Questões de Concurso Para eletrobras

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Q2954702 Português

TEXTO 1



SECRETÁRIA – Luís Fernando Veríssimo



     O teste definitivo para você saber se você está ou não integrado no mundo moderno é a secretária eletrônica. O que você faz quando liga para alguém e quem atende é uma máquina.


     Tem gente que nem pensa nisso. Falam com a secretária eletrônica com a maior naturalidade, qual é o problema? É apenas um gravador estranho com uma função a mais. Mas aí é que está. Não é uma máquina como qualquer outra. É uma máquina de atender telefone. O telefone (que eu não sei como funciona, ainda estou tentando entender o estilingue) pressupõe um contato com alguém e não com alguma coisa. A secretária eletrônica abre um buraco nesta expectativa estabelecida. É desconcertante. Atendem – e é alguém dizendo que não está lá! Seguem instruções para esperar o bip e gravar a mensagem.


     É aí que começa o teste. Como falar com ninguém no telefone? Um telefonema é como aqueles livros que a gente gosta de ler, que só tem diálogos. É travessão você fala, travessão fala o outro. E de repente você está falando sozinho. Não é nem monólogo. É diálogo só de um.


     - Ahn, sim, bom, mmm... olha, eu telefono depois. Tchau.


     O “tchau” é para a máquina. Porque temos este absurdo medo de magoá-la. Medo de que a máquina nos telefone de volta e nos xingue, ou pelo menos nos bipe com reprovação.


     Sei de gente que muda a voz para falar com secretária eletrônica. Fica formal, cuida a construção da frase. Às vezes precisa resistir à tentação de ligar de novo para regravar a mensagem porque errou a colocação do pronome.


     Outros não resistem. Ao saber que estão sendo gravados, limpam a garganta, esperam o bip e anunciam:


     - De Augustín Lara...


     E gravam um bolero.


     Talvez seja a única atitude sensata. 

– "Tem gente que nem pensa nisso. Falam com a secretária eletrônica com a maior naturalidade, qual é o problema"? A pergunta final desse segmento:

Alternativas
Q2954701 Português

TEXTO 1



SECRETÁRIA – Luís Fernando Veríssimo



     O teste definitivo para você saber se você está ou não integrado no mundo moderno é a secretária eletrônica. O que você faz quando liga para alguém e quem atende é uma máquina.


     Tem gente que nem pensa nisso. Falam com a secretária eletrônica com a maior naturalidade, qual é o problema? É apenas um gravador estranho com uma função a mais. Mas aí é que está. Não é uma máquina como qualquer outra. É uma máquina de atender telefone. O telefone (que eu não sei como funciona, ainda estou tentando entender o estilingue) pressupõe um contato com alguém e não com alguma coisa. A secretária eletrônica abre um buraco nesta expectativa estabelecida. É desconcertante. Atendem – e é alguém dizendo que não está lá! Seguem instruções para esperar o bip e gravar a mensagem.


     É aí que começa o teste. Como falar com ninguém no telefone? Um telefonema é como aqueles livros que a gente gosta de ler, que só tem diálogos. É travessão você fala, travessão fala o outro. E de repente você está falando sozinho. Não é nem monólogo. É diálogo só de um.


     - Ahn, sim, bom, mmm... olha, eu telefono depois. Tchau.


     O “tchau” é para a máquina. Porque temos este absurdo medo de magoá-la. Medo de que a máquina nos telefone de volta e nos xingue, ou pelo menos nos bipe com reprovação.


     Sei de gente que muda a voz para falar com secretária eletrônica. Fica formal, cuida a construção da frase. Às vezes precisa resistir à tentação de ligar de novo para regravar a mensagem porque errou a colocação do pronome.


     Outros não resistem. Ao saber que estão sendo gravados, limpam a garganta, esperam o bip e anunciam:


     - De Augustín Lara...


     E gravam um bolero.


     Talvez seja a única atitude sensata. 

