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Uma menina de 8 anos, que está em acompanhamento no ambulatório de Reumatologia, tem queixa de artrite e faz uso crônico de corticoterapia. Há 3 meses, iniciou uso de etanercepte. Apresenta febre há 48h, dor abdominal e sonolência. Ao exame, está lúcida, eupneica, com boa perfusão capilar, ausculta pulmonar e cardíaca normais; dor difusa à palpação abdominal sem sinais de irritação peritoneal e sem visceromegalias. A PA é de 85 x 55 e a FC 100. Assinale a alternativa que demonstra corretamente a conduta imediata a ser tomada após a coleta de exames, culturas e RX tórax para rastreio infeccioso.
O cálculo do anion gap representa a diferença entre o somatório dos dois principais cátions (Na+ e K+) e ânions (HCO3ˉ e Clˉ) mensuráveis. A acidose metabólica com anion gap aumentado deve-se ao acúmulo de ácidos não mensuráveis. Na acidose metabólica com anion gap normal, as perdas de um ânion são compensadas pelo aumento do outro. No exemplo seguinte, o cálculo do ânion gap pode indicar um tipo de distúrbio.
Exemplo: pH 7,25; HCO3 16; pO2 88; pcO2 33; SBE – 7; Na 140; K 5; Cl 110
Cálculo do anion gap: 19 mEq/L
Assinale a alternativa que apresenta corretamente o distúrbio referido.
Um lactente de 18 meses chega à Emergência em assistolia. Após intubação orotraqueal e ressuscitação cardiopulmonar (RCP), com 3 ciclos de adrenalina no tubo traqueal, o paciente continua sem pulso e o monitor mostra o seguinte traçado:
Assinale a alternativa que indica corretamente a conduta associada à manutenção da RCP.
Um lactente de 40 dias de vida vem à consulta. A mãe relata rinorréia e tosse, sem febre. Apesar de não ser a queixa materna, percebe-se que o bebê está ictérico. A mãe refere que a icterícia ocorre desde a primeira semana de vida, mas acha que aumentou a intensidade na última semana. Estava dando banho de sol pela manhã, por orientação do pediatra, mas o tempo esteve chuvoso na última semana. Assinale a opção que demonstra a melhor conduta em relação à icterícia.
Uma criança de 6 anos, aos cuidados da tia há 1 semana, portadora de encefalopatia crônica não progressiva devido à asfixia perinatal, faz uso regular de clonazepam e fenobarbital e uso eventual de haloperidol. A criança chega à Emergência torporosa, cianótica, com pupilas mióticas, bradipneica e hipotensa. A tia alega erro na administração dos medicamentos citados. Além das medidas habituais de suporte à vida, o procedimento correto é realizar uma lavagem gástrica e optar por administrar:
Uma criança de 3 anos de idade, previamente hígida, chega à Emergência com queixa de dor abdominal e um episódio de hematêmese. A história revela estado febril há 72 horas, com diagnóstico provável de infecção de vias aéreas superiores. Foi recomendado tratamento antitérmico com ibuprofeno de 4 em 4 horas e houve interrupção do estado febril na primeira dose, permanecendo o uso do medicamento por 48 horas. Ao exame físico, ela apresenta palidez +/4, pulmões e coração normais. O abdomên é flácido, com dor moderada à palpação profunda difusamente, e ausência de visceromegalias. Os exames laboratoriais revelaram hemograma normal, plaquetas e coagulograma normais; VHS e PCR normais; A Endoscopia Digestiva Alta evidenciou úlcera gástrica única na incisura. De acordo com os dados expostos, o diagnóstico mais provável é:
Uma menina de 9 anos foi levada à Emergência pela equipe de socorro pré-hospitalar, após acidente envolvendo colisão de veículos. A paciente não usava cinto de segurança e a colisão foi lateral, atingindo o lado em que a criança estava sentada no carro. Ela deu entrada na emergência alerta, acordada e perguntando pela mãe. O exame físico revelou as seguintes condições: corada, com dificuldade para respirar; FR: 56 irpm; saturação de 02: 92%; PA: 96 x 60 mmHg; FC: 92bpm; enchimento capilar de 2“. AR: ; dificuldade de ausculta do murmúrio vesicular em hemitórax direito; abdomen: indolor; fígado e baço não palpados; Escore de Glasgow: 15. Assinale a alternativa que demonstra a hipótese diagnóstica correta.
