Questões de Concurso Para mpe-se

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Ano: 2010 Banca: FCC Órgão: MPE-SE Prova: FCC - 2010 - MPE-SE - Analista - Biblioteconomia |
Q2933603 Legislação Federal

Atenção: Para responder às questões de números 31 a 37 considere a Lei nº 8.625/1993, que dispõe sobre a Lei Orgânica Nacional do Ministério Público.

Quanto às funções dos Órgãos de Execução do Ministério Público, é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Ano: 2010 Banca: FCC Órgão: MPE-SE Prova: FCC - 2010 - MPE-SE - Analista - Biblioteconomia |
Q2933602 Legislação Federal

Atenção: Para responder às questões de números 31 a 37 considere a Lei nº 8.625/1993, que dispõe sobre a Lei Orgânica Nacional do Ministério Público.

O retorno do membro do Ministério Público ao cargo, em decorrência de sentença transitada em julgado, com ressarcimento dos vencimentos e vantagens deixados de perceber em razão do afastamento, inclusive a contagem do tempo de serviço, é chamado de

Alternativas
Ano: 2010 Banca: FCC Órgão: MPE-SE Prova: FCC - 2010 - MPE-SE - Analista - Biblioteconomia |
Q2933600 Legislação Federal

Atenção: Para responder às questões de números 31 a 37 considere a Lei nº 8.625/1993, que dispõe sobre a Lei Orgânica Nacional do Ministério Público.

Em relação ao Conselho Superior do Ministério Público, é correto afirmar:

Alternativas
Ano: 2010 Banca: FCC Órgão: MPE-SE Prova: FCC - 2010 - MPE-SE - Analista - Biblioteconomia |
Q2933599 Legislação Federal

Atenção: Para responder às questões de números 31 a 37 considere a Lei nº 8.625/1993, que dispõe sobre a Lei Orgânica Nacional do Ministério Público.

Compete ao Colégio de Procuradores de Justiça, além de outras atribuições,

Alternativas
Ano: 2010 Banca: FCC Órgão: MPE-SE Prova: FCC - 2010 - MPE-SE - Analista - Biblioteconomia |
Q2933598 Legislação do Ministério Público

Atenção: Para responder às questões de números 31 a 37 considere a Lei nº 8.625/1993, que dispõe sobre a Lei Orgânica Nacional do Ministério Público.

Aos membros do Ministério Público, após a promulgação do CF de 1988, NÃO é vedado

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Ano: 2010 Banca: FCC Órgão: MPE-SE Prova: FCC - 2010 - MPE-SE - Analista - Biblioteconomia |
Q2933597 Legislação Federal

Atenção: Para responder às questões de números 31 a 37 considere a Lei nº 8.625/1993, que dispõe sobre a Lei Orgânica Nacional do Ministério Público.

A destituição do Procurador-Geral de Justiça, por iniciativa

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Ano: 2010 Banca: FCC Órgão: MPE-SE Prova: FCC - 2010 - MPE-SE - Analista - Biblioteconomia |
Q2933594 Matemática

Em meio a uma conversa com seu amigo Astolfo, Pablo comentou:

- À meia noite de ontem meu relógio marcava a hora certa e, a partir de então, passou a atrasar 12 minutos por hora, até que, há 8 horas atrás, quando marcava 4 horas e 48 minutos, parou por completo. Você pode me dizer que horas são agora?

Considerando que, nesse instante, o relógio de Astolfo marcava a hora certa e ele respondeu corretamente à pergunta feita, a resposta que Pablo recebeu foi:c

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Ano: 2010 Banca: FCC Órgão: MPE-SE Prova: FCC - 2010 - MPE-SE - Analista - Biblioteconomia |
Q2933592 Matemática

Relativamente aos candidatos inscritos num dado Concurso, sabe-se que o total supera 10 000 unidades e a razão entre o número de mulheres e o de homens, nesta ordem, é igual a 4/5 . Assim sendo, se o total de candidatos for o menor possível, de quantas unidades o número de homens inscritos excederá o de mulheres inscritas?

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Ano: 2010 Banca: FCC Órgão: MPE-SE Prova: FCC - 2010 - MPE-SE - Analista - Biblioteconomia |
Q2933591 Matemática

É sabido que o Real, moeda oficial brasileira, é operacionalizado no sistema decimal de numeração, ou seja,

375 reais = (3 .102 + 7 .101 + 5.100 ) reais .

