Questões de Concurso Para fiocruz

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Q2503206 Técnicas em Laboratório

A técnica de imunofluorescência (IF) geralmente é utilizada para confirmação sorológica nos casos em que as reações antígeno – anticorpo podem ser observadas a partir da utilização de um fluorocromo conjugado às regiões da fração cristalizável (Fc) de uma molécula de anticorpo. Os complexos imunes contendo estes anticorpos marcados podem ser detectados pela emissão de luz fluorescente, quando excitadas por um feixe de menor comprimento de onda, que pode ser vista com o auxílio de um microscópio de fluorescncia após imobilização do material em lâminas.



Sobre este tema observe as afirmativas a seguir:


I - A técnica de imunofluorescência pode ser realizada em uma variedade de materiais clínicos, sempre que houver a presença de células que potencialmente possam estar infectadas com o vírus ou parasita de interesse.


II - Os materiais mais comumente utilizados para IF são: células de cultivo (após a inoculação com o material suspeito), tecidos de  necropsia ou biópsia (impressão direta de tecido na lâmina-clap), tecidos congelados e cortados no criostato (tecidos fixados em formol e incluí dos em parafina), células sanguíneas (leucó citos) e células presentes em secreções (nasais, prepuciais, vaginais, e no leite).


III - Na IF indireta, geralmente utiliza-se anticorpo policlonal, ou anticorpos monoclonais marcados com fluoresceína para detecção de antígenos. A IF indireta tem como vantagens a rapidez e simplicidade, por exemplo, em alguns protocolos o resultado é obtido em menos de uma hora.


IV - Na IF direta o material a ser analisado é fixado em lâminas de microscópio. As células (portadoras de antígenos) são incubadas com o soro que se deseja testar, sendo então tratadas com outro soro que contenha anticorpos específicos para imunoglobulina humana (anti-Ig) conjugada a um fluorocromo, como a fluoresceína. A presença de anticorpos é revelada por meio de microscopia de fluorescência.



Das afirmativas acima, apenas:

Alternativas
Q2503205 Técnicas em Laboratório
Os imunoensaios multiplex baseados em microesferas permitem a medição de múltiplos analitos em um pequeno volume de amostra em um único poço, otimizando a detecção e quantificação de múltiplos biomarcadores em comparação com imunoensaios como o ELISA.O componente que permite a identificação do analito que está sendo avaliado pelo sistema de leitura é: 
Alternativas
Q2503204 Técnicas em Laboratório
Os testes rápidos ou PoCT (point-of-care tests) são testes para diagnósticos in vitro realizados de forma rápida, com baixa complexidade e, ainda, de fácil interpretação para uso em triagem, diagnóstico e monitoramento de pacientes. O exemplo mais básico de PoCT é o uso de tiras de teste, como as de urina, que são matrizes porosas secas com elementos de transporte impregnados que interagem com os analitos quando expostos. No caso de PoCT que utilizam anticorpos, das afirmativas abaixo, a que apresenta uma característica INCORRETA é: 
Alternativas
Q2503203 Técnicas em Laboratório
A eletroquimiluminescência (ECL) é uma técnica que une reações eletroquímicas e luminescência, transformando energia elétrica em luz. Diferentemente da quimiluminescência, na ECL, as espécies reativas responsáveis pela reação quimiluminescente são geradas eletroquimicamente a partir de precursores estáveis na superİcie de um eletrodo. Sobre este assunto, é correto afirmar que: 
Alternativas
Q2503202 Técnicas em Laboratório
Os ensaios ELISA são realizados em placas de poliestireno, tipicamente em placas de 96 poços revestidas para ligação forte de proteínas. Dependendo do tipo de ELISA, o teste requer um anticorpo de detecção primário e/ou secundário, analito/antígeno, anticorpo/antígeno de revestimento, tampão de lavagem e substrato/cromógeno. O anticorpo de detecção primário é um anticorpo específico que se liga apenas à proteína de interesse. Já o anticorpo de detecção secundário é um segundo anticorpo conjugado com enzima que se liga a um anticorpo primário não conjugado com enzima.
Nesse contexto, existem quatro etapas principais para a realização de um ensaio imunológico. É correto afirmar que NÃO faz parte de imunoensaios: 
Alternativas
Q2503201 Técnicas em Laboratório
Nas últimas décadas, a automação se tornou fundamental na medicina laboratorial, melhorando a eficiência e sustentabilidade dos laboratórios clínicos. Ela é aplicada em todas as fases do processo laboratorial, desde a preparação até a análise e pós-análise das amostras. A escolha do modelo de automação deve levar em conta o tipo de negócio, considerando aspectos como os exames realizados, o volume de trabalho, as estratégias e a capacidade de investimento. É importante, exclusivamente, para a fase pós-analítica: 
Alternativas
Q2503200 Técnicas em Laboratório
Um técnico da sua equipe realizou um exame de citometria para a quantificação de células TCD4+ e TCD8+ com o objetivo de acompanhamento de um paciente HIV. Seu médico solicitou em paralelo um hemograma completo com os resultados abaixo das contagens leucocitárias:

Leucócitos: 7.820/uL
Linfócitos: 50,4%
Neutrófilos: 43,0%
Eosinófilos: 0,9%
Basófi los: 0%
Monócitos: 5,7%

Os resultados encontrados pelo seu técnico na citometria utilizando uma análise de células com uma região na população linfocitária foram:
CD3: 60,3%
CD4: 35,0%
CD8: 25,3%
CD19: 15,0%
CD56: 10,0%

O único resultado correto tanto nos valores quanto no contexto clínico a ser informado sobre o status da infecção desse paciente é: 
Alternativas
Q2503199 Técnicas em Laboratório
Durante a epidemia de Zika em 2015, o diagnóstico sorológico apresentou desafios significativos, especialmente em gestantes, um grupo de risco devido ao potencial de transmissão vertical e o desenvolvimento de microcefalia nos fetos. A dificuldade era devido à incapacidade de diferenciação entre o Zika e outros flavivírus, como a dengue, pelo alto grau de homologia entre as proteínas virais. Os testes sorológicos desenvolvidos apresentavam uma sensibilidade adequada, mas a especificidade não era ideal. Nesse contexto, a Neutralização por Redução de Placas (PRNT) surgiu como uma alternativa promissora, que poderia ter melhorado significativamente a capacidade de diagnóstico durante a epidemia, auxiliando na prevenção e tratamento adequados para as gestantes afetadas. Abaixo estão listadas as razões pelas quais o teste de PRNT para Zika não foi implantado na rede diagnóstica de laboratórios clínicos. Avalie se são verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmativas a seguir:

I. O PRNT não apresenta especificidade adequada.
II. A técnica é laboriosa e demora em média 1 semana para o resultado.
III. O Zika vírus é um agente de risco biológico da classe 3.
IV. Não necessita de partículas virais infectantes.

As afirmativas I, II, III e IV são respectivamente:
Alternativas
Q2503198 Técnicas em Laboratório
Conforme a RDC Nº 343, de 13 de dezembro de 2002, é obrigatória a realização de exames laboratoriais de alta sensibilidade em todas as doações de sangue para identificar doenças transmissíveis. Os exames devem ser realizados em amostras coletadas no dia da doação, utilizando kits diagnósticos registrados na ANVISA, em laboratórios especializados. É proibida a realização de exames em “pool” em amostras de sangue, mas essa proibição pode ser reconsiderada se surgirem novas tecnologias aprovadas pela ANVISA. Nesse contexto, todas as bolsas doadas são triadas com um algoritmo de testagem para as doenças abaixo, EXCETO:
Alternativas
Q2503196 Técnicas em Laboratório
Existem três classes principais de receptores de superfície celular: receptores acoplados a canais iônicos, envolvidos na sinalização sináptica rápida; receptores acoplados à proteína G, que regulam indiretamente a atividade de proteínas-alvo na membrana plasmática; e receptores acoplados a enzimas, que atuam como enzimas ou estão associados a enzimas ativadas. Após ativados através de seus ligante específicos, os segundos mensageiros intracelulares: 
Alternativas
Q2503195 Técnicas em Laboratório
Tecnologias em saúde são todas as formas de conhecimento que podem ser aplicadas para a solução ou a redução dos problemas de saúde de indivíduos ou populações e podem ser classificadas de acordo com a natureza material, o propósito, e o estágio de difusão. Nessa classificação, os métodos diagnósticos estão incluídos nos itens: natureza material (equipamentos ou suprimentos) e propósito (triagem ou diagnóstico). A avaliação de métodos diagnósticos compreende uma série de aspectos, dentre esses, é INCORRETO afirmar que o teste:
Alternativas
Q2503193 Técnicas em Laboratório
Os exames clínico-laboratoriais têm a finalidade de realizar o prognóstico, acompanhamento, prevenção, diagnóstico e controle de enfermidades. Em vista da sua importância, os serviços executados em laboratórios necessitam ser acurados, exatos, precisos e mostrar de forma fidedigna a situação do paciente. A execução dos exames passa por processos interrelacionados, utilizando diversos tipos de materiais biológicos em diferentes situações, tornando o controle e a padronização uma tarefa complexa na qual podem-se observar três fases: pré -analítica, analítica e pós-analítica. Estabeleça a correta correspondência das fases descritas na Coluna I com as atividades descritas na Coluna II

Coluna I
1 - pré -analítica.
2 - analítica.
3 - pós-analítica.

Coluna II
( ) Indicação do exame.
( ) Interpretação dos resultados.
( ) Preparo da amostra.
( ) Verificação de instrumentos e reagentes.
( ) Coleta da amostra.
( ) Análise do material coletado.
( ) Envio dos resultados.

