Questões de Concurso Para prefeitura de cunha porã - sc

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Q1168904 Atualidades
O ex-procurador da República Rodrigo Janot declarou que no auge da lava jato planejou a morte de um membro da Suprema Corte do Brasil. Disse que foi armado à Corte e planejava o assassinato de um ministro e seu suicídio logo após o crime. De acordo com as declarações, o ministro que seria morto era
Alternativas
Q1168902 Noções de Informática
Utilizando o Windows 10, instalação padrão, português do Brasil, assinale a alternativa que representa o comando para exibir e ocultar a área de trabalho.
Alternativas
Q1168900 Noções de Informática
Utilizando o Pacote Microsoft Office 2013, instalação padrão, português do Brasil, assinale a alternativa que representa o comando Ctrl+2 no programa Outlook (Obs.: o sinal de + não faz parte do comando, significa que as teclas devem ser pressionadas simultaneamente).
Alternativas
Q1168898 Português

SETEMBRO AMARELO: COMO A INTERNET E

AS REDES SOCIAIS AFETAM SUA SAÚDE MENTAL

Marcella Blass


      A questão da saúde mental ainda é muito associada apenas aos sintomas e ao diagnóstico de transtornos mentais. “Porém, a condição dessa classificação não é tão rasa assim”, diz Milene Rosenthal, psicóloga e co-fundadora da plataforma Telavita. Ela explica que o conceito também está relacionado ao enfrentamento de acontecimentos e problemas diários de maneira consciente, com repertório para lidar com as adversidades da vida de maneira saudável.

      Apesar de serem diretamente relacionados à saúde mental, os distúrbios psíquicos sempre foram tratados como tabu. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país mais deprimido e ansioso da América Latina e, mesmo assim, esses e outros transtornos continuam a ser vistos como uma fraqueza do indivíduo.

      “As pessoas entendem o sofrimento mental como vergonhoso, uma falha”, diz Danyella de Melo Santos, psicóloga e professora da pós-graduação da Universidade Anhembi Morumbi. Ela conta que é muito comum ouvir pacientes dizendo frases como “é culpa minha que eu estou deprimido”. Muitos acreditam que os problemas psicológicos devem ser resolvidos sem ajuda. “Mas quando a gente tem um infarto não tentamos resolver sozinhos.”

      Tudo bem não estar bem

      Ao longo dos últimos anos, com o avanço da tecnologia e da internet, a saúde mental está cada vez mais em xeque. “A internet e as redes sociais quebraram muros físicos, permitindo que julgamentos e agressões psicológicas estejam a um clique de distância”, destaca Milene.

      Outro ponto de grande impacto à saúde mental é o fenômeno atual dos discursos “motivacionais”. “É como se as pessoas tivessem que estar o tempo todo dispostas, trabalhando, correndo atrás dos seus objetivos. É um discurso constante de que ‘tudo vai dar certo’. Só que isso tende ao exagero e não dá espaço para as pessoas ficarem tristes também.” Sentimento que é super natural e necessário.

      As redes sociais são um espaço aberto para as pessoas expressarem suas opiniões, boas ou ruins. Para Milene, o contato direto com todo esse conteúdo, somado do discurso insistente do “tudo vai dar certo”, pode ser prejudicial às pessoas emocionalmente abaladas. E a combinação pode intensificar os gatilhos de transtornos psicológicos.

      Ilusão de vida perfeita

      A professora da pós-graduação em Psicologia da Universidade Anhembi Morumbi comenta que o hábito de se comparar com os outros é natural do ser humano. “O que é novo é o uso das telas, que amplificam e dão uma dimensão massificada desse contexto”, diz Danyella. “Quando eu era criança, não existiam redes sociais, mas eu me comparava com a vizinha, com a garota mais popular da escola…”

      Com o turbilhão de informação por todos os cantos da internet, muitas pessoas se apegam a uma realidade fora de sua condição real. “A ilusão de vida perfeita pode despertar um sentimento de frustração em quem não consegue ter aquele estilo de vida, o que causa sofrimento e impacto na saúde mental”, explica Milene. 