Suponha que a moeda oficial de certo país é o Sun, que é operacionalizado em um sistema de numeração de base 5. Assim, por exemplo, 273 reais equivalem a

(2. 53 + 0 . 52 + 4 . 51 + 3 . 50 ) suns = 2 043 suns.

Considerando que, em visita a esse país, uma pessoa gastou 12 432 suns em compras diversas, então, para que ela possa gastar a quantia equivalente em reais são suficientes

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Ano: 2010 Banca: FCC Órgão: MPE-SE Prova: FCC - 2010 - MPE-SE - Analista - Biblioteconomia |
Q2933586 Português
Um velho amor

Quando meus pais morreram, eu morava longe, e meu irmão se ocupou de esvaziar o apartamento de nossa infância. Acedi a seu desejo de guardar consigo nossos antigos brinquedos. Nestes dias (depois de tantos e tantos anos), passando duas semanas em sua casa, na Itália, explorei, pela primeira vez, um armário de três portas, onde encontrei nossos velhos jogos, um quebra-cabeças, um porta-aviões sem aviões, um “Pequeno químico”, caminhões etc. Atrás desse amontoado esbarrei num helicóptero, bem guardado em sua caixa original.
Eu o ganhei no Natal dos meus sete ou oito anos. Ameio à primeira vista: levantara-me secretamente na madrugada e fora vasculhar os presentes, dando com ele. Não era teleguiado (era o começo dos anos 50), mas voava; era ligado por um cabo a um comando (não elétrico): ao girar (freneticamente) uma manivela, o movimento era multiplicado e transmitido até às pás do rotor, de forma que, efetivamente, o helicóptero se levantava até o braço da gente cansar.
Amei o helicóptero. Amei a sensação de que ele voava não por alguma mágica, mas pelo meu esforço. Brinquei com ele mais ou menos uma hora, até que, inexplicavelmente, ele se quebrou: eu acionava a manivela, ouvia um ruído de engrenagens infelizes, e as pás permaneciam paradas. Eu não aguentava a ideia de que meus pais tivessem notícia da morte precoce de seu presente, que tinham escolhido com carinho. Em suma, eu precisava proteger meus pais.
Não disse nada: coloquei o helicóptero de volta na caixa e o levei para a cama comigo. De manhã, consegui convencer a todos de que aquele era meu presente preferido, por isso não queria que ninguém mais o tocasse. Mantive essa ficção durante os dias seguintes. De fato, ninguém nunca mais brincou com ele.
E agora o helicóptero está aqui, na sua caixa de origem – símbolo da minha vontade sofrida e um pouco louca de fazer e proteger a felicidade de meus pais. Tem cara de novo, mas é um pouco tarde para invocar a garantia.
(Adaptado de Contardo Calligaris, Folha de S.Paulo, 01/07/2010) 

O verbo entre parênteses deverá flexionar-se em uma forma do plural para preencher de modo correto a lacuna da frase:

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Ano: 2010 Banca: FCC Órgão: MPE-SE Prova: FCC - 2010 - MPE-SE - Analista - Biblioteconomia |
Q2933585 Português
Um velho amor

Quando meus pais morreram, eu morava longe, e meu irmão se ocupou de esvaziar o apartamento de nossa infância. Acedi a seu desejo de guardar consigo nossos antigos brinquedos. Nestes dias (depois de tantos e tantos anos), passando duas semanas em sua casa, na Itália, explorei, pela primeira vez, um armário de três portas, onde encontrei nossos velhos jogos, um quebra-cabeças, um porta-aviões sem aviões, um “Pequeno químico”, caminhões etc. Atrás desse amontoado esbarrei num helicóptero, bem guardado em sua caixa original.
Eu o ganhei no Natal dos meus sete ou oito anos. Ameio à primeira vista: levantara-me secretamente na madrugada e fora vasculhar os presentes, dando com ele. Não era teleguiado (era o começo dos anos 50), mas voava; era ligado por um cabo a um comando (não elétrico): ao girar (freneticamente) uma manivela, o movimento era multiplicado e transmitido até às pás do rotor, de forma que, efetivamente, o helicóptero se levantava até o braço da gente cansar.
Amei o helicóptero. Amei a sensação de que ele voava não por alguma mágica, mas pelo meu esforço. Brinquei com ele mais ou menos uma hora, até que, inexplicavelmente, ele se quebrou: eu acionava a manivela, ouvia um ruído de engrenagens infelizes, e as pás permaneciam paradas. Eu não aguentava a ideia de que meus pais tivessem notícia da morte precoce de seu presente, que tinham escolhido com carinho. Em suma, eu precisava proteger meus pais.
Não disse nada: coloquei o helicóptero de volta na caixa e o levei para a cama comigo. De manhã, consegui convencer a todos de que aquele era meu presente preferido, por isso não queria que ninguém mais o tocasse. Mantive essa ficção durante os dias seguintes. De fato, ninguém nunca mais brincou com ele.
E agora o helicóptero está aqui, na sua caixa de origem – símbolo da minha vontade sofrida e um pouco louca de fazer e proteger a felicidade de meus pais. Tem cara de novo, mas é um pouco tarde para invocar a garantia.
(Adaptado de Contardo Calligaris, Folha de S.Paulo, 01/07/2010) 

