Questões de Concurso Para prefeitura de apodi - rn

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Q2014344 Português
A questão refere-se ao texto reproduzido a seguir.

Belas, Ricas e Casadas

    O que é preciso para ser uma princesa? A antropóloga Michele Escoura fez essa pergunta para meninos e meninas de duas escolas públicas e uma particular do interior de São Paulo. As respostas dos 200 alunos de 5 anos reuniram as seguintes características: ser jovem, bonita, magra, possuir joias e vestidos e casar-se com um príncipe. O objetivo da pesquisa era entender como as princesas de duas animações da Disney influenciavam a visão de feminilidade de meninos e meninas da pré-escola
    As reações das crianças diante de duas histórias centradas em protagonistas femininas – Cinderela (1950) e Mulan (1998) – mostraram que a ideia de “princesa” para elas está associada a obter sucesso no amor romântico e possuir beleza tradicional. “Esse ideal de feminilidade está presente na sociedade como um todo, e as princesas da Disney traduzem isso para essa faixa etária”, analisa Michele.
    Os primeiros passos para a pesquisa foram dados ainda durante a graduação em Ciências Sociais na Universidade Estadual Paulista (Unesp), quando a antropóloga passou a se interessar pelo campo dos estudos de gênero. Fundada na década de 1960, a área procura investigar como a sociedade influencia na construção da masculinidade e da feminilidade. Partindo desse pressuposto, Michele passou a investigar a primeira infância. “Quando comecei a entrar em contato com as crianças, percebi que Cinderela era uma referência muito presente no cotidiano das meninas, que falavam sobre a personagem e tinham muitos produtos”, relata.
    A popularidade da personagem, criada na década de 1950, intrigou a antropóloga, que resolveu estudar o que o filme poderia estar ensinando para as meninas. No entanto, uma das razões encontradas para o sucesso de Cinderela é comercial. A personagem faz parte da marca “Princesas Disney”, criada em 2000 com o objetivo de licenciar a imagem de personagens específicas para diversos tipos de produto. “As crianças conhecem as personagens pelos produtos e só depois buscam os filmes”, conta.
    A pesquisa se ampliou durante o mestrado na Universidade de São Paulo, quando Michele passou a analisar o que os pequenos entendiam e aprendiam com as personagens. Na época, a Disney dividia as princesas entre “clássicas” e “rebeldes”. Do lado clássico ficavam personagens como Cinderela, Branca de Neve e Bela Adormecida. Já Ariel (A Pequena Sereia), Jasmin (Aladin) e Mulan foram classificadas como rebeldes.
    Por causa da divisão, Michele delimitou o estudo a duas obras de animação, cada uma com um tipo de princesa. A primeira é Cinderela, clássico adaptado do francês Charles Perrault, sobre a menina bondosa impedida de ir ao baile real pela madrasta malvada e que é ajudada por uma fada madrinha e reconhecida pelo príncipe encantado por meio de seu sapatinho de cristal. O outro filme é Mulan, animação de 1998 protagonizada por uma jovem corajosa que se traveste de homem para representar sua família no exército da China.
    Entre 2009 e 2011, Michele passou a frequentar as salas de aula de cada escola ao longo de quatro meses, três vezes por semana. A pesquisadora assistiu aos dois filmes com crianças de três escolas nas cidades de Marília e Jundiaí, no estado de São Paulo. Durante as sessões, anotava os comentários feitos espontaneamente pelos alunos e, após os filmes, pedia que as crianças desenhassem a parte de que mais gostaram e explicassem o porquê. “Ficou claro que Mulan, ao contrário de Cinderela, não era considerada uma princesa”, conta Michele.
    Algumas crianças afirmaram que Mulan não era uma princesa porque a chinesa não chegava a se casar no fim da história – apenas é sugerido um encontro com seu par romântico. Uma menina discordou e reconheceu Mulan como princesa, mas desenhou a personagem, dona de traços orientais e cabelo escuro, com o cabelo amarelo, loiro. “As crianças já compreendem que o padrão de beleza mais valorizado é esse”, afirma Michele.