      Nas redes sociais, principalmente as focadas em imagem, como o Instagram, os usuários se dedicam a postar apenas os grandes momentos da vida – com os melhores filtros. Mesmo que você saiba que essa não é toda a verdade do dia a dia daquela pessoa ou celebridade, seu lado irracional tende a acreditar que essas imagens perfeitas são a única realidade.

      Aí, é como se todos os seus amigos e conhecidos estivessem felizes, viajando, trabalhando no emprego dos sonhos, se divertindo, e você não estivesse saindo do lugar. Mas calma, porque você não está sozinho.

      Uma pesquisa do App Rating, em parceria com o aplicativo Moments, mostrou como alguns apps deixam as pessoas infelizes. Os dados coletados de 200 mil usuários mostraram que 51% se sentem infelizes no Instagram, 64% no Facebook e 56% no Tinder. As análises mostram também que os internautas passam 26 minutos felizes e 54 minutos tristes no Instagram. No Facebook, esse número é de 22 e 59 minutos, respectivamente. 

      Acolhimento digital

      Por outro lado, com o avanço da tecnologia e da internet, a saúde mental e seus distúrbios têm sido mais discutidos. “A web tem potencial para ser um excelente ambiente de promoção da saúde mental. Isso porque pessoas com os mesmos problemas podem trocar informações e dividir suas dúvidas, angústias, medos e alegrias”, destaca Maria Cristina Ferrari, médica do Departamento de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP.

      As redes sociais são lar de uma série de grupos e páginas focados em acolhimento saudável e promoção do autocuidado. “Por lá, informações e orientações realmente relevantes são publicadas diariamente com o objetivo de conscientizar e trazer à população maior conhecimento sobre transtornos mentais e a promoção da saúde mental”, diz Milene. 

      Ao mesmo tempo, influenciadores digitais têm assumido a missão de conscientizar seu público sobre a existência dos transtornos mentais. O caso mais recente é o do humorista Whindersson Nunes, que veio a público falar sobre depressão e a importância de buscar ajuda.

      “Estudos também comprovam que, com a junção de tecnologia e internet, podemos conectar pacientes e especialistas de maneira mais eficiente – e com a mesma segurança de um consultório presencial”, destaca Milene. As consultas por Skype, por exemplo, têm ficado cada vez mais populares e acessíveis.

Disponível em https://noticias.buscavoluntaria.com.br/qual-e-o-impacto-dainternet-e-das-redes-sociais-na-sua-saude-mental/

Assinale a alternativa que apresenta a formação de Milene Rosenthal.
Alternativas
Q1168897 Português

SETEMBRO AMARELO: COMO A INTERNET E

AS REDES SOCIAIS AFETAM SUA SAÚDE MENTAL

Marcella Blass


      A questão da saúde mental ainda é muito associada apenas aos sintomas e ao diagnóstico de transtornos mentais. “Porém, a condição dessa classificação não é tão rasa assim”, diz Milene Rosenthal, psicóloga e co-fundadora da plataforma Telavita. Ela explica que o conceito também está relacionado ao enfrentamento de acontecimentos e problemas diários de maneira consciente, com repertório para lidar com as adversidades da vida de maneira saudável.

      Apesar de serem diretamente relacionados à saúde mental, os distúrbios psíquicos sempre foram tratados como tabu. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país mais deprimido e ansioso da América Latina e, mesmo assim, esses e outros transtornos continuam a ser vistos como uma fraqueza do indivíduo.

      “As pessoas entendem o sofrimento mental como vergonhoso, uma falha”, diz Danyella de Melo Santos, psicóloga e professora da pós-graduação da Universidade Anhembi Morumbi. Ela conta que é muito comum ouvir pacientes dizendo frases como “é culpa minha que eu estou deprimido”. Muitos acreditam que os problemas psicológicos devem ser resolvidos sem ajuda. “Mas quando a gente tem um infarto não tentamos resolver sozinhos.”

