Questões de Concurso
Para unirio
Foram encontradas 2.680 questões
Resolva questões gratuitamente!
Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!
Um paciente de 45 anos com glomerulonefrite rapidamente progressiva apresenta insuficiência renal aguda e hemorragia pulmonar. Foi internado e realizou vários exames, entre os quais uma biópsia renal, para definição da etiologia. O exame da biópsia revelou crescentes celulares e fibrocelulares em mais de 80% dos glomérulos e a imunofluorescência, depósito linear de IgG nas paredes capilares, difusamente.
Qual doença é compatível com esse quadro clínico?
Paciente de 62 anos, em hemodiálise intermitente há 3 anos devido à doença renal policística do adulto autossômica dominante, queixa-se de dor óssea há pelo menos 6 meses. Evolui com fratura patólogica em úmero esquerdo, que foi corrigida cirurgicamente. Em consulta com nefrologista, apresenta os seguintes exames laboratoriais: PTH = 58 pg/mL; Fosfatase Alcalina = 78U/L (referência: até 100U/L); Cálcio = 10,2 mg/dL; albumina = 4,0 g/dL; fósforo = 4,2 mg/dL; 25 OH vitamina D = 35 ng/mL. Não há histórico de exposição a alumínio.
Qual o diagnóstico mais provável?
Paciente de 58 anos com diagnóstico de Transtorno Bipolar faz uso regular de lítio 900 mg/dia há 2 anos, com bom controle da doença e litemias adequadas. Possui HAS em uso regular de Anlodipina 5 mg/dia e Furosemida 40 mg/dia. Apresentou há 72 horas, após evento festivo com libação alimentar, quadro de diarreia não invasiva e vômitos que cessaram espontaneamente. Entretanto, hoje, devido ao surgimento de náuseas e tremores, procurou serviço de emergência.
Exames laboratoriais revelam Cr = 1,4 mg/dL (anterior 1,0ml/dL); Na = 140 mEq/L; K = 3,8 mEq/L; Bicarbonato = 22 mmol/L; litemia = 2,3 mmol/L (referência 0,8 a 1,2 mmol/L). Quando questionado sobre outras medicações em uso, referiu uso recente de AINE por dor em coluna lombar.
Dentre os fatores de risco para intoxicação por lítio nesse paciente, pode ter-lhe proporcionado efeito protetor o(a)
Paciente de 44 anos, transplantado renal de doador falecido há 8 meses, apresenta nefropatia de base desconhecida. Faz uso regular de esquema tríplice incluindo Micofenolato Mofetil 1,5 g/dia, Prednisona 5 mg/dia e Tacrolimus 6 mg/dia. Em consulta anterior, apresentou PA de consultório elevada, que foi confirmada através de MAPA (Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial). Recebeu orientações quanto à mudança no estilo de vida e melhorias na dieta. Em consulta de retorno, apesar da boa adesão às medidas propostas mantém PA = 146 x 92 mmHg , assintomático. Exames laboratoriais revelam Cr 1,0 mg/dL; K = 4,6 mEq/L; nível sanguíneo de Tacrolimus adequado. Doppler do enxerto renal mostrou índices de resistência normais.
A hipótese principal nesse momento é de hipertensão secundária ao uso de Tacrolimus. Neste caso, a melhor estratégia terapêutica é
Paciente de 58 anos, do sexo feminino, com DRC em estágio V por nefropatia diabética e hipertensiva iniciou tratamento com Diálise Peritoneal Automatizada há 6 meses, sem intercorrências e com boa adequação ao método. Hoje procurou clínica satélite, referindo dificuldade de drenagem do líquido peritoneal, após cada ciclo de diálise na noite anterior. Negou mudança no aspecto do líquido drenado e não relatou dor abdominal ou febre. Na clínica, após infusão de 2 litros de solução de diálise a 1,5% para troca manual, observou-se drenagem lenta e de apenas 700 mL.
Qual é a melhor estratégia terapêutica a ser tomada nesse momento?
Um paciente de 58 anos, com diagnóstico de nefropatia crônica obstrutiva, iniciou hemodiálise intermitente convencional através de fístula arteriovenosa em membro superior esquerdo, previamente confeccionada. Sua prescrição atual de diálise inclui sessões com duração de 4 horas, três vezes por semana; último Kt/V = 1,5, ganho interdialítico em torno de 2,5 L. O paciente questiona a possibilidade de migrar para hemodiálise curta diária (seis vezes por semana, com duração de 2 horas) e gostaria de saber as vantagens e desvantagens dessa modificação.