Ao girar uma manivela, o movimento era multiplicado, pelo que o helicóptero se levantava e só se detinha quando o braço da gente cansava.

Reescrevendo-se a frase acima, reiniciando-a com o segmento Se eu girasse uma manivela, as outras formas verbais deverão ser, na ordem dada:

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Ano: 2010 Banca: FCC Órgão: MPE-SE Prova: FCC - 2010 - MPE-SE - Analista - Biblioteconomia |
Q2933584 Português
Um velho amor

Quando meus pais morreram, eu morava longe, e meu irmão se ocupou de esvaziar o apartamento de nossa infância. Acedi a seu desejo de guardar consigo nossos antigos brinquedos. Nestes dias (depois de tantos e tantos anos), passando duas semanas em sua casa, na Itália, explorei, pela primeira vez, um armário de três portas, onde encontrei nossos velhos jogos, um quebra-cabeças, um porta-aviões sem aviões, um “Pequeno químico”, caminhões etc. Atrás desse amontoado esbarrei num helicóptero, bem guardado em sua caixa original.
Eu o ganhei no Natal dos meus sete ou oito anos. Ameio à primeira vista: levantara-me secretamente na madrugada e fora vasculhar os presentes, dando com ele. Não era teleguiado (era o começo dos anos 50), mas voava; era ligado por um cabo a um comando (não elétrico): ao girar (freneticamente) uma manivela, o movimento era multiplicado e transmitido até às pás do rotor, de forma que, efetivamente, o helicóptero se levantava até o braço da gente cansar.
Amei o helicóptero. Amei a sensação de que ele voava não por alguma mágica, mas pelo meu esforço. Brinquei com ele mais ou menos uma hora, até que, inexplicavelmente, ele se quebrou: eu acionava a manivela, ouvia um ruído de engrenagens infelizes, e as pás permaneciam paradas. Eu não aguentava a ideia de que meus pais tivessem notícia da morte precoce de seu presente, que tinham escolhido com carinho. Em suma, eu precisava proteger meus pais.
Não disse nada: coloquei o helicóptero de volta na caixa e o levei para a cama comigo. De manhã, consegui convencer a todos de que aquele era meu presente preferido, por isso não queria que ninguém mais o tocasse. Mantive essa ficção durante os dias seguintes. De fato, ninguém nunca mais brincou com ele.
E agora o helicóptero está aqui, na sua caixa de origem – símbolo da minha vontade sofrida e um pouco louca de fazer e proteger a felicidade de meus pais. Tem cara de novo, mas é um pouco tarde para invocar a garantia.
(Adaptado de Contardo Calligaris, Folha de S.Paulo, 01/07/2010) 

Ao dar com o helicóptero, o menino pôs o helicóptero para funcionar, o que significava manipular o helicóptero acionando uma manivela até que a força desse movimento conferisse ao helicóptero a propriedade de voar.