      Tudo bem não estar bem

      Ao longo dos últimos anos, com o avanço da tecnologia e da internet, a saúde mental está cada vez mais em xeque. “A internet e as redes sociais quebraram muros físicos, permitindo que julgamentos e agressões psicológicas estejam a um clique de distância”, destaca Milene.

      Outro ponto de grande impacto à saúde mental é o fenômeno atual dos discursos “motivacionais”. “É como se as pessoas tivessem que estar o tempo todo dispostas, trabalhando, correndo atrás dos seus objetivos. É um discurso constante de que ‘tudo vai dar certo’. Só que isso tende ao exagero e não dá espaço para as pessoas ficarem tristes também.” Sentimento que é super natural e necessário.

      As redes sociais são um espaço aberto para as pessoas expressarem suas opiniões, boas ou ruins. Para Milene, o contato direto com todo esse conteúdo, somado do discurso insistente do “tudo vai dar certo”, pode ser prejudicial às pessoas emocionalmente abaladas. E a combinação pode intensificar os gatilhos de transtornos psicológicos.

      Ilusão de vida perfeita

      A professora da pós-graduação em Psicologia da Universidade Anhembi Morumbi comenta que o hábito de se comparar com os outros é natural do ser humano. “O que é novo é o uso das telas, que amplificam e dão uma dimensão massificada desse contexto”, diz Danyella. “Quando eu era criança, não existiam redes sociais, mas eu me comparava com a vizinha, com a garota mais popular da escola…”

      Com o turbilhão de informação por todos os cantos da internet, muitas pessoas se apegam a uma realidade fora de sua condição real. “A ilusão de vida perfeita pode despertar um sentimento de frustração em quem não consegue ter aquele estilo de vida, o que causa sofrimento e impacto na saúde mental”, explica Milene. 

      Nas redes sociais, principalmente as focadas em imagem, como o Instagram, os usuários se dedicam a postar apenas os grandes momentos da vida – com os melhores filtros. Mesmo que você saiba que essa não é toda a verdade do dia a dia daquela pessoa ou celebridade, seu lado irracional tende a acreditar que essas imagens perfeitas são a única realidade.

      Aí, é como se todos os seus amigos e conhecidos estivessem felizes, viajando, trabalhando no emprego dos sonhos, se divertindo, e você não estivesse saindo do lugar. Mas calma, porque você não está sozinho.

      Uma pesquisa do App Rating, em parceria com o aplicativo Moments, mostrou como alguns apps deixam as pessoas infelizes. Os dados coletados de 200 mil usuários mostraram que 51% se sentem infelizes no Instagram, 64% no Facebook e 56% no Tinder. As análises mostram também que os internautas passam 26 minutos felizes e 54 minutos tristes no Instagram. No Facebook, esse número é de 22 e 59 minutos, respectivamente. 

      Acolhimento digital

      Por outro lado, com o avanço da tecnologia e da internet, a saúde mental e seus distúrbios têm sido mais discutidos. “A web tem potencial para ser um excelente ambiente de promoção da saúde mental. Isso porque pessoas com os mesmos problemas podem trocar informações e dividir suas dúvidas, angústias, medos e alegrias”, destaca Maria Cristina Ferrari, médica do Departamento de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP.

      As redes sociais são lar de uma série de grupos e páginas focados em acolhimento saudável e promoção do autocuidado. “Por lá, informações e orientações realmente relevantes são publicadas diariamente com o objetivo de conscientizar e trazer à população maior conhecimento sobre transtornos mentais e a promoção da saúde mental”, diz Milene. 

      Ao mesmo tempo, influenciadores digitais têm assumido a missão de conscientizar seu público sobre a existência dos transtornos mentais. O caso mais recente é o do humorista Whindersson Nunes, que veio a público falar sobre depressão e a importância de buscar ajuda.

      “Estudos também comprovam que, com a junção de tecnologia e internet, podemos conectar pacientes e especialistas de maneira mais eficiente – e com a mesma segurança de um consultório presencial”, destaca Milene. As consultas por Skype, por exemplo, têm ficado cada vez mais populares e acessíveis.