– O item em que a substituição do termo sublinhado NÃO é feita de forma adequada é:

Alternativas
Q2954700 Português

TEXTO 1



SECRETÁRIA – Luís Fernando Veríssimo



     O teste definitivo para você saber se você está ou não integrado no mundo moderno é a secretária eletrônica. O que você faz quando liga para alguém e quem atende é uma máquina.


     Tem gente que nem pensa nisso. Falam com a secretária eletrônica com a maior naturalidade, qual é o problema? É apenas um gravador estranho com uma função a mais. Mas aí é que está. Não é uma máquina como qualquer outra. É uma máquina de atender telefone. O telefone (que eu não sei como funciona, ainda estou tentando entender o estilingue) pressupõe um contato com alguém e não com alguma coisa. A secretária eletrônica abre um buraco nesta expectativa estabelecida. É desconcertante. Atendem – e é alguém dizendo que não está lá! Seguem instruções para esperar o bip e gravar a mensagem.


     É aí que começa o teste. Como falar com ninguém no telefone? Um telefonema é como aqueles livros que a gente gosta de ler, que só tem diálogos. É travessão você fala, travessão fala o outro. E de repente você está falando sozinho. Não é nem monólogo. É diálogo só de um.


     - Ahn, sim, bom, mmm... olha, eu telefono depois. Tchau.


     O “tchau” é para a máquina. Porque temos este absurdo medo de magoá-la. Medo de que a máquina nos telefone de volta e nos xingue, ou pelo menos nos bipe com reprovação.


     Sei de gente que muda a voz para falar com secretária eletrônica. Fica formal, cuida a construção da frase. Às vezes precisa resistir à tentação de ligar de novo para regravar a mensagem porque errou a colocação do pronome.


     Outros não resistem. Ao saber que estão sendo gravados, limpam a garganta, esperam o bip e anunciam:


     - De Augustín Lara...


     E gravam um bolero.


     Talvez seja a única atitude sensata. 

TEXTO 1

SECRETÁRIA – Luís Fernando Veríssimo


O teste definitivo para você saber se você está ou não integrado no mundo moderno é a secretária eletrônica. O que você faz quando liga para alguém e quem atende é uma máquina.

Tem gente que nem pensa nisso. Falam com a secretária eletrônica com a maior naturalidade, qual é o problema? É apenas um gravador estranho com uma função a mais. Mas aí é que está. Não é uma máquina como qualquer outra. É uma máquina de atender telefone. O telefone (que eu não sei como funciona, ainda estou tentando entender o estilingue) pressupõe um contato com alguém e não com alguma coisa. A secretária eletrônica abre um buraco nesta expectativa estabelecida. É desconcertante. Atendem – e é alguém dizendo que não está lá! Seguem instruções para esperar o bip e gravar a mensagem.

É aí que começa o teste. Como falar com ninguém no telefone? Um telefonema é como aqueles livros que a gente gosta de ler, que só tem diálogos. É travessão você fala, travessão fala o outro. E de repente você está falando sozinho. Não é nem monólogo. É diálogo só de um.

- Ahn, sim, bom, mmm... olha, eu telefono depois. Tchau.

O “tchau” é para a máquina. Porque temos este absurdo medo de magoá-la. Medo de que a máquina nos telefone de volta e nos xingue, ou pelo menos nos bipe com reprovação.

Sei de gente que muda a voz para falar com secretária eletrônica. Fica formal, cuida a construção da frase. Às vezes precisa resistir à tentação de ligar de novo para regravar a mensagem porque errou a colocação do pronome.

Outros não resistem. Ao saber que estão sendo gravados, limpam a garganta, esperam o bip e anunciam:

- De Augustín Lara...

E gravam um bolero.

Talvez seja a única atitude sensata.




– "Tem gente que nem pensa nisso". O pronome sublinhado se refere:

Alternativas
Q2954699 Português

TEXTO 1



SECRETÁRIA – Luís Fernando Veríssimo



     O teste definitivo para você saber se você está ou não integrado no mundo moderno é a secretária eletrônica. O que você faz quando liga para alguém e quem atende é uma máquina.


