Questões de Concurso Para prefeitura de junco do seridó - pb

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Q2198321 Psicologia
O impulso para o nascimento da psicologia da educação como área científica autônoma surge com o estabelecimento da psicologia como disciplina científica, processo que se prolonga desde o renascimento até a criação do primeiro laboratório de psicologia experimental em Leipzig, em 1879. O teórico considerado o primeiro psicólogo da educação foi
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Q2198075 Nutrição
A Antropometria é um ramo da antropologia que estuda as medidas e dimensões das diversas partes do corpo humano. Trata-se de um método direto de avaliação do estado nutricional. Sobre as técnicas antropométricas, e correto afirmar:
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Q2198074 Nutrição
A anemia por deficiência de ferro é considerada um grave problema de saúde pública no Brasil em virtude das altas prevalências e da estreita relação com o desenvolvimento das crianças. No mundo, é considerada a carência nutricional de maior magnitude, destacando-se a elevada prevalência em todos os segmentos sociais, acometendo, principalmente, crianças menores de dois anos de idade e gestantes (WHO, 2008; BRASIL, 2009). Assim, considerando a relevância do problema e o compromisso que a Política Nacional de Alimentação e Nutrição assume para a melhoria das condições de alimentação, nutrição e saúde da população brasileira, ações de prevenção e controle da anemia por deficiência de ferro, no âmbito do SUS, são desenvolvidas por meio do
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Q2198073 Nutrição
As fibras alimentares podem ser definidas como um conjunto de substâncias derivadas de vegetais que são resistentes à digestão e à absorção no intestino. Um exemplo de fibra alimentar e sua respectiva função fisiológica é
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Q2198072 Nutrição
Possui papel fundamental na coagulação sanguínea bem como participa na formação óssea e na regulação dos sistemas de múltiplas enzimas. Encontra-se em grande quantidade nos vegetais de folhas verdes escuras, e o sinal predominante de sua deficiência é a hemorragia. Essa descrição refere-se à vitamina
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Q2198071 Nutrição
As proteínas são as macromoléculas orgânicas mais abundantes das células, fundamentais para a estrutura e função celular. Elas são encontradas em todos os tipos de células e nos vírus e se constituem por aminoácidos ligados entre si e unidos através de ligações peptídicas. Nos alimentos, encontram-se dois tipos de proteínas: as proteínas de origem animal e as de origem vegetal. As proteínas de origem vegetal
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Q2198070 Nutrição
Paciente do sexo masculino, 40 anos, chegou ao hospital apresentando sintomas de desidratação, acidose metabólica, náuseas e vômitos, dispneia e prurido, com diagnóstico de injúria renal aguda. Diante desse quadro, é correto afirmar:
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Q2198069 Nutrição
Para um indivíduo obeso, a terapia nutricional é parte fundamental do tratamento, e várias medidas relacionados à dieta podem ser empregadas para o controle do peso. Porém, inicialmente, a prioridade, nesse tipo de tratamento, deve ser a
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Q2198067 Nutrição
De acordo com os dicionários, magreza é conceituada como o estado daquele que tem pouca ou nenhuma gordura; que tem pouco peso em relação ao tamanho. Sendo assim, em crianças de 0 a 5 anos, o indicador do estado de magreza é
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Q2198066 Nutrição
O Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil tem como objetivo avaliar as práticas de aleitamento materno, alimentação complementar e consumo alimentar, o estado nutricional antropométrico e a epidemiologia das deficiências de micronutrientes entre crianças brasileiras menores de cinco anos. Diversos índices antropométricos podem ser utilizados para o diagnóstico nutricional. Os índices recomendados para diagnosticar crianças e adolescentes são , respectivamente,
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Q2198065 Nutrição
O Marco de Referência de Educação Alimentar e Nutricional para as Políticas Públicas é um documento que define o conceito de educação alimentar e nutricional e estabelece diretrizes para as iniciativas públicas ligadas ao tema. Esse marco foi publicado
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Q2198064 Nutrição
O diabetes mellitus é uma doença crônica não transmissível, decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade de insulina exercer adequadamente seus efeitos, caracterizando altas taxas de açúcar no sangue (hiperglicemia) de forma permanente. A alimentação tem sido proposta como uma estratégia essencial para o controle dos níveis glicêmicos. Assim, considerando à dietoterapia direcionada ao diabetes, é correto afirmar: 
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Q2198063 Nutrição
A vitamina A é uma vitamina lipossolúvel, que possui algumas funções, como proliferação e diferenciação celular. Caso ocorra uma deficiência desse micronutriente, tem-se a presença de
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Q2198062 Nutrição
O nutriente cuja deficiência está relacionada à anemia perniciosa, com absorção dependente do fator intrínseco, denomina-se
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Q2198061 Nutrição
As vitaminas lipossolúveis e os carotenoides possuem sua absorção otimizada por meio de
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Q2198060 Raciocínio Lógico
Observe abaixo a sequência que se organiza em nove figuras.  Imagem associada para resolução da questão
De acordo com a lógica aplicada na organização das figuras, a interrogação deve ser substituída por:
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Q2198059 Raciocínio Lógico

Considere as proposições abaixo.