Disponível em https://noticias.buscavoluntaria.com.br/qual-e-o-impacto-dainternet-e-das-redes-sociais-na-sua-saude-mental/

Analise e assinale a alternativa que apresenta o núcleo do sujeito da primeira oração: “A professora da pós-graduação em Psicologia da Universidade Anhembi Morumbi comenta que o hábito de se comparar com os outros é natural do ser humano.”
Alternativas
Q1168896 Português

SETEMBRO AMARELO: COMO A INTERNET E

AS REDES SOCIAIS AFETAM SUA SAÚDE MENTAL

Marcella Blass


      A questão da saúde mental ainda é muito associada apenas aos sintomas e ao diagnóstico de transtornos mentais. “Porém, a condição dessa classificação não é tão rasa assim”, diz Milene Rosenthal, psicóloga e co-fundadora da plataforma Telavita. Ela explica que o conceito também está relacionado ao enfrentamento de acontecimentos e problemas diários de maneira consciente, com repertório para lidar com as adversidades da vida de maneira saudável.

      Apesar de serem diretamente relacionados à saúde mental, os distúrbios psíquicos sempre foram tratados como tabu. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país mais deprimido e ansioso da América Latina e, mesmo assim, esses e outros transtornos continuam a ser vistos como uma fraqueza do indivíduo.

      “As pessoas entendem o sofrimento mental como vergonhoso, uma falha”, diz Danyella de Melo Santos, psicóloga e professora da pós-graduação da Universidade Anhembi Morumbi. Ela conta que é muito comum ouvir pacientes dizendo frases como “é culpa minha que eu estou deprimido”. Muitos acreditam que os problemas psicológicos devem ser resolvidos sem ajuda. “Mas quando a gente tem um infarto não tentamos resolver sozinhos.”

      Tudo bem não estar bem

      Ao longo dos últimos anos, com o avanço da tecnologia e da internet, a saúde mental está cada vez mais em xeque. “A internet e as redes sociais quebraram muros físicos, permitindo que julgamentos e agressões psicológicas estejam a um clique de distância”, destaca Milene.

      Outro ponto de grande impacto à saúde mental é o fenômeno atual dos discursos “motivacionais”. “É como se as pessoas tivessem que estar o tempo todo dispostas, trabalhando, correndo atrás dos seus objetivos. É um discurso constante de que ‘tudo vai dar certo’. Só que isso tende ao exagero e não dá espaço para as pessoas ficarem tristes também.” Sentimento que é super natural e necessário.

      As redes sociais são um espaço aberto para as pessoas expressarem suas opiniões, boas ou ruins. Para Milene, o contato direto com todo esse conteúdo, somado do discurso insistente do “tudo vai dar certo”, pode ser prejudicial às pessoas emocionalmente abaladas. E a combinação pode intensificar os gatilhos de transtornos psicológicos.

      Ilusão de vida perfeita

      A professora da pós-graduação em Psicologia da Universidade Anhembi Morumbi comenta que o hábito de se comparar com os outros é natural do ser humano. “O que é novo é o uso das telas, que amplificam e dão uma dimensão massificada desse contexto”, diz Danyella. “Quando eu era criança, não existiam redes sociais, mas eu me comparava com a vizinha, com a garota mais popular da escola…”

      Com o turbilhão de informação por todos os cantos da internet, muitas pessoas se apegam a uma realidade fora de sua condição real. “A ilusão de vida perfeita pode despertar um sentimento de frustração em quem não consegue ter aquele estilo de vida, o que causa sofrimento e impacto na saúde mental”, explica Milene. 

      Nas redes sociais, principalmente as focadas em imagem, como o Instagram, os usuários se dedicam a postar apenas os grandes momentos da vida – com os melhores filtros. Mesmo que você saiba que essa não é toda a verdade do dia a dia daquela pessoa ou celebridade, seu lado irracional tende a acreditar que essas imagens perfeitas são a única realidade.

      Aí, é como se todos os seus amigos e conhecidos estivessem felizes, viajando, trabalhando no emprego dos sonhos, se divertindo, e você não estivesse saindo do lugar. Mas calma, porque você não está sozinho.

