Questões de Concurso
Para banco da amazônia
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As fronteiras madeireiras antigas e do estuário consomem um volume maior que 300.000 m3/polo cada uma, enquanto as intermediárias e as recentes consomem um volume maior que 200.000 m3/polo cada.
A eficiência técnica das serrarias, no processamento de toras
provenientes das fronteiras de exploração, é uma importante
questão de desenvolvimento sustentável, uma vez que
maiores níveis de eficiência implicam menores áreas
florestais exploradas para atender à demanda de madeira.
Considerando a tabela acima, que apresenta resultados
parciais de um trabalho desenvolvido nas fronteiras de
exploração de madeira na Amazônia brasileira, em 2004,
julgue o item subsequente.
As indústrias madeireiras de Paragominas, Sinop e Tailândia, entre outras, têm investido, nos últimos anos, em fábricas de laminados, compensados e produtos engenheirados de madeira, com o objetivo de agregar valor à produção madeireira, uma vez que são crescentes a escassez de madeira e a pressão de órgãos fiscalizadores.
Reconhecidos como sistemas de exploração de solos que, do ponto de vista ecológico, mais se aproximam da floresta natural, os sistemas agroflorestais são considerados alternativas importantes de uso sustentado do ecossistema tropical úmido. A esse respeito, julgue o seguinte item.
O plantio de árvores/arbustos ou manejo de floresta como pasto apícola para produção de mel é uma sistema agroflorestal denominado entomofloresta.
Reconhecidos como sistemas de exploração de solos que, do ponto de vista ecológico, mais se aproximam da floresta natural, os sistemas agroflorestais são considerados alternativas importantes de uso sustentado do ecossistema tropical úmido. A esse respeito, julgue o seguinte item.
Pimenta-do-reino, pupunha, capim-santo e mogno são exemplos de arranjos agroflorestais comerciais do tipo agrossilvicultural; enquanto paricá, mogno, ingá, desmodium, brinzantão e ovinos são arranjos do tipo agrossilvipastoril.
Reconhecidos como sistemas de exploração de solos que, do ponto de vista ecológico, mais se aproximam da floresta natural, os sistemas agroflorestais são considerados alternativas importantes de uso sustentado do ecossistema tropical úmido. A esse respeito, julgue o seguinte item.
Taungya é um sistema agroflorestal cujo objetivo principal é a produção de madeira, e consiste no plantio de árvores em fileiras ou faixas e o cultivo agrícola entre elas.
Reconhecidos como sistemas de exploração de solos que, do ponto de vista ecológico, mais se aproximam da floresta natural, os sistemas agroflorestais são considerados alternativas importantes de uso sustentado do ecossistema tropical úmido. A esse respeito, julgue o seguinte item.
Cercas vivas e cortinas quebra-vento são sistemas agroflorestais complementares, pois podem estar associados a sistemas sequenciais ou simultâneos, nos quais fileiras de árvores são plantadas para delimitar uma propriedade ou gleba ou servir de proteção para outros componentes e outros sistemas.
Reconhecidos como sistemas de exploração de solos que, do ponto de vista ecológico, mais se aproximam da floresta natural, os sistemas agroflorestais são considerados alternativas importantes de uso sustentado do ecossistema tropical úmido. A esse respeito, julgue o seguinte item.
O sistema agroflorestal pode ser classificado como sequencial,
quando os cultivos agrícolas anuais e as plantações de árvores
se sucedem no tempo.
Reconhecidos como sistemas de exploração de solos que, do ponto de vista ecológico, mais se aproximam da floresta natural, os sistemas agroflorestais são considerados alternativas importantes de uso sustentado do ecossistema tropical úmido. A esse respeito, julgue o seguinte item.
A agrofloresta é uma ciência que integra árvores em
estabelecimentos agrícolas baseando-se em princípios, práticas
e manejos agroflorestais utilizados como instrumentos de
planejamento sustentável de uso da terra.
Na tabela e nas figuras 1 e 2 acima, apresentam-se resultados de um
trabalho realizado no estado de Roraima com o objetivo de analisar
o crescimento, em altura e diâmetro de espécies nativas, em um
ensaio preliminar em área de floresta durante nove anos, onde
foram plantadas trinta árvores de cada espécie.
A tendência observada de redução do incremento médio em diâmetro e altura para todas as espécies estudadas pode estar relacionada à competição por luz e nutrientes em função do fechamento do dossel e à expansão do sistema radicular.
Na tabela e nas figuras 1 e 2 acima, apresentam-se resultados de um
trabalho realizado no estado de Roraima com o objetivo de analisar
o crescimento, em altura e diâmetro de espécies nativas, em um
ensaio preliminar em área de floresta durante nove anos, onde
foram plantadas trinta árvores de cada espécie.
