Questões de Concurso Para prefeitura de serrana - sp

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Q1043112 Português
Lidando com o ’mimimi’
 
       Quase todo mundo conhece a expressão “mimimi” da linguagem informal. Eu me espantei ao saber que ela surgiu com o personagem Chaves, de um seriado cultuado até hoje. Chaves, um moleque órfão, sempre que contrariado, emitia esse som “mimimi” para indicar seu choro. Essa expressão passou a ser usada, sempre de modo pejorativo, para indicar reclamações sem justa causa, frescura, manha etc.
    Agora, professores e pais têm usado a expressão com bastante frequência para nomear diversos comportamentos dos mais novos. Tudo agora virou mimimi.
       Nós, educadores formais e informais, temos dado atenção a muitas reclamações de filhos e alunos, o que emperra e/ou paralisa o processo de crescimento e de aprendizagem deles, e não apenas no aspecto cognitivo.
      Filhos reclamam das tarefas domésticas que devem realizar, do tamanho ou da dificuldade das lições que precisam fazer ou estudar, dos colegas que se comportam desta ou daquela maneira etc. E, quase sempre, os pais atendem, ou seja, dão importância a tais reclamações, e interferem.
        O problema é que dar conta sozinhas de suas obrigações – todas possíveis – e enfrentar as adversidades da vida fortalece as crianças porque permite que elas criem mecanismos pessoais de defesa e, principalmente, de resiliência. Em todas essas situações a interferência dos pais prejudica o desenvolvimento dos filhos em vez de ajudar! O que eles podem fazer de melhor nesses momentos é acolher as reclamações como legítimas, mas incentivar e encorajar o filho a realizar o que precisa, mesmo que isso exija muito esforço e dedicação.
        A criança percebe, ao realizar sozinha suas responsabilidades, seu potencial sendo colocado em ação, o que lhe dá mais confiança em si mesma.
         Na escola, quando os professores cedem, perdem sua autoridade e, principalmente, passam a ideia de falta de compromisso com a formação de seus alunos. Pressionar e exigir são conceitos diferentes do conceito de cobrar. Os mais novos precisam ser cobrados a crescer já que esse é o destino deles.
(Folha de S.Paulo, 29.11.2016. Adaptado)
Considere os trechos do texto. •  Tudo agora virou mimimi. (2º parágrafo) •  ... permite que elas criem mecanismos pessoais de defesa e, principalmente, de resiliência. (5º parágrafo) •  ... a interferência dos pais prejudica o desenvolvimento dos filhos em vez de ajudar! (5º parágrafo)
As expressões destacadas sinalizam, correta e respectivamente
Alternativas
Q1043111 Português
Lidando com o ’mimimi’
 
       Quase todo mundo conhece a expressão “mimimi” da linguagem informal. Eu me espantei ao saber que ela surgiu com o personagem Chaves, de um seriado cultuado até hoje. Chaves, um moleque órfão, sempre que contrariado, emitia esse som “mimimi” para indicar seu choro. Essa expressão passou a ser usada, sempre de modo pejorativo, para indicar reclamações sem justa causa, frescura, manha etc.
    Agora, professores e pais têm usado a expressão com bastante frequência para nomear diversos comportamentos dos mais novos. Tudo agora virou mimimi.
       Nós, educadores formais e informais, temos dado atenção a muitas reclamações de filhos e alunos, o que emperra e/ou paralisa o processo de crescimento e de aprendizagem deles, e não apenas no aspecto cognitivo.
      Filhos reclamam das tarefas domésticas que devem realizar, do tamanho ou da dificuldade das lições que precisam fazer ou estudar, dos colegas que se comportam desta ou daquela maneira etc. E, quase sempre, os pais atendem, ou seja, dão importância a tais reclamações, e interferem.
        O problema é que dar conta sozinhas de suas obrigações – todas possíveis – e enfrentar as adversidades da vida fortalece as crianças porque permite que elas criem mecanismos pessoais de defesa e, principalmente, de resiliência. Em todas essas situações a interferência dos pais prejudica o desenvolvimento dos filhos em vez de ajudar! O que eles podem fazer de melhor nesses momentos é acolher as reclamações como legítimas, mas incentivar e encorajar o filho a realizar o que precisa, mesmo que isso exija muito esforço e dedicação.
