Questões de Concurso Para prefeitura de rio de janeiro - rj
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TEXTO 2
Na escola, todos os professores devem se preocupar com a qualidade de interlocução desenvolvida com todos os membros da comunidade. A interlocução deverá estar sempre apontando para novas aprendizagens, para as formas mais avançadas de pensar o mundo e de conviver no espaço/tempo simultâneo que incorpora aspectos vividos na história individual e coletiva às dificuldades e alegrias dos momentos presentes e, ainda, à interface com a construção do amanhã.
Afinal, inclusão implica constituição de conhecimentos, pois não basta manter o aluno na escola. Sua permanência deve ser revestida de qualidade, sem o que estaremos reproduzindo a exclusão social que nossas crianças e jovens vivem fora da escola. (...)
As escolhas precisam ser muito bem pensadas. Não podem ser guiadas somente pelas necessidades da vida prática, tampouco bastar-se pela tradição ou senso comum e muito menos pelo momento vivido. Precisamos estar sempre atentos para saber que aprendizagens promovem o desenvolvimento, que ideologias estão balizando nossas escolhas e a que estruturas sociais elas poderão servir. A seleção dos conteúdos, assim como os procedimentos de ensino, estão repletos de significados embutidos que, muitas vezes, reforçam as práticas sociais discriminatórias.
(Multieducação – Temas em debate; trocando idéias. – Texto adaptado)
Com base no TEXTO 2, responda à questão.
O TEXTO 2 apresenta orientações para um momento importante
da vida escolar que se constitui pela:
TEXTO 2
Na escola, todos os professores devem se preocupar com a qualidade de interlocução desenvolvida com todos os membros da comunidade. A interlocução deverá estar sempre apontando para novas aprendizagens, para as formas mais avançadas de pensar o mundo e de conviver no espaço/tempo simultâneo que incorpora aspectos vividos na história individual e coletiva às dificuldades e alegrias dos momentos presentes e, ainda, à interface com a construção do amanhã.
Afinal, inclusão implica constituição de conhecimentos, pois não basta manter o aluno na escola. Sua permanência deve ser revestida de qualidade, sem o que estaremos reproduzindo a exclusão social que nossas crianças e jovens vivem fora da escola. (...)
As escolhas precisam ser muito bem pensadas. Não podem ser guiadas somente pelas necessidades da vida prática, tampouco bastar-se pela tradição ou senso comum e muito menos pelo momento vivido. Precisamos estar sempre atentos para saber que aprendizagens promovem o desenvolvimento, que ideologias estão balizando nossas escolhas e a que estruturas sociais elas poderão servir. A seleção dos conteúdos, assim como os procedimentos de ensino, estão repletos de significados embutidos que, muitas vezes, reforçam as práticas sociais discriminatórias.
(Multieducação – Temas em debate; trocando idéias. – Texto adaptado)
Com base no TEXTO 2, responda à questão.
O TEXTO 2 evidencia um desejo e uma proposta de participação
de todos os envolvidos no processo educativo: dos
alunos e suas famílias, dos funcionários e professores e dos
membros da comunidade em que estão inseridos. Essa
reflexão coletiva sobre o papel, limites e possibilidades da
escola é fundamental para que a escola se torne um espaço de:
TEXTO 1
A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta não possa prescindir da continuidade da leitura daquele. (...)
Este movimento dinâmico é um dos aspectos centrais, para mim, do processo de alfabetização. Daí que sempre tenha insistido em que as palavras com que organizar o programa da alfabetização deveriam vir do universo vocabular dos grupos populares, expressando a sua real linguagem, os seus anseios, as suas inquietações, as suas reivindicações, os seus sonhos. Deveriam vir carregadas da significação de sua experiência existencial e não da experiência do educador. A pesquisa do que chamava universo vocabular nos dava assim as palavras do Povo, grávidas de mundo. (...)
De alguma maneira, porém, podemos ir mais longe e dizer que a leitura da palavra não é apenas precedida pela leitura do mundo mas por uma certa forma de “escrevê-lo” ou de “reescrevê-lo”, quer dizer, de transformá-lo através de nossa prática consciente.
(FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler em três artigos que se completam - texto adaptado)
Com base no TEXTO 1, responda à questão.
O TEXTO 1 expressa a convicção do autor de que a
educação:
TEXTO 1
A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta não possa prescindir da continuidade da leitura daquele. (...)
Este movimento dinâmico é um dos aspectos centrais, para mim, do processo de alfabetização. Daí que sempre tenha insistido em que as palavras com que organizar o programa da alfabetização deveriam vir do universo vocabular dos grupos populares, expressando a sua real linguagem, os seus anseios, as suas inquietações, as suas reivindicações, os seus sonhos. Deveriam vir carregadas da significação de sua experiência existencial e não da experiência do educador. A pesquisa do que chamava universo vocabular nos dava assim as palavras do Povo, grávidas de mundo. (...)
De alguma maneira, porém, podemos ir mais longe e dizer que a leitura da palavra não é apenas precedida pela leitura do mundo mas por uma certa forma de “escrevê-lo” ou de “reescrevê-lo”, quer dizer, de transformá-lo através de nossa prática consciente.
(FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler em três artigos que se completam - texto adaptado)
Com base no TEXTO 1, responda à questão.
Paulo Freire representa um marco na educação popular do
Brasil por sua proposta, retratada no TEXTO 1, de uma
educação libertária, na qual:
TEXTO 1
A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta não possa prescindir da continuidade da leitura daquele. (...)
Este movimento dinâmico é um dos aspectos centrais, para mim, do processo de alfabetização. Daí que sempre tenha insistido em que as palavras com que organizar o programa da alfabetização deveriam vir do universo vocabular dos grupos populares, expressando a sua real linguagem, os seus anseios, as suas inquietações, as suas reivindicações, os seus sonhos. Deveriam vir carregadas da significação de sua experiência existencial e não da experiência do educador. A pesquisa do que chamava universo vocabular nos dava assim as palavras do Povo, grávidas de mundo. (...)
De alguma maneira, porém, podemos ir mais longe e dizer que a leitura da palavra não é apenas precedida pela leitura do mundo mas por uma certa forma de “escrevê-lo” ou de “reescrevê-lo”, quer dizer, de transformá-lo através de nossa prática consciente.
(FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler em três artigos que se completam - texto adaptado)
Com base no TEXTO 1, responda à questão.
O primeiro parágrafo do TEXTO 1 remete diretamente à
expressão: