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Texto 4
Explosão estelar
Em meio à imensidão escura do universo, a principal fonte de informações utilizada até agora pelos cientistas para descortinar os mistérios do cosmo havia sido a luz. Pelo brilho das estrelas e outros corpos afins, os astrofísicos montaram teorias acerca de sistemas planetários e buracos negros.
Contudo, uma descoberta anunciada na segunda-feira 16 provou que é possível observar o espaço por meio de outro elemento: o som. No caso, a forma como se registra, em arquivo de áudio, a propagação das ondas gravitacionais - a primeira detecção desse tipo, ocorrida em 2015, rendeu o Nobel de Física deste ano ao alemão Rainer Weiss e aos americanos Barry Barish e Kip Thorne. A novidade agora trazida à tona pelo laboratório em que trabalham os laureados, o americano Ligo, em parceria com o italiano Virgo, é a seguinte: pela primeira vez se registrou a colisão de duas estrelas de nêutrons (astros muito, muito densos que restam da explosão de outras estrelas), graças ao uso de uma técnica que combina a detecção da luz com o barulho emitido pelas ondas gravitacionais. Essa forma de estudar o cosmo, por meio da luz e do som, foi chamada de "astronomia multimensageira". O nome, inspirador, já pegou.
Fonte: Revista Veja. 25/10/2017. Texto adaptado.
Texto 4
Explosão estelar
Em meio à imensidão escura do universo, a principal fonte de informações utilizada até agora pelos cientistas para descortinar os mistérios do cosmo havia sido a luz. Pelo brilho das estrelas e outros corpos afins, os astrofísicos montaram teorias acerca de sistemas planetários e buracos negros.
Contudo, uma descoberta anunciada na segunda-feira 16 provou que é possível observar o espaço por meio de outro elemento: o som. No caso, a forma como se registra, em arquivo de áudio, a propagação das ondas gravitacionais - a primeira detecção desse tipo, ocorrida em 2015, rendeu o Nobel de Física deste ano ao alemão Rainer Weiss e aos americanos Barry Barish e Kip Thorne. A novidade agora trazida à tona pelo laboratório em que trabalham os laureados, o americano Ligo, em parceria com o italiano Virgo, é a seguinte: pela primeira vez se registrou a colisão de duas estrelas de nêutrons (astros muito, muito densos que restam da explosão de outras estrelas), graças ao uso de uma técnica que combina a detecção da luz com o barulho emitido pelas ondas gravitacionais. Essa forma de estudar o cosmo, por meio da luz e do som, foi chamada de "astronomia multimensageira". O nome, inspirador, já pegou.
Fonte: Revista Veja. 25/10/2017. Texto adaptado.
Texto 4
Explosão estelar
Em meio à imensidão escura do universo, a principal fonte de informações utilizada até agora pelos cientistas para descortinar os mistérios do cosmo havia sido a luz. Pelo brilho das estrelas e outros corpos afins, os astrofísicos montaram teorias acerca de sistemas planetários e buracos negros.
Contudo, uma descoberta anunciada na segunda-feira 16 provou que é possível observar o espaço por meio de outro elemento: o som. No caso, a forma como se registra, em arquivo de áudio, a propagação das ondas gravitacionais - a primeira detecção desse tipo, ocorrida em 2015, rendeu o Nobel de Física deste ano ao alemão Rainer Weiss e aos americanos Barry Barish e Kip Thorne. A novidade agora trazida à tona pelo laboratório em que trabalham os laureados, o americano Ligo, em parceria com o italiano Virgo, é a seguinte: pela primeira vez se registrou a colisão de duas estrelas de nêutrons (astros muito, muito densos que restam da explosão de outras estrelas), graças ao uso de uma técnica que combina a detecção da luz com o barulho emitido pelas ondas gravitacionais. Essa forma de estudar o cosmo, por meio da luz e do som, foi chamada de "astronomia multimensageira". O nome, inspirador, já pegou.
Fonte: Revista Veja. 25/10/2017. Texto adaptado.