        A criança percebe, ao realizar sozinha suas responsabilidades, seu potencial sendo colocado em ação, o que lhe dá mais confiança em si mesma.
         Na escola, quando os professores cedem, perdem sua autoridade e, principalmente, passam a ideia de falta de compromisso com a formação de seus alunos. Pressionar e exigir são conceitos diferentes do conceito de cobrar. Os mais novos precisam ser cobrados a crescer já que esse é o destino deles.
(Folha de S.Paulo, 29.11.2016. Adaptado)
Assinale a alternativa correta a respeito das ideias presentes no texto.
Alternativas
Q1043110 Português
       Chovia demais naquela manhã, uma chuva calma que molhava o piso de vermelhão da varanda da casa onde morávamos, naquela época já de aluguel. Uma casa velha de madeira, a varanda circundada pela mureta de alvenaria. A chuva alagando o território onde aquele que fui brincava de escorregar no piso. Depois, ao longo da infância, eu ia continuar preferindo estas brincadeiras em pisos molhados aos rios e às piscinas, sendo esta, inclusive, uma das razões de nunca ter aprendido a nadar.
       Havia umas figurinhas de decalque a água, provavelmente presente de meu pai, e comecei a molhá-las no chão e transferi-las para a parede da casa. A chuva continuava seu trabalho lá fora, e eu fazia minhas pequenas mágicas, deixando inscrita nas paredes uma mensagem qualquer.
    Não sei do que tratavam aquelas figurinhas, não me lembro nem da cor, nem da quantidade, nem da procedência, mas tudo isso não importa, o que marcou como minha primeira lembrança foi este ato primitivo de desenhar nas paredes da caverna, de deixar uma mensagem. Meus três anos não permitiam mais do que o ato vazio de tentar uma comunicação. Sozinho na varanda, a chuva a me isolar dos amigos e da família, a sensação de abandono me punha a escrever nas paredes, náufrago de um tempo lutando para estabelecer contatos.
    Quem seria este interlocutor que o menino procurava?
   Um amigo? Alguém da família? O pai sempre ausente, sempre fazendo negócios em outra cidade? As meninas que moravam na casa ao lado? Talvez todos, mas principalmente o adulto que a criança se tornaria. Essa criança queria falar comigo, por isso a imagem me ficou tão nítida na lembrança.
     Há algumas cenas da rua que não consigo descrever. Mas a rua está perdida, lembro-me de um armazém grande numa esquina, a Casa Verde, de um portão que dava para um pátio, de algumas cercas de balaústres, e só. É melhor esquecer a geografia, ela não ficou arquivada em fotos – não tínhamos o hábito de fotografar.
(Chove sobre minha infância. Record, 2014. Adaptado)
O pronome que substitui corretamente a expressão destacada e segue a colocação estabelecida pela norma-padrão está indicado entre parênteses na alternativa:
Alternativas
Q1043109 Português
       Chovia demais naquela manhã, uma chuva calma que molhava o piso de vermelhão da varanda da casa onde morávamos, naquela época já de aluguel. Uma casa velha de madeira, a varanda circundada pela mureta de alvenaria. A chuva alagando o território onde aquele que fui brincava de escorregar no piso. Depois, ao longo da infância, eu ia continuar preferindo estas brincadeiras em pisos molhados aos rios e às piscinas, sendo esta, inclusive, uma das razões de nunca ter aprendido a nadar.
       Havia umas figurinhas de decalque a água, provavelmente presente de meu pai, e comecei a molhá-las no chão e transferi-las para a parede da casa. A chuva continuava seu trabalho lá fora, e eu fazia minhas pequenas mágicas, deixando inscrita nas paredes uma mensagem qualquer.
    Não sei do que tratavam aquelas figurinhas, não me lembro nem da cor, nem da quantidade, nem da procedência, mas tudo isso não importa, o que marcou como minha primeira lembrança foi este ato primitivo de desenhar nas paredes da caverna, de deixar uma mensagem. Meus três anos não permitiam mais do que o ato vazio de tentar uma comunicação. Sozinho na varanda, a chuva a me isolar dos amigos e da família, a sensação de abandono me punha a escrever nas paredes, náufrago de um tempo lutando para estabelecer contatos.
