Questões de Concurso Para prefeitura de campos do jordão - sp

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Q2285733 Português
Texto para a questão


Leia a entrevista do escritor uruguaio Eduardo Galeano (1940 – 2015) ao Programa Sangue Latino, do Canal Brasil, gravado em 2009. 


“Acho que o exercício da solidariedade, quando se pratica de verdade, no dia a dia, é também um exercício de humildade que ensina você a se reconhecer nos outros e reconhecer a grandeza escondida nas coisas pequenininhas, o que implica denunciar a falsa grandeza nas coisas grandinhas em um mundo que confunde grandeza com grandinho (...) achei uma boa definição das minhas intenções, do que eu gostaria de fazer escrevendo: ser capaz de olhar o que não se olha, mas que merece ser olhado. As pequenas, as minúsculas coisas da gente anônima, da gente que os intelectuais costumam desprezar, esse micromundo onde eu acredito que se alimenta de verdade a grandeza do universo. E ao mesmo tempo ser capaz de contemplar o universo através do buraco da fechadura, ou seja, a partir das coisas pequenas ser capaz de olhar as grandes, os grandes mistérios da vida, o mistério da dor humana, mas também o mistério da persistência humana nesta mania, às vezes inexplicável, de lutar por um mundo que seja a casa de todos e não a casa de pouquinhos e o inferno da maioria e outras coisas mais. A capacidade da beleza, a capacidade de formosura da gente mais simples, às vezes da gente mais singela que tem uma insólita capacidade de formosura que, às vezes, se manifesta em uma canção, em um grafite, em uma conversa qualquer. A que as crianças têm… o que acontece é que depois nós, adultos, ocupamos em transformá-las em nós mesmos, e aí destruímos a vida delas. Mas temos que ver o que é uma criança, não? São todas pagãs… faz pouco tempo eu sofri uma tragédia, morreu meu companheiro Morgan, meu cachorro, meu companheiro de passeio, que me acompanhava também escrevendo porque, quando eu perdia a mão, e já levava 18 horas escrevendo, com a sua perna me dizia: ‘Vamos, nos vamos. A vida não termina aqui, nos livros. Vem, vamos passear juntos’, e aí íamos os dois. E ele morreu assim que eu andava com uma música muito ruim na alma e, realmente, falando de perdas, a perda do Morgan foi muito importante para mim, me arrancou um pedaço do peito. E, bem, estava assim, muito triste e saí a caminhar aqui, pelo bairro, e era cedo, de manhãzinha. Não conseguia dormir, me vesti, fui caminhar e cruzei com uma menina muito nova, devia ter uns dois anos, não mais que dois, que vinha brincando na direção oposta e ela vinha cumprimentando a grama, a graminha, as plantinhas. ‘Bom dia, graminha!’, dizia: ‘bom dia, graminha!’. Ou seja, nessa idade somos todos pagãos e nessa idade somos todos poetas. Depois o mundo se ocupa de apequenar nossa alma. Isso que chamamos ‘crescimento’, ‘desenvolvimento’…

(...)

A expressão “às vezes” é utilizada com frequência ao longo do texto. Assinale a alternativa em que o acento indicador de crase ocorre pelo mesmo motivo do utilizado na expressão citada:
Alternativas
Q2285732 Português
Texto para a questão


Leia a entrevista do escritor uruguaio Eduardo Galeano (1940 – 2015) ao Programa Sangue Latino, do Canal Brasil, gravado em 2009. 