Evitam-se as viciosas repetições do período acima substituindo- se os elementos sublinhados, na ordem dada, por:

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Ano: 2010 Banca: FCC Órgão: MPE-SE Prova: FCC - 2010 - MPE-SE - Analista - Biblioteconomia |
Q2933583 Português
Um velho amor

Quando meus pais morreram, eu morava longe, e meu irmão se ocupou de esvaziar o apartamento de nossa infância. Acedi a seu desejo de guardar consigo nossos antigos brinquedos. Nestes dias (depois de tantos e tantos anos), passando duas semanas em sua casa, na Itália, explorei, pela primeira vez, um armário de três portas, onde encontrei nossos velhos jogos, um quebra-cabeças, um porta-aviões sem aviões, um “Pequeno químico”, caminhões etc. Atrás desse amontoado esbarrei num helicóptero, bem guardado em sua caixa original.
Eu o ganhei no Natal dos meus sete ou oito anos. Ameio à primeira vista: levantara-me secretamente na madrugada e fora vasculhar os presentes, dando com ele. Não era teleguiado (era o começo dos anos 50), mas voava; era ligado por um cabo a um comando (não elétrico): ao girar (freneticamente) uma manivela, o movimento era multiplicado e transmitido até às pás do rotor, de forma que, efetivamente, o helicóptero se levantava até o braço da gente cansar.
Amei o helicóptero. Amei a sensação de que ele voava não por alguma mágica, mas pelo meu esforço. Brinquei com ele mais ou menos uma hora, até que, inexplicavelmente, ele se quebrou: eu acionava a manivela, ouvia um ruído de engrenagens infelizes, e as pás permaneciam paradas. Eu não aguentava a ideia de que meus pais tivessem notícia da morte precoce de seu presente, que tinham escolhido com carinho. Em suma, eu precisava proteger meus pais.
Não disse nada: coloquei o helicóptero de volta na caixa e o levei para a cama comigo. De manhã, consegui convencer a todos de que aquele era meu presente preferido, por isso não queria que ninguém mais o tocasse. Mantive essa ficção durante os dias seguintes. De fato, ninguém nunca mais brincou com ele.
E agora o helicóptero está aqui, na sua caixa de origem – símbolo da minha vontade sofrida e um pouco louca de fazer e proteger a felicidade de meus pais. Tem cara de novo, mas é um pouco tarde para invocar a garantia.
(Adaptado de Contardo Calligaris, Folha de S.Paulo, 01/07/2010) 

Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

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Ano: 2010 Banca: FCC Órgão: MPE-SE Prova: FCC - 2010 - MPE-SE - Analista - Biblioteconomia |
Q2933582 Português
Um velho amor

Quando meus pais morreram, eu morava longe, e meu irmão se ocupou de esvaziar o apartamento de nossa infância. Acedi a seu desejo de guardar consigo nossos antigos brinquedos. Nestes dias (depois de tantos e tantos anos), passando duas semanas em sua casa, na Itália, explorei, pela primeira vez, um armário de três portas, onde encontrei nossos velhos jogos, um quebra-cabeças, um porta-aviões sem aviões, um “Pequeno químico”, caminhões etc. Atrás desse amontoado esbarrei num helicóptero, bem guardado em sua caixa original.
Eu o ganhei no Natal dos meus sete ou oito anos. Ameio à primeira vista: levantara-me secretamente na madrugada e fora vasculhar os presentes, dando com ele. Não era teleguiado (era o começo dos anos 50), mas voava; era ligado por um cabo a um comando (não elétrico): ao girar (freneticamente) uma manivela, o movimento era multiplicado e transmitido até às pás do rotor, de forma que, efetivamente, o helicóptero se levantava até o braço da gente cansar.
Amei o helicóptero. Amei a sensação de que ele voava não por alguma mágica, mas pelo meu esforço. Brinquei com ele mais ou menos uma hora, até que, inexplicavelmente, ele se quebrou: eu acionava a manivela, ouvia um ruído de engrenagens infelizes, e as pás permaneciam paradas. Eu não aguentava a ideia de que meus pais tivessem notícia da morte precoce de seu presente, que tinham escolhido com carinho. Em suma, eu precisava proteger meus pais.
Não disse nada: coloquei o helicóptero de volta na caixa e o levei para a cama comigo. De manhã, consegui convencer a todos de que aquele era meu presente preferido, por isso não queria que ninguém mais o tocasse. Mantive essa ficção durante os dias seguintes. De fato, ninguém nunca mais brincou com ele.
E agora o helicóptero está aqui, na sua caixa de origem – símbolo da minha vontade sofrida e um pouco louca de fazer e proteger a felicidade de meus pais. Tem cara de novo, mas é um pouco tarde para invocar a garantia.
(Adaptado de Contardo Calligaris, Folha de S.Paulo, 01/07/2010) 

Está apropriado o emprego e correta a flexão de todos os verbos na frase:

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Ano: 2010 Banca: FCC Órgão: MPE-SE Prova: FCC - 2010 - MPE-SE - Analista - Biblioteconomia |
Q2933581 Português
Um velho amor

Quando meus pais morreram, eu morava longe, e meu irmão se ocupou de esvaziar o apartamento de nossa infância. Acedi a seu desejo de guardar consigo nossos antigos brinquedos. Nestes dias (depois de tantos e tantos anos), passando duas semanas em sua casa, na Itália, explorei, pela primeira vez, um armário de três portas, onde encontrei nossos velhos jogos, um quebra-cabeças, um porta-aviões sem aviões, um “Pequeno químico”, caminhões etc. Atrás desse amontoado esbarrei num helicóptero, bem guardado em sua caixa original.
Eu o ganhei no Natal dos meus sete ou oito anos. Ameio à primeira vista: levantara-me secretamente na madrugada e fora vasculhar os presentes, dando com ele. Não era teleguiado (era o começo dos anos 50), mas voava; era ligado por um cabo a um comando (não elétrico): ao girar (freneticamente) uma manivela, o movimento era multiplicado e transmitido até às pás do rotor, de forma que, efetivamente, o helicóptero se levantava até o braço da gente cansar.
Amei o helicóptero. Amei a sensação de que ele voava não por alguma mágica, mas pelo meu esforço. Brinquei com ele mais ou menos uma hora, até que, inexplicavelmente, ele se quebrou: eu acionava a manivela, ouvia um ruído de engrenagens infelizes, e as pás permaneciam paradas. Eu não aguentava a ideia de que meus pais tivessem notícia da morte precoce de seu presente, que tinham escolhido com carinho. Em suma, eu precisava proteger meus pais.
Não disse nada: coloquei o helicóptero de volta na caixa e o levei para a cama comigo. De manhã, consegui convencer a todos de que aquele era meu presente preferido, por isso não queria que ninguém mais o tocasse. Mantive essa ficção durante os dias seguintes. De fato, ninguém nunca mais brincou com ele.
E agora o helicóptero está aqui, na sua caixa de origem – símbolo da minha vontade sofrida e um pouco louca de fazer e proteger a felicidade de meus pais. Tem cara de novo, mas é um pouco tarde para invocar a garantia.
(Adaptado de Contardo Calligaris, Folha de S.Paulo, 01/07/2010) 

Preserva-se o sentido e a correção de um segmento do texto na nova redação indicado em:

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Ano: 2010 Banca: FCC Órgão: MPE-SE Prova: FCC - 2010 - MPE-SE - Analista - Biblioteconomia |
Q2933580 Português
Um velho amor

Quando meus pais morreram, eu morava longe, e meu irmão se ocupou de esvaziar o apartamento de nossa infância. Acedi a seu desejo de guardar consigo nossos antigos brinquedos. Nestes dias (depois de tantos e tantos anos), passando duas semanas em sua casa, na Itália, explorei, pela primeira vez, um armário de três portas, onde encontrei nossos velhos jogos, um quebra-cabeças, um porta-aviões sem aviões, um “Pequeno químico”, caminhões etc. Atrás desse amontoado esbarrei num helicóptero, bem guardado em sua caixa original.
Eu o ganhei no Natal dos meus sete ou oito anos. Ameio à primeira vista: levantara-me secretamente na madrugada e fora vasculhar os presentes, dando com ele. Não era teleguiado (era o começo dos anos 50), mas voava; era ligado por um cabo a um comando (não elétrico): ao girar (freneticamente) uma manivela, o movimento era multiplicado e transmitido até às pás do rotor, de forma que, efetivamente, o helicóptero se levantava até o braço da gente cansar.
Amei o helicóptero. Amei a sensação de que ele voava não por alguma mágica, mas pelo meu esforço. Brinquei com ele mais ou menos uma hora, até que, inexplicavelmente, ele se quebrou: eu acionava a manivela, ouvia um ruído de engrenagens infelizes, e as pás permaneciam paradas. Eu não aguentava a ideia de que meus pais tivessem notícia da morte precoce de seu presente, que tinham escolhido com carinho. Em suma, eu precisava proteger meus pais.
Não disse nada: coloquei o helicóptero de volta na caixa e o levei para a cama comigo. De manhã, consegui convencer a todos de que aquele era meu presente preferido, por isso não queria que ninguém mais o tocasse. Mantive essa ficção durante os dias seguintes. De fato, ninguém nunca mais brincou com ele.
E agora o helicóptero está aqui, na sua caixa de origem – símbolo da minha vontade sofrida e um pouco louca de fazer e proteger a felicidade de meus pais. Tem cara de novo, mas é um pouco tarde para invocar a garantia.
(Adaptado de Contardo Calligaris, Folha de S.Paulo, 01/07/2010) 