      Uma pesquisa do App Rating, em parceria com o aplicativo Moments, mostrou como alguns apps deixam as pessoas infelizes. Os dados coletados de 200 mil usuários mostraram que 51% se sentem infelizes no Instagram, 64% no Facebook e 56% no Tinder. As análises mostram também que os internautas passam 26 minutos felizes e 54 minutos tristes no Instagram. No Facebook, esse número é de 22 e 59 minutos, respectivamente. 

      Acolhimento digital

      Por outro lado, com o avanço da tecnologia e da internet, a saúde mental e seus distúrbios têm sido mais discutidos. “A web tem potencial para ser um excelente ambiente de promoção da saúde mental. Isso porque pessoas com os mesmos problemas podem trocar informações e dividir suas dúvidas, angústias, medos e alegrias”, destaca Maria Cristina Ferrari, médica do Departamento de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP.

      As redes sociais são lar de uma série de grupos e páginas focados em acolhimento saudável e promoção do autocuidado. “Por lá, informações e orientações realmente relevantes são publicadas diariamente com o objetivo de conscientizar e trazer à população maior conhecimento sobre transtornos mentais e a promoção da saúde mental”, diz Milene. 

      Ao mesmo tempo, influenciadores digitais têm assumido a missão de conscientizar seu público sobre a existência dos transtornos mentais. O caso mais recente é o do humorista Whindersson Nunes, que veio a público falar sobre depressão e a importância de buscar ajuda.

      “Estudos também comprovam que, com a junção de tecnologia e internet, podemos conectar pacientes e especialistas de maneira mais eficiente – e com a mesma segurança de um consultório presencial”, destaca Milene. As consultas por Skype, por exemplo, têm ficado cada vez mais populares e acessíveis.

Disponível em https://noticias.buscavoluntaria.com.br/qual-e-o-impacto-dainternet-e-das-redes-sociais-na-sua-saude-mental/

Analise: “Ela conta que é muito comum ouvir pacientes dizendo frases como ‘é culpa minha que eu estou deprimido’.” E assinale a alternativa que apresenta a classificação do vocábulo em destaque.
Alternativas
Q1168895 Português

SETEMBRO AMARELO: COMO A INTERNET E

AS REDES SOCIAIS AFETAM SUA SAÚDE MENTAL

Marcella Blass


      A questão da saúde mental ainda é muito associada apenas aos sintomas e ao diagnóstico de transtornos mentais. “Porém, a condição dessa classificação não é tão rasa assim”, diz Milene Rosenthal, psicóloga e co-fundadora da plataforma Telavita. Ela explica que o conceito também está relacionado ao enfrentamento de acontecimentos e problemas diários de maneira consciente, com repertório para lidar com as adversidades da vida de maneira saudável.

      Apesar de serem diretamente relacionados à saúde mental, os distúrbios psíquicos sempre foram tratados como tabu. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país mais deprimido e ansioso da América Latina e, mesmo assim, esses e outros transtornos continuam a ser vistos como uma fraqueza do indivíduo.

      “As pessoas entendem o sofrimento mental como vergonhoso, uma falha”, diz Danyella de Melo Santos, psicóloga e professora da pós-graduação da Universidade Anhembi Morumbi. Ela conta que é muito comum ouvir pacientes dizendo frases como “é culpa minha que eu estou deprimido”. Muitos acreditam que os problemas psicológicos devem ser resolvidos sem ajuda. “Mas quando a gente tem um infarto não tentamos resolver sozinhos.”

      Tudo bem não estar bem

      Ao longo dos últimos anos, com o avanço da tecnologia e da internet, a saúde mental está cada vez mais em xeque. “A internet e as redes sociais quebraram muros físicos, permitindo que julgamentos e agressões psicológicas estejam a um clique de distância”, destaca Milene.

      Outro ponto de grande impacto à saúde mental é o fenômeno atual dos discursos “motivacionais”. “É como se as pessoas tivessem que estar o tempo todo dispostas, trabalhando, correndo atrás dos seus objetivos. É um discurso constante de que ‘tudo vai dar certo’. Só que isso tende ao exagero e não dá espaço para as pessoas ficarem tristes também.” Sentimento que é super natural e necessário.