    Quem seria este interlocutor que o menino procurava?
   Um amigo? Alguém da família? O pai sempre ausente, sempre fazendo negócios em outra cidade? As meninas que moravam na casa ao lado? Talvez todos, mas principalmente o adulto que a criança se tornaria. Essa criança queria falar comigo, por isso a imagem me ficou tão nítida na lembrança.
     Há algumas cenas da rua que não consigo descrever. Mas a rua está perdida, lembro-me de um armazém grande numa esquina, a Casa Verde, de um portão que dava para um pátio, de algumas cercas de balaústres, e só. É melhor esquecer a geografia, ela não ficou arquivada em fotos – não tínhamos o hábito de fotografar.
(Chove sobre minha infância. Record, 2014. Adaptado)
Assinale a alternativa na qual o pronome que retoma a ideia presente na expressão destacada no trecho do texto.
Alternativas
Q1043108 Português
       Chovia demais naquela manhã, uma chuva calma que molhava o piso de vermelhão da varanda da casa onde morávamos, naquela época já de aluguel. Uma casa velha de madeira, a varanda circundada pela mureta de alvenaria. A chuva alagando o território onde aquele que fui brincava de escorregar no piso. Depois, ao longo da infância, eu ia continuar preferindo estas brincadeiras em pisos molhados aos rios e às piscinas, sendo esta, inclusive, uma das razões de nunca ter aprendido a nadar.
       Havia umas figurinhas de decalque a água, provavelmente presente de meu pai, e comecei a molhá-las no chão e transferi-las para a parede da casa. A chuva continuava seu trabalho lá fora, e eu fazia minhas pequenas mágicas, deixando inscrita nas paredes uma mensagem qualquer.
    Não sei do que tratavam aquelas figurinhas, não me lembro nem da cor, nem da quantidade, nem da procedência, mas tudo isso não importa, o que marcou como minha primeira lembrança foi este ato primitivo de desenhar nas paredes da caverna, de deixar uma mensagem. Meus três anos não permitiam mais do que o ato vazio de tentar uma comunicação. Sozinho na varanda, a chuva a me isolar dos amigos e da família, a sensação de abandono me punha a escrever nas paredes, náufrago de um tempo lutando para estabelecer contatos.
    Quem seria este interlocutor que o menino procurava?
   Um amigo? Alguém da família? O pai sempre ausente, sempre fazendo negócios em outra cidade? As meninas que moravam na casa ao lado? Talvez todos, mas principalmente o adulto que a criança se tornaria. Essa criança queria falar comigo, por isso a imagem me ficou tão nítida na lembrança.
     Há algumas cenas da rua que não consigo descrever. Mas a rua está perdida, lembro-me de um armazém grande numa esquina, a Casa Verde, de um portão que dava para um pátio, de algumas cercas de balaústres, e só. É melhor esquecer a geografia, ela não ficou arquivada em fotos – não tínhamos o hábito de fotografar.
(Chove sobre minha infância. Record, 2014. Adaptado)
Para que o trecho destacado em – eu fazia minhas pequenas mágicas, deixando inscrita nas paredes uma mensagem qualquer – expresse ideia de conclusão, deve ser substituído por:
Alternativas
Q1043107 Português
       Chovia demais naquela manhã, uma chuva calma que molhava o piso de vermelhão da varanda da casa onde morávamos, naquela época já de aluguel. Uma casa velha de madeira, a varanda circundada pela mureta de alvenaria. A chuva alagando o território onde aquele que fui brincava de escorregar no piso. Depois, ao longo da infância, eu ia continuar preferindo estas brincadeiras em pisos molhados aos rios e às piscinas, sendo esta, inclusive, uma das razões de nunca ter aprendido a nadar.
       Havia umas figurinhas de decalque a água, provavelmente presente de meu pai, e comecei a molhá-las no chão e transferi-las para a parede da casa. A chuva continuava seu trabalho lá fora, e eu fazia minhas pequenas mágicas, deixando inscrita nas paredes uma mensagem qualquer.
