Questões de Concurso
Para seduc-sp
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- Lá fui eu para uma escola (...) Tinha algumas idéias genéricas sobre o fato de que todas as crianças eram capazes de aprender e de que havia técnicas para ensinar. Passei a empregá-las. (...) alguém pensava procedimentos técnicos, passava-os como um pacote para o professor, que entrava na classe e executava. (Weisz, 2002)
- O professor é que precisa compreender o caminho da aprendizagem que o aluno está percorrendo naquele momento e, em função disso, identificar as informações e as atividades que permitam a ele avançar do patamar de conhecimento que já conquistou para outro mais evoluído. (Weisz, 2002)
Os dois recortes do relato de Weisz (2002) tratam de duas concepções distintas de aprendizagem que influenciam o ato de ensinar. Referem-se, respectivamente, às concepções:
I. dispor os móveis e equipamentos de sala de aula de forma que o professor tenha visão rápida da turma para detectar quando os alunos precisam de ajuda e que padrões de interação social ocorre entre eles.
II. ter como objetivo aumentar o tempo do aluno na tarefa.
III. envolver o aluno em tarefas relacionadas a coisas de seu interesse; a partir daí, estimulá-lo a descobrir novas informações, idéias e conceitos próprios de uma maneira estruturada e a compartilhar suas informações com os colegas.
IV. propor atividades, em maior número, a serem realizadas individualmente, para que o aluno possa testar suas próprias habilidades e ampliá-las, para sentir-se à altura do grupo.
V. adotar, na classe, uma atitude de estímulo para que cada aluno divida com o professor a responsabilidade de atingir seu objetivo de aprendizagem, o que pode fazer muito para concentrar sua atenção na aula.
Está de acordo com as estratégias apresentadas em Stainback (1999) o contido apenas em
Considere o trecho que se segue do autor, para responder à questão abaixo.
Quando nos limitamos às disciplinas compartimentadas - ao vocabulário, à linguagem própria a cada disciplina -, temos a impressão de estar diante de um quebra-cabeças, cujas peças não conseguimos juntar a fim de compor uma figura. Mas, a partir do momento em que temos um certo número de instrumentos conceituais que permitem reorganizar os conhecimentos (...), temos a possibilidade de começar a descobrir o semblante de um conhecimento global, mas não para chegar a uma homogeneidade no sentido holista, uma homogeneidade que sacrifique a visão das coisas particulares e concretas em nome de uma espécie de névoa generalizada. Sem dúvida, é a relação que é a passarela permanente do conhecimento das partes ao do todo, do todo ao das partes (...).
Na doutrina de currículo que sustenta a proposta de organização e tratamento dos conteúdos para o Ensino Médio, tanto no Parecer CNE 15/1998, quanto nos fundamentos das Propostas Curriculares do Estado de São Paulo, encontramos a valorização de princípios coerentes com o pensamento de Morin. São eles:
I. a educação formal é um processo que deve objetivar principalmente a inserção dos sujeitos educandos no universo da cultura simbólica e do trabalho profissional.
II. o projeto educacional se viabiliza mesmo quando o projeto político global da sociedade se contrapõe aos valores universalizados da democracia e da cidadania.
III. ensino e pesquisa são processos epistêmicos permanentemente vinculados entre si, de tal modo que um não se faça sem o outro.
IV. o pedagógico deve ser fundamentalmente mediação do político, expressão-síntese da condição de cidadania e de democracia.
V. o Supervisor de Ensino, comprometido com a consolidação da força centrífuga do projeto educacional, deve atuar como força de resistência e de transformação.
Está de acordo com as idéias de Severino, na coletânea Escola: espaço de construção da cidadania (1994), apenas o contido em
I. A segunda metade da década de 80 inaugura um novo ciclo da educação brasileira com a democratização do acesso ao Ensino Fundamental e extraordinária expansão do nível médio.
II. A existência de ampla e diversificada educação profissional pós-médio é condição essencial para que os sistemas educacionais viabilizem uma educação permanente.
III. A gestão inovadora da escola implica na formação continuada de seus gestores e no desenvolvimento de uma cultura de planejamento escolar de avaliação institucional e de aprendizagem dos alunos.
IV. A melhoria do processo pedagógico dentro das escolas exige ações de fomento e assistência técnica pela esfera administrativa central.
V. Sensibilização dos professores para que desenvolvam habilidades de leitura e de produção dos mais diversos tipos de textos, cada qual em sua área curricular.
Está de acordo com os autores, apenas o contido em