I. (A ꓥ B) ꓥ ~(A ꓦ B)

II. (A ꓦ B) → (A ꓥ B)

III. ~A ꓥ (A ꓥ ~B)

IV. A ꓦ (B ꓥ ~B) ↔ A


Nesta ordem, essas proposições são, respectivamente: 

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Q2198056 Raciocínio Lógico
Se verde é azul, então, azul é vermelho. Se azul é vermelho, então, cinza é preto. Se cinza é preto, então, branco é azul. Ora azul não é branco, logo, 
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Q2198052 Português
A questão referem-se à charge abaixo.

TEXTO 02 

Disponível em: http://gilmaronline.blogspot.com/2018/04/charge-indigenas.html
Acesso em 01. abr. 2023. 
O uso do ponto final na primeira frase 
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Q2198047 Português

A questão refere-se ao texto abaixo.

TEXTO 01 

“Eles não são mais índios...”

A possibilidade de uma vida indígena foi cada vez mais dificultada, dado o avanço da 'civilização' sobre suas terras

Por Maria Luiza Santos Soares,
jornalista e mestre em comunicação.

“Eles não são mais índios… eles perderam a sua cultura”. Esta frase recorrente no seio da sociedade brasileira faz parte de uma herança, cuja origem remonta à descoberta do Novo Mundo pelos navegadores portugueses e espanhóis. Desde então, a ideia acerca dos povos indígenas vem sendo construída através de um olhar nostálgico, reservando-lhes um lugar que não cabe no espaço contemporâneo. Este estranhamento, no entanto, foi construído historicamente, desde os primeiros relatos dos colonizadores, passando pelos escritos iluministas de Russeau, Rotherdan e Morus, pela literatura romântica brasileira do século XIX, aos dias de hoje.
Por isso ainda é comum a ironia diante de um indígena utilizando um automóvel do ano, um celular, ou um computador. Esta visão também bebeu na fonte de textos bíblicos, como se os povos ameríndios fossem os verdadeiros habitantes do Éden, mantendo fora da história tudo que estivesse relacionado com eles. Não é por nada que demarcação das terras indígenas atiça setores da elite com o mesmo discurso “muita terra para pouco índio”.
“Que índio é este, vestido com roupas de branco?” É o que dizem muitas pessoas ao encontrarem famílias Kaingang e Guarani vendendo seu artesanato no Brique da Redenção aos domingos em Porto Alegre. De todos os absurdos que podem ser atribuídos a eles, este certamente é o mais cruel. Não são mais índios por quê? Por que perderam sua cultura? Por que não passeiam em trajes típicos neste paraíso tão almejado pelos conquistadores lá nos mil e quinhentos?
E o que significa ser indígena? Ao consideramos que, originariamente, os povos que aqui se desenvolveram estavam intimamente ligados ao meio ambiente, a crueldade aumenta ainda mais. No Rio Grande do Sul, cada etnia vivia em um determinado ecossistema. Enquanto alguns grupos habitavam os campos, Charruas e os Minuanos, os Guarani viviam na Mata Atlântica e os Kaingang, no Planalto Meridional – cada qual dispondo dos recursos naturais à sua volta. Mais de que um bioma em si, não se tratava apenas de uma questão de sustentabilidade material. Existia uma raiz cultural na relação com o espaço que ocupavam. Eles desconheciam a terra como propriedade privada. Seu valor não era o do mercado. Para os povos originários, a terra tem um caráter místico e cosmológico, por isso nenhum lugar é igual a outro. Pela mesma razão, estão reunidos hoje em Brasília no Acampamento Terra Livre. Querem suas terras ancestrais e o direito de continuarem sendo indígenas, preconizado pela Constituição brasileira – Aliás, direito ainda hoje questionado pelas elites conservadoras e seu governo despótico, interessados no que há acima e abaixo das terras indígenas.
A dita “perda da cultura”, portanto, está ligada à invasão de suas terras. Como realizar todos os rituais das diferentes etnias sem os elementos da natureza que deram origem às suas crenças e costumes? Por isso fica difícil entender por que, no Rio Grande do Sul, estado onde prevalecem culturas estrangeiras preservadas até hoje, não se respeita a cultura originária. Talvez, no fundo, seja mesmo uma profunda dificuldade de uns se colocarem no lugar de outros.
O antropólogo Claude Lévi-Strauss revelou às Nações Unidas, por meio de um discurso proferido em 1959, que “a diversidade deve ser salva”, sugerindo que não se pode mais enxergar o indígena com os olhos dos conquistadores. Ao valorizar somente seu passado, repete-se o mesmo equívoco: o de estacionar nosso imaginário naquele tempo passado, fixado na ideia de preservação de uma cultura, como se ela fosse inexorável. Tudo muda e tudo flui, como bem nos ensinou Heráclito.
