Questões de Concurso
Para banco da amazônia
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Julgue o item seguinte, relativo a dependência química, sua abordagem e tratamento.
O aconselhamento psicológico é uma técnica menos
estruturada do que a psicoterapia breve, que é mais
complexa e de uso exclusivo do psicólogo. Ela está indicada
para pacientes gravemente comprometidos. Ocorrendo entre
uma e quatro sessões, produz impacto igual ou maior que
tratamentos mais extensivos para a dependência de álcool,
por exemplo.
Julgue o item seguinte, relativo a dependência química, sua abordagem e tratamento.
No tratamento da dependência, a combinação de psicoterapia
e farmacoterapia é mais efetiva. De acordo com a gravidade
da síndrome de abstinência, a farmacoterapia deve ser
administrada. A família do paciente deve receber orientações
para não interferir no tratamento, mantendo-se reservada de
intervenções ou apoio ao paciente, o qual passará a contar
com uma outra rede de suporte organizada pela equipe de
saúde.
Julgue o item seguinte, relativo a dependência química, sua abordagem e tratamento.
Na dependência, o consumo é compulsivo e destinado à
evitação de sintomas de abstinência, cuja intensidade é capaz
de ocasionar problemas sociais, físicos e(ou) psicológicos.
Os sinais e sintomas da dependência incluem a compulsão
para o consumo, o aumento do consumo para alívio da
síndrome de abstinência, e a piora na qualidade e quantidade
de relações.
Julgue o item seguinte, relativo a dependência química, sua abordagem e tratamento.
O diagnóstico de dependência requer um dano real à saúde
física e mental do usuário e consiste na obtenção de perfis
básicos do padrão de consumo com presença de critérios de
dependência, como a gravidade do padrão de consumo com
complicações em outras áreas da vida. Para cada indivíduo,
cabem orientações específicas e atitudes terapêuticas
compatíveis com o grau do problema.
Julgue o item seguinte, relativo a dependência química, sua abordagem e tratamento.
No padrão de consumo denominado de uso nocivo do álcool,
os indivíduos bebem eventualmente, mas são incapazes de
controlar ou adequar seu modo de consumo, o que acarreta
problemas sociais (brigas, faltas no emprego), físicos
(acidentes) e psicológicos (heteroagressividade), podendo
ainda ocorrer, nessa forma de consumo, a síndrome de
abstinência ou os transtornos mentais relacionados ao
consumo, como a demência alcoólica.
Julgue o item seguinte, relativo a dependência química, sua abordagem e tratamento.
Existe um tipo de consumo de álcool que está isento de
riscos, como aquele em baixas doses, cercado de precauções
necessárias à prevenção de acidentes relacionados.
Julgue o item seguinte, relativo a dependência química, sua abordagem e tratamento.
O conceito de dependência química é descritivo, pois está
baseado em sinais e sintomas, propondo critérios
diagnósticos claros e apontando para a existência de
diferentes graus de dependência. Dessa forma, ultrapassa a
dicotomia dependente e não-dependente, investigando e
determinando, de início, o padrão de consumo de substância
psicoativa do paciente.
No atendimento a um paciente em situação de risco aumentado para o suicídio, o psicólogo deve
solicitar uma avaliação do psiquiatra e controlar o acesso do
paciente aos medicamentos prescritos, programando-se para
sessões de atendimentos psicológicos o mais amiúde
possível, fazendo reavaliações freqüentes do quadro.
Acerca do quadro clínico hipotético acima, julgue o item a seguir, relativo a intervenção psicológica.
No caso de B, em uma consideração psicanalítica, o álcool
não entraria para preencher uma carência afetiva, ou para
anestesiar sentimentos, mas a ingestão dessa substância forja
um aquecimento que cria uma forma interna ilusória de
consistência. É uma impressão alucinatória de integridade
psíquica. A adição — o alcoolismo — ganha contornos de
uma privação inicial, que faz pensar no território do autismo,
nessa capacidade exacerbada de criação de formas de
sensação para garantir uma sobrevivência psíquica. A
possibilidade para B é uma trajetória analítica de construção
de um eu, não por intermédio de uma ressignificação de
experiências já vividas, mas como uma nova experiência,
inaugural.