Texto 4
Explosão estelar
Em meio à imensidão escura do universo, a principal fonte de informações utilizada até agora pelos cientistas para descortinar os mistérios do cosmo havia sido a luz. Pelo brilho das estrelas e outros corpos afins, os astrofísicos montaram teorias acerca de sistemas planetários e buracos negros.
Contudo, uma descoberta anunciada na segunda-feira 16 provou que é possível observar o espaço por meio de outro elemento: o som. No caso, a forma como se registra, em arquivo de áudio, a propagação das ondas gravitacionais - a primeira detecção desse tipo, ocorrida em 2015, rendeu o Nobel de Física deste ano ao alemão Rainer Weiss e aos americanos Barry Barish e Kip Thorne. A novidade agora trazida à tona pelo laboratório em que trabalham os laureados, o americano Ligo, em parceria com o italiano Virgo, é a seguinte: pela primeira vez se registrou a colisão de duas estrelas de nêutrons (astros muito, muito densos que restam da explosão de outras estrelas), graças ao uso de uma técnica que combina a detecção da luz com o barulho emitido pelas ondas gravitacionais. Essa forma de estudar o cosmo, por meio da luz e do som, foi chamada de "astronomia multimensageira". O nome, inspirador, já pegou.
Fonte: Revista Veja. 25/10/2017. Texto adaptado.
Analise o quadrinho abaixo:
Em "Eu disse que você podia pegar uma maçã", a palavra
sublinhada é:
No texto 2, a fim de produzir um tom de humor para a tirinha, o autor se utiliza da distribuição de informações implícitas no texto.
Assinale a alternativa que exemplifique corretamente o uso dessa estratégia.
Texto 1
Arrumando a mala e o espírito
Lembro bem dos dias que antecederam a minha primeira viagem à Europa. Era como se eu estivesse prestes a embarcar para outra galáxia. Quê! Surpresas minhas. Tanto que, quando aterrissei em Londres, não foram os monumentos históricos que me causaram impacto, e sim o fato de me deparar com farmácias, paradas de ônibus e escolas. Meu devaneio não havia previsto o lugar-comum. Sei lá o que imaginava encontrar de tão insólito, só sei que caí na real: as cidades, pelo menos as ocidentais, têm estrutura muito similar: o que nos encanta, na verdade, é o confronto com o nosso outro eu, aquela parte de nós que nunca se conformou com a vida em prisão domiciliar.
Viajar é correr atrás do nosso eu ancestral, aquele rebelde que escapou da domesticação e que não vê a hora do reencontro com sua alma peregrina. Quando pensamos em todas as opções que o planeta oferece, dá uma certa vertigem. Qual o melhor lugar para arrancar a gravata, tirar o salto alto e ficar desnudo para si mesmo? Diante de quais das sete maravilhas do mundo conseguiremos redimensionar o nosso próprio tamanho e passar a viver com mais humildade, prazer e leveza?
Sem ilusões: estamos falando de turismo, e não de um retiro espiritual. O melhor local para conhecer a si mesmo é onde se está todos os dias da semana em todos os anos da vida, uma viagem que não termina e que acontece dentro da gente. O processo é interno, sempre foi. Viajar é apenas o tubo de oxigênio que nos permite mergulhar mais fundo na nossa estranheza e insegurança. Mesmo por uma semana? Que seja. É mais do que dura uma viagem lisérgica. E dessa droga ninguém deveria prescindir, o vício incurável no deslumbre.
Martha Medeiros
Fonte: Revista Viagem e Turismo. Fevereiro de 2017. Texto Adaptado.
Leia o texto abaixo:
[...] Algumas coisas não mudam nunca - e ainda bem. O céu de Lisboa. A luz de Lisboa. O resto está sempre mudando. Primeiro,.......................................a cidade recuperou a sua beira-rio com o fim das intermináveis obras do metrô nos arredores da Praça do Comércio. Não sei bem do...................................... de tantas obras. Mudar o que já é lindo,...................................... ?