    A posse de joias, coroas e vestidos também foi apontada pelos pequenos como a marca que caracterizava uma princesa, assim como a juventude. A antropóloga explica que esse ideal de beleza está presente não só nas princesas da Disney, mas também em novelas, revistas femininas e na mídia de modo geral. “O risco é as crianças só terem contato com um único referencial de beleza e feminilidade. Precisamos valorizar e dar importância para outros tipos de feminilidade”.
    Para Michele, as princesas estão mudando conforme novas personagens femininas ganham características diferentes em filmes mais recentes. “A Disney acompanha essa transformação social que amplia o papel da mulher”, analisa. A antropóloga acredita, porém, que há espaço para mudanças ainda maiores. “Mulan é uma heroína corajosa, mas que ainda mantém traços de feminilidade arraigados, como a centralidade na beleza e no amor romântico. Será que não podemos avançar mais?”
    A primeira princesa da Disney foi Branca de Neve, lançada em 1937. Na década de 50, surgiram Cinderela e Bela Adormecida. Nos anos 80 e 90, elas apareceram com comportamento um pouco mais rebelde e beleza menos tradicional (Ariel e a árabe Jasmine) e tornaram-se personagens de uma franquia da Walt Disney Company. A partir daí, uma grande variedade de produtos foi lançada no mercado, que imediatamente viraram febre. Nos anos 2000, foram acrescentadas personagens com características menos tradicionais e mais proativas, como Pocahontas, Tiana, Rapunzel e Mulan. Esta última cortou os longos.

Disponível em: <http://www.cartaeducacao.com.br/reportagens/belas-ricas-e-casadas/> Acesso em: Abril de 2019
A intenção prioritária do texto é
Alternativas
Q2014343 Pedagogia
Com relação à concepção de currículo na vasta literatura educacional, analise a classificação a seguir.
I- Currículo tradicional – currículo abstrato que desenvolve saberes fragmentados, dogmáticos, prontos e acabados. Logo, é desprovido de significado social, não desenvolvendo a consciência crítica do educando. O ensino se define como simples transmissão de conhecimento.
II- Currículo tecnicista – currículo com ênfase na concepção tradicional, intercalando, em momentos estanques, assuntos de contexto social que não se articulam aos demais conteúdos trabalhados. Nessa combinação, o que ocorre é uma pseudo-crítica.
III- Currículo crítico – currículo que desenvolve saberes plurais, inacabados, contextualizados e enriquecidos com uma leitura crítica-construtiva da prática social. Articula a dimensão social e política dos conteúdos curriculares, voltando-se para a formação da consciência crítica.
IV- Misto de Tradicional e Crítico – currículo com ênfase excessiva no planejamento e nos elementos técnicos do processo curricular, especialmente na metodologia e nos recursos técnicos. É uma concepção curricular de natureza instrumental, voltada para a racionalização do ensino e para o uso de meios e técnicas consideradas eficazes.
V- Currículo contextualizado – o conhecimento é tratado de forma integrada ao contexto social provocando aprendizagens significativas e uma relação de reciprocidade entre o educando e o objeto do conhecimento.
Na classificação, estão corretos os itens:
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Q2014340 Pedagogia
A prática escolar tem, atrás de si, condicionantes sociopolíticos que configuram diferentes concepções de homem e de sociedade e, consequentemente, diferentes pressupostos sobre o papel da escola, aprendizagem, relações professor-aluno, técnicas pedagógicas etc. Com base na classificação das tendências pedagógicas no contexto da história da educação brasileira, analise o fragmento de textual, a seguir:
“A aprendizagem de informações e conceitos é tarefa exclusiva da escola. Os conhecimentos teóricos são apresentados gradativamente às crianças após o ingresso nas instituições formais de ensino. Eles são finitos e determinados. Ao final de um determinado grau de escolarização, a pessoa pode se considerar formada, ou seja, já possui conhecimentos e informações para iniciar em alguma profissão”. Fonte: KENSKI, Vani Moreira. Tecnologias e Ensino presencial e a distância. 5ª Ed. Campinas,SP. Papirus,2003. Página 30.