“Acho que o exercício da solidariedade, quando se pratica de verdade, no dia a dia, é também um exercício de humildade que ensina você a se reconhecer nos outros e reconhecer a grandeza escondida nas coisas pequenininhas, o que implica denunciar a falsa grandeza nas coisas grandinhas em um mundo que confunde grandeza com grandinho (...) achei uma boa definição das minhas intenções, do que eu gostaria de fazer escrevendo: ser capaz de olhar o que não se olha, mas que merece ser olhado. As pequenas, as minúsculas coisas da gente anônima, da gente que os intelectuais costumam desprezar, esse micromundo onde eu acredito que se alimenta de verdade a grandeza do universo. E ao mesmo tempo ser capaz de contemplar o universo através do buraco da fechadura, ou seja, a partir das coisas pequenas ser capaz de olhar as grandes, os grandes mistérios da vida, o mistério da dor humana, mas também o mistério da persistência humana nesta mania, às vezes inexplicável, de lutar por um mundo que seja a casa de todos e não a casa de pouquinhos e o inferno da maioria e outras coisas mais. A capacidade da beleza, a capacidade de formosura da gente mais simples, às vezes da gente mais singela que tem uma insólita capacidade de formosura que, às vezes, se manifesta em uma canção, em um grafite, em uma conversa qualquer. A que as crianças têm… o que acontece é que depois nós, adultos, ocupamos em transformá-las em nós mesmos, e aí destruímos a vida delas. Mas temos que ver o que é uma criança, não? São todas pagãs… faz pouco tempo eu sofri uma tragédia, morreu meu companheiro Morgan, meu cachorro, meu companheiro de passeio, que me acompanhava também escrevendo porque, quando eu perdia a mão, e já levava 18 horas escrevendo, com a sua perna me dizia: ‘Vamos, nos vamos. A vida não termina aqui, nos livros. Vem, vamos passear juntos’, e aí íamos os dois. E ele morreu assim que eu andava com uma música muito ruim na alma e, realmente, falando de perdas, a perda do Morgan foi muito importante para mim, me arrancou um pedaço do peito. E, bem, estava assim, muito triste e saí a caminhar aqui, pelo bairro, e era cedo, de manhãzinha. Não conseguia dormir, me vesti, fui caminhar e cruzei com uma menina muito nova, devia ter uns dois anos, não mais que dois, que vinha brincando na direção oposta e ela vinha cumprimentando a grama, a graminha, as plantinhas. ‘Bom dia, graminha!’, dizia: ‘bom dia, graminha!’. Ou seja, nessa idade somos todos pagãos e nessa idade somos todos poetas. Depois o mundo se ocupa de apequenar nossa alma. Isso que chamamos ‘crescimento’, ‘desenvolvimento’…

(...)

Por se tratar de uma entrevista, Eduardo Galeano deixa vários termos implícitos ao longo de sua fala, pois já foram explicitados anteriormente. A passagem “A capacidade da beleza, a capacidade de formosura da gente mais simples, às vezes da gente mais singela que tem uma insólita capacidade de formosura que, às vezes, se manifesta em uma canção, em um grafite, em uma conversa qualquer” é um exemplo desse processo. Considerando o contexto, se a reescrevêssemos explicitando o que está implícito, teríamos:
Alternativas
Q2285731 Português
Texto para a questão


Leia a entrevista do escritor uruguaio Eduardo Galeano (1940 – 2015) ao Programa Sangue Latino, do Canal Brasil, gravado em 2009. 


“Acho que o exercício da solidariedade, quando se pratica de verdade, no dia a dia, é também um exercício de humildade que ensina você a se reconhecer nos outros e reconhecer a grandeza escondida nas coisas pequenininhas, o que implica denunciar a falsa grandeza nas coisas grandinhas em um mundo que confunde grandeza com grandinho (...) achei uma boa definição das minhas intenções, do que eu gostaria de fazer escrevendo: ser capaz de olhar o que não se olha, mas que merece ser olhado. As pequenas, as minúsculas coisas da gente anônima, da gente que os intelectuais costumam desprezar, esse micromundo onde eu acredito que se alimenta de verdade a grandeza do universo. E ao mesmo tempo ser capaz de contemplar o universo através do buraco da fechadura, ou seja, a partir das coisas pequenas ser capaz de olhar as grandes, os grandes mistérios da vida, o mistério da dor humana, mas também o mistério da persistência humana nesta mania, às vezes inexplicável, de lutar por um mundo que seja a casa de todos e não a casa de pouquinhos e o inferno da maioria e outras coisas mais. A capacidade da beleza, a capacidade de formosura da gente mais simples, às vezes da gente mais singela que tem uma insólita capacidade de formosura que, às vezes, se manifesta em uma canção, em um grafite, em uma conversa qualquer. A que as crianças têm… o que acontece é que depois nós, adultos, ocupamos em transformá-las em nós mesmos, e aí destruímos a vida delas. Mas temos que ver o que é uma criança, não? São todas pagãs… faz pouco tempo eu sofri uma tragédia, morreu meu companheiro Morgan, meu cachorro, meu companheiro de passeio, que me acompanhava também escrevendo porque, quando eu perdia a mão, e já levava 18 horas escrevendo, com a sua perna me dizia: ‘Vamos, nos vamos. A vida não termina aqui, nos livros. Vem, vamos passear juntos’, e aí íamos os dois. E ele morreu assim que eu andava com uma música muito ruim na alma e, realmente, falando de perdas, a perda do Morgan foi muito importante para mim, me arrancou um pedaço do peito. E, bem, estava assim, muito triste e saí a caminhar aqui, pelo bairro, e era cedo, de manhãzinha. Não conseguia dormir, me vesti, fui caminhar e cruzei com uma menina muito nova, devia ter uns dois anos, não mais que dois, que vinha brincando na direção oposta e ela vinha cumprimentando a grama, a graminha, as plantinhas. ‘Bom dia, graminha!’, dizia: ‘bom dia, graminha!’. Ou seja, nessa idade somos todos pagãos e nessa idade somos todos poetas. Depois o mundo se ocupa de apequenar nossa alma. Isso que chamamos ‘crescimento’, ‘desenvolvimento’…

(...)

