Questões de Concurso Para prefeitura de olímpia - sp

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Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Olímpia - SP
Q1231315 Português
Eu era infeliz – e sabia. Havia momentos alegres, é claro, mas as viagens entre uma alegria e outra eram longas e tediosas. No restaurante, esperando a comida chegar, arrastando-me pelo Instagram entre fotos de celebridades gatas e gatos de celebridades, balbuciava: a vida deve ser mais do que isso. No supermercado, empilhava as latas de atum na esteira do caixa e me sentia empilhando os minutos a irem para a sacola – as sacolas são recicláveis; os minutos, infelizmente, não. Então eu descobri os podcasts. Hoje sou feliz – e sei. Embora os podcasts existam há quinze anos, foi só lá por 2017 que me viciei e passei a andar pela rua com fones no ouvido – hábito que havia perdido no fim da adolescência, quando os fones eram plugados a um walk-man amarelo. Até o ano passado havia 550 mil podcasts ativos, com mais de 18 bilhões de episódios. Esses programas estão em todas as línguas, tratam de todos os assuntos e são para todos os gostos. Não sei como eu aguentava a minha vida até descobrir os podcasts. Só lembro que era infeliz – e sabia. (Antonio Prata. Podcasts. www1.folha.uol.com.br, 03.02.2019. Adaptado)

Considere o trecho: “Embora os podcasts existam há quinze anos, foi só lá por 2017 que me viciei e passei a andar pela rua com fones no ouvido…” (2º parágrafo)
Segundo as ideias presentes no trecho, encontra-se correta a alternativa:
Alternativas
Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Olímpia - SP
Q1231311 Português
Eu era infeliz – e sabia. Havia momentos alegres, é claro, mas as viagens entre uma alegria e outra eram longas e tediosas. No restaurante, esperando a comida chegar, arrastando-me pelo Instagram entre fotos de celebridades gatas e gatos de celebridades, balbuciava: a vida deve ser mais do que isso. No supermercado, empilhava as latas de atum na esteira do caixa e me sentia empilhando os minutos a irem para a sacola – as sacolas são recicláveis; os minutos, infelizmente, não. Então eu descobri os podcasts. Hoje sou feliz – e sei. Embora os podcasts existam há quinze anos, foi só lá por 2017 que me viciei e passei a andar pela rua com fones no ouvido – hábito que havia perdido no fim da adolescência, quando os fones eram plugados a um walk-man amarelo. Até o ano passado havia 550 mil podcasts ativos, com mais de 18 bilhões de episódios. Esses programas estão em todas as línguas, tratam de todos os assuntos e são para todos os gostos. Não sei como eu aguentava a minha vida até descobrir os podcasts. Só lembro que era infeliz – e sabia. (Antonio Prata. Podcasts. www1.folha.uol.com.br, 03.02.2019. Adaptado)

Considere o trecho: “Embora os podcasts existam há quinze anos, foi só lá por 2017 que me viciei e passei a andar pela rua com fones no ouvido…” (2º parágrafo)
Assinale a alternativa em que o acento indicativo de crase foi empregado corretamente.
