Questões de Concurso
Para mpo
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O currículo é uma práxis que ocorre em condições concretas de interações sociais e culturais.
Currículo não é algo dado, não é realidade objetiva, e sim processual, provisória, visto que ele está relacionado à temporalidade histórica.
A atribuição do técnico em assuntos educacionais em relação ao currículo das organizações é somente a de executor, isto é, colocar em prática o que já está estabelecido.
Modelos rígidos de coleta de dados devem nortear a avaliação do processo de trabalho em grupo para que não haja distorções nos dados necessários para possíveis reformulações do processo.
Caso, durante uma reunião, o grupo proponha ao técnico responsável pela condução dos trabalhos a realização de uma autoavaliação pelo grupo, ele não deverá autorizar essa atividade, visto que ela não possibilitará a reformulação de práticas realizadas pelo grupo.
Ao finalizar uma reunião de grupo, o técnico deverá avaliá-la para reformular as posteriores, corrigir o que não tenha funcionado adequadamente, ajustar a participação de todos e verificar possíveis causas de desajustes.
As técnicas de trabalho em grupo foram desenvolvidas para aumentar e dinamizar a produtividade dos trabalhos; por isso, elas não são absolutas, são ferramentas dinâmicas, passíveis de modificação e de adaptação.
É de exclusiva responsabilidade do condutor o bom funcionamento do grupo, que pressupõe planejamentos e ações com relação a horários, pauta de reunião, decisões, divisão de tarefas, programação dos próximos encontros e avaliação.
Nas atividades de dinâmica de grupo, o planejamento deverá prever um ambiente propício à participação e à interação efetiva entre os participantes.
Para melhor desenvolvimento dos trabalhos, é fundamental que os grupos sejam pequenos, visto que estes permitem o debate e a participação de todos, diferentemente de grupos grandes, que dificultam a verbalização, o que exigirá do coordenador a sua divisão em subgrupos.
Ao conduzir os trabalhos em grupo na organização, o técnico em assuntos educacionais deve motivar o grupo a evitar o uso de informalidades na linguagem e no comportamento e fazer avaliações periódicas para excluir integrantes capazes de interferir no bom desenvolvimento do grupo.
Na participação em um grupo, seja ele social, de estudo ou de trabalho, deve-se ter comprometimento com os objetivos pessoais de cada um dos participantes.
Na escolha do mediador de equipe, deve-se levar em consideração que, ainda que falte ao candidato a formação profissional ou a especialização para essa tarefa, ele deve demonstrar capacidade de coordenar criativamente o grupo.
Um planejamento exige que a participação dos integrantes do grupo aconteça em cada momento e em cada ação.
O processo do planejamento participativo envolve distribuição do poder, análise da situação, descentralização e diversidade de olhares sobre a realidade.
O processo de planejamento participativo implica dimensionar a política que orienta o projeto político social do ser humano e da sociedade, de forma que apresente conotação de emancipação e empoderamento.
O processo de planejamento participativo, alinhado à gestão democrática, implica realizar — dentro de um ciclo de previsão, implementação e avaliação — as ações para os fins desejados. Desse modo, requer envolvimento de todos os atores sociais ao qual se destina.
Grupos podem ser definidos como conjunto de pessoas em interação num determinado período de tempo e que visam a objetivos comuns. Nesse caso, é necessário que cada membro faça a sua parte para que o objetivo seja alcançado.
Grupos menores e coesos exercem maior poder sobre os demais, o que facilita processos de mudança, sobretudo no interior do próprio grupo, devido aos fortes laços afetivos existentes entre os seus membros.
A realização dos objetivos compartilhados pelo grupo independe das expectativas individuais de seus membros e das formas de comunicação entre eles, uma vez que os interesses coletivos se sobrepõem aos individuais.