Espécies de estágios sucessionais mais avançados, com crescimento inicial mais lento, podem aumentar o ritmo com a idade, a exemplo da castanheira (Bertholletia excelsa), que apresenta uma melhora gradual de desempenho tanto para o diâmetro quanto para a altura, como mostram os gráficos A e B da figura 2.
Na tabela e nas figuras 1 e 2 acima, apresentam-se resultados de um
trabalho realizado no estado de Roraima com o objetivo de analisar
o crescimento, em altura e diâmetro de espécies nativas, em um
ensaio preliminar em área de floresta durante nove anos, onde
foram plantadas trinta árvores de cada espécie.
A partir dos gráficos da figura 1, é correto inferir que a espécie Jacaranda copaia (pará-pará) é, aos nove anos de idade, a espécie que apresenta o maior volume de madeira e a maior produção de biomassa por unidade de área.
Na tabela e nas figuras 1 e 2 acima, apresentam-se resultados de um
trabalho realizado no estado de Roraima com o objetivo de analisar
o crescimento, em altura e diâmetro de espécies nativas, em um
ensaio preliminar em área de floresta durante nove anos, onde
foram plantadas trinta árvores de cada espécie.
As medições de diâmetro e altura foram realizadas em 20 árvores de Jacaranda copaia, em 20 árvores de Bertholletia excelsa e em 30 árvores de Bagassa guianensis.
Na tabela e nas figuras 1 e 2 acima, apresentam-se resultados de um
trabalho realizado no estado de Roraima com o objetivo de analisar
o crescimento, em altura e diâmetro de espécies nativas, em um
ensaio preliminar em área de floresta durante nove anos, onde
foram plantadas trinta árvores de cada espécie.
As espécies em questão, aos dois anos de idade, dividem-se em dois grupos, com relação ao crescimento em altura: um composto pelas espécies pará-pará, tatajuba e cumaru, e outro grupo composto pelas espécies cupiúba, andiroba e castanheira. Nesses grupos, a diferença de altura entre a espécie de maior altura e a de menor altura passa de um valor em torno 2,5 m aos dois anos de idade para um valor acima de 5 m, aos nove anos de idade entre espécies de maior e menor altura.
Na tabela e nas figuras 1 e 2 acima, apresentam-se resultados de um
trabalho realizado no estado de Roraima com o objetivo de analisar
o crescimento, em altura e diâmetro de espécies nativas, em um
ensaio preliminar em área de floresta durante nove anos, onde
foram plantadas trinta árvores de cada espécie.
A castanheira, aos dois anos de idade, era a quinta espécie em crescimento em diâmetro, com valores abaixo de 2 cm, superando apenas a andiroba. Aos quatro anos de idade, a castanheira passa para o segundo posto em crescimento em diâmetro, à frente da tatajuba, do cumaru e da cupiúba.
Na tabela e nas figuras 1 e 2 acima, apresentam-se resultados de um
trabalho realizado no estado de Roraima com o objetivo de analisar
o crescimento, em altura e diâmetro de espécies nativas, em um
ensaio preliminar em área de floresta durante nove anos, onde
foram plantadas trinta árvores de cada espécie.
O pará-pará, uma espécie de madeira macia e com alta taxa de sobrevivência, apresentou crescimento superior em diâmetro em todas as idades, com diâmetro médio acima de 20 cm, aos nove anos de idade. A cupiúba, uma espécie de madeira dura e com baixa taxa de sobrevivência, foi a espécie de crescimento mais lento até o 8° ano, quando, então, superou a andiroba e atingiu, aos nove anos, diâmetro acima de 10 cm.
Dentro das atividades exploratórias e considerando o arraste mecanizado, deve-se ter cuidado especial na construção das estradas, procurando sempre o melhor arranjo com o objetivo de diminuir a densidade de estradas e assim causar menos impacto.
A exploração florestal com impacto reduzido tem início um ano antes da exploração propriamente dita, com atividades pré-exploratórias, tais como inventário completo, remoção de cipós e mapeamento.
Para um mesmo grupo de espécies, com mesmos diâmetros e crescendo em locais com qualidade de sítio similares, a exploração sustentada produz madeiras de propriedades tecnológicas superiores, em comparação à exploração predatória.
Entre os fatores que contribuem para o sucesso do investimento em manejo florestal na Amazônia, estão o maior acesso a informação, o maior nível de controle governamental e a alta disponibilidade de serviços especializados para elaborar e executar os planos de manejo florestal.
Entre as fronteiras de exploração madeireira instaladas na Amazônia ao longo do tempo, aquelas consideradas antigas, como Paragominas, no Pará, e Sinop, no Mato Grosso, apresentam um nível superior de aplicação das práticas de manejo, havendo, portanto, maior possibilidade de sucesso de investimentos em manejo florestal nas empresas situadas nessa fronteira.