Queremos sempre modificar o que já é perfeito?
Ninguém sabe ser tão vintage como Lisboa. Há motivos...................................... Lisboa é Lisboa.
Fonte: Revista Viagem e Turismo. Fevereiro de 2017. Texto adaptado.
Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente as lacunas do texto.
Texto 1
Arrumando a mala e o espírito
Lembro bem dos dias que antecederam a minha primeira viagem à Europa. Era como se eu estivesse prestes a embarcar para outra galáxia. Quê! Surpresas minhas. Tanto que, quando aterrissei em Londres, não foram os monumentos históricos que me causaram impacto, e sim o fato de me deparar com farmácias, paradas de ônibus e escolas. Meu devaneio não havia previsto o lugar-comum. Sei lá o que imaginava encontrar de tão insólito, só sei que caí na real: as cidades, pelo menos as ocidentais, têm estrutura muito similar: o que nos encanta, na verdade, é o confronto com o nosso outro eu, aquela parte de nós que nunca se conformou com a vida em prisão domiciliar.
Viajar é correr atrás do nosso eu ancestral, aquele rebelde que escapou da domesticação e que não vê a hora do reencontro com sua alma peregrina. Quando pensamos em todas as opções que o planeta oferece, dá uma certa vertigem. Qual o melhor lugar para arrancar a gravata, tirar o salto alto e ficar desnudo para si mesmo? Diante de quais das sete maravilhas do mundo conseguiremos redimensionar o nosso próprio tamanho e passar a viver com mais humildade, prazer e leveza?
Sem ilusões: estamos falando de turismo, e não de um retiro espiritual. O melhor local para conhecer a si mesmo é onde se está todos os dias da semana em todos os anos da vida, uma viagem que não termina e que acontece dentro da gente. O processo é interno, sempre foi. Viajar é apenas o tubo de oxigênio que nos permite mergulhar mais fundo na nossa estranheza e insegurança. Mesmo por uma semana? Que seja. É mais do que dura uma viagem lisérgica. E dessa droga ninguém deveria prescindir, o vício incurável no deslumbre.
Martha Medeiros
Fonte: Revista Viagem e Turismo. Fevereiro de 2017. Texto Adaptado.
No texto 1, a autora se utiliza de vários vocábulos para marcar as informações implícitas e explícitas ao texto.
Um exemplo, no texto 1, de vocábulo que se refere à "viagem'; de forma implícita, é:
Texto 1
Arrumando a mala e o espírito
Lembro bem dos dias que antecederam a minha primeira viagem à Europa. Era como se eu estivesse prestes a embarcar para outra galáxia. Quê! Surpresas minhas. Tanto que, quando aterrissei em Londres, não foram os monumentos históricos que me causaram impacto, e sim o fato de me deparar com farmácias, paradas de ônibus e escolas. Meu devaneio não havia previsto o lugar-comum. Sei lá o que imaginava encontrar de tão insólito, só sei que caí na real: as cidades, pelo menos as ocidentais, têm estrutura muito similar: o que nos encanta, na verdade, é o confronto com o nosso outro eu, aquela parte de nós que nunca se conformou com a vida em prisão domiciliar.
Viajar é correr atrás do nosso eu ancestral, aquele rebelde que escapou da domesticação e que não vê a hora do reencontro com sua alma peregrina. Quando pensamos em todas as opções que o planeta oferece, dá uma certa vertigem. Qual o melhor lugar para arrancar a gravata, tirar o salto alto e ficar desnudo para si mesmo? Diante de quais das sete maravilhas do mundo conseguiremos redimensionar o nosso próprio tamanho e passar a viver com mais humildade, prazer e leveza?
Sem ilusões: estamos falando de turismo, e não de um retiro espiritual. O melhor local para conhecer a si mesmo é onde se está todos os dias da semana em todos os anos da vida, uma viagem que não termina e que acontece dentro da gente. O processo é interno, sempre foi. Viajar é apenas o tubo de oxigênio que nos permite mergulhar mais fundo na nossa estranheza e insegurança. Mesmo por uma semana? Que seja. É mais do que dura uma viagem lisérgica. E dessa droga ninguém deveria prescindir, o vício incurável no deslumbre.
