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Q3149030 Segurança e Saúde no Trabalho
Luvas emborrachadas são EPI's essenciais para auxiliares de serviços gerais. Por que é importante fornecer cremes hidratantes aos funcionários que utilizam luvas emborrachadas?
Alternativas
Q3149025 Segurança e Saúde no Trabalho
A proteção dos colaboradores de serviços gerais deve ser uma prioridade para as atividades laborativas, para isso, deve-se conhecer cada item utilizado, bem como suas funções e especificidades. Sobre o assunto, julgue as seguintes afirmações como verdadeiras (V) ou falsas (F):

(__)As luvas emborrachadas são eficientes na proteção das mãos contra produtos como desinfetantes e detergentes, mas não garantem segurança contra produtos ácidos e substratos fortes.
(__)Os óculos e máscaras descartáveis protegem as áreas mais delicadas do corpo, que por muitas vezes, acabam sendo expostas à inalação e contato com substâncias tóxicas, daí sua importância.
(__)O avental impermeável abriga principalmente as roupas, prevenindo danos aos seus tecidos, e tornando-se uma ferramenta de proteção, pois cobre braços e outras áreas sensíveis àqueles que o utilizam.

Assinale a alternativa cuja respectiva ordem de julgamento esteja correta: 
Alternativas
Q3149014 Matemática
Uma fábrica produz lotes de parafusos, onde cada lote contém exatamente 1.250 parafusos. Em um mês, a fábrica precisa produzir um total de 240.000 parafusos para atender a demanda de um cliente. Considerando a capacidade de produção por lote, quantos lotes completos a fábrica deverá produzir para alcançar essa quantidade?
Alternativas
Q3149013 Matemática
Um terreno retangular precisa ser dividido em duas partes: uma área para cultivo e outra para construção. Sabe-se que a área total do terreno é de 2.400 m², e que a parte destinada ao cultivo deve ocupar exatamente 60% da área total. Para dividir o terreno, foi construído um muro perpendicular ao comprimento do terreno, dividindo-o em dois retângulos. Sabendo que a largura do terreno é de 30 metros, qual é o comprimento do muro construído?
Alternativas
Q3149009 Matemática
Uma livraria adquiriu 500 exemplares de um livro ao custo de R$15,00 cada e definiu o preço de venda com um lucro de 40% sobre o valor de compra. A livraria vendeu 60% dos exemplares a esse preço e os 40% restantes com um desconto de 20% sobre o preço de venda original. Sabendo que todos os exemplares foram vendidos, qual foi o lucro total obtido pela livraria?
Alternativas
Q3149008 Português
Leia com atenção as alternativas abaixo e assinale aquela que possui um termo com erro de acentuação: 
Alternativas
Q3149007 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

"Cofre do apocalipse": banco de sementes na Noruega pode salvar a humanidade 

Mais de 30 mil sementes de espécies de plantas vindas de 21 países chegaram em uma pequena ilha norueguesa banhada pelo oceano Glacial Ártico no fim de outubro. O novo lote deve se juntar às mais de 1,3 milhão de sementes distintas armazenadas em um cofre debaixo de uma montanha coberta de neve: o Banco Mundial de Sementes.

Também conhecido como "cofre do apocalipse" ou "cofre do juízo final", o Svalbard Global Seed Vault (Silo Global de Sementes de Svalbard, em português) é o local onde amostras de sementes de quase todos os países do mundo estão armazenadas em segurança. A iniciativa faz parte da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), com o objetivo de preservar sementes de plantas importantes para a humanidade − especialmente as que são vitais para nossa alimentação.

Embora existam milhares de bancos de sementes espalhados por outros países, o banco em Svalbard consegue estocar essas espécies em um território a salvo de conflitos, guerras, catástrofes naturais, mudanças políticas ou simplesmente má gestão.

O Banco Mundial de Sementes tem, atualmente, 1,3 milhão de espécies originárias de todos os continentes − desde grãos básicos como milho, arroz, trigo, feijão, até variedades de legumes e vegetais, como alface, cevada e batata.

Sua capacidade máxima, no entanto, é bem maior: o cofre tem espaço para guardar 4,5 milhões de espécies. Como cada pacote de sementes consiste em cerca de 500 unidades, o Banco Mundial de Sementes pode armazenar até 2,5 bilhões de sementes. 

https://www.cnnbrasil.com.br/tecnologia/cofre-do-apocalipse-banco-desementes-na-noruega-pode-salvar-a-humanidade/ 
Quais tipos de sementes estão armazenadas no Banco Mundial de Sementes, de acordo com o texto? 
Alternativas
Q3149006 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

"Cofre do apocalipse": banco de sementes na Noruega pode salvar a humanidade 

Mais de 30 mil sementes de espécies de plantas vindas de 21 países chegaram em uma pequena ilha norueguesa banhada pelo oceano Glacial Ártico no fim de outubro. O novo lote deve se juntar às mais de 1,3 milhão de sementes distintas armazenadas em um cofre debaixo de uma montanha coberta de neve: o Banco Mundial de Sementes.

