Questões de Concurso Para prefeitura de pitangueiras - sp

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Q2446342 Português
Sobre simplicidade e sabedoria



      Pediram-me que escrevesse sobre simplicidade e sabedoria. Aceitei alegremente o convite sabendo que, para que tal pedido me tivesse sido feito, era necessário que eu fosse velho.

      Os jovens e os adultos pouco sabem sobre o sentido da simplicidade. Os jovens são aves que voam pela manhã: seus voos são flechas em todas as direções. Seus olhos estão fascinados por dez mil coisas. Querem todas, mas nenhuma lhes dá descanso. Estão sempre prontos a de novo voar. Seu mundo é o mundo da multiplicidade. Eles a amam porque, nas suas cabeças, a multiplicidade é um espaço de liberdade. Com os adultos acontece o contrário. Para eles, a multiplicidade é um feitiço que os aprisionou, uma arapuca na qual nunca caíram. Eles a odeiam, mas não sabem como se libertar. Se, para os jovens, a multiplicidade tem o nome de liberdade, para os adultos, a multiplicidade tem o nome de dever. Os adultos são pássaros presos nas gaiolas do dever. A cada manhã dez mil coisas os aguardam com as suas ordens (para isso existem as agendas, lugar onde as dez mil coisas escrevem as suas ordens!). Se não forem obedecidas haverá punições.

    No crepúsculo, quando a noite se aproxima, o voo dos pássaros fica diferente. Em nada se parece com o seu voo pela manhã. Já observaram o voo das pombas no fim do dia? Elas voam numa única direção. Voltam pra casa, o ninho. As aves, ao crepúsculo, são simples. Simplicidade é isso: quando o coração busca uma coisa só.

   Na multiplicidade nos perdemos: ignoramos o nosso desejo. Movemo-nos fascinados pela sedução das dez mil coisas. Acontece que, como diz o segundo poema do Tao-Te-Ching, “as dez mil coisas aparecem e desaparecem sem cessar”. O caminho da multiplicidade é um caminho sem descanso. Cada ponto de chegada é um ponto de partida. Cada reencontro é uma despedida. É um caminho onde não existe casa ou ninho.

     O caminho da ciência e dos saberes é o caminho da multiplicidade. Não há fim para as coisas que podem ser conhecidas e sabidas. O mundo dos saberes é um mundo de somas sem fim. É um caminho sem descanso para a alma. Não há saber diante do qual o coração possa dizer: “Cheguei, finalmente, ao lar”. Saberes não são lar.

      Diz o Tao-Te-Ching: “na busca do conhecimento a cada dia se soma uma coisa. Na busca da sabedoria a cada dia se diminui uma coisa”. Sabedoria é a arte de degustar. A arte de degustar, distinguir, discernir. O homem dos saberes, diante da multiplicidade, “precipita-se sobre tudo o que é possível saber, na cega avidez de querer conhecer a qualquer preço”. Mas o sábio está à procura das “coisas dignas de serem conhecidas”. A sabedoria é a arte de reconhecer e degustar a alegria. Nascemos para a alegria.

        A saudade é o bolso onde a alma guarda aquilo que ela provou e aprovou. Aprovadas foram as expectativas que deram alegria. O que valeu a pena está destinado à eternidade. A saudade é o resto da eternidade refletido no rio do tempo.

    Ando pelas cavernas da minha memória. Há muitas coisas maravilhosas. Mas essas memórias, a despeito do seu tamanho, não me fazem nada. Não sinto vontade de chorar. Não sinto vontade de voltar.

       Aí eu consulto o meu bolso da saudade. Lá se encontram pedaços do meu corpo, alegrias. Observo atentamente, e nada encontro que tenhas brilho no mundo da multiplicidade. São coisas pequenas, que me nem foram notadas por outras pessoas.

        Diz Guimarães Rosa que “felicidade só em raros momentos de distração...” Certo. Ela vem quando não se espera, em lugares que não se imagina. Dito por Jesus: “É como o vento: sopra onde quer, não sabe donde vem nem para onde vai...”. Sabedoria é a arte de provar e degustar a alegria, quando ela vem. Mas só dominam essa arte aqueles que têm a graça da simplicidade. Porque a alegria só mora nas coisas simples.



(ALVES, Rubem. In Concerto para Corpo e Alma. Adaptado.)
Mas o sábio está à procura das ‘coisas dignas de serem conhecidas’.” (6º§) Sem alterar o sentido da frase, podemos substituir a palavra sublinhada por, EXCETO:
Alternativas
Q2446341 Português
Sobre simplicidade e sabedoria



      Pediram-me que escrevesse sobre simplicidade e sabedoria. Aceitei alegremente o convite sabendo que, para que tal pedido me tivesse sido feito, era necessário que eu fosse velho.

      Os jovens e os adultos pouco sabem sobre o sentido da simplicidade. Os jovens são aves que voam pela manhã: seus voos são flechas em todas as direções. Seus olhos estão fascinados por dez mil coisas. Querem todas, mas nenhuma lhes dá descanso. Estão sempre prontos a de novo voar. Seu mundo é o mundo da multiplicidade. Eles a amam porque, nas suas cabeças, a multiplicidade é um espaço de liberdade. Com os adultos acontece o contrário. Para eles, a multiplicidade é um feitiço que os aprisionou, uma arapuca na qual nunca caíram. Eles a odeiam, mas não sabem como se libertar. Se, para os jovens, a multiplicidade tem o nome de liberdade, para os adultos, a multiplicidade tem o nome de dever. Os adultos são pássaros presos nas gaiolas do dever. A cada manhã dez mil coisas os aguardam com as suas ordens (para isso existem as agendas, lugar onde as dez mil coisas escrevem as suas ordens!). Se não forem obedecidas haverá punições.