Alternativas
Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Olímpia - SP
Q1231243 Português
Eu era infeliz – e sabia. Havia momentos alegres, é claro, mas as viagens entre uma alegria e outra eram longas e tediosas. No restaurante, esperando a comida chegar, arrastando-me pelo Instagram entre fotos de celebridades gatas e gatos de celebridades, balbuciava: a vida deve ser mais do que isso. No supermercado, empilhava as latas de atum na esteira do caixa e me sentia empilhando os minutos a irem para a sacola – as sacolas são recicláveis; os minutos, infelizmente, não. Então eu descobri os podcasts. Hoje sou feliz – e sei. Embora os podcasts existam há quinze anos, foi só lá por 2017 que me viciei e passei a andar pela rua com fones no ouvido – hábito que havia perdido no fim da adolescência, quando os fones eram plugados a um walk-man amarelo. Até o ano passado havia 550 mil podcasts ativos, com mais de 18 bilhões de episódios. Esses programas estão em todas as línguas, tratam de todos os assuntos e são para todos os gostos. Não sei como eu aguentava a minha vida até descobrir os podcasts. Só lembro que era infeliz – e sabia. (Antonio Prata. Podcasts. www1.folha.uol.com.br, 03.02.2019. Adaptado)

Para o autor do texto, os podcasts são
Alternativas
Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Olímpia - SP
Q1231180 Português
Eu era infeliz – e sabia. Havia momentos alegres, é claro, mas as viagens entre uma alegria e outra eram longas e tediosas. No restaurante, esperando a comida chegar, arrastando-me pelo Instagram entre fotos de celebridades gatas e gatos de celebridades, balbuciava: a vida deve ser mais do que isso. No supermercado, empilhava as latas de atum na esteira do caixa e me sentia empilhando os minutos a irem para a sacola – as sacolas são recicláveis; os minutos, infelizmente, não. Então eu descobri os podcasts. Hoje sou feliz – e sei. Embora os podcasts existam há quinze anos, foi só lá por 2017 que me viciei e passei a andar pela rua com fones no ouvido – hábito que havia perdido no fim da adolescência, quando os fones eram plugados a um walk-man amarelo. Até o ano passado havia 550 mil podcasts ativos, com mais de 18 bilhões de episódios. Esses programas estão em todas as línguas, tratam de todos os assuntos e são para todos os gostos. Não sei como eu aguentava a minha vida até descobrir os podcasts. Só lembro que era infeliz – e sabia. (Antonio Prata. Podcasts. www1.folha.uol.com.br, 03.02.2019. Adaptado)

Ao expressar o seu sentimento em relação ao tempo que experimenta enquanto empilha latas de atum no supermercado, o autor
Alternativas
Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Olímpia - SP
Q1229406 Educação Física
Segundo Moreira e colaboradores (2009), a intensidade da diversidade das propostas motoras que foram vivenciadas nas fases da Educação Infantil e nas séries iniciais do Ensino Fundamental deve ser diminuída nas séries finais do Ensino Fundamental porque, em termos de estágios de desenvolvimento motor, nessas séries os alunos encontram-se na fase
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Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Olímpia - SP
Q1229221 Educação Física
Darido e Rangel (2005) mencionam que é possível observar diferenças entre meninos e meninas nas aulas de Educação Física. Segundo as autoras, as diferenças observadas
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Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Olímpia - SP
Q1226132 Português
Piscina
Era uma esplêndida residência, na Lagoa Rodrigo de Freitas, cercada de jardins e tendo ao lado uma bela piscina. Pena que a favela, com seus barracos grotescos se alastrando pela encosta do morro, comprometesse tanto a paisagem. Diariamente desfilavam diante do portão aquelas mulheres silenciosas e magras, lata d’água na cabeça. De vez em quando surgia sobre a grade a carinha de uma criança, olhos grandes e atentos, espiando o jardim. Outras vezes eram as próprias mulheres que se detinham e ficavam olhando. Naquela manhã de sábado ele tomava seu gim-tônica no terraço, e a mulher um banho de sol, estirada de maiô à beir a da piscina, quando perceberam que alguém os observava pelo portão entreaberto. Era um ser encardido, cujos molambos em forma de saia não bastavam para defini-la como mulher. Segurava uma lata na mão, e estava parada, à espreita, silenciosa como um b icho. Por um instante as duas mulheres se olharam, separadas pela piscina. De súbito pareceu à dona da casa que a estranha criatura se esgueirava, portão adentro, sem tirar dela os olhos. Ergueu-se um pouco, apoiando-se no cotovelo, e viu com terror que ela se aproximava lentamente: já transpusera o gramado, atingia a piscina, agachava-se junto à borda de azulejos, sempre a olhá-la, em desafio, e agora colhia água com a lata. Depois, sem uma palavra, iniciou uma cautelosa retirada, meio de lado, equilibrando a lata na cabeça – e em pouco sumia-se pelo portão. Lá no terraço o marido, fascinado, viu toda a cena. Não durou mais de um ou dois minutos, mas lhe pareceu sinistra como os instantes tensos de silêncio e de paz que antecedem um combate. Não teve dúvida: na semana seguinte vendeu a casa.