Também conhecido como "cofre do apocalipse" ou "cofre do juízo final", o Svalbard Global Seed Vault (Silo Global de Sementes de Svalbard, em português) é o local onde amostras de sementes de quase todos os países do mundo estão armazenadas em segurança. A iniciativa faz parte da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), com o objetivo de preservar sementes de plantas importantes para a humanidade − especialmente as que são vitais para nossa alimentação.

Embora existam milhares de bancos de sementes espalhados por outros países, o banco em Svalbard consegue estocar essas espécies em um território a salvo de conflitos, guerras, catástrofes naturais, mudanças políticas ou simplesmente má gestão.

O Banco Mundial de Sementes tem, atualmente, 1,3 milhão de espécies originárias de todos os continentes − desde grãos básicos como milho, arroz, trigo, feijão, até variedades de legumes e vegetais, como alface, cevada e batata.

Sua capacidade máxima, no entanto, é bem maior: o cofre tem espaço para guardar 4,5 milhões de espécies. Como cada pacote de sementes consiste em cerca de 500 unidades, o Banco Mundial de Sementes pode armazenar até 2,5 bilhões de sementes. 

https://www.cnnbrasil.com.br/tecnologia/cofre-do-apocalipse-banco-desementes-na-noruega-pode-salvar-a-humanidade/ 
Por que o banco de sementes de Svalbard é considerado mais seguro que outros bancos de sementes ao redor do mundo?
Alternativas
Q3149003 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

"Cofre do apocalipse": banco de sementes na Noruega pode salvar a humanidade 

Mais de 30 mil sementes de espécies de plantas vindas de 21 países chegaram em uma pequena ilha norueguesa banhada pelo oceano Glacial Ártico no fim de outubro. O novo lote deve se juntar às mais de 1,3 milhão de sementes distintas armazenadas em um cofre debaixo de uma montanha coberta de neve: o Banco Mundial de Sementes.

Também conhecido como "cofre do apocalipse" ou "cofre do juízo final", o Svalbard Global Seed Vault (Silo Global de Sementes de Svalbard, em português) é o local onde amostras de sementes de quase todos os países do mundo estão armazenadas em segurança. A iniciativa faz parte da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), com o objetivo de preservar sementes de plantas importantes para a humanidade − especialmente as que são vitais para nossa alimentação.

Embora existam milhares de bancos de sementes espalhados por outros países, o banco em Svalbard consegue estocar essas espécies em um território a salvo de conflitos, guerras, catástrofes naturais, mudanças políticas ou simplesmente má gestão.

O Banco Mundial de Sementes tem, atualmente, 1,3 milhão de espécies originárias de todos os continentes − desde grãos básicos como milho, arroz, trigo, feijão, até variedades de legumes e vegetais, como alface, cevada e batata.

Sua capacidade máxima, no entanto, é bem maior: o cofre tem espaço para guardar 4,5 milhões de espécies. Como cada pacote de sementes consiste em cerca de 500 unidades, o Banco Mundial de Sementes pode armazenar até 2,5 bilhões de sementes. 

https://www.cnnbrasil.com.br/tecnologia/cofre-do-apocalipse-banco-desementes-na-noruega-pode-salvar-a-humanidade/ 
Qual é o principal objetivo do Svalbard Global Seed Vault, segundo o texto?
Alternativas
Q3148972 Pedagogia
Julgue as sentenças abaixo como VERDADEIRAS ou FALSAS:

1.(__)Ambientes Virtuais de Aprendizagem, ou Learning Management Systems (LMS), são plataformas digitais que centralizam e organizam conteúdos, tarefas, avaliações e interações entre alunos e professores. Sistemas como Moodle, Google Classroom e Blackboard são exemplos comuns, permitindo que professores compartilhem materiais didáticos, promovam discussões em fóruns e acompanhem o progresso dos alunos em tempo real.
2.(__)Os AVAs favorecem a implementação do ensino híbrido (blended learning), combinando práticas presenciais com atividades online. Eles também são fundamentais para a educação a distância (EaD), que democratiza o acesso ao conhecimento, alcançando alunos em áreas remotas ou com dificuldades de deslocamento.
3.(__)A gamificação é o uso de elementos de jogos − como recompensas, pontuações, níveis e desafios − no ambiente educacional para aumentar o engajamento e a motivação dos alunos. A aprendizagem baseada em jogos (game-based learning), por outro lado, envolve a criação de experiências de aprendizagem em forma de jogos educativos, que promovem o desenvolvimento de competências de forma prática e envolvente.