     Tem gente que nem pensa nisso. Falam com a secretária eletrônica com a maior naturalidade, qual é o problema? É apenas um gravador estranho com uma função a mais. Mas aí é que está. Não é uma máquina como qualquer outra. É uma máquina de atender telefone. O telefone (que eu não sei como funciona, ainda estou tentando entender o estilingue) pressupõe um contato com alguém e não com alguma coisa. A secretária eletrônica abre um buraco nesta expectativa estabelecida. É desconcertante. Atendem – e é alguém dizendo que não está lá! Seguem instruções para esperar o bip e gravar a mensagem.


     É aí que começa o teste. Como falar com ninguém no telefone? Um telefonema é como aqueles livros que a gente gosta de ler, que só tem diálogos. É travessão você fala, travessão fala o outro. E de repente você está falando sozinho. Não é nem monólogo. É diálogo só de um.


     - Ahn, sim, bom, mmm... olha, eu telefono depois. Tchau.


     O “tchau” é para a máquina. Porque temos este absurdo medo de magoá-la. Medo de que a máquina nos telefone de volta e nos xingue, ou pelo menos nos bipe com reprovação.


     Sei de gente que muda a voz para falar com secretária eletrônica. Fica formal, cuida a construção da frase. Às vezes precisa resistir à tentação de ligar de novo para regravar a mensagem porque errou a colocação do pronome.


     Outros não resistem. Ao saber que estão sendo gravados, limpam a garganta, esperam o bip e anunciam:


     - De Augustín Lara...


     E gravam um bolero.


     Talvez seja a única atitude sensata. 

O item em que a figura de linguagem presente no segmento destacado NÃO está corretamente identificada, é:

Alternativas
Q2954698 Português

TEXTO 1



SECRETÁRIA – Luís Fernando Veríssimo



     O teste definitivo para você saber se você está ou não integrado no mundo moderno é a secretária eletrônica. O que você faz quando liga para alguém e quem atende é uma máquina.


     Tem gente que nem pensa nisso. Falam com a secretária eletrônica com a maior naturalidade, qual é o problema? É apenas um gravador estranho com uma função a mais. Mas aí é que está. Não é uma máquina como qualquer outra. É uma máquina de atender telefone. O telefone (que eu não sei como funciona, ainda estou tentando entender o estilingue) pressupõe um contato com alguém e não com alguma coisa. A secretária eletrônica abre um buraco nesta expectativa estabelecida. É desconcertante. Atendem – e é alguém dizendo que não está lá! Seguem instruções para esperar o bip e gravar a mensagem.


     É aí que começa o teste. Como falar com ninguém no telefone? Um telefonema é como aqueles livros que a gente gosta de ler, que só tem diálogos. É travessão você fala, travessão fala o outro. E de repente você está falando sozinho. Não é nem monólogo. É diálogo só de um.


     - Ahn, sim, bom, mmm... olha, eu telefono depois. Tchau.


     O “tchau” é para a máquina. Porque temos este absurdo medo de magoá-la. Medo de que a máquina nos telefone de volta e nos xingue, ou pelo menos nos bipe com reprovação.


     Sei de gente que muda a voz para falar com secretária eletrônica. Fica formal, cuida a construção da frase. Às vezes precisa resistir à tentação de ligar de novo para regravar a mensagem porque errou a colocação do pronome.


     Outros não resistem. Ao saber que estão sendo gravados, limpam a garganta, esperam o bip e anunciam:


     - De Augustín Lara...


     E gravam um bolero.


     Talvez seja a única atitude sensata. 

A frase abaixo que representa uma linguagem coloquial é:

Alternativas
Q2954697 Português

TEXTO 1



SECRETÁRIA – Luís Fernando Veríssimo



     O teste definitivo para você saber se você está ou não integrado no mundo moderno é a secretária eletrônica. O que você faz quando liga para alguém e quem atende é uma máquina.