    No crepúsculo, quando a noite se aproxima, o voo dos pássaros fica diferente. Em nada se parece com o seu voo pela manhã. Já observaram o voo das pombas no fim do dia? Elas voam numa única direção. Voltam pra casa, o ninho. As aves, ao crepúsculo, são simples. Simplicidade é isso: quando o coração busca uma coisa só.

   Na multiplicidade nos perdemos: ignoramos o nosso desejo. Movemo-nos fascinados pela sedução das dez mil coisas. Acontece que, como diz o segundo poema do Tao-Te-Ching, “as dez mil coisas aparecem e desaparecem sem cessar”. O caminho da multiplicidade é um caminho sem descanso. Cada ponto de chegada é um ponto de partida. Cada reencontro é uma despedida. É um caminho onde não existe casa ou ninho.

     O caminho da ciência e dos saberes é o caminho da multiplicidade. Não há fim para as coisas que podem ser conhecidas e sabidas. O mundo dos saberes é um mundo de somas sem fim. É um caminho sem descanso para a alma. Não há saber diante do qual o coração possa dizer: “Cheguei, finalmente, ao lar”. Saberes não são lar.

      Diz o Tao-Te-Ching: “na busca do conhecimento a cada dia se soma uma coisa. Na busca da sabedoria a cada dia se diminui uma coisa”. Sabedoria é a arte de degustar. A arte de degustar, distinguir, discernir. O homem dos saberes, diante da multiplicidade, “precipita-se sobre tudo o que é possível saber, na cega avidez de querer conhecer a qualquer preço”. Mas o sábio está à procura das “coisas dignas de serem conhecidas”. A sabedoria é a arte de reconhecer e degustar a alegria. Nascemos para a alegria.

        A saudade é o bolso onde a alma guarda aquilo que ela provou e aprovou. Aprovadas foram as expectativas que deram alegria. O que valeu a pena está destinado à eternidade. A saudade é o resto da eternidade refletido no rio do tempo.

    Ando pelas cavernas da minha memória. Há muitas coisas maravilhosas. Mas essas memórias, a despeito do seu tamanho, não me fazem nada. Não sinto vontade de chorar. Não sinto vontade de voltar.

       Aí eu consulto o meu bolso da saudade. Lá se encontram pedaços do meu corpo, alegrias. Observo atentamente, e nada encontro que tenhas brilho no mundo da multiplicidade. São coisas pequenas, que me nem foram notadas por outras pessoas.

        Diz Guimarães Rosa que “felicidade só em raros momentos de distração...” Certo. Ela vem quando não se espera, em lugares que não se imagina. Dito por Jesus: “É como o vento: sopra onde quer, não sabe donde vem nem para onde vai...”. Sabedoria é a arte de provar e degustar a alegria, quando ela vem. Mas só dominam essa arte aqueles que têm a graça da simplicidade. Porque a alegria só mora nas coisas simples.



(ALVES, Rubem. In Concerto para Corpo e Alma. Adaptado.)
Assinale a alternativa em que o referente retoma incorretamente o termo indicado. 
Alternativas
Q2446340 Português
Sobre simplicidade e sabedoria



      Pediram-me que escrevesse sobre simplicidade e sabedoria. Aceitei alegremente o convite sabendo que, para que tal pedido me tivesse sido feito, era necessário que eu fosse velho.

      Os jovens e os adultos pouco sabem sobre o sentido da simplicidade. Os jovens são aves que voam pela manhã: seus voos são flechas em todas as direções. Seus olhos estão fascinados por dez mil coisas. Querem todas, mas nenhuma lhes dá descanso. Estão sempre prontos a de novo voar. Seu mundo é o mundo da multiplicidade. Eles a amam porque, nas suas cabeças, a multiplicidade é um espaço de liberdade. Com os adultos acontece o contrário. Para eles, a multiplicidade é um feitiço que os aprisionou, uma arapuca na qual nunca caíram. Eles a odeiam, mas não sabem como se libertar. Se, para os jovens, a multiplicidade tem o nome de liberdade, para os adultos, a multiplicidade tem o nome de dever. Os adultos são pássaros presos nas gaiolas do dever. A cada manhã dez mil coisas os aguardam com as suas ordens (para isso existem as agendas, lugar onde as dez mil coisas escrevem as suas ordens!). Se não forem obedecidas haverá punições.

    No crepúsculo, quando a noite se aproxima, o voo dos pássaros fica diferente. Em nada se parece com o seu voo pela manhã. Já observaram o voo das pombas no fim do dia? Elas voam numa única direção. Voltam pra casa, o ninho. As aves, ao crepúsculo, são simples. Simplicidade é isso: quando o coração busca uma coisa só.

   Na multiplicidade nos perdemos: ignoramos o nosso desejo. Movemo-nos fascinados pela sedução das dez mil coisas. Acontece que, como diz o segundo poema do Tao-Te-Ching, “as dez mil coisas aparecem e desaparecem sem cessar”. O caminho da multiplicidade é um caminho sem descanso. Cada ponto de chegada é um ponto de partida. Cada reencontro é uma despedida. É um caminho onde não existe casa ou ninho.