A sequência CORRETA é: 
Alternativas
Q3148970 Pedagogia
Na literatura sobre avaliação educacional, existem diferentes enfoques sobre o papel das avaliações. Qual alternativa descreve mais precisamente a distinção entre avaliação diagnóstica e avaliação somativa?
Alternativas
Q3148963 Administração Geral
Em um processo de planejamento estratégico escolar, a análise SWOT (Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças) é amplamente utilizada para compreender o contexto e traçar metas alinhadas aos objetivos institucionais. Qual das alternativas representa corretamente uma possível "Oportunidade" em um planejamento estratégico educacional?
Alternativas
Q3148960 Português

O texto seguinte servirá de base para responder à questão,


A fila do mineiro



Um comportamento é digno de atenção aqui. Mineiro não forma fila. Ele faz um semicírculo. Um paredão que avança lentamente, ocupando a extensão inteira da calçada. Jamais vi uma fila indiana em Minas, um atrás do outro, como no padrão internacional.


O conjunto irradia espontaneamente para os cantos e laterais. Não se dispõe de maneira uniformizada, em linha reta, como acontece nos demais Estados do país.


Rompe-se com aquele sentimento de rebanho, conduzido pelo vaqueiro em fileira devido às trilhas estreitas e obstáculos das pastagens. É uma fila livre da fila. Todos sabem quando é a sua vez, não há desrespeito ao espaço alheio, à preferência do antecessor.


De modo nenhum, esse movimento de se espalhar é um jeito criativo de furar fila. Existe em cada um a consciência do momento em que se chegou ali e a fixação mental de seu lugar.


A fila se distribui horizontalmente em qualquer ambiente. Pode ser numa unidade de saúde, numa entrevista de emprego, numa balada, na entrada de um restaurante, para realizar algum concurso, para ingressar na escola, para colher autógrafos de um autor, para entrar num estádio ou teatro.


Todo mineiro dá um passo à frente antes da hora, transgredindo a delimitação prévia. Pensei primeiramente que era um recurso para ampliar o campo de visão e espiar o quanto faltava para o final. Até que reparei que tem mais a ver com o afeto: ele reencontra amigos e colegas na fila e puxa assunto lado a lado. Arruma um grupo. Arruma uma panelinha. Arruma um bando. Arruma um clube da esquina.


Tanto que é o único povo no Brasil que conversa no elevador. Fila, então, é sua chance de começar um comício.


 É impressionante a sua capacidade de criar raízes nas casualidades. Mesmo quando não conhece ninguém, resgata algum parentesco ou afinidade perguntando onde a pessoa mora, onde nasceu, onde estudou, com o que trabalha. O sobrenome desperta uma família que desemboca num laço remoto, ou uma cidade lembra um parente que resulta numa observação espirituosa, e se estabelece a magia. O mineiro vai questionando exaustivamente, rodeando, numa investigação da intimidade sem precedentes. Sempre acaba achando um ponto em cruz para tricotar coincidências, para firmar convergências.


É o que batizo de "visita de rua". Mineiro não realiza visitas unicamente em casa, mas também efetua abordagens no meio de seu trajeto, pescando colóquios e audiências.


Assim o tempo passa mais rapidamente, o desconforto se transforma em prazer, e nem parece que você estava aguardando algo. Fica, inclusive, com o gosto amargo de ter que se despedir das amizades. É comum se mostrar contrariado ao ser chamado para o guichê ou balcão. Só em Minas, a fila é melhor do que o atendimento.


Fabrício Carpinejar


https://www.otempo.com.br/opiniao/fabricio-carpinejar/2024/9/27/a-fila-do-mineiro

O texto "A fila do mineiro", de Fabrício Carpinejar, apresenta características específicas de organização textual e se insere em determinado gênero textual. Considerando a tipologia textual predominante no texto e os elementos que definem o gênero textual ao qual pertence, analise as afirmativas a seguir e identifique a alternativa correta:
Alternativas
Q3148959 Português

O texto seguinte servirá de base para responder à questão,


A fila do mineiro



Um comportamento é digno de atenção aqui. Mineiro não forma fila. Ele faz um semicírculo. Um paredão que avança lentamente, ocupando a extensão inteira da calçada. Jamais vi uma fila indiana em Minas, um atrás do outro, como no padrão internacional.


O conjunto irradia espontaneamente para os cantos e laterais. Não se dispõe de maneira uniformizada, em linha reta, como acontece nos demais Estados do país.


