Questões de Concurso Para prefeitura de são josé dos campos - sp

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Q1356211 Português

Um pouco de gentileza

    Pessoas bem educadas pedem “por favor”. A ideia prática por trás da polidez sempre foi esta: se você pede com bons modos, tem mais chance de conseguir o que quer. Funcionava.

    Em algum momento, que não consigo localizar no tempo exato da minha vivência, mas calculo que tenha sido pela metade dos anos 1960, o desrespeito, e logo a grosseria, e daí a pouco a arrogância, e já, já a truculência, contrabandeados para a vida civil e aprendidos em culturas de fora, instalaram-se nos modos do morador civilizado das nossas cidades, aquele que dava lugar no bonde às senhoras e aos mais velhos, dizia “bom dia” aos que passavam, pedia licença, não economizava o “por favor”, deixava entrar primeiro as damas, abria a porta do carro para a namorada, e tantas gentilezas extintas ou em extinção.

    Noto, circulando pela cidade, que há sinais de amabilidade por aí, uma cordialidade escrita. Pedidos e avisos delicados, dirigidos aos cidadãos passantes. Pode ser uma retomada, por que não?

    Uma placa bem no centro do muro do estacionamento de uma farmácia na Pompeia: “Este estabelecimento cuida da sua saúde, portanto o aspecto de limpeza é muito importante. Por favor, não piche. Contamos com a sua colaboração”. O muro tem estado limpo de rabiscos nestes dois anos em que venho andando por lá a caminho da hidroginástica.

    Há quem junte humor e ironia ao pedido, sem perder a delicadeza. Em uma aréola na Pompeia (Sabem o que é uma aréola? Pois aprendi que o pequeno ajardinado que circula o pé das árvores nas calçadas se chama aréola. Quem terá posto nome tão delicado quanto apropriado ao jardinzinho?), então, eu dizia, em uma aréola na Pompeia, encontro fincada uma plaquinha com os dizeres: “Senhor Cão, favor não fazer suas necessidades neste local”.

    Bem perto dali, em um ajardinado que contorna um poste, fincaram um repique* com nova dose de humor: “Senhor Cão, favor não deixar seu dono fazer xixi aqui”.

    Quem mora perto de boteco, sabe que não é fácil a convivência. Reclamações resultam inúteis. Quando a iniciativa de serenar os alegrados fregueses parte dos donos, e num tom amável, o resultado é melhor. Está dando certo em um boteco de Belo Horizonte, onde se lê: “Pedimos a colaboração dos frequentadores quanto às palmas, à cantoria etc. para não termos problemas com a vizinhança”.

    Em um posto de gasolina no Pari: “Senhor ladrão, favor passar outra hora. Seu colega já levou tudo”. Será que adianta? Até quem tem mais de 100 anos e boa memória se lembra do aviso nas casas do pequeno comércio de bairro: “Fiado, só amanhã”. Achávamos graça nessa habilidade com as palavras.

    Até nas estradas, lugar de bravatas e desafios, encontro pacíficos. Em um automóvel em Itaboraí, no Rio de Janeiro: “Calma... Eu sou 1000 e ando a gás...”.

(http://vejasp.abril.com.br/materia/ivan-angelo-um-pouco-degentileza-cronica. Publicado em 12.02.2016. Adaptado)

*repique: advertência, aviso

De acordo com o texto, é correto concluir que, ao praticarmos a polidez e empregarmos bons modos, nossos interlocutores tornam-se
Alternativas
Q1356210 Português

Um pouco de gentileza

    Pessoas bem educadas pedem “por favor”. A ideia prática por trás da polidez sempre foi esta: se você pede com bons modos, tem mais chance de conseguir o que quer. Funcionava.

    Em algum momento, que não consigo localizar no tempo exato da minha vivência, mas calculo que tenha sido pela metade dos anos 1960, o desrespeito, e logo a grosseria, e daí a pouco a arrogância, e já, já a truculência, contrabandeados para a vida civil e aprendidos em culturas de fora, instalaram-se nos modos do morador civilizado das nossas cidades, aquele que dava lugar no bonde às senhoras e aos mais velhos, dizia “bom dia” aos que passavam, pedia licença, não economizava o “por favor”, deixava entrar primeiro as damas, abria a porta do carro para a namorada, e tantas gentilezas extintas ou em extinção.

    Noto, circulando pela cidade, que há sinais de amabilidade por aí, uma cordialidade escrita. Pedidos e avisos delicados, dirigidos aos cidadãos passantes. Pode ser uma retomada, por que não?

    Uma placa bem no centro do muro do estacionamento de uma farmácia na Pompeia: “Este estabelecimento cuida da sua saúde, portanto o aspecto de limpeza é muito importante. Por favor, não piche. Contamos com a sua colaboração”. O muro tem estado limpo de rabiscos nestes dois anos em que venho andando por lá a caminho da hidroginástica.

    Há quem junte humor e ironia ao pedido, sem perder a delicadeza. Em uma aréola na Pompeia (Sabem o que é uma aréola? Pois aprendi que o pequeno ajardinado que circula o pé das árvores nas calçadas se chama aréola. Quem terá posto nome tão delicado quanto apropriado ao jardinzinho?), então, eu dizia, em uma aréola na Pompeia, encontro fincada uma plaquinha com os dizeres: “Senhor Cão, favor não fazer suas necessidades neste local”.

    Bem perto dali, em um ajardinado que contorna um poste, fincaram um repique* com nova dose de humor: “Senhor Cão, favor não deixar seu dono fazer xixi aqui”.

    Quem mora perto de boteco, sabe que não é fácil a convivência. Reclamações resultam inúteis. Quando a iniciativa de serenar os alegrados fregueses parte dos donos, e num tom amável, o resultado é melhor. Está dando certo em um boteco de Belo Horizonte, onde se lê: “Pedimos a colaboração dos frequentadores quanto às palmas, à cantoria etc. para não termos problemas com a vizinhança”.

    Em um posto de gasolina no Pari: “Senhor ladrão, favor passar outra hora. Seu colega já levou tudo”. Será que adianta? Até quem tem mais de 100 anos e boa memória se lembra do aviso nas casas do pequeno comércio de bairro: “Fiado, só amanhã”. Achávamos graça nessa habilidade com as palavras.

    Até nas estradas, lugar de bravatas e desafios, encontro pacíficos. Em um automóvel em Itaboraí, no Rio de Janeiro: “Calma... Eu sou 1000 e ando a gás...”.

(http://vejasp.abril.com.br/materia/ivan-angelo-um-pouco-degentileza-cronica. Publicado em 12.02.2016. Adaptado)