Martha Medeiros
Fonte: Revista Viagem e Turismo. Fevereiro de 2017. Texto Adaptado.
Associe as colunas 1 e 2 abaixo:
Coluna 1
1. Substantivo com função sintática de sujeito simples.
2. Substantivo com função sintática de objeto direto.
3. Adjetivo com função sintática de adjunto adnominal.
4. Adjetivo com função sintática de predicativo do sujeito.
5. Pronome com função sintática de objeto direto.
6. Pronome com função sintática de objeto indireto.
Coluna 2
( ) [...] o vício incurável no deslumbre.
( ) Viajar é apenas o tubo de oxigênio [...].
( ) [...] não vê a hora do reencontro [...].
( ) O processo é interno, sempre foi.
( ) [...] o que nos encanta, na verdade, é o confronto com o nosso outro eu [...].
( ) Viajar é apenas o tubo de oxigênio que nos permite mergulhar mais fundo na nossa estranheza e insegurança.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta,
de cima para baixo.
Texto 1
Arrumando a mala e o espírito
Lembro bem dos dias que antecederam a minha primeira viagem à Europa. Era como se eu estivesse prestes a embarcar para outra galáxia. Quê! Surpresas minhas. Tanto que, quando aterrissei em Londres, não foram os monumentos históricos que me causaram impacto, e sim o fato de me deparar com farmácias, paradas de ônibus e escolas. Meu devaneio não havia previsto o lugar-comum. Sei lá o que imaginava encontrar de tão insólito, só sei que caí na real: as cidades, pelo menos as ocidentais, têm estrutura muito similar: o que nos encanta, na verdade, é o confronto com o nosso outro eu, aquela parte de nós que nunca se conformou com a vida em prisão domiciliar.
Viajar é correr atrás do nosso eu ancestral, aquele rebelde que escapou da domesticação e que não vê a hora do reencontro com sua alma peregrina. Quando pensamos em todas as opções que o planeta oferece, dá uma certa vertigem. Qual o melhor lugar para arrancar a gravata, tirar o salto alto e ficar desnudo para si mesmo? Diante de quais das sete maravilhas do mundo conseguiremos redimensionar o nosso próprio tamanho e passar a viver com mais humildade, prazer e leveza?
Sem ilusões: estamos falando de turismo, e não de um retiro espiritual. O melhor local para conhecer a si mesmo é onde se está todos os dias da semana em todos os anos da vida, uma viagem que não termina e que acontece dentro da gente. O processo é interno, sempre foi. Viajar é apenas o tubo de oxigênio que nos permite mergulhar mais fundo na nossa estranheza e insegurança. Mesmo por uma semana? Que seja. É mais do que dura uma viagem lisérgica. E dessa droga ninguém deveria prescindir, o vício incurável no deslumbre.
Martha Medeiros
Fonte: Revista Viagem e Turismo. Fevereiro de 2017. Texto Adaptado.
Texto 1
Arrumando a mala e o espírito
Lembro bem dos dias que antecederam a minha primeira viagem à Europa. Era como se eu estivesse prestes a embarcar para outra galáxia. Quê! Surpresas minhas. Tanto que, quando aterrissei em Londres, não foram os monumentos históricos que me causaram impacto, e sim o fato de me deparar com farmácias, paradas de ônibus e escolas. Meu devaneio não havia previsto o lugar-comum. Sei lá o que imaginava encontrar de tão insólito, só sei que caí na real: as cidades, pelo menos as ocidentais, têm estrutura muito similar: o que nos encanta, na verdade, é o confronto com o nosso outro eu, aquela parte de nós que nunca se conformou com a vida em prisão domiciliar.