    Não sei do que tratavam aquelas figurinhas, não me lembro nem da cor, nem da quantidade, nem da procedência, mas tudo isso não importa, o que marcou como minha primeira lembrança foi este ato primitivo de desenhar nas paredes da caverna, de deixar uma mensagem. Meus três anos não permitiam mais do que o ato vazio de tentar uma comunicação. Sozinho na varanda, a chuva a me isolar dos amigos e da família, a sensação de abandono me punha a escrever nas paredes, náufrago de um tempo lutando para estabelecer contatos.
    Quem seria este interlocutor que o menino procurava?
   Um amigo? Alguém da família? O pai sempre ausente, sempre fazendo negócios em outra cidade? As meninas que moravam na casa ao lado? Talvez todos, mas principalmente o adulto que a criança se tornaria. Essa criança queria falar comigo, por isso a imagem me ficou tão nítida na lembrança.
     Há algumas cenas da rua que não consigo descrever. Mas a rua está perdida, lembro-me de um armazém grande numa esquina, a Casa Verde, de um portão que dava para um pátio, de algumas cercas de balaústres, e só. É melhor esquecer a geografia, ela não ficou arquivada em fotos – não tínhamos o hábito de fotografar.
(Chove sobre minha infância. Record, 2014. Adaptado)
Considere os trechos do texto. •  Depois, ao longo da infância, eu ia continuar preferindo estas brincadeiras... (1º parágrafo) •  Não sei do que tratavam aquelas figurinhas, não me lembro nem da cor, nem da quantidade... (3º parágrafo)
As formas verbais destacadas apresentam, correta e respectivamente:
Alternativas
Q1043106 Português
       Chovia demais naquela manhã, uma chuva calma que molhava o piso de vermelhão da varanda da casa onde morávamos, naquela época já de aluguel. Uma casa velha de madeira, a varanda circundada pela mureta de alvenaria. A chuva alagando o território onde aquele que fui brincava de escorregar no piso. Depois, ao longo da infância, eu ia continuar preferindo estas brincadeiras em pisos molhados aos rios e às piscinas, sendo esta, inclusive, uma das razões de nunca ter aprendido a nadar.
       Havia umas figurinhas de decalque a água, provavelmente presente de meu pai, e comecei a molhá-las no chão e transferi-las para a parede da casa. A chuva continuava seu trabalho lá fora, e eu fazia minhas pequenas mágicas, deixando inscrita nas paredes uma mensagem qualquer.
    Não sei do que tratavam aquelas figurinhas, não me lembro nem da cor, nem da quantidade, nem da procedência, mas tudo isso não importa, o que marcou como minha primeira lembrança foi este ato primitivo de desenhar nas paredes da caverna, de deixar uma mensagem. Meus três anos não permitiam mais do que o ato vazio de tentar uma comunicação. Sozinho na varanda, a chuva a me isolar dos amigos e da família, a sensação de abandono me punha a escrever nas paredes, náufrago de um tempo lutando para estabelecer contatos.
    Quem seria este interlocutor que o menino procurava?
   Um amigo? Alguém da família? O pai sempre ausente, sempre fazendo negócios em outra cidade? As meninas que moravam na casa ao lado? Talvez todos, mas principalmente o adulto que a criança se tornaria. Essa criança queria falar comigo, por isso a imagem me ficou tão nítida na lembrança.
     Há algumas cenas da rua que não consigo descrever. Mas a rua está perdida, lembro-me de um armazém grande numa esquina, a Casa Verde, de um portão que dava para um pátio, de algumas cercas de balaústres, e só. É melhor esquecer a geografia, ela não ficou arquivada em fotos – não tínhamos o hábito de fotografar.
(Chove sobre minha infância. Record, 2014. Adaptado)
Assinale a alternativa em que se faz a afirmação correta a respeito do termo destacado no trecho do texto.
Alternativas
Q1043105 Português
       Chovia demais naquela manhã, uma chuva calma que molhava o piso de vermelhão da varanda da casa onde morávamos, naquela época já de aluguel. Uma casa velha de madeira, a varanda circundada pela mureta de alvenaria. A chuva alagando o território onde aquele que fui brincava de escorregar no piso. Depois, ao longo da infância, eu ia continuar preferindo estas brincadeiras em pisos molhados aos rios e às piscinas, sendo esta, inclusive, uma das razões de nunca ter aprendido a nadar.