Acerca dos instrumentos de avaliação diagnóstica e de classificação das psicopatologias, julgue o seguinte item.
A perspectiva comportamental focaliza os fenômenos
psicopatológicos sob a ótica da subjetividade, da dimensão
simbólico-linguística da experiência humana e da hipótese
do inconsciente, introduzindo uma visada incontornável para
a abordagem desses fatos e, neste sentido, destaca as
diferenças que separam a semiologia médica da psicológica.
Acerca dos instrumentos de avaliação diagnóstica e de classificação das psicopatologias, julgue o seguinte item.
O reducionismo metodológico exigido na aplicação estrita de
um sistema diagnóstico operacional não deixa de incluir a
sensibilidade, ou o essencial da experiência psicopatológica,
ou seja, as vicissitudes do clínico com sua própria
humanidade, as dimensões eminentemente subjetivas da
experiência do sofrimento psíquico.
Acerca dos instrumentos de avaliação diagnóstica e de classificação das psicopatologias, julgue o seguinte item.
Os termos de que fala a psicanálise (histeria, melancolia,
paranóia) já não são mais recortados segundo a tradição
médica. Os empregos desses mesmos termos — e de outros
— na psicanálise ou na psiquiatria remetem a concepções e
a referenciais psicopatológicos radicalmente diferentes em
cada uma dessas disciplinas.
Acerca dos instrumentos de avaliação diagnóstica e de classificação das psicopatologias, julgue o seguinte item.
As categorias psicopatológicas, quando abordadas sob a
ótica da psicopatologia fundamental, não se resumem aos
quadros típicos objetiváveis, mas sim visam criar, por meio
de um ato de nominação, um campo de emergência de
teorias e textos, ou seja, um lugar vazio, onde os distintos
discursos, metáforas e modelos em torno do pathos se
colocam em relação, no sentido da produção de um saber
novo e também de um saber sobre as fronteiras e os limites
de cada campo.
Acerca dos instrumentos de avaliação diagnóstica e de classificação das psicopatologias, julgue o seguinte item.
O DSM-IV é compatível com a classificação utilizada na
Europa, enquanto a CID-X foi desenvolvida pela
Organização Mundial da Saúde (OMS). Todas as categorias
propostas no DSM-IV são encontradas na CID-X, mas nem
todas as categorias da CID-X estão no DSM-IV, sendo este
específico ao profissional da psicologia.
Acerca dos instrumentos de avaliação diagnóstica e de classificação das psicopatologias, julgue o seguinte item.
Após muitas modificações em relação à abordagem e
classificação da psicopatologia, o DSM-IV recapitulou o
conceito de transtornos distintos, propondo uma
classificação nosográfica a partir de um enfoque teórico com
relação às causas, baseando-se também em critérios
operacionais, para compor uma lista de características que
devem estar presentes para que o diagnóstico seja feito.
Acerca dos instrumentos de avaliação diagnóstica e de classificação das psicopatologias, julgue o seguinte item.
A publicação do DSM-III, em 1980, com sistemas de
diagnóstico baseados em critérios explícitos e
observacionais, surgiu como promessa de solução para um
dos problemas mais desafiadores da história da psiquiatria:
o da “diferença das línguas” entre as diversas abordagens
dos fenômenos psicopatológicos. Mas essa diferença foi
reduzida a sua dimensão de confusão terminológica,
passando-se em geral ao largo de uma investigação mais
radical das implicações éticas e teóricas das diferentes
concepções de linguagens assumidas pelas diferentes
disciplinas interessadas no psicopatológico. A unificação
terminológica não garantiu, pois, por si mesma, a resolução
do problema da “confusão das línguas” no que se refere aos
diferentes recortes do objeto psicopatológico, estabelecidos
pelas várias disciplinas que se ocupam dos transtornos
mentais.