     O caminho da ciência e dos saberes é o caminho da multiplicidade. Não há fim para as coisas que podem ser conhecidas e sabidas. O mundo dos saberes é um mundo de somas sem fim. É um caminho sem descanso para a alma. Não há saber diante do qual o coração possa dizer: “Cheguei, finalmente, ao lar”. Saberes não são lar.

      Diz o Tao-Te-Ching: “na busca do conhecimento a cada dia se soma uma coisa. Na busca da sabedoria a cada dia se diminui uma coisa”. Sabedoria é a arte de degustar. A arte de degustar, distinguir, discernir. O homem dos saberes, diante da multiplicidade, “precipita-se sobre tudo o que é possível saber, na cega avidez de querer conhecer a qualquer preço”. Mas o sábio está à procura das “coisas dignas de serem conhecidas”. A sabedoria é a arte de reconhecer e degustar a alegria. Nascemos para a alegria.

        A saudade é o bolso onde a alma guarda aquilo que ela provou e aprovou. Aprovadas foram as expectativas que deram alegria. O que valeu a pena está destinado à eternidade. A saudade é o resto da eternidade refletido no rio do tempo.

    Ando pelas cavernas da minha memória. Há muitas coisas maravilhosas. Mas essas memórias, a despeito do seu tamanho, não me fazem nada. Não sinto vontade de chorar. Não sinto vontade de voltar.

       Aí eu consulto o meu bolso da saudade. Lá se encontram pedaços do meu corpo, alegrias. Observo atentamente, e nada encontro que tenhas brilho no mundo da multiplicidade. São coisas pequenas, que me nem foram notadas por outras pessoas.

        Diz Guimarães Rosa que “felicidade só em raros momentos de distração...” Certo. Ela vem quando não se espera, em lugares que não se imagina. Dito por Jesus: “É como o vento: sopra onde quer, não sabe donde vem nem para onde vai...”. Sabedoria é a arte de provar e degustar a alegria, quando ela vem. Mas só dominam essa arte aqueles que têm a graça da simplicidade. Porque a alegria só mora nas coisas simples.



(ALVES, Rubem. In Concerto para Corpo e Alma. Adaptado.)
Qual das passagens textuais não apresenta uma opinião em relação ao fato especificado no texto?
Alternativas
Q2446339 Português
Sobre simplicidade e sabedoria



      Pediram-me que escrevesse sobre simplicidade e sabedoria. Aceitei alegremente o convite sabendo que, para que tal pedido me tivesse sido feito, era necessário que eu fosse velho.

      Os jovens e os adultos pouco sabem sobre o sentido da simplicidade. Os jovens são aves que voam pela manhã: seus voos são flechas em todas as direções. Seus olhos estão fascinados por dez mil coisas. Querem todas, mas nenhuma lhes dá descanso. Estão sempre prontos a de novo voar. Seu mundo é o mundo da multiplicidade. Eles a amam porque, nas suas cabeças, a multiplicidade é um espaço de liberdade. Com os adultos acontece o contrário. Para eles, a multiplicidade é um feitiço que os aprisionou, uma arapuca na qual nunca caíram. Eles a odeiam, mas não sabem como se libertar. Se, para os jovens, a multiplicidade tem o nome de liberdade, para os adultos, a multiplicidade tem o nome de dever. Os adultos são pássaros presos nas gaiolas do dever. A cada manhã dez mil coisas os aguardam com as suas ordens (para isso existem as agendas, lugar onde as dez mil coisas escrevem as suas ordens!). Se não forem obedecidas haverá punições.

    No crepúsculo, quando a noite se aproxima, o voo dos pássaros fica diferente. Em nada se parece com o seu voo pela manhã. Já observaram o voo das pombas no fim do dia? Elas voam numa única direção. Voltam pra casa, o ninho. As aves, ao crepúsculo, são simples. Simplicidade é isso: quando o coração busca uma coisa só.

   Na multiplicidade nos perdemos: ignoramos o nosso desejo. Movemo-nos fascinados pela sedução das dez mil coisas. Acontece que, como diz o segundo poema do Tao-Te-Ching, “as dez mil coisas aparecem e desaparecem sem cessar”. O caminho da multiplicidade é um caminho sem descanso. Cada ponto de chegada é um ponto de partida. Cada reencontro é uma despedida. É um caminho onde não existe casa ou ninho.

     O caminho da ciência e dos saberes é o caminho da multiplicidade. Não há fim para as coisas que podem ser conhecidas e sabidas. O mundo dos saberes é um mundo de somas sem fim. É um caminho sem descanso para a alma. Não há saber diante do qual o coração possa dizer: “Cheguei, finalmente, ao lar”. Saberes não são lar.

      Diz o Tao-Te-Ching: “na busca do conhecimento a cada dia se soma uma coisa. Na busca da sabedoria a cada dia se diminui uma coisa”. Sabedoria é a arte de degustar. A arte de degustar, distinguir, discernir. O homem dos saberes, diante da multiplicidade, “precipita-se sobre tudo o que é possível saber, na cega avidez de querer conhecer a qualquer preço”. Mas o sábio está à procura das “coisas dignas de serem conhecidas”. A sabedoria é a arte de reconhecer e degustar a alegria. Nascemos para a alegria.