       Havia umas figurinhas de decalque a água, provavelmente presente de meu pai, e comecei a molhá-las no chão e transferi-las para a parede da casa. A chuva continuava seu trabalho lá fora, e eu fazia minhas pequenas mágicas, deixando inscrita nas paredes uma mensagem qualquer.
    Não sei do que tratavam aquelas figurinhas, não me lembro nem da cor, nem da quantidade, nem da procedência, mas tudo isso não importa, o que marcou como minha primeira lembrança foi este ato primitivo de desenhar nas paredes da caverna, de deixar uma mensagem. Meus três anos não permitiam mais do que o ato vazio de tentar uma comunicação. Sozinho na varanda, a chuva a me isolar dos amigos e da família, a sensação de abandono me punha a escrever nas paredes, náufrago de um tempo lutando para estabelecer contatos.
    Quem seria este interlocutor que o menino procurava?
   Um amigo? Alguém da família? O pai sempre ausente, sempre fazendo negócios em outra cidade? As meninas que moravam na casa ao lado? Talvez todos, mas principalmente o adulto que a criança se tornaria. Essa criança queria falar comigo, por isso a imagem me ficou tão nítida na lembrança.
     Há algumas cenas da rua que não consigo descrever. Mas a rua está perdida, lembro-me de um armazém grande numa esquina, a Casa Verde, de um portão que dava para um pátio, de algumas cercas de balaústres, e só. É melhor esquecer a geografia, ela não ficou arquivada em fotos – não tínhamos o hábito de fotografar.
(Chove sobre minha infância. Record, 2014. Adaptado)
No terceiro parágrafo, em – mas tudo isso não importa –, o pronome destacado refere-se
Alternativas
Q1043104 Português
       Chovia demais naquela manhã, uma chuva calma que molhava o piso de vermelhão da varanda da casa onde morávamos, naquela época já de aluguel. Uma casa velha de madeira, a varanda circundada pela mureta de alvenaria. A chuva alagando o território onde aquele que fui brincava de escorregar no piso. Depois, ao longo da infância, eu ia continuar preferindo estas brincadeiras em pisos molhados aos rios e às piscinas, sendo esta, inclusive, uma das razões de nunca ter aprendido a nadar.
       Havia umas figurinhas de decalque a água, provavelmente presente de meu pai, e comecei a molhá-las no chão e transferi-las para a parede da casa. A chuva continuava seu trabalho lá fora, e eu fazia minhas pequenas mágicas, deixando inscrita nas paredes uma mensagem qualquer.
    Não sei do que tratavam aquelas figurinhas, não me lembro nem da cor, nem da quantidade, nem da procedência, mas tudo isso não importa, o que marcou como minha primeira lembrança foi este ato primitivo de desenhar nas paredes da caverna, de deixar uma mensagem. Meus três anos não permitiam mais do que o ato vazio de tentar uma comunicação. Sozinho na varanda, a chuva a me isolar dos amigos e da família, a sensação de abandono me punha a escrever nas paredes, náufrago de um tempo lutando para estabelecer contatos.
    Quem seria este interlocutor que o menino procurava?
   Um amigo? Alguém da família? O pai sempre ausente, sempre fazendo negócios em outra cidade? As meninas que moravam na casa ao lado? Talvez todos, mas principalmente o adulto que a criança se tornaria. Essa criança queria falar comigo, por isso a imagem me ficou tão nítida na lembrança.
     Há algumas cenas da rua que não consigo descrever. Mas a rua está perdida, lembro-me de um armazém grande numa esquina, a Casa Verde, de um portão que dava para um pátio, de algumas cercas de balaústres, e só. É melhor esquecer a geografia, ela não ficou arquivada em fotos – não tínhamos o hábito de fotografar.
(Chove sobre minha infância. Record, 2014. Adaptado)
De acordo com as informações do texto, é correto afirmar que
Alternativas
Q1043103 Educação Física
Durante a realização de uma série de saltos em altura, um aluno caiu sobre o colchão e golpeou a própria boca com seu joelho, vindo a cortar o lábio. O socorro que o professor deve prestar ao aluno inclui
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Q1043102 Educação Física
Durante uma aula de Educação Física, Patrícia disse ao professor que começou a sentir tontura e que parecia que o dia estava escurecendo. O professor percebeu que ela estava pálida, seu rosto estava com muito suor e, em seguida, ela desfaleceu. Em situações de desmaio como essa, o tipo de socorro que o professor deve prestar é:
Alternativas
Q1043101 Educação Física
Os(As) alunos(as) do 6o ano foram orientados(as) pelo professor a se colocarem abaixo das duas traves de futsal. Eles deveriam saltar, pendurar-se no travessão e tracionar seu corpo para cima flexionando os braços. Alguns conseguiram realizar três repetições, mas a maioria só conseguiu realizar o movimento uma vez. Esse tipo de exercício é utilizado para desenvolver a seguinte capacidade física: 
Alternativas
Q1043100 Educação Física
O professor solicitou aos alunos que se sentassem, mantivessem as pernas unidas e estendidas, inclinassem o tronco à frente, sem flexionar os joelhos, e levassem suas mãos na direção dos pés. Para que o alongamento da musculatura posterior das pernas e o desenvolvimento da flexibilidade ocorram, é necessário
Alternativas
Q1043099 Educação Física
Um professor de Educação Física solicitou que seus alunos escolhessem entre caminhar ou correr na quadra ou no pátio da escola (superfície plana e sem obstáculos). A condição que ele colocou é de que os alunos não deveriam parar a atividade antes de cumprir 10 minutos de duração e deveriam manter o ritmo constante.
Exercícios físicos como os descritos servem para desenvolver a
Alternativas
Q1043098 Educação Física
De acordo com Darido & Souza Jr. (2007), quando se trata de ensinar movimentos a um aluno que possui deficiência visual, o professor de Educação Física deve proceder da seguinte forma:
Alternativas
Q1043097 Educação Física
Analise a seguinte situação: Uma aula de Educação Física, cujo tema é o basquetebol. No aquecimento, os alunos são dispostos em dupla, em quatro cantos da quadra, entre os quais se deslocarão em sistema de rodízio ao sinal do professor. No canto 1, trocam passes de peito; no 2, passes por cima da cabeça; no 3, passes com uma das mãos; no 4, passes picados. Em seguida, passarão por outro circuito: estação 1 – realizar lances-livres; estação 2 – bandejas pela direita e pela esquerda; estação 3 – dribles para frente, para trás, com giros e mudanças de direção. Nos minutos finais da aula, são organizados quatro times que se confrontarão, dois a dois, em duas partidas com duração de 8 minutos cada. Segundo Hildebrandt-Stramann (2003), esse modelo de aula
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Q1043096 Pedagogia
Professor de Educação Física e alunos decidiram organizar um festival de ginástica geral para finalizar o bloco de aulas em que estudaram esse tema. A direção da escola solicitou que o projeto do evento fosse escrito e entregue a ela.
Pensando na estrutura básica que orienta a elaboração de um projeto, segundo Campos (2011), uma vez que seja redigida a justificativa, deve-se passar a escrever
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Q1043095 Pedagogia
A sociedade dita padrões de beleza que influenciam na percepção da imagem corporal de adolescentes. Alguns se acham muito gordos e, com base nisso, podem desenvolver transtornos alimentares como a bulimia. Assinale a alternativa que descreve características às quais um professor deve estar atento para identificar se algum(a) aluno(a) sofre de bulimia.
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Q1043094 Pedagogia
Assinale a alternativa que contém uma afirmação correta a respeito de aspectos nutricionais da criança.
Alternativas
Q1043093 Educação Física
Analise o gráfico, extraído de Gallahue (2003), sobre o desempenho de meninos e meninas em um teste de caminhada/corrida de 1 milha (1,61 km), realizado com crianças americanas, que fez parte do Estudo Nacional de Aptidão Física Infantil e Juvenil 1985.
Imagem associada para resolução da questão
Os resultados apresentados no gráfico mostram que, em média,
Alternativas
Respostas
941: A
942: C
943: E
944: C
945: A
946: E
947: D
948: B
949: D
950: E
951: A
952: E
953: D
954: C
955: E
956: B
957: A
958: B
959: E
960: B