Rompe-se com aquele sentimento de rebanho, conduzido pelo vaqueiro em fileira devido às trilhas estreitas e obstáculos das pastagens. É uma fila livre da fila. Todos sabem quando é a sua vez, não há desrespeito ao espaço alheio, à preferência do antecessor.


De modo nenhum, esse movimento de se espalhar é um jeito criativo de furar fila. Existe em cada um a consciência do momento em que se chegou ali e a fixação mental de seu lugar.


A fila se distribui horizontalmente em qualquer ambiente. Pode ser numa unidade de saúde, numa entrevista de emprego, numa balada, na entrada de um restaurante, para realizar algum concurso, para ingressar na escola, para colher autógrafos de um autor, para entrar num estádio ou teatro.


Todo mineiro dá um passo à frente antes da hora, transgredindo a delimitação prévia. Pensei primeiramente que era um recurso para ampliar o campo de visão e espiar o quanto faltava para o final. Até que reparei que tem mais a ver com o afeto: ele reencontra amigos e colegas na fila e puxa assunto lado a lado. Arruma um grupo. Arruma uma panelinha. Arruma um bando. Arruma um clube da esquina.


Tanto que é o único povo no Brasil que conversa no elevador. Fila, então, é sua chance de começar um comício.


 É impressionante a sua capacidade de criar raízes nas casualidades. Mesmo quando não conhece ninguém, resgata algum parentesco ou afinidade perguntando onde a pessoa mora, onde nasceu, onde estudou, com o que trabalha. O sobrenome desperta uma família que desemboca num laço remoto, ou uma cidade lembra um parente que resulta numa observação espirituosa, e se estabelece a magia. O mineiro vai questionando exaustivamente, rodeando, numa investigação da intimidade sem precedentes. Sempre acaba achando um ponto em cruz para tricotar coincidências, para firmar convergências.


É o que batizo de "visita de rua". Mineiro não realiza visitas unicamente em casa, mas também efetua abordagens no meio de seu trajeto, pescando colóquios e audiências.


Assim o tempo passa mais rapidamente, o desconforto se transforma em prazer, e nem parece que você estava aguardando algo. Fica, inclusive, com o gosto amargo de ter que se despedir das amizades. É comum se mostrar contrariado ao ser chamado para o guichê ou balcão. Só em Minas, a fila é melhor do que o atendimento.


Fabrício Carpinejar


https://www.otempo.com.br/opiniao/fabricio-carpinejar/2024/9/27/a-fila-do-mineiro

Com base no texto "A fila do mineiro", de Fabrício Carpinejar, analise as orações abaixo e assinale a alternativa que classifica corretamente a relação sintática entre elas.

"Pensei primeiramente que era um recurso para ampliar o campo de visão e espiar o quanto faltava para o final." 
Alternativas
Q3148958 Português

O texto seguinte servirá de base para responder à questão,


A fila do mineiro



Um comportamento é digno de atenção aqui. Mineiro não forma fila. Ele faz um semicírculo. Um paredão que avança lentamente, ocupando a extensão inteira da calçada. Jamais vi uma fila indiana em Minas, um atrás do outro, como no padrão internacional.


O conjunto irradia espontaneamente para os cantos e laterais. Não se dispõe de maneira uniformizada, em linha reta, como acontece nos demais Estados do país.


Rompe-se com aquele sentimento de rebanho, conduzido pelo vaqueiro em fileira devido às trilhas estreitas e obstáculos das pastagens. É uma fila livre da fila. Todos sabem quando é a sua vez, não há desrespeito ao espaço alheio, à preferência do antecessor.


De modo nenhum, esse movimento de se espalhar é um jeito criativo de furar fila. Existe em cada um a consciência do momento em que se chegou ali e a fixação mental de seu lugar.


A fila se distribui horizontalmente em qualquer ambiente. Pode ser numa unidade de saúde, numa entrevista de emprego, numa balada, na entrada de um restaurante, para realizar algum concurso, para ingressar na escola, para colher autógrafos de um autor, para entrar num estádio ou teatro.


Todo mineiro dá um passo à frente antes da hora, transgredindo a delimitação prévia. Pensei primeiramente que era um recurso para ampliar o campo de visão e espiar o quanto faltava para o final. Até que reparei que tem mais a ver com o afeto: ele reencontra amigos e colegas na fila e puxa assunto lado a lado. Arruma um grupo. Arruma uma panelinha. Arruma um bando. Arruma um clube da esquina.


Tanto que é o único povo no Brasil que conversa no elevador. Fila, então, é sua chance de começar um comício.