     Tem gente que nem pensa nisso. Falam com a secretária eletrônica com a maior naturalidade, qual é o problema? É apenas um gravador estranho com uma função a mais. Mas aí é que está. Não é uma máquina como qualquer outra. É uma máquina de atender telefone. O telefone (que eu não sei como funciona, ainda estou tentando entender o estilingue) pressupõe um contato com alguém e não com alguma coisa. A secretária eletrônica abre um buraco nesta expectativa estabelecida. É desconcertante. Atendem – e é alguém dizendo que não está lá! Seguem instruções para esperar o bip e gravar a mensagem.


     É aí que começa o teste. Como falar com ninguém no telefone? Um telefonema é como aqueles livros que a gente gosta de ler, que só tem diálogos. É travessão você fala, travessão fala o outro. E de repente você está falando sozinho. Não é nem monólogo. É diálogo só de um.


     - Ahn, sim, bom, mmm... olha, eu telefono depois. Tchau.


     O “tchau” é para a máquina. Porque temos este absurdo medo de magoá-la. Medo de que a máquina nos telefone de volta e nos xingue, ou pelo menos nos bipe com reprovação.


     Sei de gente que muda a voz para falar com secretária eletrônica. Fica formal, cuida a construção da frase. Às vezes precisa resistir à tentação de ligar de novo para regravar a mensagem porque errou a colocação do pronome.


     Outros não resistem. Ao saber que estão sendo gravados, limpam a garganta, esperam o bip e anunciam:


     - De Augustín Lara...


     E gravam um bolero.


     Talvez seja a única atitude sensata. 

08 – "O que você faz quando liga para alguém e quem atende é uma máquina". Nesse segundo período do texto, os elementos que estão em oposição semântica são:

Alternativas
Q2954695 Português

TEXTO 1



SECRETÁRIA – Luís Fernando Veríssimo



     O teste definitivo para você saber se você está ou não integrado no mundo moderno é a secretária eletrônica. O que você faz quando liga para alguém e quem atende é uma máquina.


     Tem gente que nem pensa nisso. Falam com a secretária eletrônica com a maior naturalidade, qual é o problema? É apenas um gravador estranho com uma função a mais. Mas aí é que está. Não é uma máquina como qualquer outra. É uma máquina de atender telefone. O telefone (que eu não sei como funciona, ainda estou tentando entender o estilingue) pressupõe um contato com alguém e não com alguma coisa. A secretária eletrônica abre um buraco nesta expectativa estabelecida. É desconcertante. Atendem – e é alguém dizendo que não está lá! Seguem instruções para esperar o bip e gravar a mensagem.


     É aí que começa o teste. Como falar com ninguém no telefone? Um telefonema é como aqueles livros que a gente gosta de ler, que só tem diálogos. É travessão você fala, travessão fala o outro. E de repente você está falando sozinho. Não é nem monólogo. É diálogo só de um.


     - Ahn, sim, bom, mmm... olha, eu telefono depois. Tchau.


     O “tchau” é para a máquina. Porque temos este absurdo medo de magoá-la. Medo de que a máquina nos telefone de volta e nos xingue, ou pelo menos nos bipe com reprovação.


     Sei de gente que muda a voz para falar com secretária eletrônica. Fica formal, cuida a construção da frase. Às vezes precisa resistir à tentação de ligar de novo para regravar a mensagem porque errou a colocação do pronome.


     Outros não resistem. Ao saber que estão sendo gravados, limpam a garganta, esperam o bip e anunciam:


     - De Augustín Lara...


     E gravam um bolero.


     Talvez seja a única atitude sensata. 

"O que você faz quando liga para alguém e quem atende é uma máquina". O comentário correto sobre o vocábulo O, colocado ao início desse período do texto, é que se trata de:

Alternativas
Q2954693 Português

TEXTO 1



SECRETÁRIA – Luís Fernando Veríssimo



     O teste definitivo para você saber se você está ou não integrado no mundo moderno é a secretária eletrônica. O que você faz quando liga para alguém e quem atende é uma máquina.