        A saudade é o bolso onde a alma guarda aquilo que ela provou e aprovou. Aprovadas foram as expectativas que deram alegria. O que valeu a pena está destinado à eternidade. A saudade é o resto da eternidade refletido no rio do tempo.

    Ando pelas cavernas da minha memória. Há muitas coisas maravilhosas. Mas essas memórias, a despeito do seu tamanho, não me fazem nada. Não sinto vontade de chorar. Não sinto vontade de voltar.

       Aí eu consulto o meu bolso da saudade. Lá se encontram pedaços do meu corpo, alegrias. Observo atentamente, e nada encontro que tenhas brilho no mundo da multiplicidade. São coisas pequenas, que me nem foram notadas por outras pessoas.

        Diz Guimarães Rosa que “felicidade só em raros momentos de distração...” Certo. Ela vem quando não se espera, em lugares que não se imagina. Dito por Jesus: “É como o vento: sopra onde quer, não sabe donde vem nem para onde vai...”. Sabedoria é a arte de provar e degustar a alegria, quando ela vem. Mas só dominam essa arte aqueles que têm a graça da simplicidade. Porque a alegria só mora nas coisas simples.



(ALVES, Rubem. In Concerto para Corpo e Alma. Adaptado.)
A principal concepção do último parágrafo do texto é:
Alternativas
Q2446338 Português
Sobre simplicidade e sabedoria



      Pediram-me que escrevesse sobre simplicidade e sabedoria. Aceitei alegremente o convite sabendo que, para que tal pedido me tivesse sido feito, era necessário que eu fosse velho.

      Os jovens e os adultos pouco sabem sobre o sentido da simplicidade. Os jovens são aves que voam pela manhã: seus voos são flechas em todas as direções. Seus olhos estão fascinados por dez mil coisas. Querem todas, mas nenhuma lhes dá descanso. Estão sempre prontos a de novo voar. Seu mundo é o mundo da multiplicidade. Eles a amam porque, nas suas cabeças, a multiplicidade é um espaço de liberdade. Com os adultos acontece o contrário. Para eles, a multiplicidade é um feitiço que os aprisionou, uma arapuca na qual nunca caíram. Eles a odeiam, mas não sabem como se libertar. Se, para os jovens, a multiplicidade tem o nome de liberdade, para os adultos, a multiplicidade tem o nome de dever. Os adultos são pássaros presos nas gaiolas do dever. A cada manhã dez mil coisas os aguardam com as suas ordens (para isso existem as agendas, lugar onde as dez mil coisas escrevem as suas ordens!). Se não forem obedecidas haverá punições.

    No crepúsculo, quando a noite se aproxima, o voo dos pássaros fica diferente. Em nada se parece com o seu voo pela manhã. Já observaram o voo das pombas no fim do dia? Elas voam numa única direção. Voltam pra casa, o ninho. As aves, ao crepúsculo, são simples. Simplicidade é isso: quando o coração busca uma coisa só.

   Na multiplicidade nos perdemos: ignoramos o nosso desejo. Movemo-nos fascinados pela sedução das dez mil coisas. Acontece que, como diz o segundo poema do Tao-Te-Ching, “as dez mil coisas aparecem e desaparecem sem cessar”. O caminho da multiplicidade é um caminho sem descanso. Cada ponto de chegada é um ponto de partida. Cada reencontro é uma despedida. É um caminho onde não existe casa ou ninho.

     O caminho da ciência e dos saberes é o caminho da multiplicidade. Não há fim para as coisas que podem ser conhecidas e sabidas. O mundo dos saberes é um mundo de somas sem fim. É um caminho sem descanso para a alma. Não há saber diante do qual o coração possa dizer: “Cheguei, finalmente, ao lar”. Saberes não são lar.

      Diz o Tao-Te-Ching: “na busca do conhecimento a cada dia se soma uma coisa. Na busca da sabedoria a cada dia se diminui uma coisa”. Sabedoria é a arte de degustar. A arte de degustar, distinguir, discernir. O homem dos saberes, diante da multiplicidade, “precipita-se sobre tudo o que é possível saber, na cega avidez de querer conhecer a qualquer preço”. Mas o sábio está à procura das “coisas dignas de serem conhecidas”. A sabedoria é a arte de reconhecer e degustar a alegria. Nascemos para a alegria.

        A saudade é o bolso onde a alma guarda aquilo que ela provou e aprovou. Aprovadas foram as expectativas que deram alegria. O que valeu a pena está destinado à eternidade. A saudade é o resto da eternidade refletido no rio do tempo.

    Ando pelas cavernas da minha memória. Há muitas coisas maravilhosas. Mas essas memórias, a despeito do seu tamanho, não me fazem nada. Não sinto vontade de chorar. Não sinto vontade de voltar.

       Aí eu consulto o meu bolso da saudade. Lá se encontram pedaços do meu corpo, alegrias. Observo atentamente, e nada encontro que tenhas brilho no mundo da multiplicidade. São coisas pequenas, que me nem foram notadas por outras pessoas.