 É impressionante a sua capacidade de criar raízes nas casualidades. Mesmo quando não conhece ninguém, resgata algum parentesco ou afinidade perguntando onde a pessoa mora, onde nasceu, onde estudou, com o que trabalha. O sobrenome desperta uma família que desemboca num laço remoto, ou uma cidade lembra um parente que resulta numa observação espirituosa, e se estabelece a magia. O mineiro vai questionando exaustivamente, rodeando, numa investigação da intimidade sem precedentes. Sempre acaba achando um ponto em cruz para tricotar coincidências, para firmar convergências.


É o que batizo de "visita de rua". Mineiro não realiza visitas unicamente em casa, mas também efetua abordagens no meio de seu trajeto, pescando colóquios e audiências.


Assim o tempo passa mais rapidamente, o desconforto se transforma em prazer, e nem parece que você estava aguardando algo. Fica, inclusive, com o gosto amargo de ter que se despedir das amizades. É comum se mostrar contrariado ao ser chamado para o guichê ou balcão. Só em Minas, a fila é melhor do que o atendimento.


Fabrício Carpinejar


https://www.otempo.com.br/opiniao/fabricio-carpinejar/2024/9/27/a-fila-do-mineiro

No texto "A fila do mineiro", de Fabrício Carpinejar, observa-se a riqueza de recursos semânticos utilizados para descrever o comportamento cultural dos mineiros em filas. Com base nos conceitos de sinonímia, antonímia, homonímia, paronímia, polissemia e ambiguidade, analise as afirmativas e escolha a alternativa INCORRETA:
Alternativas
Q3148957 Português

O texto seguinte servirá de base para responder à questão,


A fila do mineiro



Um comportamento é digno de atenção aqui. Mineiro não forma fila. Ele faz um semicírculo. Um paredão que avança lentamente, ocupando a extensão inteira da calçada. Jamais vi uma fila indiana em Minas, um atrás do outro, como no padrão internacional.


O conjunto irradia espontaneamente para os cantos e laterais. Não se dispõe de maneira uniformizada, em linha reta, como acontece nos demais Estados do país.


Rompe-se com aquele sentimento de rebanho, conduzido pelo vaqueiro em fileira devido às trilhas estreitas e obstáculos das pastagens. É uma fila livre da fila. Todos sabem quando é a sua vez, não há desrespeito ao espaço alheio, à preferência do antecessor.


De modo nenhum, esse movimento de se espalhar é um jeito criativo de furar fila. Existe em cada um a consciência do momento em que se chegou ali e a fixação mental de seu lugar.


A fila se distribui horizontalmente em qualquer ambiente. Pode ser numa unidade de saúde, numa entrevista de emprego, numa balada, na entrada de um restaurante, para realizar algum concurso, para ingressar na escola, para colher autógrafos de um autor, para entrar num estádio ou teatro.


Todo mineiro dá um passo à frente antes da hora, transgredindo a delimitação prévia. Pensei primeiramente que era um recurso para ampliar o campo de visão e espiar o quanto faltava para o final. Até que reparei que tem mais a ver com o afeto: ele reencontra amigos e colegas na fila e puxa assunto lado a lado. Arruma um grupo. Arruma uma panelinha. Arruma um bando. Arruma um clube da esquina.


Tanto que é o único povo no Brasil que conversa no elevador. Fila, então, é sua chance de começar um comício.


 É impressionante a sua capacidade de criar raízes nas casualidades. Mesmo quando não conhece ninguém, resgata algum parentesco ou afinidade perguntando onde a pessoa mora, onde nasceu, onde estudou, com o que trabalha. O sobrenome desperta uma família que desemboca num laço remoto, ou uma cidade lembra um parente que resulta numa observação espirituosa, e se estabelece a magia. O mineiro vai questionando exaustivamente, rodeando, numa investigação da intimidade sem precedentes. Sempre acaba achando um ponto em cruz para tricotar coincidências, para firmar convergências.


É o que batizo de "visita de rua". Mineiro não realiza visitas unicamente em casa, mas também efetua abordagens no meio de seu trajeto, pescando colóquios e audiências.


Assim o tempo passa mais rapidamente, o desconforto se transforma em prazer, e nem parece que você estava aguardando algo. Fica, inclusive, com o gosto amargo de ter que se despedir das amizades. É comum se mostrar contrariado ao ser chamado para o guichê ou balcão. Só em Minas, a fila é melhor do que o atendimento.


Fabrício Carpinejar


https://www.otempo.com.br/opiniao/fabricio-carpinejar/2024/9/27/a-fila-do-mineiro

Com base no texto "A fila do mineiro", de Fabrício Carpinejar, analise as palavras destacadas e suas regras de acentuação gráfica e classificação quanto à posição da sílaba tônica. Considere as palavras: "saúde", "até", "raízes", "só" e "prévia".