No contexto do último parágrafo, o autor emprega expressivamente a palavra símbolo porque o helicóptero reencontrado

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Q2933579 Português
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Quando meus pais morreram, eu morava longe, e meu irmão se ocupou de esvaziar o apartamento de nossa infância. Acedi a seu desejo de guardar consigo nossos antigos brinquedos. Nestes dias (depois de tantos e tantos anos), passando duas semanas em sua casa, na Itália, explorei, pela primeira vez, um armário de três portas, onde encontrei nossos velhos jogos, um quebra-cabeças, um porta-aviões sem aviões, um “Pequeno químico”, caminhões etc. Atrás desse amontoado esbarrei num helicóptero, bem guardado em sua caixa original.
Eu o ganhei no Natal dos meus sete ou oito anos. Ameio à primeira vista: levantara-me secretamente na madrugada e fora vasculhar os presentes, dando com ele. Não era teleguiado (era o começo dos anos 50), mas voava; era ligado por um cabo a um comando (não elétrico): ao girar (freneticamente) uma manivela, o movimento era multiplicado e transmitido até às pás do rotor, de forma que, efetivamente, o helicóptero se levantava até o braço da gente cansar.
Amei o helicóptero. Amei a sensação de que ele voava não por alguma mágica, mas pelo meu esforço. Brinquei com ele mais ou menos uma hora, até que, inexplicavelmente, ele se quebrou: eu acionava a manivela, ouvia um ruído de engrenagens infelizes, e as pás permaneciam paradas. Eu não aguentava a ideia de que meus pais tivessem notícia da morte precoce de seu presente, que tinham escolhido com carinho. Em suma, eu precisava proteger meus pais.
Não disse nada: coloquei o helicóptero de volta na caixa e o levei para a cama comigo. De manhã, consegui convencer a todos de que aquele era meu presente preferido, por isso não queria que ninguém mais o tocasse. Mantive essa ficção durante os dias seguintes. De fato, ninguém nunca mais brincou com ele.
E agora o helicóptero está aqui, na sua caixa de origem – símbolo da minha vontade sofrida e um pouco louca de fazer e proteger a felicidade de meus pais. Tem cara de novo, mas é um pouco tarde para invocar a garantia.
(Adaptado de Contardo Calligaris, Folha de S.Paulo, 01/07/2010) 

Será um equívoco de interpretação admitir que, por sugestão do narrador, o menino mostrou-se

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Q2933578 Português
Um velho amor

Quando meus pais morreram, eu morava longe, e meu irmão se ocupou de esvaziar o apartamento de nossa infância. Acedi a seu desejo de guardar consigo nossos antigos brinquedos. Nestes dias (depois de tantos e tantos anos), passando duas semanas em sua casa, na Itália, explorei, pela primeira vez, um armário de três portas, onde encontrei nossos velhos jogos, um quebra-cabeças, um porta-aviões sem aviões, um “Pequeno químico”, caminhões etc. Atrás desse amontoado esbarrei num helicóptero, bem guardado em sua caixa original.
Eu o ganhei no Natal dos meus sete ou oito anos. Ameio à primeira vista: levantara-me secretamente na madrugada e fora vasculhar os presentes, dando com ele. Não era teleguiado (era o começo dos anos 50), mas voava; era ligado por um cabo a um comando (não elétrico): ao girar (freneticamente) uma manivela, o movimento era multiplicado e transmitido até às pás do rotor, de forma que, efetivamente, o helicóptero se levantava até o braço da gente cansar.
Amei o helicóptero. Amei a sensação de que ele voava não por alguma mágica, mas pelo meu esforço. Brinquei com ele mais ou menos uma hora, até que, inexplicavelmente, ele se quebrou: eu acionava a manivela, ouvia um ruído de engrenagens infelizes, e as pás permaneciam paradas. Eu não aguentava a ideia de que meus pais tivessem notícia da morte precoce de seu presente, que tinham escolhido com carinho. Em suma, eu precisava proteger meus pais.
Não disse nada: coloquei o helicóptero de volta na caixa e o levei para a cama comigo. De manhã, consegui convencer a todos de que aquele era meu presente preferido, por isso não queria que ninguém mais o tocasse. Mantive essa ficção durante os dias seguintes. De fato, ninguém nunca mais brincou com ele.
E agora o helicóptero está aqui, na sua caixa de origem – símbolo da minha vontade sofrida e um pouco louca de fazer e proteger a felicidade de meus pais. Tem cara de novo, mas é um pouco tarde para invocar a garantia.
(Adaptado de Contardo Calligaris, Folha de S.Paulo, 01/07/2010) 

