Caio foi preso em flagrante pela prática do crime de roubo,
previsto no artigo 157, caput, do Código Penal, por ter
subtraído, mediante o emprego de violência, um cordão de
ouro e um relógio das vítimas Tício e Mévio. O produto do
crime foi apreendido por ordem da autoridade policial a fim
de que instruísse a investigação e, posteriormente, a
instrução criminal. Oferecida denúncia e instaurada a ação
penal, Caio foi condenado, em primeira instância, a cinco anos
de reclusão, em regime de cumprimento de pena inicialmente
fechado. Ao cabo da instrução criminal, tanto Tício quanto
Mévio alegavam ser proprietários de ambos os bens
subtraídos, de maneira que o juiz consignou na sentença
penal condenatória que não foi possível apurar devidamente
a quem pertenciam o cordão de ouro e o relógio, muito
embora tenham sido comprovadas a materialidade e a autoria
delitivas. Apenas a defesa interpôs recurso de apelação, em
que pleiteou exclusivamente a redução da pena imposta ao
mínimo legal, tendo em vista ser Caio réu primário e de bons
antecedentes. Com base nas informações acima expostas,
assinale a alternativa correta no tocante à restituição das
coisas apreendidas.