I.As palavras "saúde" e "raízes" pois acentuam-se o "i" e "u" átonos quando formam hiato com a vogal anterior, estando eles sozinhos na sílaba ou acompanhados apenas de "s", desde que não sejam seguidos por "-nh".
II.A palavra "Até" e "Só" são acentuadas por serem oxítonas terminadas em "e" e "o".
III.A palavra "prévia" é acentuada por ser uma paroxítona terminada em ditongo crescente (proparoxítona aparente).

Qual alternativa analisa corretamente as afirmações acima?
Alternativas
Q3148956 Português

O texto seguinte servirá de base para responder à questão,


A fila do mineiro



Um comportamento é digno de atenção aqui. Mineiro não forma fila. Ele faz um semicírculo. Um paredão que avança lentamente, ocupando a extensão inteira da calçada. Jamais vi uma fila indiana em Minas, um atrás do outro, como no padrão internacional.


O conjunto irradia espontaneamente para os cantos e laterais. Não se dispõe de maneira uniformizada, em linha reta, como acontece nos demais Estados do país.


Rompe-se com aquele sentimento de rebanho, conduzido pelo vaqueiro em fileira devido às trilhas estreitas e obstáculos das pastagens. É uma fila livre da fila. Todos sabem quando é a sua vez, não há desrespeito ao espaço alheio, à preferência do antecessor.


De modo nenhum, esse movimento de se espalhar é um jeito criativo de furar fila. Existe em cada um a consciência do momento em que se chegou ali e a fixação mental de seu lugar.


A fila se distribui horizontalmente em qualquer ambiente. Pode ser numa unidade de saúde, numa entrevista de emprego, numa balada, na entrada de um restaurante, para realizar algum concurso, para ingressar na escola, para colher autógrafos de um autor, para entrar num estádio ou teatro.


Todo mineiro dá um passo à frente antes da hora, transgredindo a delimitação prévia. Pensei primeiramente que era um recurso para ampliar o campo de visão e espiar o quanto faltava para o final. Até que reparei que tem mais a ver com o afeto: ele reencontra amigos e colegas na fila e puxa assunto lado a lado. Arruma um grupo. Arruma uma panelinha. Arruma um bando. Arruma um clube da esquina.


Tanto que é o único povo no Brasil que conversa no elevador. Fila, então, é sua chance de começar um comício.


 É impressionante a sua capacidade de criar raízes nas casualidades. Mesmo quando não conhece ninguém, resgata algum parentesco ou afinidade perguntando onde a pessoa mora, onde nasceu, onde estudou, com o que trabalha. O sobrenome desperta uma família que desemboca num laço remoto, ou uma cidade lembra um parente que resulta numa observação espirituosa, e se estabelece a magia. O mineiro vai questionando exaustivamente, rodeando, numa investigação da intimidade sem precedentes. Sempre acaba achando um ponto em cruz para tricotar coincidências, para firmar convergências.


É o que batizo de "visita de rua". Mineiro não realiza visitas unicamente em casa, mas também efetua abordagens no meio de seu trajeto, pescando colóquios e audiências.


Assim o tempo passa mais rapidamente, o desconforto se transforma em prazer, e nem parece que você estava aguardando algo. Fica, inclusive, com o gosto amargo de ter que se despedir das amizades. É comum se mostrar contrariado ao ser chamado para o guichê ou balcão. Só em Minas, a fila é melhor do que o atendimento.


Fabrício Carpinejar


https://www.otempo.com.br/opiniao/fabricio-carpinejar/2024/9/27/a-fila-do-mineiro

Com base no texto "A fila do mineiro", de Fabrício Carpinejar, analise a construção textual em termos de coesão e coerência e responda à seguinte questão:

Qual das alternativas abaixo melhor exemplifica o uso de um recurso coesivo que contribui para a coerência do texto?
Alternativas
Q3148955 Português

O texto seguinte servirá de base para responder à questão,


A fila do mineiro



Um comportamento é digno de atenção aqui. Mineiro não forma fila. Ele faz um semicírculo. Um paredão que avança lentamente, ocupando a extensão inteira da calçada. Jamais vi uma fila indiana em Minas, um atrás do outro, como no padrão internacional.


O conjunto irradia espontaneamente para os cantos e laterais. Não se dispõe de maneira uniformizada, em linha reta, como acontece nos demais Estados do país.


Rompe-se com aquele sentimento de rebanho, conduzido pelo vaqueiro em fileira devido às trilhas estreitas e obstáculos das pastagens. É uma fila livre da fila. Todos sabem quando é a sua vez, não há desrespeito ao espaço alheio, à preferência do antecessor.