        Diz Guimarães Rosa que “felicidade só em raros momentos de distração...” Certo. Ela vem quando não se espera, em lugares que não se imagina. Dito por Jesus: “É como o vento: sopra onde quer, não sabe donde vem nem para onde vai...”. Sabedoria é a arte de provar e degustar a alegria, quando ela vem. Mas só dominam essa arte aqueles que têm a graça da simplicidade. Porque a alegria só mora nas coisas simples.



(ALVES, Rubem. In Concerto para Corpo e Alma. Adaptado.)
Analogia é uma relação de semelhança estabelecida entre duas ou mais entidades distintas. Na Gramática, a analogia é um fenômeno responsável pela criação de uma nova forma linguística; consiste na razão da formação de algumas palavras. Levando-se em consideração as analogias feitas pelo articulista a respeito das fases da vida, o fragmento referente aos idosos, aos longevos, é:
Alternativas
Q2446336 Português
Sobre simplicidade e sabedoria



      Pediram-me que escrevesse sobre simplicidade e sabedoria. Aceitei alegremente o convite sabendo que, para que tal pedido me tivesse sido feito, era necessário que eu fosse velho.

      Os jovens e os adultos pouco sabem sobre o sentido da simplicidade. Os jovens são aves que voam pela manhã: seus voos são flechas em todas as direções. Seus olhos estão fascinados por dez mil coisas. Querem todas, mas nenhuma lhes dá descanso. Estão sempre prontos a de novo voar. Seu mundo é o mundo da multiplicidade. Eles a amam porque, nas suas cabeças, a multiplicidade é um espaço de liberdade. Com os adultos acontece o contrário. Para eles, a multiplicidade é um feitiço que os aprisionou, uma arapuca na qual nunca caíram. Eles a odeiam, mas não sabem como se libertar. Se, para os jovens, a multiplicidade tem o nome de liberdade, para os adultos, a multiplicidade tem o nome de dever. Os adultos são pássaros presos nas gaiolas do dever. A cada manhã dez mil coisas os aguardam com as suas ordens (para isso existem as agendas, lugar onde as dez mil coisas escrevem as suas ordens!). Se não forem obedecidas haverá punições.

    No crepúsculo, quando a noite se aproxima, o voo dos pássaros fica diferente. Em nada se parece com o seu voo pela manhã. Já observaram o voo das pombas no fim do dia? Elas voam numa única direção. Voltam pra casa, o ninho. As aves, ao crepúsculo, são simples. Simplicidade é isso: quando o coração busca uma coisa só.

   Na multiplicidade nos perdemos: ignoramos o nosso desejo. Movemo-nos fascinados pela sedução das dez mil coisas. Acontece que, como diz o segundo poema do Tao-Te-Ching, “as dez mil coisas aparecem e desaparecem sem cessar”. O caminho da multiplicidade é um caminho sem descanso. Cada ponto de chegada é um ponto de partida. Cada reencontro é uma despedida. É um caminho onde não existe casa ou ninho.

     O caminho da ciência e dos saberes é o caminho da multiplicidade. Não há fim para as coisas que podem ser conhecidas e sabidas. O mundo dos saberes é um mundo de somas sem fim. É um caminho sem descanso para a alma. Não há saber diante do qual o coração possa dizer: “Cheguei, finalmente, ao lar”. Saberes não são lar.

      Diz o Tao-Te-Ching: “na busca do conhecimento a cada dia se soma uma coisa. Na busca da sabedoria a cada dia se diminui uma coisa”. Sabedoria é a arte de degustar. A arte de degustar, distinguir, discernir. O homem dos saberes, diante da multiplicidade, “precipita-se sobre tudo o que é possível saber, na cega avidez de querer conhecer a qualquer preço”. Mas o sábio está à procura das “coisas dignas de serem conhecidas”. A sabedoria é a arte de reconhecer e degustar a alegria. Nascemos para a alegria.

        A saudade é o bolso onde a alma guarda aquilo que ela provou e aprovou. Aprovadas foram as expectativas que deram alegria. O que valeu a pena está destinado à eternidade. A saudade é o resto da eternidade refletido no rio do tempo.

    Ando pelas cavernas da minha memória. Há muitas coisas maravilhosas. Mas essas memórias, a despeito do seu tamanho, não me fazem nada. Não sinto vontade de chorar. Não sinto vontade de voltar.

       Aí eu consulto o meu bolso da saudade. Lá se encontram pedaços do meu corpo, alegrias. Observo atentamente, e nada encontro que tenhas brilho no mundo da multiplicidade. São coisas pequenas, que me nem foram notadas por outras pessoas.

        Diz Guimarães Rosa que “felicidade só em raros momentos de distração...” Certo. Ela vem quando não se espera, em lugares que não se imagina. Dito por Jesus: “É como o vento: sopra onde quer, não sabe donde vem nem para onde vai...”. Sabedoria é a arte de provar e degustar a alegria, quando ela vem. Mas só dominam essa arte aqueles que têm a graça da simplicidade. Porque a alegria só mora nas coisas simples.



(ALVES, Rubem. In Concerto para Corpo e Alma. Adaptado.)
O grande escritor Rubem Alves, em poucas palavras, define muito bem o que é a simplicidade: “quando o coração busca uma coisa só. Simplicidade é o alimento para a vida feliz. Ela pode ser entendida como um modo de vida que valoriza a honestidade, a transparência e a humildade.” A única opção coerente em relação ao texto é:
Alternativas
Q2446335 Português
Sobre simplicidade e sabedoria



      Pediram-me que escrevesse sobre simplicidade e sabedoria. Aceitei alegremente o convite sabendo que, para que tal pedido me tivesse sido feito, era necessário que eu fosse velho.

