Questões de Concurso
Para prefeitura de campinas - sp
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Pela manhã, gestante multípara, com 40 semanas de idade gestacional, em acompanhamento pré-natal por equipe de saúde da família, chegou com seu marido à unidade básica de saúde relatando que estava indo para a maternidade de referência porque estava sentindo contrações há cerca de duas horas, mas “achava que não ia dar tempo de chegar lá”. Ao examiná-la, o enfermeiro da equipe de saúde da família constatou que estava em período expulsivo e a cabeça do feto pressionava o períneo. Imediatamente solicitou auxílio e o material necessário e se preparou para fazer o parto com manejo fisiológico e de modo humanizado, o que envolve, entre outros itens, as seguintes ações:
I. a manutenção da parturiente em decúbito dorsal no momento do nascimento;
II. o clampeamento do cordão umbilical após parar a pulsação;
III. a expulsão da placenta por esforço materno.
Está correto o apresentado em
A ausculta cardíaca é um dos procedimentos executados pelo enfermeiro ao realizar o exame físico no adulto. Para tal, deve ser realizada em áreas no tórax onde a audibilidade é melhor, denominadas focos de ausculta, apresentados na figura a seguir.
Ao posicionar o estetoscópio sobre o ponto C, o enfermeiro estará auscultando
A febre maculosa brasileira é doença endêmica na região de Campinas e, quando não tratada oportunamente, associa-se a elevada morbi-letalidade. Nos meses de junho a outubro são registrados maior número de casos de febre maculosa na cidade. A doença ainda é de baixa prevalência, mas de alta letalidade. Desde 2007, foram 92 casos em Campinas e 43 mortes, com uma taxa de letalidade de 46,7%. A maioria dos casos é em homens de 20 a 49 anos, que contraem a doença em atividades de lazer em áreas de risco.
(http://www.saude.campinas.sp.gov.br/saude/)
Frente a essa situação, com a finalidade de detecção
precoce, o enfermeiro deve estar atento à identificação
de todo caso suspeito da doença, definido, pelo Ministério da Saúde, como indivíduo
Em uma instituição de saúde, o enfermeiro da comissão de controle da infecção hospitalar participa do processo de acolhimento de novos profissionais. No encontro realizado no primeiro dia de trabalho, orienta, entre outros itens, sobre as seguintes medidas de proteção a serem observadas em relação aos riscos biológicos, estabelecidas pela NR32 – Segurança e saúde no trabalho em serviços de saúde:
I. é vedado o manuseio de lentes de contato nos postos de trabalho;
II. é vedado o uso de calçados femininos com saltos finos e altura maior que quatro centímetros;
III. os trabalhadores devem comunicar imediatamente todo incidente ou acidente, com possível exposição a agentes biológicos, ao responsável pelo local de trabalho;
IV. os trabalhadores com feridas ou lesões nos membros superiores só podem iniciar suas atividades após avaliação médica obrigatória, com emissão de documento de liberação para o trabalho.
Está correto o apresentado em
Frente a essa situação, de acordo com o estabelecido pelo Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, o enfermeiro
Pouco antes de eu completar quatro anos de idade, nasceu nossa irmã mais nova, para quem eu escolhera o nome de Maria Bethânia, por causa de uma bela valsa do compositor pernambucano Capiba. Mas ninguém se sentia com coragem de realmente pôr esse nome “tão pesado” num bebê. Como havia várias outras sugestões, meu pai resolveu escrever todos os nomes em pedacinhos de papel que, depois de dobrados, ele jogou na copa de meu pequeno chapéu de explorador e me deu para tirar na sorte. Saiu o da minha escolha. Meu pai então pôs um ar resignado que era uma ordem para que todos também se resignassem e disse: “Pronto. Agora tem que ser Maria Bethânia”. E saiu para registrar a recém-nascida com esse nome. Recentemente, ouvi de minhas irmãs mais velhas uma versão que diz que meu pai escrevera Maria Bethânia em todos os papéis. Não é de todo improvável. E, de fato, na expressão resignada de meu pai era visível – ainda hoje o é, na lembrança – um intrigante toque de humor. Mas, embora me encha de orgulho o pensamento de que meu pai possa ter trapaceado para me agradar, eu sempre preferi crer na autenticidade do sorteio: essa intervenção do acaso parece conferir mais realidade a tudo o que veio a se passar desde então, pois ela faz crescerem ao mesmo tempo as magias (que nos dão a impressão de se excluírem mutuamente) do presságio e da unicidade absolutamente gratuita de cada acontecimento.
(Caetano Veloso. Verdade tropical. São Paulo, Companhia das Letras, 1997. Adaptado)
Pouco antes de eu completar quatro anos de idade, nasceu nossa irmã mais nova, para quem eu escolhera o nome de Maria Bethânia, por causa de uma bela valsa do compositor pernambucano Capiba. Mas ninguém se sentia com coragem de realmente pôr esse nome “tão pesado” num bebê. Como havia várias outras sugestões, meu pai resolveu escrever todos os nomes em pedacinhos de papel que, depois de dobrados, ele jogou na copa de meu pequeno chapéu de explorador e me deu para tirar na sorte. Saiu o da minha escolha. Meu pai então pôs um ar resignado que era uma ordem para que todos também se resignassem e disse: “Pronto. Agora tem que ser Maria Bethânia”. E saiu para registrar a recém-nascida com esse nome. Recentemente, ouvi de minhas irmãs mais velhas uma versão que diz que meu pai escrevera Maria Bethânia em todos os papéis. Não é de todo improvável. E, de fato, na expressão resignada de meu pai era visível – ainda hoje o é, na lembrança – um intrigante toque de humor. Mas, embora me encha de orgulho o pensamento de que meu pai possa ter trapaceado para me agradar, eu sempre preferi crer na autenticidade do sorteio: essa intervenção do acaso parece conferir mais realidade a tudo o que veio a se passar desde então, pois ela faz crescerem ao mesmo tempo as magias (que nos dão a impressão de se excluírem mutuamente) do presságio e da unicidade absolutamente gratuita de cada acontecimento.
(Caetano Veloso. Verdade tropical. São Paulo, Companhia das Letras, 1997. Adaptado)