Trata-se de uma descrição que se identifica com a tendência 
Alternativas
Q2014339 Pedagogia
A didática, cujo objeto é o ensino, dentro de uma proposta mais ampla que é a Educação, possui elementos fundamentais. Dentre eles, destaca-se dois que são protagonistas no processo de ensino e aprendizagem: o professor e o aluno. Além destes, há outro elemento da didática em que o professor organiza as atividades de ensino e dos alunos para atingir objetivos em relação a um conteúdo específico, e o aluno utiliza desse conteúdo para se apropriar do conhecimento. Tal elemento didático é:
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Q2009052 Enfermagem
A promoção da saúde é o processo de capacitação da comunidade para atuar na melhoria da sua qualidade de vida e saúde, incluindo maior participação no controle desse processo. Nesse contexto, a Portaria nº 2.446/2014 redefine a Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS). É tema prioritário da PNPS
Alternativas
Q2009051 Enfermagem
A Dengue é uma doença infecciosa febril aguda, que pode ser de curso benigno ou grave, a depender de sua forma de apresentação. Segundo o Caderno de Atenção Básica nº 21 (2008), sobre as formas de manifestação da doença, é correto afirmar:
Alternativas
Q2009050 Enfermagem
Em todas as visitas domiciliares, é fundamental que o profissional de saúde saiba identificar sinais de perigo à saúde da criança. As crianças menores de 2 meses podem adoecer e morrer em um curto espaço de tempo por infecções bacterianas graves. É um sinal que indica a necessidade de encaminhamento da criança ao serviço de referência com urgência:
Alternativas
Q2009049 Enfermagem
O diabetes é um grupo de doenças metabólicas caracterizadas por hiperglicemia e associadas a complicações, disfunções e insuficiência de vários órgãos, especialmente olhos, rins, nervos, cérebro, coração e vasos sangüíneos. Essa patologia caracteriza-se pelo(a)
Alternativas
Q2009048 Enfermagem
A Norma Reguladora (NR) nº. 32 trata da segurança e da saúde no trabalho em serviços de saúde. Em seu contexto, são apresentadas orientações sobre a vacinação dos trabalhadores de saúde. Sobre esse tema, é correto afirmar que
Alternativas
Q2009047 Enfermagem
A Portaria Ministerial nº 2.436/2017 aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da Atenção Básica, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo o dispositivo legal, é atribuição específica do agente comunitário de saúde que atua na Atenção Básica
Alternativas
Q2009046 Enfermagem
A Lei nº 8.080/90 dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Sobre o conteúdo da Lei, é correto afirmar:
Alternativas
Q2009045 Enfermagem
A visita domiciliar é a atividade mais importante do processo de trabalho do agente comunitário de saúde (ACS). Todas as pessoas de sua comunidade deverão ser acompanhadas, principalmente aquelas em situação de risco. Entre as situações de risco listadas pelo Manual do ACS (2009), encontra-se
Alternativas
Q2009044 Enfermagem
O Agente Comunitário de Saúde (ACS), segundo o Programa de Agentes Comunitários de Saúde – PACS (2001), deve desenvolver atividades de prevenção de doenças e promoção da saúde por meio de ações educativas individuais e coletivas, nos domicílios e na comunidade, sob supervisão competente. É atribuído ao agente comunitário de saúde a missão de
Alternativas
Q2009043 Enfermagem
A Política Nacional de Humanização (PNH) existe desde 2003 para efetivar os princípios do SUS no cotidiano das práticas de atenção e gestão, qualificando a saúde pública no Brasil e incentivando trocas solidárias entre gestores, trabalhadores e usuários. A PNH deve se fazer presente e estar inserida em todas as políticas e programas do SUS. A Clínica Ampliada e Compartilhada é uma diretriz da PNH (HumanizaSUS, 2003) que diz respeito