      As redes sociais são um espaço aberto para as pessoas expressarem suas opiniões, boas ou ruins. Para Milene, o contato direto com todo esse conteúdo, somado do discurso insistente do “tudo vai dar certo”, pode ser prejudicial às pessoas emocionalmente abaladas. E a combinação pode intensificar os gatilhos de transtornos psicológicos.

      Ilusão de vida perfeita

      A professora da pós-graduação em Psicologia da Universidade Anhembi Morumbi comenta que o hábito de se comparar com os outros é natural do ser humano. “O que é novo é o uso das telas, que amplificam e dão uma dimensão massificada desse contexto”, diz Danyella. “Quando eu era criança, não existiam redes sociais, mas eu me comparava com a vizinha, com a garota mais popular da escola…”

      Com o turbilhão de informação por todos os cantos da internet, muitas pessoas se apegam a uma realidade fora de sua condição real. “A ilusão de vida perfeita pode despertar um sentimento de frustração em quem não consegue ter aquele estilo de vida, o que causa sofrimento e impacto na saúde mental”, explica Milene. 

      Nas redes sociais, principalmente as focadas em imagem, como o Instagram, os usuários se dedicam a postar apenas os grandes momentos da vida – com os melhores filtros. Mesmo que você saiba que essa não é toda a verdade do dia a dia daquela pessoa ou celebridade, seu lado irracional tende a acreditar que essas imagens perfeitas são a única realidade.

      Aí, é como se todos os seus amigos e conhecidos estivessem felizes, viajando, trabalhando no emprego dos sonhos, se divertindo, e você não estivesse saindo do lugar. Mas calma, porque você não está sozinho.

      Uma pesquisa do App Rating, em parceria com o aplicativo Moments, mostrou como alguns apps deixam as pessoas infelizes. Os dados coletados de 200 mil usuários mostraram que 51% se sentem infelizes no Instagram, 64% no Facebook e 56% no Tinder. As análises mostram também que os internautas passam 26 minutos felizes e 54 minutos tristes no Instagram. No Facebook, esse número é de 22 e 59 minutos, respectivamente. 

      Acolhimento digital

      Por outro lado, com o avanço da tecnologia e da internet, a saúde mental e seus distúrbios têm sido mais discutidos. “A web tem potencial para ser um excelente ambiente de promoção da saúde mental. Isso porque pessoas com os mesmos problemas podem trocar informações e dividir suas dúvidas, angústias, medos e alegrias”, destaca Maria Cristina Ferrari, médica do Departamento de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP.

      As redes sociais são lar de uma série de grupos e páginas focados em acolhimento saudável e promoção do autocuidado. “Por lá, informações e orientações realmente relevantes são publicadas diariamente com o objetivo de conscientizar e trazer à população maior conhecimento sobre transtornos mentais e a promoção da saúde mental”, diz Milene. 

      Ao mesmo tempo, influenciadores digitais têm assumido a missão de conscientizar seu público sobre a existência dos transtornos mentais. O caso mais recente é o do humorista Whindersson Nunes, que veio a público falar sobre depressão e a importância de buscar ajuda.

      “Estudos também comprovam que, com a junção de tecnologia e internet, podemos conectar pacientes e especialistas de maneira mais eficiente – e com a mesma segurança de um consultório presencial”, destaca Milene. As consultas por Skype, por exemplo, têm ficado cada vez mais populares e acessíveis.

Disponível em https://noticias.buscavoluntaria.com.br/qual-e-o-impacto-dainternet-e-das-redes-sociais-na-sua-saude-mental/

De acordo com a OMS, assinale a alternativa que apresenta o país com o maior número de casos de ansiedade e depressão.
Alternativas
Q1168894 Português

SETEMBRO AMARELO: COMO A INTERNET E

AS REDES SOCIAIS AFETAM SUA SAÚDE MENTAL

Marcella Blass


      A questão da saúde mental ainda é muito associada apenas aos sintomas e ao diagnóstico de transtornos mentais. “Porém, a condição dessa classificação não é tão rasa assim”, diz Milene Rosenthal, psicóloga e co-fundadora da plataforma Telavita. Ela explica que o conceito também está relacionado ao enfrentamento de acontecimentos e problemas diários de maneira consciente, com repertório para lidar com as adversidades da vida de maneira saudável.