Uma menina de 3 anos de idade, previamente hígida e com esquema vacinal atualizado, apresenta quadro agudo de febre elevada, tosse e coriza há 36 horas; HPP nega alergias e apresentou exantema súbito com 9 meses. O exame físico mostra t.ax: 395C; estado geral regular, sem taquipneia ou tiragens intercostais; FR: 40 irpm; ausculta pulmonar com roncos difusos, estertores crepitantes em terço superior direito; FC: 132 bpm; abdome sem alterações. Com base na hipótese diagnóstica provável, é correto prescrever:
Uma adolescente de 12 anos foi levada à Emergência e sua mãe relata falta de apetite, mal-estar, náuseas e dor no peito, com irradiação para ombro esquerdo há 24 horas. A anamnese revela que foi submetida à correção cirúrgica comunicação intra-atrial (CIA) há 20 dias. O exame físico apresentou estado geral regular, t.ax: 382C; FR: 52 irpm; FC:100 bpm; PA: 100 x 60 mmHg; ACV: presença de discreto som de atrito pericárdico; AR: sem alterações; fígado e baço não palpados. Os exames laboratoriais apresentaram o seguinte resultado: HM: 4.800.00 mm3; Hb: 12,5 g/dL; Hto: 37,5%; Leucócitos 10.100/ mm3; B: 3%; S: 32%; L: 48%; VHS: 10 mm; RX de tórax. De acordo com o exposto, analise a imagem a seguir.
Assinale a alternativa que apresenta o diagnóstico e a conduta correta para o caso referido.
Um menino de 9 anos apresentou, há 10 dias, quadro clínico de febre elevada (t. ax 395-398C), cefaleia retro-orbitária, mialgias intensas, náuseas, vômitos e discreto exantema macular, que desapareceu após 48 horas. Esse quadro febril durou cerca de cinco dias. Há dois dias, surgiu novo exantema generalizado, maculopapular, poupando as mãos e pés, sem outros sintomas. A hipótese diagnóstica correta é:
Uma adolescente de 13 anos de idade foi levada à Emergência com febre e “pescoço duro”. A mãe relata febre baixa (38¹ a 384C) há 36 horas, leve dor de cabeça e um episódio de vômito; notou que o lado esquerdo do pescoço estava inchado e que, por isso, a filha estava movimentando pouco a cabeça. A anamnese relevou não haver patologias, história vacinal confusa; A mãe não apresentou o cartão de vacinas, mas “disse ter feito todas as vacinas no posto”. Na escola, duas adolescentes da turma estão com os mesmos sintomas, mas nada foi informado à mãe. O exame físico revelou: bom estado geral, t. ax: 383C; FC: 96 bpm; FR: 32 irpm; saturação de O2: 99%; ângulo mandibular esquerdo não visível, com presença de tumoração mole, móvel e dolorosa à palpação. A hipótese diagnóstica correta é:
No atendimento a um paciente de 8 anos, há a suspeita de escroto agudo. Nesse caso, o exame de imagem indicado é:
Um menino de 9 anos de idade deu entrada na Emergência por “quase ter desmaiado” na escola. A mãe relata que, há três semanas, ele queixase de muito cansaço, falta de apetite e “fraqueza para tudo”. Relata achar que a criança emagreceu e que surgiram algumas manchas no corpo, sem febre ou tosse. O exame físico revelou o seguinte quadro: aparência de fadiga, prostrado, hidratado, acianótico, saturação de O2: 98%; PA: 88 x 58 mm Hg; FC: 100 bpm (variando até 130 bpm quando em pé); hiperpigmentação de pele e da mucosa da língua. Baseado na hipótese diagnóstica, assinale a alternativa que apresenta corretamente o dado laboratorial fundamental para a confirmação.