Pelas teorias da personalidade, a psicologia promove instrumentos conceituais para a descrição, a explicação e a predição do comportamento humano. Julgue o item a seguinte acerca de algumas dessas teorias.
A teoria de Carl Rogers é basicamente fenomenológica,
enfatizando as experiências das pessoas, seus sentimentos e
valores. Como as teorias da personalidade de Freud, Jung,
Adler, a teoria de Rogers vem de uma concepção clínica do
psíquico, no sentido de que ela tem sua origem não no
laboratório experimental (animal) de psicologia ou de
psicometria, mas na prática clínica. Para o Rogers
fenomenólogo, o melhor ponto de vista para compreender o
comportamento é o da referência do próprio indivíduo com
suas percepções consciente e inconsciente. O método de
psicoterapia que ele criou é chamado de terapia diretiva ou
centrada no cliente, em que o terapeuta foi capaz de
estabelecer um relacionamento intensamente pessoal e
subjetivo com o cliente.
Pelas teorias da personalidade, a psicologia promove instrumentos conceituais para a descrição, a explicação e a predição do comportamento humano. Julgue o item a seguinte acerca de algumas dessas teorias.
A teoria psicanalítica da personalidade concebe a
subjetividade humana como cindida e incompleta, assim,
nem o eu nem o inconsciente representam uma totalidade ou
o centro do psiquismo. Para explicar a experiência imediata,
Freud desenvolve a metapsicologia como uma teoria do
psíquico que vai além do psicológico e do vivido. Neste
projeto, reconhece a importância da experiência tal como o
sujeito a tem e, ao mesmo tempo, a importância de se tentar
fugir ao fascínio dessa experiência, a qual pode se revelar
ilusória, porém, jamais enganadora. A psicanálise é, ao
mesmo tempo, um método de investigação da vida psíquica,
uma teoria da personalidade e um método de tratamento de
seus problemas e transtornos. A psicanálise restaura a idéia
de que o homem é livre por sua fala e de que seu destino não
se restringe a seu ser biológico; seu pensamento não se reduz
a um neurônio e seu desejo não se confunde com uma
substância química.
Pelas teorias da personalidade, a psicologia promove instrumentos conceituais para a descrição, a explicação e a predição do comportamento humano. Julgue o item a seguinte acerca de algumas dessas teorias.
Para Skinner não existe nenhum estímulo controlador ou
provocador para a maioria dos comportamentos, sendo que
o controle reside nas conseqüências do comportamento. As
metas da ciência de Skinner são: o controle, a predição e a
interpretação do comportamento. Ele dizia que, quando a
descrição do relacionamento funcional controlador estivesse
completa, seria obtido o controle e atingida a meta da
ciência. O comportamento não resulta de pensamentos,
sentimentos, intenções, decisões ou escolhas, como na
psicologia cognitiva. Para os comportamentalistas, o
ambiente seleciona o comportamento.
Pelas teorias da personalidade, a psicologia promove instrumentos conceituais para a descrição, a explicação e a predição do comportamento humano. Julgue o item a seguinte acerca de algumas dessas teorias.
As idéias de Reich e sua clínica eram muito avançadas para
sua época, dando ênfase à livre expressão de sentimentos
sexuais e emocionais dentro de um relacionamento amoroso
e maduro. Acreditava que a meta da terapia deveria ser a
libertação dos bloqueios do corpo e a obtenção de plena
capacidade para a satisfação sexual. As opiniões radicais de
Reich a respeito da sexualidade resultaram em consideráveis
equívocos e distorções de seu trabalho. Pioneiro na área da
psicologia do corpo, defendia uma atividade efetiva com o
próprio corpo a fim de fazê-lo funcionar para eliminar as
tensões desnecessárias.