(Fernando Sabino, A mulher do vizinho. Adaptado)
Assinale a alternativa que substitui o trecho destacado em conformidade com a norma-padrão de regência e crase.
Alternativas
Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Olímpia - SP
Q1226083 Português
Piscina
Era uma esplêndida residência, na Lagoa Rodrigo de Freitas, cercada de jardins e tendo ao lado uma bela piscina. Pena que a favela, com seus barracos grotescos se alastrando pela encosta do morro, comprometesse tanto a paisagem. Diariamente desfilavam diante do portão aquelas mulheres silenciosas e magras, lata d’água na cabeça. De vez em quando surgia sobre a grade a carinha de uma criança, olhos grandes e atentos, espiando o jardim. Outras vezes eram as próprias mulheres que se detinham e ficavam olhando. Naquela manhã de sábado ele tomava seu gim-tônica no terraço, e a mulher um banho de sol, estirada de maiô à beir a da piscina, quando perceberam que alguém os observava pelo portão entreaberto. Era um ser encardido, cujos molambos em forma de saia não bastavam para defini-la como mulher. Segurava uma lata na mão, e estava parada, à espreita, silenciosa como um b icho. Por um instante as duas mulheres se olharam, separadas pela piscina. De súbito pareceu à dona da casa que a estranha criatura se esgueirava, portão adentro, sem tirar dela os olhos. Ergueu-se um pouco, apoiando-se no cotovelo, e viu com terror que ela se aproximava lentamente: já transpusera o gramado, atingia a piscina, agachava-se junto à borda de azulejos, sempre a olhá-la, em desafio, e agora colhia água com a lata. Depois, sem uma palavra, iniciou uma cautelosa retirada, meio de lado, equilibrando a lata na cabeça – e em pouco sumia-se pelo portão. Lá no terraço o marido, fascinado, viu toda a cena. Não durou mais de um ou dois minutos, mas lhe pareceu sinistra como os instantes tensos de silêncio e de paz que antecedem um combate. Não teve dúvida: na semana seguinte vendeu a casa.
(Fernando Sabino, A mulher do vizinho. Adaptado)
Na passagem – Naquela manhã de sábado ele tomava seu gim-tônica no terraço, e a mulher um banho de sol, estirada de maiô à beira da piscina… –, o verbo tomar está implícito no trecho destacado: “a mulher [tomava] um banho de sol”. Observando-se os dois contextos, é correto afirmar que esse verbo,
Alternativas
Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Olímpia - SP
Q1225923 Português
Piscina
Era uma esplêndida residência, na Lagoa Rodrigo de Freitas, cercada de jardins e tendo ao lado uma bela piscina. Pena que a favela, com seus barracos grotescos se alastrando pela encosta do morro, comprometesse tanto a paisagem. Diariamente desfilavam diante do portão aquelas mulheres silenciosas e magras, lata d’água na cabeça. De vez em quando surgia sobre a grade a carinha de uma criança, olhos grandes e atentos, espiando o jardim. Outras vezes eram as próprias mulheres que se detinham e ficavam olhando. Naquela manhã de sábado ele tomava seu gim-tônica no terraço, e a mulher um banho de sol, estirada de maiô à beir a da piscina, quando perceberam que alguém os observava pelo portão entreaberto. Era um ser encardido, cujos molambos em forma de saia não bastavam para defini-la como mulher. Segurava uma lata na mão, e estava parada, à espreita, silenciosa como um b icho. Por um instante as duas mulheres se olharam, separadas pela piscina. De súbito pareceu à dona da casa que a estranha criatura se esgueirava, portão adentro, sem tirar dela os olhos. Ergueu-se um pouco, apoiando-se no cotovelo, e viu com terror que ela se aproximava lentamente: já transpusera o gramado, atingia a piscina, agachava-se junto à borda de azulejos, sempre a olhá-la, em desafio, e agora colhia água com a lata. Depois, sem uma palavra, iniciou uma cautelosa retirada, meio de lado, equilibrando a lata na cabeça – e em pouco sumia-se pelo portão. Lá no terraço o marido, fascinado, viu toda a cena. Não durou mais de um ou dois minutos, mas lhe pareceu sinistra como os instantes tensos de silêncio e de paz que antecedem um combate. Não teve dúvida: na semana seguinte vendeu a casa.