Viajar é correr atrás do nosso eu ancestral, aquele rebelde que escapou da domesticação e que não vê a hora do reencontro com sua alma peregrina. Quando pensamos em todas as opções que o planeta oferece, dá uma certa vertigem. Qual o melhor lugar para arrancar a gravata, tirar o salto alto e ficar desnudo para si mesmo? Diante de quais das sete maravilhas do mundo conseguiremos redimensionar o nosso próprio tamanho e passar a viver com mais humildade, prazer e leveza?
Sem ilusões: estamos falando de turismo, e não de um retiro espiritual. O melhor local para conhecer a si mesmo é onde se está todos os dias da semana em todos os anos da vida, uma viagem que não termina e que acontece dentro da gente. O processo é interno, sempre foi. Viajar é apenas o tubo de oxigênio que nos permite mergulhar mais fundo na nossa estranheza e insegurança. Mesmo por uma semana? Que seja. É mais do que dura uma viagem lisérgica. E dessa droga ninguém deveria prescindir, o vício incurável no deslumbre.
Martha Medeiros
Fonte: Revista Viagem e Turismo. Fevereiro de 2017. Texto Adaptado.
Texto 1
Arrumando a mala e o espírito
Lembro bem dos dias que antecederam a minha primeira viagem à Europa. Era como se eu estivesse prestes a embarcar para outra galáxia. Quê! Surpresas minhas. Tanto que, quando aterrissei em Londres, não foram os monumentos históricos que me causaram impacto, e sim o fato de me deparar com farmácias, paradas de ônibus e escolas. Meu devaneio não havia previsto o lugar-comum. Sei lá o que imaginava encontrar de tão insólito, só sei que caí na real: as cidades, pelo menos as ocidentais, têm estrutura muito similar: o que nos encanta, na verdade, é o confronto com o nosso outro eu, aquela parte de nós que nunca se conformou com a vida em prisão domiciliar.
Viajar é correr atrás do nosso eu ancestral, aquele rebelde que escapou da domesticação e que não vê a hora do reencontro com sua alma peregrina. Quando pensamos em todas as opções que o planeta oferece, dá uma certa vertigem. Qual o melhor lugar para arrancar a gravata, tirar o salto alto e ficar desnudo para si mesmo? Diante de quais das sete maravilhas do mundo conseguiremos redimensionar o nosso próprio tamanho e passar a viver com mais humildade, prazer e leveza?
Sem ilusões: estamos falando de turismo, e não de um retiro espiritual. O melhor local para conhecer a si mesmo é onde se está todos os dias da semana em todos os anos da vida, uma viagem que não termina e que acontece dentro da gente. O processo é interno, sempre foi. Viajar é apenas o tubo de oxigênio que nos permite mergulhar mais fundo na nossa estranheza e insegurança. Mesmo por uma semana? Que seja. É mais do que dura uma viagem lisérgica. E dessa droga ninguém deveria prescindir, o vício incurável no deslumbre.
Martha Medeiros
Fonte: Revista Viagem e Turismo. Fevereiro de 2017. Texto Adaptado.
Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ) de acordo com o texto 1.
( ) Nas orações "Meu devaneio não havia previsto o lugar-comum." (1º parágrafo) e "Viajar é correr atrás do nosso eu ancestral [...]". (2° parágrafo) há o uso de pronomes que fazem referência direta à autora do texto.
( ) No texto, a autora se encanta com as novidades que só Londres tem.
( ) Em "Meu devaneio não havia previsto o luqar-comum" (1° parágrafo) e "É mais do que dura uma viagem lisérgica." (3° parágrafo), as expressões grifadas ratificam a ideia de viagem como algo trivial.
