Questões de Concurso Para prefeitura de barretos - sp

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Q1051597 Português

Leia o texto para responder a questão.


      Recentemente, acabei me detendo num debate sobre o conceito de reputação. Antes a reputação era apenas boa ou ruim e, diante do risco de ter uma má reputação, muitos tentavam resgatá-la com o suicídio ou com crimes de honra. Naturalmente, todos desejavam ter uma boa reputação.

      Mas há muito tempo o conceito de reputação deu lugar ao de notoriedade.

      O que conta é ser “reconhecido” pelos próprios semelhantes, mas não no sentido do reconhecimento como estima ou prêmio, mas naquele mais banal que faz com que alguém possa dizer ao vê-lo na rua: “Olhe, é ele mesmo!”. O valor predominante é aparecer e naturalmente o meio mais seguro é a TV. E não é necessário ser um renomado economista ou um médico agraciado com o prêmio Nobel, basta confessar num programa lacrimogêneo que foi traído pelo cônjuge.

      Assim, gradualmente, foi aceita a ideia de que para aparecer de modo constante e evidente era preciso fazer coisas que antigamente só garantiam uma péssima reputação. E não é que as pessoas não almejem uma boa reputação, mas é muito difícil conquistá-la, é preciso protagonizar um ato heroico, ganhar um Nobel, e estas não são coisas ao alcance de qualquer um. Mais fácil atrair interesse, melhor ainda se for mórbido, por ter ido para a cama por dinheiro com uma pessoa famosa ou por ter sido acusado de peculato. Passaram-se décadas desde que alguém teve a vida destruída por ter sido fotografado algemado.

      O tema da perda da vergonha está presente em várias reflexões sobre os costumes contemporâneos.

      Ora, este frenesi de aparecer (e a notoriedade a qualquer custo, embora o preço seja algo que antigamente seria a marca da vergonha) nasce da perda da vergonha ou perde-se o senso de vergonha porque o valor dominante é aparecer seja como for, ainda que o preço seja cobrir-se de vergonha? Sou mais inclinado para a última hipótese. Ser visto, ser objeto de discurso é um valor tão dominante que as pessoas estão prontas a renunciar àquilo que outrora se chamava pudor (ou sentimento zeloso da própria privacidade).

      Também é sinal de falta de vergonha falar aos berros ao celular, obrigando todo mundo a tomar conhecimento das próprias questões particulares, que antigamente eram sussurradas ao ouvido. Não é que a pessoa não perceba que os outros estão ouvindo, é que inconscientemente ela quer que a ouçam, mesmo que suas histórias privadas sejam irrelevantes.

      Li que não sei qual movimento eclesiástico quer retornar à confissão pública. Claro, que graça pode ter contar as próprias vergonhas apenas para o confessor?

(Umberto Eco. Por que só a Virgem Maria? Pape satàn aleppe: Crônicas de uma sociedade líquida. Editora Record, Rio de Janeiro: 2017. Adaptado)

Para responder à questão, considere a seguinte passagem do texto:


•  E não é que as pessoas não almejem uma boa reputação, mas é muito difícil conquistá-la, é preciso protagonizar um ato heroico, ganhar um Nobel, e estas não são coisas ao alcance de qualquer um.


Os termos em destaque nos trechos – … almejem uma boa reputação… / … protagonizar um ato heroico – podem ser substituídos, sem prejuízo de sentido à passagem, correta e respectivamente, por

Alternativas
Q1051596 Português

Leia o texto para responder a questão.


      Recentemente, acabei me detendo num debate sobre o conceito de reputação. Antes a reputação era apenas boa ou ruim e, diante do risco de ter uma má reputação, muitos tentavam resgatá-la com o suicídio ou com crimes de honra. Naturalmente, todos desejavam ter uma boa reputação.

      Mas há muito tempo o conceito de reputação deu lugar ao de notoriedade.

      O que conta é ser “reconhecido” pelos próprios semelhantes, mas não no sentido do reconhecimento como estima ou prêmio, mas naquele mais banal que faz com que alguém possa dizer ao vê-lo na rua: “Olhe, é ele mesmo!”. O valor predominante é aparecer e naturalmente o meio mais seguro é a TV. E não é necessário ser um renomado economista ou um médico agraciado com o prêmio Nobel, basta confessar num programa lacrimogêneo que foi traído pelo cônjuge.