Uma menina de 9 anos de idade foi trazida pelos pais, que relatam falta de ar súbita e tosse. A anamnese revelou que estavam em restaurante comendo pastéis (queijo, carne e camarão), quando o corpo da menina ficou “todo empolado”. A seguir, iniciou tosse rouca, espástica e dificuldade para respirar. HPP: Rinite alérgica não controlada; o exame físico apresentou o seguinte quadro: paciente agitada, falando com dificuldade; FR: 52 irpm; FC: 100 bpm; saturação de O2: 93%; presença de pápulas eritematosas e pruriginosas no tronco e abdome, além de angioedema de lábios; AR: sibilos difusos, principalmente, em 1/3 inferior, bilateralmente. A conduta imediata é:
Um adolescente de 12 anos de idade, portador de anemia falciforme, deu entrada na Emergência com queixa de dor intensa no pênis, há 6 horas. Por orientação médica, tentou exercícios leves, banhos mornos e aumento da hidratação, sem sucesso. Há duas horas não consegue urinar. O exame físico revelou o seguinte quadro: abdome doloroso à palpação, com reflexo cremastérico negativo e ereção intensa, caracterizando priapismo, com dor e sensibilidade locais. A conduta indicada é:
Um menino 6 anos deu entrada na Emergência por diarreia e vômitos, há 6 horas. A mãe relatou que, logo após ter comido um “cachorro quente completo” (maionese, catchup, batata palha, queijo etc), iniciou quadro de vômitos seguido de diarreia líquida e fétida, além de febre (não aferida). O exame físico revelou que a criança estava desidratada, letárgica, t. ax: 388C, enchimento capilar de 3”, PA: 68 x 44 mmHg; FC: 120 bpm; FR: 40 irpm; fígado e baço não palpados. Foi realizada reposição volêmica agressiva (3 etapas rápidas com soro fisiológico), mas o paciente continuava desidratado e com diurese de 0,2 ml/kg/hora, duas horas após entrada no hospital. Um novo exame físico foi feito e o resultado foi: enchimento capilar de 4”; PA: 58 x 35 mmHg; FC: 160 bpm; e FR: 68 irpm, sendo introduzidos aminas e antibioticoterapia. Subitamente, apresentou parada cardiorrespiratória, que não reverteu com manobras de reanimação, sendo constatado óbito três horas após entrar na Emergência. Os diagnósticos que deverão constar no atestado de óbito nos itens 1 a 4 são:
No atendimento a uma criança de sete anos, com cetoacidose diabética, foram realizados os seguintes exames laboratoriais de admissão: glicemia: 900 mg/dL; pH: 7,25; cetonas: 5+ na urina. Após 5 horas de infusão de soro fisiológico e insulinoterapia, o parâmetro laboratorial usado para modificar a hidratação infundida é:
Um lactente de 20 meses foi mordido por um cão e levado imediatamente à Emergência por seus pais. O cão não é conhecido e não foi encontrado no local. A criança estava com esquema vacinal atualizado, incluindo tríplice bacteriana e pólio inativada com 18 meses. O local da mordedura foi a mão direita, com 3 cm de diâmetro e presença de tecido “morto” nas bordas; a ferida foi superficial. A conduta adequada é limpeza vigorosa da ferida, debridamento do tecido desvitalizado e:
Um lactente com 40 dias de vida foi trazido à Emergência “por estar muito cansado”. Há 12 horas começou a tossir, ficou “paradinho” e com dificuldades de sugar o seio materno. A mãe relata que o parto foi prematuro (CS= 36 semanas) e a criança nasceu com peso de 2.700 gramas. O bebê permaneceu 5 dias na unidade intermediária, mas não precisou de oxigenioterapia. O exame físico revelou um estado geral regular, sem batimentos de asa do nariz (BAN), nem tiragem intercostal; leve a moderada dispneia; FR: 72 irpm; saturação de O2: 96% em ar ambiente; FC 130 bpm; ausculta pulmonar: sibilos moderados; MV audível universalmente; RX tórax: retificação dos arcos costais. Com base nesse contexto, a equipe pediátrica de plantão deve internar o paciente baseado nos seguintes critérios:
Uma adolescente de 13 anos deu entrada na Emergência, acompanhada de sua mãe, com queixas de fortes dores abdominais há 24 horas. A anamnese social da paciente é a seguinte: mora com a mãe, o padrasto e dois irmãos, de 7 e 10 anos, todos filhos do primeiro casamento da mãe. O exame físico revelou o seguinte quadro: paciente vigilante, assustada, monossilábica, pouco respondendo às perguntas; Tanner: M4P4; ACV e AR: sem alterações; Abdome doloroso à palpação em fossa ilíaca esquerda e região pélvica; presença de hematomas na região perineal. Considerando a hipótese diagnóstica, deve-se: