Questões de Concurso
Para prefeitura de sorocaba - sp
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Assinale a alternativa que descreve o nome do recurso que permite ao usuário configurar as opções de design em um só lugar e que é automaticamente aplicado a todos os slides da apresentação.
Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna do enunciado.
Empresa; Responsável; Data de Fundação
Martelinho Dourado; João Carlos; 20/01/1950
Banca do Centro; Rosa Maria; 13/07/1999
Sorveteria Gelo Bom; Paula Andrade; 03/04/1927
Pastel de Vento; Daniel Furlan; 29/02/2016
Bar do Carlos; Carla Santos; 15/04/1988
Considere que o usuário importou tais dados para uma planilha do MS-Excel 2010, utilizando o recurso “De Texto”, do grupo “Obter Dados Externos”, da guia “Dados”. O arquivo foi importado a partir da primeira linha, e os campos foram configurados como delimitados por ponto e vírgula, do tipo “Geral” e com codificação de caracteres compatível. Os dados foram colocados em uma planilha vazia a partir da célula A1.
Assinale a alternativa que descreve o conteúdo da célula B4 após a importação do documento de texto.
Para calcular a renda mensal média dos munícipes do bairro “Centro” com mais de 18 anos, o usuário pode colocar a seguinte fórmula na célula D1002:
Sabendo-se que a área da região sombreada é 72 cm2 , o perímetro dessa região é de
A figura representa um terreno com formato de trapézio retangular.
Sabendo-se que esse terreno foi vendido por R$ 150,00
o metro quadrado, o seu valor total de venda foi de
Com base nas informações apresentadas, assinale a alternativa que contém uma afirmação necessariamente verdadeira.
Com base nas informações apresentadas no gráfico, é correto afirmar que, para cada grupo com dois moradores na zona rural, havia um grupo, na zona urbana, com
A tabela apresenta informações sobre o número de acertos em uma avaliação com 5 questões de múltipla escolha.
Sabendo-se que média aritmética de acertos nessa avaliação foi de 2,5 questões, o número total de pessoas que
fizeram essa avaliação foi
O velho
O que eu mais temo – escrevi em um dos meus agás – não é o Sono Eterno, mas a possibilidade de uma insônia eterna – o que seria uma verdadeira estopada, um suplício sem fim. Porém, em uma de minhas costumeiras noites de sonho acordado, o meu amigo morto me pediu um cigarro, e disse-me:
– Não é como tu pensas, todos nós trabalhamos numa série infinita de escritórios (cada geração de mortos num deles) onde a gente se entrega a um sério trabalho de estatística: tem-se de anotar a chegada de cada um e comunicar-lhe o respectivo número, pois isso de nomes é mera convenção terrena. O pior são os que atrapalham a escrita, morrendo antes do tempo – ou porque se mataram ou por culpa dos médicos, e estes ainda são culpados quando fazem os doentes morrer depois da hora, numa espécie de sobrevida artificial, já que os médicos (diga-se em sua honra) julgam criminosa a prática da eutanásia... Uma pena!
– E fora do expediente, o que fazem vocês?
– Bem, a hora do almoço não deixa de ser divertida por causa dos Santos: põem-se a discutir acaloradamente qual deles fez na Terra o maior número de milagres e outras futilidades.
– E Deus? Me conta como é Ele...
– Ah, o Velho? Desconfio que certa vez O vi...
– Mas conta-me lá como foi que desconfiaste de ter visto o Velho?
– Foi há tempos, eu era recém-chegado, quando uma tarde apareceu de surpresa no escritório um velhinho muito simpático. Com as mãos às costas, curvava-se sobre cada mesa, inspecionando o nosso trabalho, por sinal que me atrapalhei, errei uma palavra. Ele bateu-me confortadoramente no ombro, como quem diz: “Não foi nada... não foi nada...” Ao retirar-se, já com a mão no trinco da porta, virou-se para nós e abanou: “Até outra vez se Eu quiser!”
(Mário Quintana. Da preguiça como método de trabalho. Adaptado)
• ... o que seria uma verdadeira estopada, um suplício sem fim. (1o parágrafo) • ... pois isso de nomes é mera convenção terrena. (2o parágrafo) • O pior são os que atrapalham a escrita, morrendo antes do tempo... (2o parágrafo)
Sem prejuízo ao texto, as expressões destacadas podem ser substituídas, correta e respectivamente, por:
O velho
O que eu mais temo – escrevi em um dos meus agás – não é o Sono Eterno, mas a possibilidade de uma insônia eterna – o que seria uma verdadeira estopada, um suplício sem fim. Porém, em uma de minhas costumeiras noites de sonho acordado, o meu amigo morto me pediu um cigarro, e disse-me:
– Não é como tu pensas, todos nós trabalhamos numa série infinita de escritórios (cada geração de mortos num deles) onde a gente se entrega a um sério trabalho de estatística: tem-se de anotar a chegada de cada um e comunicar-lhe o respectivo número, pois isso de nomes é mera convenção terrena. O pior são os que atrapalham a escrita, morrendo antes do tempo – ou porque se mataram ou por culpa dos médicos, e estes ainda são culpados quando fazem os doentes morrer depois da hora, numa espécie de sobrevida artificial, já que os médicos (diga-se em sua honra) julgam criminosa a prática da eutanásia... Uma pena!
– E fora do expediente, o que fazem vocês?
– Bem, a hora do almoço não deixa de ser divertida por causa dos Santos: põem-se a discutir acaloradamente qual deles fez na Terra o maior número de milagres e outras futilidades.
– E Deus? Me conta como é Ele...
– Ah, o Velho? Desconfio que certa vez O vi...
– Mas conta-me lá como foi que desconfiaste de ter visto o Velho?
– Foi há tempos, eu era recém-chegado, quando uma tarde apareceu de surpresa no escritório um velhinho muito simpático. Com as mãos às costas, curvava-se sobre cada mesa, inspecionando o nosso trabalho, por sinal que me atrapalhei, errei uma palavra. Ele bateu-me confortadoramente no ombro, como quem diz: “Não foi nada... não foi nada...” Ao retirar-se, já com a mão no trinco da porta, virou-se para nós e abanou: “Até outra vez se Eu quiser!”
(Mário Quintana. Da preguiça como método de trabalho. Adaptado)