Uma desvantagem do método de hemodiálise curta diária é
Uma gestante de 25 anos, na 36ª semana de gravidez, apresenta elevação da pressão arterial (PA = 166 x 96 mmHg) e surgimento de proteinúria de 600 mg/24h no último exame coletado. Queixa-se de cefaleia. Os demais exames coletados na semana anterior pela rotina do pré-natal revelavam Cr = 0,8 mg/dL; Hb = 10,8 g/dL; Plaquetas = 221 mil/mm3 . Diante do quadro atual, foi internada e iniciado tratamento específico. Entretanto, 24 horas após a internação evolui com piora do controle pressórico, dor em hipocôndrio direito e exames laboratoriais coletados nessa data revelam: Hb = 8,6 g/dL; Cr = 1,3 mg/dL; Plaquetas = 108 mil/mm3 ; Na = 138 mEq/L; K= 4,2 mEq/L. A principal hipótese nesse momento é de Síndrome HELLP.
Os exames laboratoriais que são importantes para esse diagnóstico são
Paciente de 38 anos, com diagnóstico há 2 anos de esquistossomose crônica é acompanhado por hepatologista regularmente. Nos exames laboratoriais recentes, apresentou proteinúria em urina de 24 horas de 2,0 g/24h, que foi repetida e confirmada. Os demais exames laboratoriais revelaram Creatinina = 1,0 mg/dL (estável em relação ao exame anterior); Hb = 12,8 g/dL; Leucócitos = 4.500/mm3 ; Plaquetas = 158 mil/mm3 ; Ureia = 36 mg/dL; K= 3,8 mEq/L; Na = 138 mEq/L.Foram realizadas sorologias virais para Hepatite B e C e anti-HIV, que foram negativas.
Uma das hipóteses do nefrologista que avalia o paciente é de glomerulopatia secundária a esquistossomose, solicitando alguns exames complementares.
Se a hipótese estiver correta, qual o mecanismo mais provável da lesão glomerular?
Paciente de 65 anos, previamente hipertenso, é internado em Unidade de Terapia Intensiva por choque séptico pulmonar. Evolui, após 48 horas de tratamento, com piora das disfunções orgânicas e, nesse contexto, apresenta Injúria Renal Aguda AKIN 3 com indicação de suporte dialítico. Devido à instabilidade hemodinâmica, optou-se por depuração extrarrenal contínua e utilização de anticoagulação regional com citrato.
As principais complicações relacionadas a essa modalidade de anticoagulação a serem pesquisadas são
Paciente de 32 anos realiza hemodiálise intermitente há 4 anos devido à nefropatia de causa indeterminada. Durante a última sessão de hemodiálise, queixou-se de náuseas frequentes e referiu atraso menstrual prolongado. Foi, então, solicitado beta HCG, que, positivo para gravidez, foi complementado com ultrassom que revelou gestação de aproximadamente 12 semanas.
Que ajustes são necessários para melhor adequação dialítica dessa paciente durante a gravidez?
Paciente de 72 anos, com quadro de dor lombar há 6 meses, fadiga e emagrecimento, é encaminhado ao nefrologista por piora de função renal. Negou uso de AINE. Possui HAS leve, em uso de Anlodipina 5 mg/dia com bom controle.
Os exames laboratoriais revelam: Ureia = 78 mg/dL; Cr = 1,8 mg/dL ( há 6 meses Cr = 0,8 mg/dL ); Hb = 7,1 g/dL; Leucócitos = 4.500/mm3 com diferencial normal; Plaquetas = 201 mil/mm3.
O nefrologista que o avalia resolve incluir em sua investigação o rastreio para Disproteinemias, incluindo Mieloma Múltiplo.
Além dos exames específicos para pesquisa de cadeias circulantes, que achados são compatíveis com a hipótese de Mieloma Múltiplo?
Paciente de 46 anos, sexo masculino, relata histórico de nefrolitíase não complicada em rim direito. Chega ao serviço de emergência com quadro de febre de 39 graus há 24 horas, dor em flanco direito e hematúria.
Ao exame : PA = 88 x 56 mmHg; FC = 120 bpm; SatO2 = 90% em ar ambiente, mantendo FR = 28 irpm. Dor espontânea em flanco direito.
