãe reporta
ainda que ele é saudável, inclusive praticava
natação na equipe do colégio até os 14 anos,
sem qualquer problema. Interrompeu o uso
da medicação (Fenobarbital) há 6 meses, por
conta própria, porque sofria Bullying no
colégio. Não apresentou crises epilépticas
nesse período. Informa também que o filho
apresentou quadro diarreico uma ou duas
vezes anteriormente, sendo a última há dois
anos, mas nunca ficou ictérico. O atual
quadro se iniciou há 6 dias, mas no terceiro o
paciente começou a ficar “amarelado”,
segundo a mãe. Ela, além de dar soro caseiro
ao filho, reiniciou o anticonvulsivante, com
medo de que uma crise pudesse ocorrer e
agravar ainda mais o quadro. Notou que,
depois disso, o filho piorou o quadro clínico,
parecendo mais desidratado, mas que houve
remissão completa do “amarelão”. Ela então
o levou ao hospital. Revisão laboratorial
mostra Hb 16 g/dL, plaquetas de
168.000/mm³, Bilirrubinas totais de 2,8 mg/dL,
com Fração indireta de 2,2, TGO 20 U/L, TGP
15U/L, FA 45 U/L, GGT 38 U/L, Creatinina 0,8,
Ureia: 80. Sorologias para hepatites virais
negativas. Diante do exposto, assinale a
alternativa que melhor explica a icterícia do
paciente.