Darcy Ribeiro em “O índio e a civilização” (1970) mostrou que a interação dos indígenas com a sociedade brasileira os levou de uma condição de índios-tribais à de índios genéricos. Portanto, não é por nada que o preconceito persiste – há 308 etnias no Brasil atual, sendo que, no Rio Grande do Sul, além dos Guarani e dos Kaingang, ainda estão os remanescentes dos Xoklen e dos Charrua. Segundo ele, o avanço sobre os territórios indígenas era quase impossível frente à discriminação racial e os interesses que estavam em jogo: culturas indígenas diante do desenvolvimento econômico do país.
A possibilidade de uma vida indígena foi cada vez mais dificultada, dado o avanço da “civilização” sobre suas terras. Foi por ela que os povos indígenas foram usurpados de seu modo de vida tradicional. Foi por ela que tiveram sua população reduzida por várias décadas, e foi por ela que jamais deixaram de lutar. No entanto, o “eles não são mais índios” persiste no imaginário.
Sedimentada numa gama de saberes que se reproduziram na ação daqueles encarregados de regrar as normas para a colônia, as populações indígenas enfrentaram desde então as diferentes ações de linhagem imperialista: desde as feitorias, passando pelas missões religiosas, aldeamentos, até a tutela, que só deixou de existir, pelo menos na forma da lei, com a Constituição de 1988.
 stir, pelo menos na forma da lei, com a Constituição de 1988. Em 1680, a coroa Portuguesa concede às missões religiosas, principalmente aos jesuítas, a administração dos indígenas, através do Regimento das Missões, onde estava explícito que transformar os índios em cristãos era o mesmo que torná-los vassalos do Rei de Portugal. Embora não constasse no Regimento, o extermínio de grandes populações indígenas foi enorme, bem como sua escravização. Os aldeamentos iniciaram-se com as missões jesuíticas, através da transferência de etnias inteiras sob o pretexto de novas almas para a Igreja.
Em 1755, o Diretório Pombalino, muitas vezes ainda saudado por promover a liberdade dos índios, deu aos povos indígenas o direito de escolherem a quem serviriam. Pombal na verdade estava preocupado com o avanço do poder dos jesuítas sobre as populações nativas, e pretendia ocupar o território. Assim, as aldeias transformaram-se em vilas. Os indígenas não seriam mais convertidos à religião, mas à civilização, à cultura e ao comércio dos brancos.
O Diretório Pombalino previa a miscigenação, através do casamento de homens brancos com mulheres indígenas, proibia a língua geral nas escolas indígenas e incentivava o trabalho e o comércio entre eles. Desta forma, inaugurava-se a retórica da civilização, que vai perdurar até início do século XIX. O termo civilizado vem servindo de desculpa para suas mais perversas ações contra os povos indígenas, e acabou virando sinônimo, inclusive para os indígenas, de homem branco.
Os tempos que sucedem o fim da II Guerra Mundial vão refletir nas ciências sociais buscando respostas contra as atrocidades. Novos horizontes iluminaram a Antropologia Social. Neste contexto, trabalhos dos etnólogos ligados ao Serviço de Proteção ao Índio passarão a ser orientados por estes ares, que em termos mundiais, são determinados pela Convenção 169 da Organização Mundial do Trabalho, da ONU, em 1948. Ela vai pregar a autodeterminação dos povos indígenas, ao decretar que as terras ocupadas por eles devem suprir-lhes o sustento de acordo com sua cultura, formando, ainda que de forma embrionária, uma resistência à fúria desenvolvimentista que invadia as terras novas do Brasil.
As práticas do Serviço de Proteção ao Índio, e mais tarde da Funai que viria a substituí-lo em 1967, porém, não acompanhariam oficialmente a emancipação das comunidades indígenas, tutelando-as legalmente, até a Constituição de 88. Além disso, o Estado brasileiro teve muita dificuldade de implementar políticas públicas fundadas na riqueza cultural destes povos, para se contrapor à ideia desenvolvimentista que não acolhe a diversidade. E o mais cruel ainda é perceber que muitas vezes os setores que negam a indianidade de nossos povos originários são os mesmo que querem plantar soja ou minerar em suas terras. Então, cara pálida, quem não é mais índio?

Adaptado de https://www.brasildefators.com.br/2022/04/18/artigo-eles-nao-sao-mais-indios
Acesso em: 01 abr. 2023.
No jargão jornalístico, o olho é uma frase destacada geralmente pelo editor-chefe, que aparece sob o título ou no conjunto da página. É correto afirmar sobre o trecho:
A possibilidade de uma vida indígena foi cada vez mais dificultada, dado o avanço da 'civilização' sobre suas terras


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Respostas
221: C
222: D
223: A
224: C
225: A
226: C
227: B
228: D
229: C
230: A
231: D
232: B
233: D
234: D
235: A
236: A
237: B
238: C
239: B
240: A