( ) A afirmativa "Quando pensamos em todas as opções que o planeta oferece, dá uma certa vertigem." (2° parágrafo) reitera as alternativas plurais de destinos possíveis para se viajar.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
Texto 1
Arrumando a mala e o espírito
Lembro bem dos dias que antecederam a minha primeira viagem à Europa. Era como se eu estivesse prestes a embarcar para outra galáxia. Quê! Surpresas minhas. Tanto que, quando aterrissei em Londres, não foram os monumentos históricos que me causaram impacto, e sim o fato de me deparar com farmácias, paradas de ônibus e escolas. Meu devaneio não havia previsto o lugar-comum. Sei lá o que imaginava encontrar de tão insólito, só sei que caí na real: as cidades, pelo menos as ocidentais, têm estrutura muito similar: o que nos encanta, na verdade, é o confronto com o nosso outro eu, aquela parte de nós que nunca se conformou com a vida em prisão domiciliar.
Viajar é correr atrás do nosso eu ancestral, aquele rebelde que escapou da domesticação e que não vê a hora do reencontro com sua alma peregrina. Quando pensamos em todas as opções que o planeta oferece, dá uma certa vertigem. Qual o melhor lugar para arrancar a gravata, tirar o salto alto e ficar desnudo para si mesmo? Diante de quais das sete maravilhas do mundo conseguiremos redimensionar o nosso próprio tamanho e passar a viver com mais humildade, prazer e leveza?
Sem ilusões: estamos falando de turismo, e não de um retiro espiritual. O melhor local para conhecer a si mesmo é onde se está todos os dias da semana em todos os anos da vida, uma viagem que não termina e que acontece dentro da gente. O processo é interno, sempre foi. Viajar é apenas o tubo de oxigênio que nos permite mergulhar mais fundo na nossa estranheza e insegurança. Mesmo por uma semana? Que seja. É mais do que dura uma viagem lisérgica. E dessa droga ninguém deveria prescindir, o vício incurável no deslumbre.
Martha Medeiros
Fonte: Revista Viagem e Turismo. Fevereiro de 2017. Texto Adaptado.
No texto 1, há o uso de diferentes recursos argumentativos, dentre eles o aposto.
Assinale a alternativa que indica corretamente um exemplo desse recurso, no texto 1.
Texto 1
Arrumando a mala e o espírito
Lembro bem dos dias que antecederam a minha primeira viagem à Europa. Era como se eu estivesse prestes a embarcar para outra galáxia. Quê! Surpresas minhas. Tanto que, quando aterrissei em Londres, não foram os monumentos históricos que me causaram impacto, e sim o fato de me deparar com farmácias, paradas de ônibus e escolas. Meu devaneio não havia previsto o lugar-comum. Sei lá o que imaginava encontrar de tão insólito, só sei que caí na real: as cidades, pelo menos as ocidentais, têm estrutura muito similar: o que nos encanta, na verdade, é o confronto com o nosso outro eu, aquela parte de nós que nunca se conformou com a vida em prisão domiciliar.
Viajar é correr atrás do nosso eu ancestral, aquele rebelde que escapou da domesticação e que não vê a hora do reencontro com sua alma peregrina. Quando pensamos em todas as opções que o planeta oferece, dá uma certa vertigem. Qual o melhor lugar para arrancar a gravata, tirar o salto alto e ficar desnudo para si mesmo? Diante de quais das sete maravilhas do mundo conseguiremos redimensionar o nosso próprio tamanho e passar a viver com mais humildade, prazer e leveza?
Sem ilusões: estamos falando de turismo, e não de um retiro espiritual. O melhor local para conhecer a si mesmo é onde se está todos os dias da semana em todos os anos da vida, uma viagem que não termina e que acontece dentro da gente. O processo é interno, sempre foi. Viajar é apenas o tubo de oxigênio que nos permite mergulhar mais fundo na nossa estranheza e insegurança. Mesmo por uma semana? Que seja. É mais do que dura uma viagem lisérgica. E dessa droga ninguém deveria prescindir, o vício incurável no deslumbre.
Martha Medeiros
Fonte: Revista Viagem e Turismo. Fevereiro de 2017. Texto Adaptado.
Assinale a alternativa que completa corretamente o texto abaixo com base no texto 1.
A autora, a fim de argumentar sobre como viagens podem ser um tubo de oxigênio para se mergulhar mais fundo nas estranhezas e inseguranças subjetivas, ...