(Fernando Sabino, A mulher do vizinho. Adaptado)
Observando-se a relação temporal entre os verbos destacados na passagem – … já transpusera o gramado, atingia a piscina, agachava-se junto à borda de azulejos –, é correto afirmar que
Alternativas
Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Olímpia - SP
Q1225560 Educação Física
Na década de 70, surge um movimento na Educação Física que enfatiza a necessidade dessa área de promover o desenvolvimento integral da criança, articulando seus processos cognitivos, afetivos e motores. Darido (2003) refere-se a esse movimento como sendo uma abordagem pedagógica que advoga por uma ação educativa que ocorra a partir dos movimentos espontâneos da criança, seja ela sem ou com problemas, além de favorecer a gênese da sua imagem do corpo. Ela é denominada de Abordagem 
Alternativas
Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Olímpia - SP
Q1222474 Português
A alternativa em que a colocação dos pronomes está de acordo com a norma­padrão da língua portuguesa está em:
Alternativas
Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Olímpia - SP
Q1213424 Português
O poder do “não”
Pedrinho tinha um sorriso com dentinhos brancos e alinhados e o cabelinho repartido na lateral, inclinado da esquerda para a direita. Vestia uma camisa xadrezinha de vermelho e preto, uma calça jeans com elástico na cintura e não aparentava mais de 4 ou 5 anos. Não fosse pelo comportamento, poderia dizer que era uma graça de criança. Numa tarde de domingo, num shopping center, Pedrinho se jogou no chão, fez birra e gritou na porta de uma loja. Queria que a mãe lhe comprasse uma dessas sandalinhas crocs com estampas de uma famosa porquinha dos desenhos animados de tevê. A mãe ficou completamente quieta diante da situação. Depois, constrangida, ficou entre ignorar o filho ou pedir a ele, sem nenhuma firmeza, que ficasse quieto. Cara de tacho definiria bem a expressão dela. Aquela era uma criança que cresceria sem limites, alienada de tudo aquilo que signifique cordialidade, adequação, limite e respeito. O “não” tem uma força impressionante. Não pela negativa em si, mas pelos limites que impõe. Dizer “sim” é muito mais fácil, o “sim” não machuca, não contraria, não requer explicações. É o “não” que ensina respeito, delimita espaço, dimensiona o mundo. Afinal, não vivemos sozinhos, e viver em sociedade é algo que vai sendo moldado pelo “não”. Deixar de dizer “não” é perder o compromisso com o legado para o    futuro, com o respeito e a civilidade.
(Jamil Alves. O anjo Miguel – crônicas da vida que insiste em dar certo.  São Paulo: Scortecci, 2018. Adaptado)
Assinale a alternativa em que o verbo destacado está no tempo presente.
Alternativas
Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Olímpia - SP
Q1213384 Português
O poder do “não”
Pedrinho tinha um sorriso com dentinhos brancos e alinhados e o cabelinho repartido na lateral, inclinado da esquerda para a direita. Vestia uma camisa xadrezinha de vermelho e preto, uma calça jeans com elástico na cintura e não aparentava mais de 4 ou 5 anos. Não fosse pelo comportamento, poderia dizer que era uma graça de criança. Numa tarde de domingo, num shopping center, Pedrinho se jogou no chão, fez birra e gritou na porta de uma loja. Queria que a mãe lhe comprasse uma dessas sandalinhas crocs com estampas de uma famosa porquinha dos desenhos animados de tevê. A mãe ficou completamente quieta diante da situação. Depois, constrangida, ficou entre ignorar o filho ou pedir a ele, sem nenhuma firmeza, que ficasse quieto. Cara de tacho definiria bem a expressão dela. Aquela era uma criança que cresceria sem limites, alienada de tudo aquilo que signifique cordialidade, adequação, limite e respeito. O “não” tem uma força impressionante. Não pela negativa em si, mas pelos limites que impõe. Dizer “sim” é muito mais fácil, o “sim” não machuca, não contraria, não requer explicações. É o “não” que ensina respeito, delimita espaço, dimensiona o mundo. Afinal, não vivemos sozinhos, e viver em sociedade é algo que vai sendo moldado pelo “não”. Deixar de dizer “não” é perder o compromisso com o legado para o    futuro, com o respeito e a civilidade.