Os exames laboratoriais revelam: Hb = 13,5 g/dL; Leucócitos = 18.500/mm3 ; Plaquetas = 200 mil/mm3 ; Ureia = 60 mg/dL; Cr = 1,1 mg/dL; Na = 138 mEq/L; K = 4,6 mEq/L; Bicarbonato = 18 mmol/L; Lactato = 5,5 mmol/L (referência até 1,5 mmol/L).
Após melhora dos parâmetros hemodinâmicos, foi realizada tomografia de abdome que revelou cálculo de 4 mm impactado em ureter proximal direito com hidronefrose associada. Rim esquerdo sem anormalidades.
Além de reposição volêmica, coleta de culturas, início de antibioticoterapia empírica e internação em UTI, a melhor estratégia terapêutica é
Paciente de 28 anos e do sexo feminino apresenta início recente de hipertensão arterial sistêmica. Apresenta PA de consultório de 158 x 98 mmHg em uso de três medicações anti-hipertensivas em doses otimizadas. Realizou MAPA que confirmou PA não controlada. Durante a investigação de causas secundárias, a hipótese de hiperaldosteronismo primário tornou-se a mais provável.
O que pode ter corroborado essa hipótese?
Paciente de 38 anos faz uso regular de Topiramato 200 mg/dia para tratamento de epilepsia. Há cerca de 1 mês, apresentou quadro de cólica nefrética e, na ocasião, realizou tomografia de abdome sem contraste, que evidenciou nefrolitíase bilateral sem indicação de intervenção urológica de urgência. O nefrologista responsável pela investigação etiológica do quadro de litíase renal considerou o uso de Topiramato como um dos possíveis contribuintes para a formação dos cálculos.
Quais achados podem ser compatíveis com nefrolitíase induzida pelo uso de Topiramato e reforçariam a hipótese do nefrologista?
Paciente de 56 anos com diagnóstico de hipertensão arterial sistêmica há 10 anos é encaminhado ao ambulatório de nefrologia por piora dos níveis pressóricos, assintomático. Possui diagnóstico de diabetes Mellitus tipo 2 há 6 anos e dislipidemia, ambos com bom controle. Faz uso adequado das seguintes medicações: Enalapril 40 mg/dia, Hidroclorotiazida 25 mg/dia, Metformina 1 g/dia, AAS 100 mg/dia e Sinvastatina 20 mg/dia. Faz caminhadas diárias e acompanhamento regular com nutricionista.
Ao exame físico: PA = 158 x 96 mmHg que foi confirmada em consulta subsequente e MAPA recente. Exames laboratoriais revelam Cr = 1,1 mg/dL , Na = 140 mEq/L; K = 4,0 mEq/L; Bicarbonato = 26 mmol/L
Apresenta doppler de artérias renais que evidencia rim direito de 10,5 cm com velocidade sistólica máxima de 148 cm/s e rim esquerdo de 9,7 cm com velocidade sistólica máxima de 588 cm/s sugerindo estenose significativa de ramo arterial esquerdo.
Diante desse cenário, qual a melhor estratégia terapêutica nesse momento?
Na digitalização de um áudio, o processo de compressão é empregado para diminuir a largura de banda do sinal (medida em hertz) e/ou o tamanho do arquivo.
Um estúdio de som trabalha, em geral, com qual taxa de bits e largura de banda para garantir arquivos de mídia com qualidade profissional?
O processo de edição pode ser compreendido como a estruturação de vários trechos de mídia. Transições são diferentes técnicas pelas quais esses trechos são reunidos e ordenados sequencialmente formando a narrativa audiovisual.
São transições de imagem usadas tanto em edição analógica quanto digital:
Na edição não linear, o editor trabalha com procedimentos técnicos específicos para organizar o material filmado numa sequência de planos que forme uma narrativa audiovisual.
Dentre esses procedimenos, encontram-se:
Canais de podcast, blogs, vlogs e redes sociais oferecem interfaces e bancos de dados que permitem aos usuários armazenar, exibir e compartilhar obras audiovisuais pela internet.
São exemplos de aplicativos que crescentemente têm sido utilizados para o compartilhamento de vídeos:
Nas operações de transcrição de áudio e vídeo para diferentes mídias, é necessário levar em consideração a taxa de quadros por segundo de cada suporte, para que não haja diferença perceptível de reprodução da imagem ou de sincronismo entre imagem e som.
Nesse contexto, o que é preciso fazer para ajustar a taxa de quadros de uma filmagem em HDTV a 24 fps, ao transferir os dados para um computador e posteriormente distribuir o material editado em DVD (NTSC)?