      Assim, gradualmente, foi aceita a ideia de que para aparecer de modo constante e evidente era preciso fazer coisas que antigamente só garantiam uma péssima reputação. E não é que as pessoas não almejem uma boa reputação, mas é muito difícil conquistá-la, é preciso protagonizar um ato heroico, ganhar um Nobel, e estas não são coisas ao alcance de qualquer um. Mais fácil atrair interesse, melhor ainda se for mórbido, por ter ido para a cama por dinheiro com uma pessoa famosa ou por ter sido acusado de peculato. Passaram-se décadas desde que alguém teve a vida destruída por ter sido fotografado algemado.

      O tema da perda da vergonha está presente em várias reflexões sobre os costumes contemporâneos.

      Ora, este frenesi de aparecer (e a notoriedade a qualquer custo, embora o preço seja algo que antigamente seria a marca da vergonha) nasce da perda da vergonha ou perde-se o senso de vergonha porque o valor dominante é aparecer seja como for, ainda que o preço seja cobrir-se de vergonha? Sou mais inclinado para a última hipótese. Ser visto, ser objeto de discurso é um valor tão dominante que as pessoas estão prontas a renunciar àquilo que outrora se chamava pudor (ou sentimento zeloso da própria privacidade).

      Também é sinal de falta de vergonha falar aos berros ao celular, obrigando todo mundo a tomar conhecimento das próprias questões particulares, que antigamente eram sussurradas ao ouvido. Não é que a pessoa não perceba que os outros estão ouvindo, é que inconscientemente ela quer que a ouçam, mesmo que suas histórias privadas sejam irrelevantes.

      Li que não sei qual movimento eclesiástico quer retornar à confissão pública. Claro, que graça pode ter contar as próprias vergonhas apenas para o confessor?

(Umberto Eco. Por que só a Virgem Maria? Pape satàn aleppe: Crônicas de uma sociedade líquida. Editora Record, Rio de Janeiro: 2017. Adaptado)

Assinale a alternativa em que o trecho do texto apresenta relação de causa e consequência.
Alternativas
Q1051595 Português

Leia o texto para responder a questão.


      Recentemente, acabei me detendo num debate sobre o conceito de reputação. Antes a reputação era apenas boa ou ruim e, diante do risco de ter uma má reputação, muitos tentavam resgatá-la com o suicídio ou com crimes de honra. Naturalmente, todos desejavam ter uma boa reputação.

      Mas há muito tempo o conceito de reputação deu lugar ao de notoriedade.

      O que conta é ser “reconhecido” pelos próprios semelhantes, mas não no sentido do reconhecimento como estima ou prêmio, mas naquele mais banal que faz com que alguém possa dizer ao vê-lo na rua: “Olhe, é ele mesmo!”. O valor predominante é aparecer e naturalmente o meio mais seguro é a TV. E não é necessário ser um renomado economista ou um médico agraciado com o prêmio Nobel, basta confessar num programa lacrimogêneo que foi traído pelo cônjuge.

      Assim, gradualmente, foi aceita a ideia de que para aparecer de modo constante e evidente era preciso fazer coisas que antigamente só garantiam uma péssima reputação. E não é que as pessoas não almejem uma boa reputação, mas é muito difícil conquistá-la, é preciso protagonizar um ato heroico, ganhar um Nobel, e estas não são coisas ao alcance de qualquer um. Mais fácil atrair interesse, melhor ainda se for mórbido, por ter ido para a cama por dinheiro com uma pessoa famosa ou por ter sido acusado de peculato. Passaram-se décadas desde que alguém teve a vida destruída por ter sido fotografado algemado.

      O tema da perda da vergonha está presente em várias reflexões sobre os costumes contemporâneos.

      Ora, este frenesi de aparecer (e a notoriedade a qualquer custo, embora o preço seja algo que antigamente seria a marca da vergonha) nasce da perda da vergonha ou perde-se o senso de vergonha porque o valor dominante é aparecer seja como for, ainda que o preço seja cobrir-se de vergonha? Sou mais inclinado para a última hipótese. Ser visto, ser objeto de discurso é um valor tão dominante que as pessoas estão prontas a renunciar àquilo que outrora se chamava pudor (ou sentimento zeloso da própria privacidade).

      Também é sinal de falta de vergonha falar aos berros ao celular, obrigando todo mundo a tomar conhecimento das próprias questões particulares, que antigamente eram sussurradas ao ouvido. Não é que a pessoa não perceba que os outros estão ouvindo, é que inconscientemente ela quer que a ouçam, mesmo que suas histórias privadas sejam irrelevantes.

      Li que não sei qual movimento eclesiástico quer retornar à confissão pública. Claro, que graça pode ter contar as próprias vergonhas apenas para o confessor?

