Questões de Concurso Para trf - 3ª região

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Q2465170 Matemática
Um grupo de 11 amigos estava em um passeio de barco quando uma pane mecânica inutilizou o motor e o barco parou. Para voltar à terra firme eles remaram com os 5 remos que havia no barco, em uma linha reta, de maneira que, durante toda essa volta, sempre havia 5 amigos remando, que iam se revezando com os demais amigos. Por conta de ventos contrários, a cada quilômetro real remado entre o local da pane e a terra firme, o barco voltou 200 metros, os quais foram novamente remados sem vento contra e, consequentemente, sem arrasto para trás. Ao chegarem à terra firme, foi constatado que a média aritmética dos números de quilômetros remados por cada amigo foi 6 km. Logo, no momento da pane, a distância entre o barco e a terra firme era
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Q2465169 Matemática
Uma empresa mudou de endereço e todos os seus 500 funcionários empacotaram seus próprios pertences e os levaram para o novo prédio. Essa mudança levou 4 dias e os funcionários tinham números diferentes de caixas a serem transportadas, que não necessariamente foram levadas em um mesmo dia. No primeiro dia, uma parte dos funcionários transportou, cada um, uma de suas caixas. No segundo dia, 20% dos funcionários que ainda não havia transportado caixas, transportou 2 caixas cada. No terceiro dia, 30% de quem já havia transportado 1 caixa transportou mais 1 caixa e 40% de quem já havia transportado 2 caixas transportou mais 2 caixas. No último dia, faltavam apenas as 300 caixas dos 160 funcionários que ainda não tinham transportado caixa alguma. O total de caixas transportadas nesses 4 dias foi 
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Q2465168 Raciocínio Lógico
Três boias marítimas enviam dados para uma base de pesquisa em intervalos regulares de tempo. A boia A envia os dados a cada 8 minutos, a boia B a cada 18 minutos e a boia C a cada 11 horas. Se em uma segunda-feira, às 20h, a base recebeu dados dessas 3 boias, o próximo dia em que chegaram dados, em um mesmo horário, dessas três boias foi em
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Q2465167 Português
As pitangueiras d’antanho*


       Tem seus 23 anos, e eu a conheço desde os oito ou nove, sempre assim, meio gordinha, engraçada, de cabelos ruivos. Foi criada, a bem dizer, na areia do Arpoador; nasceu e viveu em uma daquelas ruas que vão de Copacabana a Ipanema, de praia a praia. A família mudou-se quando a casa foi comprada para construção de edifício.

             Certa vez me contou:

           – Em meu quarteirão não há uma só casa de meu tempo de menina. Se eu tivesse passado anos fora do Rio e voltasse agora, acho que não acertaria nem com a minha rua. Tudo acabou: as casas, os jardins, as árvores. É como se eu não tivesse tido infância...

             Falta-lhe uma base física para a saudade. Tudo o que parecia eterno sumiu.

         Outra senhora disse então que se lembrava muito de que, quando era menina, apanhava pitangas em Copacabana; depois, já moça, colhia pitangas na Barra da Tijuca; e hoje não há mais pitangas. Disse isso com uma certa animação, e depois ficou um instante com o ar meio triste – a melancolia de não ter mais pitangas, ou, quem sabe, a saudade daquela manhã em que foi com o namorado colher pitangas.

          Também em minha infância, há pitangueiras de praia. Não baixinhas, em moitas, como aquelas de Cabo Frio, que o vento não deixa crescer; mas altas; e suas copas se tocavam e faziam uma sombra varada por pequenos pontos de sol.


(Rubem Fonseca, “As pitangueiras d’antanho”. 200 crônicas escolhidas, 2001. Fragmento)


* d’antanho: de épocas passadas
A concordância nominal está de acordo com a norma-padrão em:
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Q2465166 Português
As pitangueiras d’antanho*


       Tem seus 23 anos, e eu a conheço desde os oito ou nove, sempre assim, meio gordinha, engraçada, de cabelos ruivos. Foi criada, a bem dizer, na areia do Arpoador; nasceu e viveu em uma daquelas ruas que vão de Copacabana a Ipanema, de praia a praia. A família mudou-se quando a casa foi comprada para construção de edifício.

             Certa vez me contou:

           – Em meu quarteirão não há uma só casa de meu tempo de menina. Se eu tivesse passado anos fora do Rio e voltasse agora, acho que não acertaria nem com a minha rua. Tudo acabou: as casas, os jardins, as árvores. É como se eu não tivesse tido infância...

             Falta-lhe uma base física para a saudade. Tudo o que parecia eterno sumiu.

         Outra senhora disse então que se lembrava muito de que, quando era menina, apanhava pitangas em Copacabana; depois, já moça, colhia pitangas na Barra da Tijuca; e hoje não há mais pitangas. Disse isso com uma certa animação, e depois ficou um instante com o ar meio triste – a melancolia de não ter mais pitangas, ou, quem sabe, a saudade daquela manhã em que foi com o namorado colher pitangas.

          Também em minha infância, há pitangueiras de praia. Não baixinhas, em moitas, como aquelas de Cabo Frio, que o vento não deixa crescer; mas altas; e suas copas se tocavam e faziam uma sombra varada por pequenos pontos de sol.


(Rubem Fonseca, “As pitangueiras d’antanho”. 200 crônicas escolhidas, 2001. Fragmento)


* d’antanho: de épocas passadas
Para a moça de cabelos ruivos, as ruas que vão de Copacabana a Ipanema atualmente estão diferentes, não se assemelham_____________ de outrora; nada mais é compatível_____________  seu tempo de criança,_____________  ela  não esquece.


Em conformidade com a norma-padrão, as lacunas do enunciado devem ser preenchidas, respectivamente, com:
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681: E
682: B
683: C
684: C
685: E