De modo nenhum, esse movimento de se espalhar é um jeito criativo de furar fila. Existe em cada um a consciência do momento em que se chegou ali e a fixação mental de seu lugar.


A fila se distribui horizontalmente em qualquer ambiente. Pode ser numa unidade de saúde, numa entrevista de emprego, numa balada, na entrada de um restaurante, para realizar algum concurso, para ingressar na escola, para colher autógrafos de um autor, para entrar num estádio ou teatro.


Todo mineiro dá um passo à frente antes da hora, transgredindo a delimitação prévia. Pensei primeiramente que era um recurso para ampliar o campo de visão e espiar o quanto faltava para o final. Até que reparei que tem mais a ver com o afeto: ele reencontra amigos e colegas na fila e puxa assunto lado a lado. Arruma um grupo. Arruma uma panelinha. Arruma um bando. Arruma um clube da esquina.


Tanto que é o único povo no Brasil que conversa no elevador. Fila, então, é sua chance de começar um comício.


 É impressionante a sua capacidade de criar raízes nas casualidades. Mesmo quando não conhece ninguém, resgata algum parentesco ou afinidade perguntando onde a pessoa mora, onde nasceu, onde estudou, com o que trabalha. O sobrenome desperta uma família que desemboca num laço remoto, ou uma cidade lembra um parente que resulta numa observação espirituosa, e se estabelece a magia. O mineiro vai questionando exaustivamente, rodeando, numa investigação da intimidade sem precedentes. Sempre acaba achando um ponto em cruz para tricotar coincidências, para firmar convergências.


É o que batizo de "visita de rua". Mineiro não realiza visitas unicamente em casa, mas também efetua abordagens no meio de seu trajeto, pescando colóquios e audiências.


Assim o tempo passa mais rapidamente, o desconforto se transforma em prazer, e nem parece que você estava aguardando algo. Fica, inclusive, com o gosto amargo de ter que se despedir das amizades. É comum se mostrar contrariado ao ser chamado para o guichê ou balcão. Só em Minas, a fila é melhor do que o atendimento.


Fabrício Carpinejar


https://www.otempo.com.br/opiniao/fabricio-carpinejar/2024/9/27/a-fila-do-mineiro

Na frase "Um paredão que avança lentamente, ocupando a extensão inteira da calçada", a palavra "que" desempenha um papel importante na estrutura da oração.

Qual é a classe gramatical da palavra "que" nesse contexto?
Alternativas
Q3148954 Português

O texto seguinte servirá de base para responder à questão,


A fila do mineiro



Um comportamento é digno de atenção aqui. Mineiro não forma fila. Ele faz um semicírculo. Um paredão que avança lentamente, ocupando a extensão inteira da calçada. Jamais vi uma fila indiana em Minas, um atrás do outro, como no padrão internacional.


O conjunto irradia espontaneamente para os cantos e laterais. Não se dispõe de maneira uniformizada, em linha reta, como acontece nos demais Estados do país.


Rompe-se com aquele sentimento de rebanho, conduzido pelo vaqueiro em fileira devido às trilhas estreitas e obstáculos das pastagens. É uma fila livre da fila. Todos sabem quando é a sua vez, não há desrespeito ao espaço alheio, à preferência do antecessor.


De modo nenhum, esse movimento de se espalhar é um jeito criativo de furar fila. Existe em cada um a consciência do momento em que se chegou ali e a fixação mental de seu lugar.


A fila se distribui horizontalmente em qualquer ambiente. Pode ser numa unidade de saúde, numa entrevista de emprego, numa balada, na entrada de um restaurante, para realizar algum concurso, para ingressar na escola, para colher autógrafos de um autor, para entrar num estádio ou teatro.


Todo mineiro dá um passo à frente antes da hora, transgredindo a delimitação prévia. Pensei primeiramente que era um recurso para ampliar o campo de visão e espiar o quanto faltava para o final. Até que reparei que tem mais a ver com o afeto: ele reencontra amigos e colegas na fila e puxa assunto lado a lado. Arruma um grupo. Arruma uma panelinha. Arruma um bando. Arruma um clube da esquina.


Tanto que é o único povo no Brasil que conversa no elevador. Fila, então, é sua chance de começar um comício.


 É impressionante a sua capacidade de criar raízes nas casualidades. Mesmo quando não conhece ninguém, resgata algum parentesco ou afinidade perguntando onde a pessoa mora, onde nasceu, onde estudou, com o que trabalha. O sobrenome desperta uma família que desemboca num laço remoto, ou uma cidade lembra um parente que resulta numa observação espirituosa, e se estabelece a magia. O mineiro vai questionando exaustivamente, rodeando, numa investigação da intimidade sem precedentes. Sempre acaba achando um ponto em cruz para tricotar coincidências, para firmar convergências.