No fragmento “(...) a partir das coisas pequenas ser capaz de olhar as grandes, os grandes mistérios da vida, o mistério da dor humana, mas também o mistério da persistência humana nesta mania, às vezes inexplicável, de lutar por um mundo que seja a casa de todos e não a casa de pouquinhos e o inferno da maioria e outras coisas mais”, o termo em destaque, no contexto em que ocorre, estabelece ideia de:
Alternativas
Q2285730 Português
Texto para a questão


Leia a entrevista do escritor uruguaio Eduardo Galeano (1940 – 2015) ao Programa Sangue Latino, do Canal Brasil, gravado em 2009. 


“Acho que o exercício da solidariedade, quando se pratica de verdade, no dia a dia, é também um exercício de humildade que ensina você a se reconhecer nos outros e reconhecer a grandeza escondida nas coisas pequenininhas, o que implica denunciar a falsa grandeza nas coisas grandinhas em um mundo que confunde grandeza com grandinho (...) achei uma boa definição das minhas intenções, do que eu gostaria de fazer escrevendo: ser capaz de olhar o que não se olha, mas que merece ser olhado. As pequenas, as minúsculas coisas da gente anônima, da gente que os intelectuais costumam desprezar, esse micromundo onde eu acredito que se alimenta de verdade a grandeza do universo. E ao mesmo tempo ser capaz de contemplar o universo através do buraco da fechadura, ou seja, a partir das coisas pequenas ser capaz de olhar as grandes, os grandes mistérios da vida, o mistério da dor humana, mas também o mistério da persistência humana nesta mania, às vezes inexplicável, de lutar por um mundo que seja a casa de todos e não a casa de pouquinhos e o inferno da maioria e outras coisas mais. A capacidade da beleza, a capacidade de formosura da gente mais simples, às vezes da gente mais singela que tem uma insólita capacidade de formosura que, às vezes, se manifesta em uma canção, em um grafite, em uma conversa qualquer. A que as crianças têm… o que acontece é que depois nós, adultos, ocupamos em transformá-las em nós mesmos, e aí destruímos a vida delas. Mas temos que ver o que é uma criança, não? São todas pagãs… faz pouco tempo eu sofri uma tragédia, morreu meu companheiro Morgan, meu cachorro, meu companheiro de passeio, que me acompanhava também escrevendo porque, quando eu perdia a mão, e já levava 18 horas escrevendo, com a sua perna me dizia: ‘Vamos, nos vamos. A vida não termina aqui, nos livros. Vem, vamos passear juntos’, e aí íamos os dois. E ele morreu assim que eu andava com uma música muito ruim na alma e, realmente, falando de perdas, a perda do Morgan foi muito importante para mim, me arrancou um pedaço do peito. E, bem, estava assim, muito triste e saí a caminhar aqui, pelo bairro, e era cedo, de manhãzinha. Não conseguia dormir, me vesti, fui caminhar e cruzei com uma menina muito nova, devia ter uns dois anos, não mais que dois, que vinha brincando na direção oposta e ela vinha cumprimentando a grama, a graminha, as plantinhas. ‘Bom dia, graminha!’, dizia: ‘bom dia, graminha!’. Ou seja, nessa idade somos todos pagãos e nessa idade somos todos poetas. Depois o mundo se ocupa de apequenar nossa alma. Isso que chamamos ‘crescimento’, ‘desenvolvimento’…

(...)

Considerando que o texto é uma entrevista, é correto afirmar que:
Alternativas
Q2285144 Arquivologia
O método geográfico, que organiza os documentos no arquivo separando-os por local ou procedência, ou seja, por cidade, estado ou país, utiliza-se de algumas regras para facilitar a busca dos documentos ordenados por esse método. A ordenação por cidades é uma dessas regras. Assinale a sequência que apresenta a ordenação por cidades destes documentos:

1. Diadema (São Paulo).
2. Esplanada (Bahia).
3. Recreio (Minas Gerais).
4. Sapucaia (Rio de Janeiro).
5. Colatina (Espírito Santo).
Alternativas
Q2285143 Arquivologia
É o método de arquivamento que tem uma versão chamada “variadex”, que utiliza cores para indicar as letras iniciais de cada documento com o objetivo de facilitar a busca: 
Alternativas
Q2285142 Redação Oficial
No contexto do Manual de redação da Presidência da República, sobre a grafia de cargos compostos ficam sem hífen: 
Alternativas
Q2285141 Arquivologia
Associe os termos apresentados na coluna 1 com seu conteúdo correspondente apresentado na Coluna 2, em seguida assinale a alternativa que apresenta a associação correta:

1. Arquivo Corrente
2. Arquivo Intermediário
3. Arquivo Permanente

A. É constituído pelos documentos que deixam de ser utilizados com mais frequência pelos usuários.
B. É o rol de documentos que estão intimamente relacionados com os objetivos do dia a dia de seus usuários, funcionando como suporte durante a execução de suas atividades e ficam à disposição para consultas.
C. É a reunião de documentos que perderam a sua importância administrativa, mas necessitam de conservação definitiva, podendo ser considerados de valor histórico posteriormente
Alternativas
Q2285140 Direito Administrativo
Em determinado município do território nacional, o Chefe do Poder Executivo, recém-eleito e sem experiência no cargo eletivo, autorizou a contratação de servidores temporários sem o devido concurso público. Supondo que, ainda que haja previsão em legislação local para tanto, este administrador:
Alternativas
Q2285139 Direito Administrativo
A execução dos trabalhos pertinentes a um concurso público, se faz regido por edital amplamente divulgado, onde consta de forma expressa que os recursos inerentes às fases deste concurso serão protocolados no prazo improrrogável de dois dias corridos após a publicação do ato, em link próprio disponibilizado exclusivamente no corpo de edital, onde o candidato ou interessado deve apresentar seu pedido e a fundamentação legal que o ampare. Considerando estes termos, supondo que a Comissão de Acompanhamento e Fiscalização do Concurso Público receba via e-mail oficial um recurso tempestivo onde um candidato questiona sua pontuação na classificação provisória, fundamentando não estar de acordo com o conteúdo programático exigido em edital. No exemplo hipotético em tela:
Alternativas
Q2285138 Direito Constitucional
A previsão constitucional que veda a incorporação de vantagens de caráter temporário ou vinculadas ao exercício de função de confiança ou de cargo em comissão à remuneração do cargo efetivo, traduz-se: 
Alternativas
Q2285137 Direito Constitucional
Determinado agente público, no exercício de um cargo comissionado declarado em lei de livre nomeação e exoneração na Administração Pública Municipal, nos termos da Constituição Federal, foi comunicado de sua exoneração ao final do exercício corrente pelo Chefe do Poder Executivo local. Este suposto agente público não é concursado, mas ainda assim, é dever do seu superior hierárquico fundamentar o motivo do desligamento sob pena de readmissão. Considerando os termos da Constituição Federal, esta afirmativa: 
Alternativas
Q2285136 Direito Digital
Determinada empresa multinacional especializada em coleta e tratamento de dados por meio digital, angariou informações de brasileiros para prestação de serviços de seguros para viagens. Supondo que a operação de tratamento de dados seja realizada exclusivamente na Argentina, sede da empresa, por pessoa jurídica de direito privado, temos que, neste caso hipotético:
Alternativas
Q2285134 Direito Administrativo
Nos termos da legislação vigente sobre Improbidade Administrativa, ressalvados os tipos previstos em lei especial, consideram-se ato de improbidade administrativa, a conduta: 
Alternativas
Q2285133 Direito Constitucional
A admissão de servidores públicos deve atenção à previsão constitucional que veda o acúmulo remunerado de cargos públicos, com exceção nos casos de compatibilidade de horários, onde é permitido o acúmulo remunerado de: 
Alternativas
Q2285132 Direito Constitucional
Segundo disposição constitucional, a todos é assegurado o direito, independentemente de pagamento:
Alternativas
Q2285131 Direito Civil
O mandato é o ato onde alguém recebe de outro poder para, em seu nome, praticar atos ou administrar interesses. O instrumento do mandato, é:
Alternativas
Q2285130 Noções de Informática
Você está trabalhando em uma planilha no Microsoft Excel 2016 que contém uma grande quantidade de dados de vendas de produtos. Para tomar decisões informadas e identificar tendências, você precisa cruzar dados de diferentes formas, resumir as informações de maneira clara e objetiva, e gerar rapidamente novas tabelas que serão analisadas de várias maneiras diferentes. Qual ferramenta do Excel 2016 você usaria com base na descrição acima para realizar essa tarefa?
Alternativas
Q2285129 Noções de Informática
Você está trabalhando com uma planilha no Microsoft Excel 2016 e deseja somar os valores das células que estão no intervalo entre A1 até A10. Qual operador de "referência" você usaria para indicar esse intervalo?
Alternativas
Q2285128 Noções de Informática
Você está editando um longo documento no Microsoft Word 2016 e deseja encontrar todas as ocorrências de uma palavra que se repete pelo menos cinco vezes ou mais no texto. Qual padrão de caracteres “curingas” você usaria para realizar essa busca eficientemente?
Alternativas
Respostas
341: C
342: C
343: A
344: A
345: A
346: B
347: C
348: C
349: D
350: A
351: C
352: B
353: C
354: D
355: B
356: B
357: C
358: B
359: C
360: A