(Jamil Alves. O anjo Miguel – crônicas da vida que insiste em dar certo.  São Paulo: Scortecci, 2018. Adaptado)
No trecho “… ficou entre ignorar o filho, ou pedir a ele, sem nenhuma firmeza, que ficasse quieto.”, a palavra destacada tem sentido contrário de
Alternativas
Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Olímpia - SP
Q1211439 Pedagogia
As Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica, modalidade Educação Especial (Resolução CNE/CEB no 4/2009) define que os alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação sejam matriculados nas classes comuns do ensino regular e no Atendimento Educacional Especializado – AEE da rede pública ou de instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos. Com relação à elaboração e à execução do plano de Atendimento Educacional Especializado – AEE, a mesma Resolução estabelece que a competência legal é de
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Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Olímpia - SP
Q1209288 Português
O poder do “não”
Pedrinho tinha um sorriso com dentinhos brancos e alinhados e o cabelinho repartido na lateral, inclinado da esquerda para a direita. Vestia uma camisa xadrezinha de vermelho e preto, uma calça jeans com elástico na cintura e não aparentava mais de 4 ou 5 anos. Não fosse pelo comportamento, poderia dizer que era uma graça de criança. Numa tarde de domingo, num shopping center, Pedrinho se jogou no chão, fez birra e gritou na porta de uma loja. Queria que a mãe lhe comprasse uma dessas sandalinhas crocs com estampas de uma famosa porquinha dos desenhos animados de tevê. A mãe ficou completamente quieta diante da situação. Depois, constrangida, ficou entre ignorar o filho ou pedir a ele, sem nenhuma firmeza, que ficasse quieto. Cara de tacho definiria bem a expressão dela. Aquela era uma criança que cresceria sem limites, alienada de tudo aquilo que signifique cordialidade, adequação, limite e respeito. O “não” tem uma força impressionante. Não pela negativa em si, mas pelos limites que impõe. Dizer “sim” é muito mais fácil, o “sim” não machuca, não contraria, não requer explicações. É o “não” que ensina respeito, delimita espaço, dimensiona o mundo. Afinal, não vivemos sozinhos, e viver em sociedade é algo que vai sendo moldado pelo “não”. Deixar de dizer “não” é perder o compromisso com o legado para o    futuro, com o respeito e a civilidade.
(Jamil Alves. O anjo Miguel – crônicas da vida que insiste em dar certo.  São Paulo: Scortecci, 2018. Adaptado)
É correto afirmar que a descrição da aparência de Pedrinho, no 1º parágrafo, revela
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Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Olímpia - SP
Q1209287 Português
O poder do “não”
Pedrinho tinha um sorriso com dentinhos brancos e alinhados e o cabelinho repartido na lateral, inclinado da esquerda para a direita. Vestia uma camisa xadrezinha de vermelho e preto, uma calça jeans com elástico na cintura e não aparentava mais de 4 ou 5 anos. Não fosse pelo comportamento, poderia dizer que era uma graça de criança. Numa tarde de domingo, num shopping center, Pedrinho se jogou no chão, fez birra e gritou na porta de uma loja. Queria que a mãe lhe comprasse uma dessas sandalinhas crocs com estampas de uma famosa porquinha dos desenhos animados de tevê. A mãe ficou completamente quieta diante da situação. Depois, constrangida, ficou entre ignorar o filho ou pedir a ele, sem nenhuma firmeza, que ficasse quieto. Cara de tacho definiria bem a expressão dela. Aquela era uma criança que cresceria sem limites, alienada de tudo aquilo que signifique cordialidade, adequação, limite e respeito. O “não” tem uma força impressionante. Não pela negativa em si, mas pelos limites que impõe. Dizer “sim” é muito mais fácil, o “sim” não machuca, não contraria, não requer explicações. É o “não” que ensina respeito, delimita espaço, dimensiona o mundo. Afinal, não vivemos sozinhos, e viver em sociedade é algo que vai sendo moldado pelo “não”. Deixar de dizer “não” é perder o compromisso com o legado para o    futuro, com o respeito e a civilidade.