É o que batizo de "visita de rua". Mineiro não realiza visitas unicamente em casa, mas também efetua abordagens no meio de seu trajeto, pescando colóquios e audiências.


Assim o tempo passa mais rapidamente, o desconforto se transforma em prazer, e nem parece que você estava aguardando algo. Fica, inclusive, com o gosto amargo de ter que se despedir das amizades. É comum se mostrar contrariado ao ser chamado para o guichê ou balcão. Só em Minas, a fila é melhor do que o atendimento.


Fabrício Carpinejar


https://www.otempo.com.br/opiniao/fabricio-carpinejar/2024/9/27/a-fila-do-mineiro

Com base no texto "A fila do mineiro", de Fabrício Carpinejar, analise as passagens apresentadas e identifique a função da linguagem predominante na seguinte frase:

"Assim o tempo passa mais rapidamente, o desconforto se transforma em prazer, e nem parece que você estava aguardando algo."

Qual a função da linguagem predominante nessa frase? 
Alternativas
Q3148953 Português

O texto seguinte servirá de base para responder à questão,


A fila do mineiro



Um comportamento é digno de atenção aqui. Mineiro não forma fila. Ele faz um semicírculo. Um paredão que avança lentamente, ocupando a extensão inteira da calçada. Jamais vi uma fila indiana em Minas, um atrás do outro, como no padrão internacional.


O conjunto irradia espontaneamente para os cantos e laterais. Não se dispõe de maneira uniformizada, em linha reta, como acontece nos demais Estados do país.


Rompe-se com aquele sentimento de rebanho, conduzido pelo vaqueiro em fileira devido às trilhas estreitas e obstáculos das pastagens. É uma fila livre da fila. Todos sabem quando é a sua vez, não há desrespeito ao espaço alheio, à preferência do antecessor.


De modo nenhum, esse movimento de se espalhar é um jeito criativo de furar fila. Existe em cada um a consciência do momento em que se chegou ali e a fixação mental de seu lugar.


A fila se distribui horizontalmente em qualquer ambiente. Pode ser numa unidade de saúde, numa entrevista de emprego, numa balada, na entrada de um restaurante, para realizar algum concurso, para ingressar na escola, para colher autógrafos de um autor, para entrar num estádio ou teatro.


Todo mineiro dá um passo à frente antes da hora, transgredindo a delimitação prévia. Pensei primeiramente que era um recurso para ampliar o campo de visão e espiar o quanto faltava para o final. Até que reparei que tem mais a ver com o afeto: ele reencontra amigos e colegas na fila e puxa assunto lado a lado. Arruma um grupo. Arruma uma panelinha. Arruma um bando. Arruma um clube da esquina.


Tanto que é o único povo no Brasil que conversa no elevador. Fila, então, é sua chance de começar um comício.


 É impressionante a sua capacidade de criar raízes nas casualidades. Mesmo quando não conhece ninguém, resgata algum parentesco ou afinidade perguntando onde a pessoa mora, onde nasceu, onde estudou, com o que trabalha. O sobrenome desperta uma família que desemboca num laço remoto, ou uma cidade lembra um parente que resulta numa observação espirituosa, e se estabelece a magia. O mineiro vai questionando exaustivamente, rodeando, numa investigação da intimidade sem precedentes. Sempre acaba achando um ponto em cruz para tricotar coincidências, para firmar convergências.


É o que batizo de "visita de rua". Mineiro não realiza visitas unicamente em casa, mas também efetua abordagens no meio de seu trajeto, pescando colóquios e audiências.


Assim o tempo passa mais rapidamente, o desconforto se transforma em prazer, e nem parece que você estava aguardando algo. Fica, inclusive, com o gosto amargo de ter que se despedir das amizades. É comum se mostrar contrariado ao ser chamado para o guichê ou balcão. Só em Minas, a fila é melhor do que o atendimento.


Fabrício Carpinejar


https://www.otempo.com.br/opiniao/fabricio-carpinejar/2024/9/27/a-fila-do-mineiro

Com base no texto "A fila do mineiro", de Fabrício Carpinejar, analise o uso estilístico da linguagem na seguinte frase:

"Mesmo quando não conhece ninguém, resgata algum parentesco ou afinidade perguntando onde a pessoa mora, onde nasceu, onde estudou, com o que trabalha."

Qual recurso estilístico predomina nessa frase e qual é seu efeito no texto?
Alternativas
Respostas
461: C
462: C
463: D
464: B
465: A
466: A
467: A
468: D
469: D
470: C
471: B
472: C
473: D
474: B
475: D
476: B
477: C
478: D
479: C
480: A