     Tem gente que nem pensa nisso. Falam com a secretária eletrônica com a maior naturalidade, qual é o problema? É apenas um gravador estranho com uma função a mais. Mas aí é que está. Não é uma máquina como qualquer outra. É uma máquina de atender telefone. O telefone (que eu não sei como funciona, ainda estou tentando entender o estilingue) pressupõe um contato com alguém e não com alguma coisa. A secretária eletrônica abre um buraco nesta expectativa estabelecida. É desconcertante. Atendem – e é alguém dizendo que não está lá! Seguem instruções para esperar o bip e gravar a mensagem.


     É aí que começa o teste. Como falar com ninguém no telefone? Um telefonema é como aqueles livros que a gente gosta de ler, que só tem diálogos. É travessão você fala, travessão fala o outro. E de repente você está falando sozinho. Não é nem monólogo. É diálogo só de um.


     - Ahn, sim, bom, mmm... olha, eu telefono depois. Tchau.


     O “tchau” é para a máquina. Porque temos este absurdo medo de magoá-la. Medo de que a máquina nos telefone de volta e nos xingue, ou pelo menos nos bipe com reprovação.


     Sei de gente que muda a voz para falar com secretária eletrônica. Fica formal, cuida a construção da frase. Às vezes precisa resistir à tentação de ligar de novo para regravar a mensagem porque errou a colocação do pronome.


     Outros não resistem. Ao saber que estão sendo gravados, limpam a garganta, esperam o bip e anunciam:


     - De Augustín Lara...


     E gravam um bolero.


     Talvez seja a única atitude sensata. 

O item em que o termo sublinhado apresenta um significado que é específico, ao contrário dos demais, em que é vagamente geral, é:
Alternativas
Q2954692 Português

TEXTO 1



SECRETÁRIA – Luís Fernando Veríssimo



     O teste definitivo para você saber se você está ou não integrado no mundo moderno é a secretária eletrônica. O que você faz quando liga para alguém e quem atende é uma máquina.


     Tem gente que nem pensa nisso. Falam com a secretária eletrônica com a maior naturalidade, qual é o problema? É apenas um gravador estranho com uma função a mais. Mas aí é que está. Não é uma máquina como qualquer outra. É uma máquina de atender telefone. O telefone (que eu não sei como funciona, ainda estou tentando entender o estilingue) pressupõe um contato com alguém e não com alguma coisa. A secretária eletrônica abre um buraco nesta expectativa estabelecida. É desconcertante. Atendem – e é alguém dizendo que não está lá! Seguem instruções para esperar o bip e gravar a mensagem.


     É aí que começa o teste. Como falar com ninguém no telefone? Um telefonema é como aqueles livros que a gente gosta de ler, que só tem diálogos. É travessão você fala, travessão fala o outro. E de repente você está falando sozinho. Não é nem monólogo. É diálogo só de um.


     - Ahn, sim, bom, mmm... olha, eu telefono depois. Tchau.


     O “tchau” é para a máquina. Porque temos este absurdo medo de magoá-la. Medo de que a máquina nos telefone de volta e nos xingue, ou pelo menos nos bipe com reprovação.


     Sei de gente que muda a voz para falar com secretária eletrônica. Fica formal, cuida a construção da frase. Às vezes precisa resistir à tentação de ligar de novo para regravar a mensagem porque errou a colocação do pronome.


     Outros não resistem. Ao saber que estão sendo gravados, limpam a garganta, esperam o bip e anunciam:


     - De Augustín Lara...


     E gravam um bolero.


     Talvez seja a única atitude sensata. 

A frase do texto em que há claramente a personificação da secretária eletrônica por meio de uma ação humana que lhe é atribuída é:

Alternativas
Q2954690 Português

TEXTO 1



SECRETÁRIA – Luís Fernando Veríssimo



     O teste definitivo para você saber se você está ou não integrado no mundo moderno é a secretária eletrônica. O que você faz quando liga para alguém e quem atende é uma máquina.