(Umberto Eco. Por que só a Virgem Maria? Pape satàn aleppe: Crônicas de uma sociedade líquida. Editora Record, Rio de Janeiro: 2017. Adaptado)

A ideia de boa reputação, apresentada no início do texto, é utilizada pelo autor
Alternativas
Q1051594 Português

Leia o texto para responder a questão.


      Recentemente, acabei me detendo num debate sobre o conceito de reputação. Antes a reputação era apenas boa ou ruim e, diante do risco de ter uma má reputação, muitos tentavam resgatá-la com o suicídio ou com crimes de honra. Naturalmente, todos desejavam ter uma boa reputação.

      Mas há muito tempo o conceito de reputação deu lugar ao de notoriedade.

      O que conta é ser “reconhecido” pelos próprios semelhantes, mas não no sentido do reconhecimento como estima ou prêmio, mas naquele mais banal que faz com que alguém possa dizer ao vê-lo na rua: “Olhe, é ele mesmo!”. O valor predominante é aparecer e naturalmente o meio mais seguro é a TV. E não é necessário ser um renomado economista ou um médico agraciado com o prêmio Nobel, basta confessar num programa lacrimogêneo que foi traído pelo cônjuge.

      Assim, gradualmente, foi aceita a ideia de que para aparecer de modo constante e evidente era preciso fazer coisas que antigamente só garantiam uma péssima reputação. E não é que as pessoas não almejem uma boa reputação, mas é muito difícil conquistá-la, é preciso protagonizar um ato heroico, ganhar um Nobel, e estas não são coisas ao alcance de qualquer um. Mais fácil atrair interesse, melhor ainda se for mórbido, por ter ido para a cama por dinheiro com uma pessoa famosa ou por ter sido acusado de peculato. Passaram-se décadas desde que alguém teve a vida destruída por ter sido fotografado algemado.

      O tema da perda da vergonha está presente em várias reflexões sobre os costumes contemporâneos.

      Ora, este frenesi de aparecer (e a notoriedade a qualquer custo, embora o preço seja algo que antigamente seria a marca da vergonha) nasce da perda da vergonha ou perde-se o senso de vergonha porque o valor dominante é aparecer seja como for, ainda que o preço seja cobrir-se de vergonha? Sou mais inclinado para a última hipótese. Ser visto, ser objeto de discurso é um valor tão dominante que as pessoas estão prontas a renunciar àquilo que outrora se chamava pudor (ou sentimento zeloso da própria privacidade).

      Também é sinal de falta de vergonha falar aos berros ao celular, obrigando todo mundo a tomar conhecimento das próprias questões particulares, que antigamente eram sussurradas ao ouvido. Não é que a pessoa não perceba que os outros estão ouvindo, é que inconscientemente ela quer que a ouçam, mesmo que suas histórias privadas sejam irrelevantes.

      Li que não sei qual movimento eclesiástico quer retornar à confissão pública. Claro, que graça pode ter contar as próprias vergonhas apenas para o confessor?

(Umberto Eco. Por que só a Virgem Maria? Pape satàn aleppe: Crônicas de uma sociedade líquida. Editora Record, Rio de Janeiro: 2017. Adaptado)