      Apesar de serem diretamente relacionados à saúde mental, os distúrbios psíquicos sempre foram tratados como tabu. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país mais deprimido e ansioso da América Latina e, mesmo assim, esses e outros transtornos continuam a ser vistos como uma fraqueza do indivíduo.

      “As pessoas entendem o sofrimento mental como vergonhoso, uma falha”, diz Danyella de Melo Santos, psicóloga e professora da pós-graduação da Universidade Anhembi Morumbi. Ela conta que é muito comum ouvir pacientes dizendo frases como “é culpa minha que eu estou deprimido”. Muitos acreditam que os problemas psicológicos devem ser resolvidos sem ajuda. “Mas quando a gente tem um infarto não tentamos resolver sozinhos.”

      Tudo bem não estar bem

      Ao longo dos últimos anos, com o avanço da tecnologia e da internet, a saúde mental está cada vez mais em xeque. “A internet e as redes sociais quebraram muros físicos, permitindo que julgamentos e agressões psicológicas estejam a um clique de distância”, destaca Milene.

      Outro ponto de grande impacto à saúde mental é o fenômeno atual dos discursos “motivacionais”. “É como se as pessoas tivessem que estar o tempo todo dispostas, trabalhando, correndo atrás dos seus objetivos. É um discurso constante de que ‘tudo vai dar certo’. Só que isso tende ao exagero e não dá espaço para as pessoas ficarem tristes também.” Sentimento que é super natural e necessário.

      As redes sociais são um espaço aberto para as pessoas expressarem suas opiniões, boas ou ruins. Para Milene, o contato direto com todo esse conteúdo, somado do discurso insistente do “tudo vai dar certo”, pode ser prejudicial às pessoas emocionalmente abaladas. E a combinação pode intensificar os gatilhos de transtornos psicológicos.

      Ilusão de vida perfeita

      A professora da pós-graduação em Psicologia da Universidade Anhembi Morumbi comenta que o hábito de se comparar com os outros é natural do ser humano. “O que é novo é o uso das telas, que amplificam e dão uma dimensão massificada desse contexto”, diz Danyella. “Quando eu era criança, não existiam redes sociais, mas eu me comparava com a vizinha, com a garota mais popular da escola…”

      Com o turbilhão de informação por todos os cantos da internet, muitas pessoas se apegam a uma realidade fora de sua condição real. “A ilusão de vida perfeita pode despertar um sentimento de frustração em quem não consegue ter aquele estilo de vida, o que causa sofrimento e impacto na saúde mental”, explica Milene. 

      Nas redes sociais, principalmente as focadas em imagem, como o Instagram, os usuários se dedicam a postar apenas os grandes momentos da vida – com os melhores filtros. Mesmo que você saiba que essa não é toda a verdade do dia a dia daquela pessoa ou celebridade, seu lado irracional tende a acreditar que essas imagens perfeitas são a única realidade.

      Aí, é como se todos os seus amigos e conhecidos estivessem felizes, viajando, trabalhando no emprego dos sonhos, se divertindo, e você não estivesse saindo do lugar. Mas calma, porque você não está sozinho.

      Uma pesquisa do App Rating, em parceria com o aplicativo Moments, mostrou como alguns apps deixam as pessoas infelizes. Os dados coletados de 200 mil usuários mostraram que 51% se sentem infelizes no Instagram, 64% no Facebook e 56% no Tinder. As análises mostram também que os internautas passam 26 minutos felizes e 54 minutos tristes no Instagram. No Facebook, esse número é de 22 e 59 minutos, respectivamente. 

