Questões de Concurso
Para prefeitura de ibaté - sp
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Leia o texto para responder à questão.
A casa do tio Dagoberto
Quando tia Eva saiu com as crianças, vovó, a sós conosco, afinal, falou. Disse que no mesmo dia ia voltar para Ibaté, porque tio Dagoberto não era um bom filho, não puxara aos pais.
– Você é uma ovelha negra – ela acusou titio.
– Que é que eu fiz, mamãe? – meu tio perguntou, estupefato. – Trabalho em dois hospitais, tenho meu consultório...
– Mentiras! – declarou vovó.
E disse mais: que ele devia ser um criminoso ou coisa pior. E eu, pobre de mim, logo estaria no mesmo caminho, desrespeitando a própria avó.
– E não adianta mentir para mim! – afirmou, concluindo a censura: – Sou sua mãe e sei a espécie de bandido que você se tornou!
– Mas que é que eu fiz, mamãe? – gemeu agoniado tio Dagoberto.
– O que é que você fez, isso eu não sei! – declarou, toda pomposa, vovó. – Mas, se não tivesse feito nada de errado, não estaria escondido aqui em São Paulo, onde ninguém te conhece!
Tio Dagoberto abriu a boca e continuou com a boca aberta.
Que é que ele podia dizer?
No meio do silêncio, vovó virou as costas, saiu da sala e ficou trancada no quarto, até o dia seguinte, quando voltou para Ibaté.
E, durante longos seis meses, não dirigiu mais a palavra a mim nem a tio Dagoberto.
(Orlando de Miranda, “A casa do tio Dagoberto” (fragmento).
Em: Sete faces do humor, 1992. Adaptado)
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A casa do tio Dagoberto
Quando tia Eva saiu com as crianças, vovó, a sós conosco, afinal, falou. Disse que no mesmo dia ia voltar para Ibaté, porque tio Dagoberto não era um bom filho, não puxara aos pais.
– Você é uma ovelha negra – ela acusou titio.
– Que é que eu fiz, mamãe? – meu tio perguntou, estupefato. – Trabalho em dois hospitais, tenho meu consultório...
– Mentiras! – declarou vovó.
E disse mais: que ele devia ser um criminoso ou coisa pior. E eu, pobre de mim, logo estaria no mesmo caminho, desrespeitando a própria avó.
– E não adianta mentir para mim! – afirmou, concluindo a censura: – Sou sua mãe e sei a espécie de bandido que você se tornou!
– Mas que é que eu fiz, mamãe? – gemeu agoniado tio Dagoberto.
– O que é que você fez, isso eu não sei! – declarou, toda pomposa, vovó. – Mas, se não tivesse feito nada de errado, não estaria escondido aqui em São Paulo, onde ninguém te conhece!
Tio Dagoberto abriu a boca e continuou com a boca aberta.
Que é que ele podia dizer?
No meio do silêncio, vovó virou as costas, saiu da sala e ficou trancada no quarto, até o dia seguinte, quando voltou para Ibaté.
E, durante longos seis meses, não dirigiu mais a palavra a mim nem a tio Dagoberto.
(Orlando de Miranda, “A casa do tio Dagoberto” (fragmento).
Em: Sete faces do humor, 1992. Adaptado)
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A casa do tio Dagoberto
Quando tia Eva saiu com as crianças, vovó, a sós conosco, afinal, falou. Disse que no mesmo dia ia voltar para Ibaté, porque tio Dagoberto não era um bom filho, não puxara aos pais.
– Você é uma ovelha negra – ela acusou titio.
– Que é que eu fiz, mamãe? – meu tio perguntou, estupefato. – Trabalho em dois hospitais, tenho meu consultório...
– Mentiras! – declarou vovó.
E disse mais: que ele devia ser um criminoso ou coisa pior. E eu, pobre de mim, logo estaria no mesmo caminho, desrespeitando a própria avó.
– E não adianta mentir para mim! – afirmou, concluindo a censura: – Sou sua mãe e sei a espécie de bandido que você se tornou!
– Mas que é que eu fiz, mamãe? – gemeu agoniado tio Dagoberto.
– O que é que você fez, isso eu não sei! – declarou, toda pomposa, vovó. – Mas, se não tivesse feito nada de errado, não estaria escondido aqui em São Paulo, onde ninguém te conhece!