O autor do texto traz uma reflexão sobre uma mudança de comportamento na sociedade atual. Trata-se da
Alternativas
Q1034985 Enfermagem
A grande maioria dos partos se resolve espontaneamente, apenas sendo assistidos pelo médico ou obstetra. Há, porém, situações em que o parto acontece antes de a parturiente chegar ao hospital, ou mesmo a caminho dele.
Assinale alternativa correta quanto à identificação de um parto iminente.
Alternativas
Q1034984 Enfermagem
Em uma fratura exposta, na qual há rompimento da pele, ocorre também um quadro de hemorragia externa. A existência de ruído produzido pelo atrito entre as seções ósseas fraturadas é chamada, na identificação da fratura, de
Alternativas
Q1034983 Enfermagem
Lesão produzida no tecido de revestimento do organismo por agentes térmicos, produtos químicos, irradiação ionizante etc. A queimadura atinge o tecido de revestimento, alcançando o tecido muscular, podendo chegar até o ósseo.
Trata-se de queimadura de
Alternativas
Q1034982 Enfermagem
Falência do sistema circulatório, provocando a interrupção ou a alteração no abastecimento de sangue ao cérebro, com acentuada depressão das funções do organismo; pode ser identificada por meio de pulso rápido e fraco, aumento da frequência respiratória, pele úmida, fria e pálida.
O texto se refere a:
Alternativas
Q1034981 Enfermagem
Leia as instruções de procedimento a ser realizado em casos de vítimas com obstrução total das vias respiratórias.
O Bombeiro deve posicionar a vítima de bruços em seu antebraço apoiado em sua coxa; a cabeça dela deverá estar em nível inferior ao tórax dela; segurar firmemente a cabeça da vítima pela mandíbula, apoiando o lábio inferior dela com seu dedo indicador para manter a boca dela aberta; efetuar 5 (cinco) pancadas, com a região tenar da sua mão entre as escápulas da vítima.
O procedimento descrito é feito em vítimas com idade
Alternativas
Q1034980 Enfermagem
São tipos de acidentes no meio líquido, em um salvamento aquático
Alternativas
Q1034979 Segurança e Saúde no Trabalho
Os equipamentos de salvamento aquático individuais e obrigatórios ao guarda-vidas para uma boa atuação são:
Alternativas
Q1034978 Segurança e Saúde no Trabalho
As cordas representam o elemento básico do salvamento em altura, tanto que encontramos diversas literaturas internacionais que utilizam a expressão “resgate com cordas”. Na maior parte das vezes, a corda representa a única via de acesso à vítima ou a única ligação do Bombeiro a um local seguro, razão pela qual merece atenção. O tipo de corda utilizada no salvamento é de fibra
Alternativas
Q1034977 Segurança e Saúde no Trabalho
Os Bombeiros, ao utilizarem o equipamento autônomo de proteção respiratória para combate a incêndio, devem sempre calcular a autonomia de tempo de ar para os aparelhos de ar. Para um calculo prático com estimativa do tempo de ar que o Bombeiro dispõe no cilindro em diferentes pressões, utiliza-se a seguinte fórmula empírica: (T = P.V/C), T = tempo, P = pressão, C = consumo, V = volume.
Para um cilindro de 7 litros, considerando-se que a taxa de consumo é de 50 L/min, e que o manômetro indica 200 bar, o tempo de utilização desse equipamento é
Alternativas
Q1034976 Segurança e Saúde no Trabalho
Os equipamentos de proteção respiratória mais utilizados por Bombeiros são os aparelhos autônomos, apesar de existirem outros equipamentos que são indicados conforme sua classificação. Os equipamentos de proteção respiratória são classificados em dois grupos principais:
Alternativas
Q1034975 Segurança e Saúde no Trabalho
A roupa de proteção é a principal fonte de proteção para o Bombeiro contra calor, chamas, abrasão, penetração de líquido e cortes. A roupa de combate a incêndio é feita com três camadas, nomeadas como:
Alternativas
Q1034974 Segurança e Saúde no Trabalho
Para proteção do Bombeiro em ocorrências em que ele se expõe aos ambientes com temperaturas elevadas, estando, portanto, sujeito aos efeitos nocivos do calor, são necessários equipamentos de proteção individual que propiciem, efetivamente, a proteção de toda superfície corporal. São equipamentos de proteção individual:
Alternativas
Q1034973 Segurança e Saúde no Trabalho
Espaço confinado é considerado área não projetada para ocupação contínua de pessoas, a qual tem meios limitados de entrada e saída e na qual a ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes perigosos que possam existir ou se desenvolver. Diante do que foi exposto, os riscos existentes em um espaço confinado são divididos em:
Alternativas
Q1034972 Segurança e Saúde no Trabalho
A primeira providência a ser realizada em uma ocorrência envolvendo vítimas retidas em elevadores é ________________. Essa providência é de suma importância, pois, numa eventual falta de energia elétrica, esta poderá voltar a qualquer momento, podendo causar acidentes com as pessoas envolvidas na ocorrência, seja pela movimentação da cabine, ou pelo contato com circuitos energizados.
Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna do texto.
Alternativas
Q1034971 Segurança e Saúde no Trabalho
O nome dado ao local em que o elevador faz o transporte da cabine, onde estão localizados os itens de reconhecimento elétrico do movimento do elevador, que permitem saber externamente em que andar ele se encontra, e o sistema de molas (no fundo) para diminuição do impacto é
Alternativas
Q1034970 Segurança e Saúde no Trabalho
Ele foi desenvolvido para ser utilizado pelo Bombeiro, pela Policia Rodoviária e por outras pessoas do serviço de emergência, que possam ser os primeiros a chegar no local de um acidente com produtos perigosos. É principalmente um guia para auxiliar as equipes de Emergência.
O texto trata de
Alternativas
Respostas
441: A
442: E
443: B
444: D
445: A
446: C
447: C
448: D
449: A
450: E
451: D
452: C
453: D
454: D
455: B
456: A
457: B
458: E
459: D
460: A