      Os jovens e os adultos pouco sabem sobre o sentido da simplicidade. Os jovens são aves que voam pela manhã: seus voos são flechas em todas as direções. Seus olhos estão fascinados por dez mil coisas. Querem todas, mas nenhuma lhes dá descanso. Estão sempre prontos a de novo voar. Seu mundo é o mundo da multiplicidade. Eles a amam porque, nas suas cabeças, a multiplicidade é um espaço de liberdade. Com os adultos acontece o contrário. Para eles, a multiplicidade é um feitiço que os aprisionou, uma arapuca na qual nunca caíram. Eles a odeiam, mas não sabem como se libertar. Se, para os jovens, a multiplicidade tem o nome de liberdade, para os adultos, a multiplicidade tem o nome de dever. Os adultos são pássaros presos nas gaiolas do dever. A cada manhã dez mil coisas os aguardam com as suas ordens (para isso existem as agendas, lugar onde as dez mil coisas escrevem as suas ordens!). Se não forem obedecidas haverá punições.

    No crepúsculo, quando a noite se aproxima, o voo dos pássaros fica diferente. Em nada se parece com o seu voo pela manhã. Já observaram o voo das pombas no fim do dia? Elas voam numa única direção. Voltam pra casa, o ninho. As aves, ao crepúsculo, são simples. Simplicidade é isso: quando o coração busca uma coisa só.

   Na multiplicidade nos perdemos: ignoramos o nosso desejo. Movemo-nos fascinados pela sedução das dez mil coisas. Acontece que, como diz o segundo poema do Tao-Te-Ching, “as dez mil coisas aparecem e desaparecem sem cessar”. O caminho da multiplicidade é um caminho sem descanso. Cada ponto de chegada é um ponto de partida. Cada reencontro é uma despedida. É um caminho onde não existe casa ou ninho.

     O caminho da ciência e dos saberes é o caminho da multiplicidade. Não há fim para as coisas que podem ser conhecidas e sabidas. O mundo dos saberes é um mundo de somas sem fim. É um caminho sem descanso para a alma. Não há saber diante do qual o coração possa dizer: “Cheguei, finalmente, ao lar”. Saberes não são lar.

      Diz o Tao-Te-Ching: “na busca do conhecimento a cada dia se soma uma coisa. Na busca da sabedoria a cada dia se diminui uma coisa”. Sabedoria é a arte de degustar. A arte de degustar, distinguir, discernir. O homem dos saberes, diante da multiplicidade, “precipita-se sobre tudo o que é possível saber, na cega avidez de querer conhecer a qualquer preço”. Mas o sábio está à procura das “coisas dignas de serem conhecidas”. A sabedoria é a arte de reconhecer e degustar a alegria. Nascemos para a alegria.

        A saudade é o bolso onde a alma guarda aquilo que ela provou e aprovou. Aprovadas foram as expectativas que deram alegria. O que valeu a pena está destinado à eternidade. A saudade é o resto da eternidade refletido no rio do tempo.

    Ando pelas cavernas da minha memória. Há muitas coisas maravilhosas. Mas essas memórias, a despeito do seu tamanho, não me fazem nada. Não sinto vontade de chorar. Não sinto vontade de voltar.

       Aí eu consulto o meu bolso da saudade. Lá se encontram pedaços do meu corpo, alegrias. Observo atentamente, e nada encontro que tenhas brilho no mundo da multiplicidade. São coisas pequenas, que me nem foram notadas por outras pessoas.

        Diz Guimarães Rosa que “felicidade só em raros momentos de distração...” Certo. Ela vem quando não se espera, em lugares que não se imagina. Dito por Jesus: “É como o vento: sopra onde quer, não sabe donde vem nem para onde vai...”. Sabedoria é a arte de provar e degustar a alegria, quando ela vem. Mas só dominam essa arte aqueles que têm a graça da simplicidade. Porque a alegria só mora nas coisas simples.



(ALVES, Rubem. In Concerto para Corpo e Alma. Adaptado.)
A dissertação, também chamada de texto dissertativo, consiste em um texto em prosa estruturado de forma a expressar o ponto de vista ou a opinião de quem a escreve. Para o sucesso de uma dissertação, é fundamental que a pessoa que a escreve demonstre possuir um conhecimento amplo sobre o assunto. Assim, garante-se que a transmissão da mensagem ao leitor seja clara, objetiva e bem fundamentada. Tendo em vista tais particularidades textuais, é possível inferir que a principal temática do texto é: 
Alternativas
Q2446334 Pedagogia
A Lei nº 11.645, de 10 de março de 2008, dispõe sobre a introdução, no currículo da escola, dos diversos aspectos da história e da cultura brasileira ligados à história da África e dos africanos e dos povos indígenas. A educação que leva em conta as relações étnico-raciais é resultado da luta que vem sendo realizada pelos afrodescendentes e indígenas brasileiros desde meados do século XX. Analise as afirmativas a seguir e marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) Essa forma de educar promove a diversidade e tem como grande desafio a afirmação e a revitalização da autoimagem dos povos negros e indígenas.