(Jamil Alves. O anjo Miguel – crônicas da vida que insiste em dar certo.  São Paulo: Scortecci, 2018. Adaptado)
Segundo o 3º parágrafo, pode-­se afirmar que a mãe teve uma atitude
Alternativas
Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Olímpia - SP
Q1209232 Português
O poder do “não”
Pedrinho tinha um sorriso com dentinhos brancos e alinhados e o cabelinho repartido na lateral, inclinado da esquerda para a direita. Vestia uma camisa xadrezinha de vermelho e preto, uma calça jeans com elástico na cintura e não aparentava mais de 4 ou 5 anos. Não fosse pelo comportamento, poderia dizer que era uma graça de criança. Numa tarde de domingo, num shopping center, Pedrinho se jogou no chão, fez birra e gritou na porta de uma loja. Queria que a mãe lhe comprasse uma dessas sandalinhas crocs com estampas de uma famosa porquinha dos desenhos animados de tevê. A mãe ficou completamente quieta diante da situação. Depois, constrangida, ficou entre ignorar o filho ou pedir a ele, sem nenhuma firmeza, que ficasse quieto. Cara de tacho definiria bem a expressão dela. Aquela era uma criança que cresceria sem limites, alienada de tudo aquilo que signifique cordialidade, adequação, limite e respeito. O “não” tem uma força impressionante. Não pela negativa em si, mas pelos limites que impõe. Dizer “sim” é muito mais fácil, o “sim” não machuca, não contraria, não requer explicações. É o “não” que ensina respeito, delimita espaço, dimensiona o mundo. Afinal, não vivemos sozinhos, e viver em sociedade é algo que vai sendo moldado pelo “não”. Deixar de dizer “não” é perder o compromisso com o legado para o    futuro, com o respeito e a civilidade.
(Jamil Alves. O anjo Miguel – crônicas da vida que insiste em dar certo.  São Paulo: Scortecci, 2018. Adaptado)
Conforme o comportamento descrito no 2º parágrafo, é correto afirmar que as atitudes de Pedrinho
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Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Olímpia - SP
Q1199811 Português
Satya Nadella completou cinco anos à frente da Microsoft. Sob o comando do indiano, a empresa voltou a ser a mais valiosa do mundo, posto que havia ocupado pela última vez em 2002. A Microsoft ficou, nos últimos anos, atrás de concorrentes diretos, como Apple, Google e Facebook, no mercado de dispositivos móveis, um dos grandes meios usados para coleta maciça de dados pessoais. Apple e Google produzem aparelhos e sistemas operacionais que passam o dia todo com os usuários, produzindo dados; o Facebook possui um grande rol de aplicativos dentro dos dispositivos (a própria rede social, Instagram e WhatsApp são alguns), também coletando informações. Esse conteúdo pode ser usado para ajudar a desenvolver tecnologias de inteligência artificial, que usa mecanismos ou programas de computador para tentar imitar a inteligência humana. O reconhecimento facial é uma de suas aplicações, que também incluem, entre outras, carros que se dirigem sozinhos, algoritmos de recomendações de filmes e sistemas que podem detectar doenças automaticamente. Para Nadella, em um mundo em franca revolução digital, em particular com a expansão de tecnologias de inteligência artificial, é necessário transparência, segurança e compromisso com privacidade para garantir a confiança do público – algo que não pode ser desrespeitado e precisa ser conquistado dia após dia.