Alternativas
Q2008902 Direito Sanitário
De acordo com a Lei Orgânica do Sistema Único de Saúde (SUS) (nº 8080, de 19 de Setembro de 1990) os níveis de saúde expressam a organização social e econômica do país. A saúde tem como determinantes e condicionantes:
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Q2008901 Fisioterapia
Leia a descrição do caso clínico e responda à questão:
Paciente S.A.J., 2 anos, com diagnóstico de Paralisia cerebral do tipo Diplegia Espástica foi encaminhada ao serviço de Fisioterapia. Durante a avaliação, o terapeuta observou aumento do tônus na musculatura extensora de membro inferior, presença dos reflexos plantar e cutâneo plantar, fraqueza do quadríceps, diminuição de ADM nas articulações de quadril e joelho e flexão plantar do tornozelo. Durante a avaliação da marcha, foi possível observar manutenção da flexão plantar e leve flexão de quadril e tornozelo, levando a uma instabilidade durante a realização da marcha com auxílio do terapeuta. O fisioterapeuta prescreveu um protocolo de exercícios, enfatizando alongamento e fortalecimento do MMII, e treino de marcha em diferentes texturas e ambientes. Para auxiliar o desempenho da marcha da criança, o terapeuta também prescreveu Tecnologias Assistivas que podem auxiliar no treino de marcha da criança.
As Tecnologias Assistivas mais indicadas para o quadro clínico em questão é
Alternativas
Q2008900 Fisioterapia
A Terapia de Contensão Induzida (TCI), desenvolvida pelo psicólogo Edward Taub, é uma intervenção terapêutica utilizada inicialmente para o tratamento do membro superior parético, em pacientes com déficit funcional associado a um Acidente Vascular Encefálico (AVE). Essa abordagem terapêutica
Alternativas
Q2008899 Fisioterapia
Linfedema é o acúmulo anormal de proteínas no interstício caracterizado pela desordem no transporte da linfa ou pelo aumento da carga linfática devido a uma deficiência vascular linfática ou após episódios infecciosos, trombose venosa profunda, traumas, úlceras ou processos cirúrgicos. O linfedema pode ocorrer após o tratamento de um câncer, pela destruição das vias linfáticas durante cirurgia e/ou radioterapia. A fisioterapia aquática tem se mostrado efetiva para tratamento complementar do linfedema pós câncer de mama mostrando efeitos positivos na dor, força de preensão palmar, e redução da circunferência do membro afetado. Essa eficiência do tratamento se dá devido aos respectivos princípios físicos da água:
Alternativas
Q2008898 Fisioterapia
A Ginástica Laboral (GL) realizada no final do expediente com objetivo de oxigenar as estruturas musculares envolvidas nas tarefas laborais, é classificada como:
Alternativas
Q2008897 Fisioterapia
Quando o paciente apresenta mobilidade limitada ou dolorosa, o terapeuta deve examinar e decidir quais os tecidos estão limitando a função e o estado da patologia. Após a avaliação, o terapeuta define se o tratamento deve ser dirigido primariamente para o alívio da dor ou para o alongamento de uma limitação articular ou tecido mole. Entre as técnicas usadas para mobilização articular passiva estão as Técnicas Oscilatórias Graduadas que possuem um sistema de graduação para as dosagens de manipulação. 
Desse modo, a dosagem em que são feitas oscilações rítmicas de grande amplitude dentro da ADM, sem alcançar o limite, refere-se ao
Alternativas
Respostas
181: C
182: D
183: C
184: D
185: A
186: A
187: C
188: C
189: C
190: A
191: D
192: C
193: C
194: A
195: A
196: D
197: A
198: C
199: B
200: A