     Tem gente que nem pensa nisso. Falam com a secretária eletrônica com a maior naturalidade, qual é o problema? É apenas um gravador estranho com uma função a mais. Mas aí é que está. Não é uma máquina como qualquer outra. É uma máquina de atender telefone. O telefone (que eu não sei como funciona, ainda estou tentando entender o estilingue) pressupõe um contato com alguém e não com alguma coisa. A secretária eletrônica abre um buraco nesta expectativa estabelecida. É desconcertante. Atendem – e é alguém dizendo que não está lá! Seguem instruções para esperar o bip e gravar a mensagem.


     É aí que começa o teste. Como falar com ninguém no telefone? Um telefonema é como aqueles livros que a gente gosta de ler, que só tem diálogos. É travessão você fala, travessão fala o outro. E de repente você está falando sozinho. Não é nem monólogo. É diálogo só de um.


     - Ahn, sim, bom, mmm... olha, eu telefono depois. Tchau.


     O “tchau” é para a máquina. Porque temos este absurdo medo de magoá-la. Medo de que a máquina nos telefone de volta e nos xingue, ou pelo menos nos bipe com reprovação.


     Sei de gente que muda a voz para falar com secretária eletrônica. Fica formal, cuida a construção da frase. Às vezes precisa resistir à tentação de ligar de novo para regravar a mensagem porque errou a colocação do pronome.


     Outros não resistem. Ao saber que estão sendo gravados, limpam a garganta, esperam o bip e anunciam:


     - De Augustín Lara...


     E gravam um bolero.


     Talvez seja a única atitude sensata. 

O item em que o vocábulo para tem significado diferente de todos os demais é:

Alternativas
Q2954688 Português

TEXTO 1



SECRETÁRIA – Luís Fernando Veríssimo



     O teste definitivo para você saber se você está ou não integrado no mundo moderno é a secretária eletrônica. O que você faz quando liga para alguém e quem atende é uma máquina.


     Tem gente que nem pensa nisso. Falam com a secretária eletrônica com a maior naturalidade, qual é o problema? É apenas um gravador estranho com uma função a mais. Mas aí é que está. Não é uma máquina como qualquer outra. É uma máquina de atender telefone. O telefone (que eu não sei como funciona, ainda estou tentando entender o estilingue) pressupõe um contato com alguém e não com alguma coisa. A secretária eletrônica abre um buraco nesta expectativa estabelecida. É desconcertante. Atendem – e é alguém dizendo que não está lá! Seguem instruções para esperar o bip e gravar a mensagem.


     É aí que começa o teste. Como falar com ninguém no telefone? Um telefonema é como aqueles livros que a gente gosta de ler, que só tem diálogos. É travessão você fala, travessão fala o outro. E de repente você está falando sozinho. Não é nem monólogo. É diálogo só de um.


     - Ahn, sim, bom, mmm... olha, eu telefono depois. Tchau.


     O “tchau” é para a máquina. Porque temos este absurdo medo de magoá-la. Medo de que a máquina nos telefone de volta e nos xingue, ou pelo menos nos bipe com reprovação.


     Sei de gente que muda a voz para falar com secretária eletrônica. Fica formal, cuida a construção da frase. Às vezes precisa resistir à tentação de ligar de novo para regravar a mensagem porque errou a colocação do pronome.


     Outros não resistem. Ao saber que estão sendo gravados, limpam a garganta, esperam o bip e anunciam:


     - De Augustín Lara...


     E gravam um bolero.


     Talvez seja a única atitude sensata. 

"O teste definitivo para você saber se você está ou não integrado no mundo moderno é a secretária eletrônica"; a forma de reescrever-se esse segmento do texto que ALTERA o seu sentido original é:

Alternativas
Q2954687 Português

TEXTO 1



SECRETÁRIA – Luís Fernando Veríssimo



     O teste definitivo para você saber se você está ou não integrado no mundo moderno é a secretária eletrônica. O que você faz quando liga para alguém e quem atende é uma máquina.