(Raphael Hernandes. “Presidente da Microsoft alerta para consequências da tecnologia”. www1.folha.uol.com.br, 12.02.2019. Adaptado)
De acordo com o texto,
Alternativas
Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Olímpia - SP
Q1189359 Português
Piscina
Era uma esplêndida residência, na Lagoa Rodrigo de Freitas, cercada de jardins e tendo ao lado uma bela piscina. Pena que a favela, com seus barracos grotescos se alastrando pela encosta do morro, comprometesse tanto a paisagem. Diariamente desfilavam diante do portão aquelas mulheres silenciosas e magras, lata d’água na cabeça. De vez em quando surgia sobre a grade a carinha de uma criança, olhos grandes e atentos, espiando o jardim. Outras vezes eram as próprias mulheres que se detinham e ficavam olhando. Naquela manhã de sábado ele tomava seu gim-tônica no terraço, e a mulher um banho de sol, estirada de maiô à beir a da piscina, quando perceberam que alguém os observava pelo portão entreaberto. Era um ser encardido, cujos molambos em forma de saia não bastavam para defini-la como mulher. Segurava uma lata na mão, e estava parada, à espreita, silenciosa como um b icho. Por um instante as duas mulheres se olharam, separadas pela piscina. De súbito pareceu à dona da casa que a estranha criatura se esgueirava, portão adentro, sem tirar dela os olhos. Ergueu-se um pouco, apoiando-se no cotovelo, e viu com terror que ela se aproximava lentamente: já transpusera o gramado, atingia a piscina, agachava-se junto à borda de azulejos, sempre a olhá-la, em desafio, e agora colhia água com a lata. Depois, sem uma palavra, iniciou uma cautelosa retirada, meio de lado, equilibrando a lata na cabeça – e em pouco sumia-se pelo portão. Lá no terraço o marido, fascinado, viu toda a cena. Não durou mais de um ou dois minutos, mas lhe pareceu sinistra como os instantes tensos de silêncio e de paz que antecedem um combate. Não teve dúvida: na semana seguinte vendeu a casa.
(Fernando Sabino, A mulher do vizinho. Adaptado)
Assinale a alternativa em que o verbo deter, presente na passagem – Outras vezes eram as próprias mulheres que se detinham … –, está conjugado de acordo com a norma-padrão.
Alternativas
Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Olímpia - SP
Q1189306 Português
Piscina
Era uma esplêndida residência, na Lagoa Rodrigo de Freitas, cercada de jardins e tendo ao lado uma bela piscina. Pena que a favela, com seus barracos grotescos se alastrando pela encosta do morro, comprometesse tanto a paisagem. Diariamente desfilavam diante do portão aquelas mulheres silenciosas e magras, lata d’água na cabeça. De vez em quando surgia sobre a grade a carinha de uma criança, olhos grandes e atentos, espiando o jardim. Outras vezes eram as próprias mulheres que se detinham e ficavam olhando. Naquela manhã de sábado ele tomava seu gim-tônica no terraço, e a mulher um banho de sol, estirada de maiô à beir a da piscina, quando perceberam que alguém os observava pelo portão entreaberto. Era um ser encardido, cujos molambos em forma de saia não bastavam para defini-la como mulher. Segurava uma lata na mão, e estava parada, à espreita, silenciosa como um b icho. Por um instante as duas mulheres se olharam, separadas pela piscina. De súbito pareceu à dona da casa que a estranha criatura se esgueirava, portão adentro, sem tirar dela os olhos. Ergueu-se um pouco, apoiando-se no cotovelo, e viu com terror que ela se aproximava lentamente: já transpusera o gramado, atingia a piscina, agachava-se junto à borda de azulejos, sempre a olhá-la, em desafio, e agora colhia água com a lata. Depois, sem uma palavra, iniciou uma cautelosa retirada, meio de lado, equilibrando a lata na cabeça – e em pouco sumia-se pelo portão. Lá no terraço o marido, fascinado, viu toda a cena. Não durou mais de um ou dois minutos, mas lhe pareceu sinistra como os instantes tensos de silêncio e de paz que antecedem um combate. Não teve dúvida: na semana seguinte vendeu a casa.
(Fernando Sabino, A mulher do vizinho. Adaptado)
Num contexto em que as expressões destacadas fossem expressas por pronomes, a forma entre colchetes de acordo com a norma-padrão seria:
Alternativas
Respostas
181: B
182: E
183: B
184: D
185: C
186: E
187: A
188: E
189: D
190: D
191: C
192: E
193: B
194: A
195: D
196: A
197: C
198: E
199: C
200: A