*repique: advertência, aviso

Pelas informações do texto, é correto afirmar que o autor
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Q1320304 Psiquiatria
Em termos de epidemiologia, o risco de cometer suicídio na faixa etária adolescente é
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Q1320303 Psiquiatria
Quanto ao curso e prognóstico do Transtorno Depressivo Maior (TDM) em crianças e adolescentes, é correto afirmar que
Alternativas
Q1320302 Psiquiatria
Quanto à neurobiologia do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, uma característica importante correlacionada com os sintomas vistos na clínica é:
Alternativas
Q1320301 Psiquiatria
Segundo a teoria do desenvolvimento de Piaget, o chamado estágio operatório concreto é caracterizado por:
Alternativas
Q1320300 Psiquiatria
Paciente P., 9 anos, sexo masculino, portador de Síndrome de Down, vem em consulta acompanhado pela mãe, após encaminhamento de neurologista, por hipótese diagnóstica de Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). Quanto a essa comorbidade, é correto afirmar que
Alternativas
Q1320299 Psiquiatria
Uma meta do Ministério da Saúde visando à diminuição do número de suicídios é a habilitação de novos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), uma vez que em municípios com tal equipamento há redução do risco de suicídio em até:
Alternativas
Q1320298 Psiquiatria
JDentre os fatores etiológicos das deficiências intelectuais estão as infecções pré-natais. Algumas dessas infecções, que quando ocorrem na gestação podem gerar tal consequência para o bebê, são:
Alternativas
Q1320297 Psiquiatria
Paciente K., 8 anos, sexo masculino, vem a consulta acompanhado da mãe por não estar frequentando a escola há cerca de um mês. A mãe refere que desde o início do bimestre teve diversas saídas antes do horário da escola por queixa de cefaleia ou dor de barriga, que logo melhoravam, e há um mês não aceitou mais sair de casa para ir à escola. Moram apenas os dois, e a mãe não trabalha fora. Ela diz acreditar que seja preguiça de K., pois ele nunca foi bom aluno, além disso continua indo para outros lugares, como igreja e encontros da família. Sem a presença da mãe, K. refere ter ouvido uma conversa sobre ela ter que fazer uma cirurgia, e desde então passou a ter pesadelos de que está sozinho, abandonado em casa, e a ter muito medo de que algo aconteça com a mãe, por isso prefere ficar sempre com ela. Pede que isso não seja revelado à mãe, porque sente vergonha. A principal hipótese diagnóstica, neste caso, é:
Alternativas
Q1320296 Psiquiatria
O uso da risperidona, um antipsicótico comumente prescrito na faixa etária infanto-juvenil em diversos transtornos psiquiátricos, exige que os seguintes controles sejam feitos visando ao acompanhamento de possíveis efeitos colaterais:
Alternativas
Q1320295 Psiquiatria
A clínica do Transtorno de Tourette é definida por:
Alternativas
Q1320294 Psiquiatria
A insônia atinge cada vez mais adolescentes, sendo uma queixa bastante comum nessa faixa etária. A higiene do sono deve ser sempre orientada, e, dentre tais orientações, pode-se citar:
Alternativas
Q1320293 Psiquiatria
A abstinência de cannabis, a droga ilícita mais consumida por adolescentes em diversos países do mundo, foi incluída como diagnóstico apenas na versão atual do DSM. Dentre os sintomas possíveis descritos na lista de critérios diagnósticos estão:
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Q1320292 Psiquiatria
Paciente G., 16 anos, sexo feminino. Vem por demanda própria referindo que antes da menstruação fica muito irritada, sente-se com a autoestima baixa, prefere não ir à escola, tem episódios de briga com a irmã e a mãe nos quais já chegou a agredi-las fisicamente e quase não sai da cama por fadiga. Refere que após menstruar, os sintomas vão melhorando aos poucos. Desde a menarca apresenta tais sintomas, porém a intensidade vem aumentando e causando muitos prejuízos. Já passou em ginecologista, com exames laboratoriais e de imagem normais. A principal hipótese diagnóstica e tratamento medicamentoso de escolha são, respectivamente:
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Q1320291 Psiquiatria
A irritabilidade, ou humor irritável, é um sintoma bastante comum, aparecendo como critério diagnóstico de mais de um transtorno psiquiátrico. Pelo manual classificatório DSM-5, podemos citar dentre eles, na faixa etária infanto-juvenil:
Alternativas
Q1320290 Psiquiatria
Sintomas inespecíficos que surgem antes do início de um quadro psicótico, em geral a esquizofrenia, como isolamento social, queda de rendimento escolar, ideias e comportamentos estranhos, são chamados de
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Q1320289 Psiquiatria
Um dos objetivos principais da campanha Setembro Amarelo é que pessoas que tenham pensamentos suicidas busquem ajuda. Neste aspecto, é correto dizer que a campanha é uma ação de prevenção
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Q1320288 Psiquiatria
Paciente V., sexo masculino, 12 anos, em consulta acompanhado pelo pai. Este relata que há cerca de um ano V. tem estado cada vez mais rebelde, a escola o convocou recentemente para reunião devido a diversas brigas iniciadas por V. com agressão física a outros alunos, ocasião em que descobriu que o filho tem quase o limite do número de faltas, não tendo motivos justificáveis para tal. V. não quis dizer ao pai para onde vai quando falta às aulas. Ao longo do último ano, V. tem passado algumas noites fora de casa, sem avisar onde está, apesar de seus pais não estarem de acordo e terem já tentado alguns castigos que não surtiram efeito. O pai solicita internação em clínica de reabilitação, pois crê que o filho possa estar usando drogas. A principal hipótese diagnóstica, com base no exposto, é
Alternativas
Q1320287 Psiquiatria
Quanto ao tratamento de enurese monossintomática noturna primária, é correto afirmar que
Alternativas
Respostas
3101: A
3102: C
3103: D
3104: E
3105: C
3106: A
3107: D
3108: B
3109: A
3110: E
3111: A
3112: E
3113: B
3114: B
3115: A
3116: C
3117: D
3118: C
3119: E
3120: C