     Tem gente que nem pensa nisso. Falam com a secretária eletrônica com a maior naturalidade, qual é o problema? É apenas um gravador estranho com uma função a mais. Mas aí é que está. Não é uma máquina como qualquer outra. É uma máquina de atender telefone. O telefone (que eu não sei como funciona, ainda estou tentando entender o estilingue) pressupõe um contato com alguém e não com alguma coisa. A secretária eletrônica abre um buraco nesta expectativa estabelecida. É desconcertante. Atendem – e é alguém dizendo que não está lá! Seguem instruções para esperar o bip e gravar a mensagem.


     É aí que começa o teste. Como falar com ninguém no telefone? Um telefonema é como aqueles livros que a gente gosta de ler, que só tem diálogos. É travessão você fala, travessão fala o outro. E de repente você está falando sozinho. Não é nem monólogo. É diálogo só de um.


     - Ahn, sim, bom, mmm... olha, eu telefono depois. Tchau.


     O “tchau” é para a máquina. Porque temos este absurdo medo de magoá-la. Medo de que a máquina nos telefone de volta e nos xingue, ou pelo menos nos bipe com reprovação.


     Sei de gente que muda a voz para falar com secretária eletrônica. Fica formal, cuida a construção da frase. Às vezes precisa resistir à tentação de ligar de novo para regravar a mensagem porque errou a colocação do pronome.


     Outros não resistem. Ao saber que estão sendo gravados, limpam a garganta, esperam o bip e anunciam:


     - De Augustín Lara...


     E gravam um bolero.


     Talvez seja a única atitude sensata. 

O item que mostra um desenvolvimento INADEQUADO do segmento sublinhado é:

Alternativas
Q2941284 História

Nos anos sessenta a forte expansão americana esteve associada, entre outros fatores, à política de déficit público empreendida especialmente no governo Johnson. Esse déficit por sua vez foi motivado por:

Alternativas
Q2941282 História

A partir da crise do sistema de Bretton Woods e da ascensão de governo conservadores nos países anglo-saxões modificou-se a visão do papel do estado na economia capitalista. Propostas NÃO presentes nessa nova visão são:

Alternativas
Q2941279 História

Um dos impactos da forte expansão experimentada nos últimos anos por países asiáticos densamente povoados, como a Índia e a China, que veio a se somar à forte expansão americana foi:

Alternativas
Q2941278 História

A partir do final da Segunda Guerra Mundial , uma série de autores passaram a reinterpretar o fenômeno do subdesenvolvimento, não o considerando mais uma etapa do processo de desenvolvimento capitalista em direção ao pleno desenvolvimento, mas uma condição permanente. Entre esses autores, destacam-se os estruturalistas latino-americanos, também conhecidos como cepalinos, que desenvolveram os seguintes aparatos teóricos:

Alternativas
Q2941276 História

Paralelamente ao aparecimento do Mercado Comum Europeu, outra associação econômica surgiu nos anos cinqüenta na Europa, denominada Associação Européia de Livre Comércio. Dela faziam parte:

Alternativas
Q2941273 História

A OPEP, organização dos países exportadores de petróleo, teve um papel importante na quadruplicação do preço do petróleo em 1973. Trata-se de dois grandes exportadores de petróleo que NÃO são membros da OPEP:

Alternativas
Q2941269 Atualidades

O crescimento dos chamados Novos Países Industrializados (NIC's) apresenta algumas diferenças entre si, especialmente se tomarmos separadamente os países asiáticos e latino-americanos. Tomando como exemplos de cada grupo, a Coréia do Sul e o Brasil, uma semelhança entre as suas trajetórias de desenvolvimento é:

Alternativas
Q2941258 História

O modelo de Heckscher-Ohlin associa a dotação de fatores de produção de um país e a estrutura de seu comércio exterior, afirmando que ele:

Alternativas
Respostas
101: C
102: E
103: B
104: C
105: A
106: D
107: A
108: D
109: A
110: B
111: E
112: E
113: D
114: A
115: D
116: C
117: B
118: E
119: D
120: B