      Acolhimento digital

      Por outro lado, com o avanço da tecnologia e da internet, a saúde mental e seus distúrbios têm sido mais discutidos. “A web tem potencial para ser um excelente ambiente de promoção da saúde mental. Isso porque pessoas com os mesmos problemas podem trocar informações e dividir suas dúvidas, angústias, medos e alegrias”, destaca Maria Cristina Ferrari, médica do Departamento de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP.

      As redes sociais são lar de uma série de grupos e páginas focados em acolhimento saudável e promoção do autocuidado. “Por lá, informações e orientações realmente relevantes são publicadas diariamente com o objetivo de conscientizar e trazer à população maior conhecimento sobre transtornos mentais e a promoção da saúde mental”, diz Milene. 

      Ao mesmo tempo, influenciadores digitais têm assumido a missão de conscientizar seu público sobre a existência dos transtornos mentais. O caso mais recente é o do humorista Whindersson Nunes, que veio a público falar sobre depressão e a importância de buscar ajuda.

      “Estudos também comprovam que, com a junção de tecnologia e internet, podemos conectar pacientes e especialistas de maneira mais eficiente – e com a mesma segurança de um consultório presencial”, destaca Milene. As consultas por Skype, por exemplo, têm ficado cada vez mais populares e acessíveis.

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Assinale a alternativa que apresenta um advérbio de lugar.
Alternativas
Q2217873 Psicologia
Assinale a alternativa correta em relação ao Manual de Elaboração de Documentos Escritos produzidos pelo psicólogo, Resolução CFP nº 7/2003.
Alternativas
Q1293712 Pedagogia

Assinale a alternativa incorreta.


De acordo com o Art. 16 da LDB, o sistema federal de ensino compreende:

Alternativas
Q1293432 Legislação de Trânsito

Analise as assertivas e assinale a alternativa correta quanto às normas de circulação e conduta previstas no Código de Trânsito Brasileiro.


I. Durante a manobra de mudança de direção, o condutor deverá ceder passagem aos pedestres e ciclistas.

II. Nas vias urbanas, a operação de retorno deverá ser feita nos locais para isto determinados, quer por meio de sinalização, quer pela existência de locais apropriados.

III. O condutor manterá acesas pelo menos as luzes de posição do veículo quando sob chuva forte, neblina ou cerração

IV. O condutor de veículo poderá fazer uso de buzina, desde que em toque breve, para fazer as advertências necessárias a fim de evitar acidentes.

V. Nenhum condutor deverá frear bruscamente seu veículo, salvo por razões de segurança.

Alternativas
Q1293055 Direito Administrativo
Conforme disposto na Lei nº 8.666, de 21 de Junho de 1993 - Da Habilitação, analise a alternativa incorreta.
Alternativas
Q1293054 Direito Administrativo
Conforme disposto na Lei nº 8.666, de 21 de Junho de 1993 - Da Licitação, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1293047 Direito Administrativo
Sobre a dispensa de licitação, assinale a alternativa incorreta.
Alternativas
Q2219372 Serviço Social
Assinale a alternativa que informa a diferença correta existente entre as oficinas desenvolvidas com as famílias do Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF) e do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV).
Alternativas
Q1316772 Saúde Pública
A estratificação de risco em saúde mental utiliza parâmetros para definir em que nível deverá ocorrer a assistência em saúde, e auxilia a equipe da Atenção Primária à Saúde (APS) no acompanhamento dos usuários. A escala é dividida em 6 grupos e com respostas pontuadas entre sim e não. A pontuação pode ser classifica em
Alternativas
Q1293593 Educação Física
Estudiosos defendem que o crescimento se refere a um processo de caráter concreto e mensurável que compreende a formação, o aumento da massa e a renovação dos tecidos de um indivíduo durante o processo de amadurecimento, sendo na infância a fase na qual se inicia o aumento global do organismo. O aumento do número de células durante o período de crescimento das crianças é denominado
Alternativas
Respostas
601: A
602: B
603: C
604: A
605: D
606: B
607: B
608: A
609: C
610: D
611: C
612: C
613: A
614: A
615: B
616: B
617: B
618: A
619: A
620: A