( ) A questão do racismo deve ser apresentada à comunidade escolar, de modo que os paradigmas sejam repensados, especialmente em relação aos valores e atitudes eurocêntricos que permearam a formação de nossa identidade nacional.

( ) A reorganização curricular com a introdução dessa temática está prevista em lei e orienta que isso ocorra, em especial, no ensino de arte (música, teatro, dança, artes visuais e audiovisuais) de literatura e de história do Brasil.

( ) A diversidade étnico-cultural caracteriza-se pela variação de estilos, linguagens, técnicas e materiais que resultaram em uma rica produção material e não material.

( ) É necessário que a escola transmita apenas informações e conceitos, para que o aluno e a própria comunidade reformulem suas ideias e atitudes em relação ao preconceito e a discriminação de modo autônomo.


A sequência está correta em
Alternativas
Q2446333 Educação Artística
Os três eixos de _______________ e os três conjuntos de _______________ podem auxiliar, e muito, na criação de atividades e sequências _______________ de seu planejamento de ensino. Quando entendemos que é possível _______________ os estudantes a se colocarem como _______________ ou a _______________ do patrimônio cultural, ou a _______________ juízo crítico sobre as manifestações artísticas, mudamos nossa prática de ensino.

(Pougy, 2012.)


Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente o trecho anterior.
Alternativas
Q2446332 Educação Artística
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Arissana Braz Bomfim de Souza (Porto Seguro, Bahia, 1983), da etnia Pataxó, artista visual, pesquisadora e professora, conhecida como Arissana Pataxó, ingressou no curso de Artes Plásticas da Escola de Belas Artes – UFBA (Salvador – BA) em 2005 e concluiu em 2009; durante sua formação desenvolve atividades de arte-educação com o povo Pataxó. Em 2012, torna-se mestre em estudos étnicos e africanos pela mesma instituição. Foi a 2ª colocada do Prêmio PIPA de 2016. Em relação à vida e obra da artista Arissana Pataxó, assinale a afirmativa correta. 
Alternativas
Q2446331 Educação Artística
Entre as expressões da modernidade, conta-se os diversos movimentos modernos que foram ocorrendo nos demais Estados do Brasil, principalmente nas capitais. As artes plásticas levaram mais tempo para se modernizar, em razão do modelo acadêmico que ainda continuava vigente nas escolas de arte, nos salões e nas premiações dos Estados nas décadas de 1930 e 1940. O Recife foi uma exceção entre as capitais regionais, onde os artistas, desde os anos 1920, foram assumindo temáticas regionais em suas obras. Assinale a alternativa que evidencia apenas artistas pernambucanos modernistas.
Alternativas
Q2446330 Educação Artística
“Linha desenvolvida nos anos 90 por Nicolas Bourriaud, teórico francês, crítico de arte e professor na Escola de Artes de Paris, ganha evidência na busca contemporânea por uma reavaliação da nossa relação com o ambiente. Propõe uma interação da obra com o público ou às formas de arte que precisam da ação do público para existir. Em geral, elas se caracterizam por performances e pelos happenings. São formas de arte nas quais se combinam o teatro, a música, a poesia e o vídeo, e que acontecem durante um tempo determinado.” Essa forma de arte dá-se o nome de arte
Alternativas
Q2446329 Educação Artística
No Brasil, nos anos 1990, Ana Mae Barbosa, lançando um olhar renovado sobre sua proposta anterior, configurou a “Proposta Triangular do Ensino da Arte”, que, dentre outras mudanças, substituiu o emprego da expressão “apreciação de obra de arte” por “leitura de obra de arte”.
(AROUCA, 2012.)


Em relação à leitura de imagens, assinale a afirmativa INCORRETA.
Alternativas
Q2446328 Educação Artística
Em relação às linguagens artísticas e os elementos formais de cada linguagem, relacione adequadamente as colunas a seguir.

1. Visual.
2. Musical.
3. Corporal.
4. Teatral.
5. Audiovisual.

( ) Gestos, movimentos, formas, peso, tempo.

( ) Planos e enquadramentos de imagem, cortes, iluminação, trilha sonora, mise-en-scène dos atores.

( ) Espaço cênico, personagem e ação dramática, cenário, figurino, maquiagem, adereços, objetos de cena, iluminação e som.

( ) Ponto, linha, forma, cor, textura, luz, movimentos.

( ) Ruído, silêncio, som, timbre, altura, intensidade, duração, melodia, harmonia, textura.