Tio Dagoberto abriu a boca e continuou com a boca aberta.
Que é que ele podia dizer?
No meio do silêncio, vovó virou as costas, saiu da sala e ficou trancada no quarto, até o dia seguinte, quando voltou para Ibaté.
E, durante longos seis meses, não dirigiu mais a palavra a mim nem a tio Dagoberto.
(Orlando de Miranda, “A casa do tio Dagoberto” (fragmento).
Em: Sete faces do humor, 1992. Adaptado)
Considere as passagens do texto:
• – Você é uma ovelha negra – ela acusou titio. (2º parágrafo)
• E eu, pobre de mim, logo estaria no mesmo caminho, desrespeitando a própria avó. (5º parágrafo)
• Que é que ele podia dizer? (10 º parágrafo)
• E, durante longos seis meses, não dirigiu mais a palavra a mim nem a tio Dagoberto. (12º parágrafo)
De acordo com a norma-padrão, no contexto em que estão empregadas, as orações em destaque podem ser substituídas, respectivamente, por:
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A casa do tio Dagoberto
Quando tia Eva saiu com as crianças, vovó, a sós conosco, afinal, falou. Disse que no mesmo dia ia voltar para Ibaté, porque tio Dagoberto não era um bom filho, não puxara aos pais.
– Você é uma ovelha negra – ela acusou titio.
– Que é que eu fiz, mamãe? – meu tio perguntou, estupefato. – Trabalho em dois hospitais, tenho meu consultório...
– Mentiras! – declarou vovó.
E disse mais: que ele devia ser um criminoso ou coisa pior. E eu, pobre de mim, logo estaria no mesmo caminho, desrespeitando a própria avó.
– E não adianta mentir para mim! – afirmou, concluindo a censura: – Sou sua mãe e sei a espécie de bandido que você se tornou!
– Mas que é que eu fiz, mamãe? – gemeu agoniado tio Dagoberto.
– O que é que você fez, isso eu não sei! – declarou, toda pomposa, vovó. – Mas, se não tivesse feito nada de errado, não estaria escondido aqui em São Paulo, onde ninguém te conhece!
Tio Dagoberto abriu a boca e continuou com a boca aberta.
Que é que ele podia dizer?
No meio do silêncio, vovó virou as costas, saiu da sala e ficou trancada no quarto, até o dia seguinte, quando voltou para Ibaté.
E, durante longos seis meses, não dirigiu mais a palavra a mim nem a tio Dagoberto.
(Orlando de Miranda, “A casa do tio Dagoberto” (fragmento).
Em: Sete faces do humor, 1992. Adaptado)
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A casa do tio Dagoberto
Quando tia Eva saiu com as crianças, vovó, a sós conosco, afinal, falou. Disse que no mesmo dia ia voltar para Ibaté, porque tio Dagoberto não era um bom filho, não puxara aos pais.
– Você é uma ovelha negra – ela acusou titio.
– Que é que eu fiz, mamãe? – meu tio perguntou, estupefato. – Trabalho em dois hospitais, tenho meu consultório...
– Mentiras! – declarou vovó.
E disse mais: que ele devia ser um criminoso ou coisa pior. E eu, pobre de mim, logo estaria no mesmo caminho, desrespeitando a própria avó.
– E não adianta mentir para mim! – afirmou, concluindo a censura: – Sou sua mãe e sei a espécie de bandido que você se tornou!
– Mas que é que eu fiz, mamãe? – gemeu agoniado tio Dagoberto.
– O que é que você fez, isso eu não sei! – declarou, toda pomposa, vovó. – Mas, se não tivesse feito nada de errado, não estaria escondido aqui em São Paulo, onde ninguém te conhece!
Tio Dagoberto abriu a boca e continuou com a boca aberta.
Que é que ele podia dizer?
No meio do silêncio, vovó virou as costas, saiu da sala e ficou trancada no quarto, até o dia seguinte, quando voltou para Ibaté.
E, durante longos seis meses, não dirigiu mais a palavra a mim nem a tio Dagoberto.
(Orlando de Miranda, “A casa do tio Dagoberto” (fragmento).
Em: Sete faces do humor, 1992. Adaptado)