Questões de Concurso Para agu
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Considerando que o texto oficial deve ter como qualidade básica a clareza, relacione adequadamente as características que atuam para este fim aos respectivos propósitos.
1. Concisão.
2. Impessoalidade.
3. Formalidade e padronização.
4. Uso do padrão culto de linguagem.
( ) Evita a duplicidade de interpretações que poderia decorrer de um tratamento personalista dado ao texto.
( ) De entendimento geral e por definição avesso a vocábulos de circulação restrita, como a gíria e o jargão.
( ) Possibilita a imprescindível uniformidade dos textos.
( ) Faz desaparecer do texto os excessos linguísticos que nada lhe acrescentam.
A sequência está correta em
(Manual de Redação da Presidência da República.)
Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior
[...] No cinquentenário da República, ninguém questionava a quartelada que derrubou o Império em 1889. Nos 50 anos do Estado Novo, poucos deram atenção ao período que transformou a economia e a sociedade brasileiras. Pois hoje, dia 31 de março de 2014, 50 anos depois do golpe militar, o Brasil é tomado de debates inflamados e de um surto incomum de memória histórica. [...]
Houve avanços em quase todas essas áreas. Estabilizamos a moeda, distribuímos renda, pusemos as crianças na escola. As conquistas não são poucas, vieram aos poucos e estão longe de terminadas. Todas elas são fruto do ambiente livre, em que diferentes ideias podem ser debatidas e testadas. Todas são fruto, numa palavra, da democracia.
Eis a principal diferença entre os dois Brasis, separados por 50 anos: em 1964 havia, à direita e à esquerda, ceticismo em relação à democracia; hoje, não mais. Se há pensamento autoritário no país, ele é minoritário. Nossas instituições democráticas deram prova de vitalidade ao promover o impeachment de um presidente, a condenação de corruptos poderosos no caso do mensalão e ao manter ampla liberdade de opinião e de expressão. A cada eleição, o brasileiro gosta mais da democracia.
Nada disso significa, porém, que possamos considerá-la uma conquista perene e consolidada. Democracias jovens, como Venezuela, Argentina ou Rússia, estão aí para mostrar como o espectro do autoritarismo pode abalar os regimes de liberdade. A luta pela democracia e pelas liberdades individuais precisa ser constante, consistente e sem margem para hesitação.
(Helio Gurovitz. Época, 31 de março de 2014. Adaptado.)
I. As três ocorrências do acento grave justificam-se pelo mesmo motivo.
II. As ocorrências do acento grave em “à direita” e “à esquerda” justificam-se por motivos diferentes.
III. Substituindo “em relação” por “relacionado”, permanece o uso do acento grave em “à democracia”.
IV. Em “à democracia”, o uso do acento grave justifica-se mediante a exigência do termo regente associada à presença do artigo feminino diante do termo regido.
Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)
[...] No cinquentenário da República, ninguém questionava a quartelada que derrubou o Império em 1889. Nos 50 anos do Estado Novo, poucos deram atenção ao período que transformou a economia e a sociedade brasileiras. Pois hoje, dia 31 de março de 2014, 50 anos depois do golpe militar, o Brasil é tomado de debates inflamados e de um surto incomum de memória histórica. [...]
Houve avanços em quase todas essas áreas. Estabilizamos a moeda, distribuímos renda, pusemos as crianças na escola. As conquistas não são poucas, vieram aos poucos e estão longe de terminadas. Todas elas são fruto do ambiente livre, em que diferentes ideias podem ser debatidas e testadas. Todas são fruto, numa palavra, da democracia.
Eis a principal diferença entre os dois Brasis, separados por 50 anos: em 1964 havia, à direita e à esquerda, ceticismo em relação à democracia; hoje, não mais. Se há pensamento autoritário no país, ele é minoritário. Nossas instituições democráticas deram prova de vitalidade ao promover o impeachment de um presidente, a condenação de corruptos poderosos no caso do mensalão e ao manter ampla liberdade de opinião e de expressão. A cada eleição, o brasileiro gosta mais da democracia.
Nada disso significa, porém, que possamos considerá-la uma conquista perene e consolidada. Democracias jovens, como Venezuela, Argentina ou Rússia, estão aí para mostrar como o espectro do autoritarismo pode abalar os regimes de liberdade. A luta pela democracia e pelas liberdades individuais precisa ser constante, consistente e sem margem para hesitação.
(Helio Gurovitz. Época, 31 de março de 2014. Adaptado.)
I. “[...] a quartelada que derrubou o Império em 1889.” (1º§)
II. “[...] em que diferentes ideias podem ser debatidas e testadas.” (2º§)
III. “[...] período que transformou a economia e a sociedade brasileiras.” (1º§)
IV. “[...] que possamos considerá-la uma conquista perene e consolidada.” (4º§)
Estão corretas apenas as afirmativas
[...] No cinquentenário da República, ninguém questionava a quartelada que derrubou o Império em 1889. Nos 50 anos do Estado Novo, poucos deram atenção ao período que transformou a economia e a sociedade brasileiras. Pois hoje, dia 31 de março de 2014, 50 anos depois do golpe militar, o Brasil é tomado de debates inflamados e de um surto incomum de memória histórica. [...]
Houve avanços em quase todas essas áreas. Estabilizamos a moeda, distribuímos renda, pusemos as crianças na escola. As conquistas não são poucas, vieram aos poucos e estão longe de terminadas. Todas elas são fruto do ambiente livre, em que diferentes ideias podem ser debatidas e testadas. Todas são fruto, numa palavra, da democracia.
Eis a principal diferença entre os dois Brasis, separados por 50 anos: em 1964 havia, à direita e à esquerda, ceticismo em relação à democracia; hoje, não mais. Se há pensamento autoritário no país, ele é minoritário. Nossas instituições democráticas deram prova de vitalidade ao promover o impeachment de um presidente, a condenação de corruptos poderosos no caso do mensalão e ao manter ampla liberdade de opinião e de expressão. A cada eleição, o brasileiro gosta mais da democracia.
Nada disso significa, porém, que possamos considerá-la uma conquista perene e consolidada. Democracias jovens, como Venezuela, Argentina ou Rússia, estão aí para mostrar como o espectro do autoritarismo pode abalar os regimes de liberdade. A luta pela democracia e pelas liberdades individuais precisa ser constante, consistente e sem margem para hesitação.
(Helio Gurovitz. Época, 31 de março de 2014. Adaptado.)