Atente para as seguintes afirmações:

I. Já no 1º parágrafo, o autor localiza com precisão os dias em que tiveram lugar todas as ações desenvolvidas ao longo do texto.

II. No 2º parágrafo, o autor se vale de expressões entre parênteses para contrastar os brinquedos modernos e os que havia em sua infância.

III. Ao dizer, no 3º parágrafo, que, quando menino, decidiu que iria proteger os pais, o narrador sugere uma curiosa modalidade de paternalismo.

Em relação ao texto, está correto que se afirma em

Alternativas
Ano: 2010 Banca: FCC Órgão: MPE-SE Prova: FCC - 2010 - MPE-SE - Analista - Biblioteconomia |
Q2933577 Português
Um velho amor

Quando meus pais morreram, eu morava longe, e meu irmão se ocupou de esvaziar o apartamento de nossa infância. Acedi a seu desejo de guardar consigo nossos antigos brinquedos. Nestes dias (depois de tantos e tantos anos), passando duas semanas em sua casa, na Itália, explorei, pela primeira vez, um armário de três portas, onde encontrei nossos velhos jogos, um quebra-cabeças, um porta-aviões sem aviões, um “Pequeno químico”, caminhões etc. Atrás desse amontoado esbarrei num helicóptero, bem guardado em sua caixa original.
Eu o ganhei no Natal dos meus sete ou oito anos. Ameio à primeira vista: levantara-me secretamente na madrugada e fora vasculhar os presentes, dando com ele. Não era teleguiado (era o começo dos anos 50), mas voava; era ligado por um cabo a um comando (não elétrico): ao girar (freneticamente) uma manivela, o movimento era multiplicado e transmitido até às pás do rotor, de forma que, efetivamente, o helicóptero se levantava até o braço da gente cansar.
Amei o helicóptero. Amei a sensação de que ele voava não por alguma mágica, mas pelo meu esforço. Brinquei com ele mais ou menos uma hora, até que, inexplicavelmente, ele se quebrou: eu acionava a manivela, ouvia um ruído de engrenagens infelizes, e as pás permaneciam paradas. Eu não aguentava a ideia de que meus pais tivessem notícia da morte precoce de seu presente, que tinham escolhido com carinho. Em suma, eu precisava proteger meus pais.
Não disse nada: coloquei o helicóptero de volta na caixa e o levei para a cama comigo. De manhã, consegui convencer a todos de que aquele era meu presente preferido, por isso não queria que ninguém mais o tocasse. Mantive essa ficção durante os dias seguintes. De fato, ninguém nunca mais brincou com ele.
E agora o helicóptero está aqui, na sua caixa de origem – símbolo da minha vontade sofrida e um pouco louca de fazer e proteger a felicidade de meus pais. Tem cara de novo, mas é um pouco tarde para invocar a garantia.
(Adaptado de Contardo Calligaris, Folha de S.Paulo, 01/07/2010) 

Ao reencontrar, já adulto, o helicóptero de que tanto gostara, o autor também se lembra da

Alternativas
Q1947840 Legislação Federal
Assinale a opção que indica a denominação dada ao acordo feito pelo Ministério Público com o responsável por ameaça ou lesão aos interesses ou direitos difusos, coletivos, individuais homogêneos ou individuais indisponíveis, com vistas à reparação do dano, à adequação da conduta às exigências legais ou normativas e à compensação e(ou) indenização pelos danos que não podem ser recuperados, acordo esse cujo objetivo final é o não ajuizamento da ação. 
Alternativas
Respostas
41: E
42: D
43: D
44: B
45: C
46: B
47: D
48: A
49: B
50: B
51: E
52: A
53: D
54: C
55: A
56: B
57: E
58: D
59: C
60: C