A sequência correta está em 
Alternativas
Q2446327 Educação Artística
“Inaugurado no ano de 1943, durante a gestão de Juscelino Kubitscheck, como prefeito de Belo Horizonte – MG, o Conjunto Moderno da Pampulha, foi tombado pelo IPHAN, em 1997; a Pampulha é o primeiro bem cultural a receber o título de Paisagem Cultural do Patrimônio Moderno. Em relação à construção do Conjunto Moderno da Pampulha, foi projetado pelo arquiteto ________________, painéis em azulejos criados por ________________, jardins planejados pelo paisagista ________________, esculturas dos artistas ________________.” Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente o enunciado anterior.
Alternativas
Q2446326 Educação Artística
A disciplina de arte vem sendo trabalhada há anos por arte-educadores, como forma de conhecimento ou como modo de pensar ler e interpretar o mundo. A arte é um patrimônio cultural da humanidade, e todo ser humano deve ter acesso a esse saber. Ensinar arte significa articular três campos conceituais; assinale-os.
Alternativas
Q2446325 Pedagogia
A abordagem dos temas contemporâneos transversais é uma ferramenta valiosa para a superação da fragmentação do conhecimento e a formação integral do ser humano com o desenvolvimento de uma visão ampla de mundo. Assinale a afirmativa INCORRETA em relação ao tema transversal “consumo”. 
Alternativas
Q2446324 Pedagogia
O multiculturalismo e a educação estão intimamente ligados, porque, ao mesmo tempo em que a escola ensina as pluralidades culturais, ela segrega os que não fazem parte daquele padrão aceitável pelo seu sistema educacional. Esta problemática tem sido um tema discutido principalmente na pedagogia e no currículo com um intuito de solucionar os conflitos que dela surgem, já que ela abrange gênero, sexualidade, cultura. Também de entidades políticas do mundo inteiro. Analise as seguintes afirmativas sobre o multiculturalismo na educação e suas implicações, considerando seu papel na formação de indivíduos em uma sociedade diversificada.


I. A abordagem multicultural no ensino pode inadvertidamente reforçar estereótipos culturais, se for aplicada com sensibilidade e conhecimento aprofundado das diferentes culturas.


II. A incorporação do multiculturalismo no currículo pode, em alguns contextos, gerar resistência por parte de determinados grupos, questionando a relevância ou prioridade atribuída a diferentes perspectivas culturais.


III. O papel do professor, ao adotar uma abordagem multicultural, vai além da simples inclusão de elementos culturais no ensino, exigindo a habilidade de criar um ambiente de aprendizagem inclusivo e crítico, que valorize o povo afrodescendente, a quem a sociedade deve muita restauração.


IV. A prática do multiculturalismo na educação não se limita à exposição passiva das diversas culturas, mas deve ser um incentivo à reflexão crítica sobre questões de poder, privilégio e desigualdade cultural.


Está correto o que se afirma em 
Alternativas
Q2446323 Pedagogia
A avaliação educacional é um processo complexo que vai além da simples atribuição de notas. Documentos legais, como a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) no Brasil, ressaltam a avaliação como um instrumento para a aprendizagem contínua, valorizando diferentes métodos, como a avaliação formativa e somativa. Segundo a Lei nº 9.394/1996 – Diretrizes e Bases da Educação Nacional, o sistema educacional brasileiro se divide em educação básica e educação superior. Além de definir os objetivos e características de cada nível de ensino, a LDB determina como deve ser a avaliação, seja no sentido geral, em todos os níveis de ensino, seja nas especificidades de cada um deles. Analise as afirmativas a seguir e marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.


( ) O Artigo 35-A da LDB indica que a avaliação processual e contínua pode incluir atividades teóricas e práticas, provas orais e escritas, seminários, projetos e atividades on-line, ou seja, são várias as indicações de instrumentos e estratégias de avaliação, superando a clássica aplicação de provas ou testes.


( ) A LDB mantém para o ensino médio os princípios de avaliação processual e cumulativa, acrescentando, no Art. 35 – que são estabelecidos padrões nacionais de desempenho que subsidiarão os processos nacionais de avaliação como, por exemplo, o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Esses padrões serão estabelecidos a partir da Base Nacional Comum Curricular.


( ) Na educação infantil, que tem o foco na vivência de conteúdos, geralmente por meio do brincar. As atividades se iniciam pelo acolhimento da criança na instituição e o processo só se encerra quando a família vem buscar os pequenos, pois, inclusive, esse momento faz parte do processo educativo dessa etapa. Por isso mesmo a avaliação tem um caráter menos formal. Segundo o Art. 31 da LDB, inciso I, na educação infantil, a avaliação ocorrerá mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento das crianças, exceto para acesso ao ensino fundamental.


( ) A BNCC indica que na educação infantil é preciso acompanhar as aprendizagens das crianças, realizando a observação da trajetória de cada criança e de todo o grupo, suas conquistas, avanços, possibilidades, aprendizagens.


A sequência está correta em 
Alternativas
Q2446322 Pedagogia
Em certa escola de ensino fundamental, a aluna Ana, do 8º ano, chama a atenção de seus professores devido a mudanças preocupantes em seu comportamento e aparência. Observa-se que Ana tem se tornado cada vez mais retraída, evitando interações sociais, especialmente durante os intervalos. Além disso, seus professores notam uma perda significativa de peso e a recusa constante em participar de atividades que envolvem alimentação, como lanches coletivos na sala de aula. Ao ser abordada pelos educadores, Ana minimiza suas preocupações com a alimentação e insiste que está apenas “se cuidando”, insistindo que está muito longe do corpo perfeito, recusando-se a qualquer situação em que tenha que comer algo na frente das pessoas. A equipe escolar, ciente da importância de abordar delicadamente questões relacionadas à saúde mental, busca maneiras de apoiar Ana da melhor forma possível. Há uma indicação, para que a equipe escolar tome providências cabíveis, pois a aluna parece enfrentar. Identifique e assinale qual tipo de transtorno alimentar Ana pode estar enfrentando e a atitude que a escola deveria tomar. 
Alternativas
Respostas
281: D
282: D
283: C
284: D
285: B
286: D
287: B
288: B
289: D
290: D
291: C
292: B
293: C
294: B
295: C
296: B
297: D
298: C
299: C
300: A