A sequência correta, de cima para baixo, é:
Alternativas
Q2503192 Técnicas em Laboratório
Sensibilidade e especificidade diagnósticas referem-se à capacidade do teste diagnóstico em diferenciar um indivíduo com determinada infecção ou condição clínica daqueles que não têm a infecção ou condição clínica. Em uma população de 400 pessoas infectadas pelo HIV, um teste apresentou os seguintes resultados: 394 pessoas reagentes e 6 pessoas não reagentes. Podemos afirmar que a sensibilidade do teste é:
Alternativas
Q2503191 Técnicas em Laboratório
“Boas práticas e procedimentos microbiológicos: código de prática laboratorial básico aplicável a todos os tipos de atividades laboratoriais com agentes biológicos, incluindo condutas gerais e técnicas assépticas que devem ser sempre observadas no laboratório. Esse código serve para proteger os profissionais do laboratório e a comunidade contra infecções, prevenir a contaminação do meio ambiente e fornecer proteção para os materiais de trabalho em uso”. Em relação às boas práticas de laboratório, é INCORRETO afirmar que:
Alternativas
Q2503189 Técnicas em Laboratório
O desenvolvimento de um reagente para diagnóstico é um processo dinâmico, mais barato e rápido do que o de uma vacina ou medicamento. O fato de não serem requeridos testes pré-clínicos e, principalmente clínicos, reduz consideravelmente os investimentos necessários, encurtando o tempo entre as fases de pesquisa e de início do processo de produção. Respeitando as especificidades de cada instituição onde o desenvolvimento de novos produtos ocorre, um modelo gené rico contendo as sete fases do ciclo de vida de um reativo para diagnóstico inclui sequencialmente as etapas de: 
Alternativas
Q2503188 Técnicas em Laboratório
O Nível de Biossegurança (NB) de um laboratório é o nível de proteção proporcionado aos profissionais do laboratório, ao meio ambiente e àcomunidade. Existem quatro níveis de biossegurança ou níveis de contenção laboratorial: NB-1, NB-2, NB-3 e NB-4. Observe as afirmativas a seguir, em relação aos níveis de biossegurança.

I - O nível de Biossegurança 1 diz respeito ao laboratório em contenção, onde são manipulados microrganismos da classe de risco 1. Aplica-se aos laboratórios clínicos ou hospitalares de níveis primários de diagnóstico, sendo necessário, além da adoção das boas práticas, o uso de barreiras físicas primárias (cabine de segurança biológica e equipamentos de proteção individual) e secundárias (desenho e organização do laboratório).

II - O nível de Biossegurança 2 é o nível de contenção laboratorial que se aplica aos laboratórios de ensino básico, onde são manipulados os microrganismos pertencentes a classe de risco 2. Não é requerida nenhuma característica de desenho, além de um bom planejamento espacial e funcional e a adoção de boas práticas laboratoriais.

III - O nível de Biossegurança 3 é destinado ao trabalho com microrganismos da classe de risco 3 ou para manipulação de grandes volumes e altas concentrações de microrganismos da classe de risco 2. Para este nível de contenção são requeridos além dos itens referidos no nível 2, desenho e construção laboratoriais especiais. Deve ser mantido controle rígido quanto à operação, inspeção e manutenção das instalações e equipamentos e o pessoal técnico deve receber treinamento específico sobre procedimentos de segurança para à manipulação destes microrganismos.

IV- O nível de Biossegurança 4, ou laboratório de contenção máxima, destina-se a manipulação de microrganismos da classe de risco 4, onde há o mais alto nível de contenção, além de representar uma unidade geográfi ca e funcionalmente independente de outras áreas.

Das afirmativas acima:
Alternativas
Q2503187 Técnicas em Laboratório
Para garantir a qualidade do resultado do exame laboratorial é fundamental observar as questões relacionadas ao ensaio analtico, desde a escolha do teste até o seu resultado. Na avaliação da qualidade de um procedimento diagnóstico, é correto afirmar que a:
Alternativas
Q2503186 Técnicas em Laboratório
“Há uma RDC que dispõ e sobre as Boas Prá Ɵ cas de Fabricaç ã o (BPF) de Produtos Mé dicos e Produtos para Diagnóstico de Uso In Vitro, estabelecendo os requisitos que descrevem as BPF para métodos e controles usados no projeto, compras, fabricação, embalagem, rotulagem, armazenamento, distribuição, instalação e assistência técnica aplicáveis à fabricação de produtos médicos e produtos para diagnóstico de uso “in vitro”.
A Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) citada é: 
Alternativas
Q2503185 Técnicas em Laboratório
A estratégia que NÃO é sugerida para enfrentar os desafios organizacionais em laboratórios clínicos de imunodiagnósticos durante grandes surtos como o da COVID-19: 
Alternativas
Q2503184 Técnicas em Laboratório
No estudo de interferentes em bioquímica, a etapa que NÃO é sugerida na fase pré-analítica:
Alternativas
Respostas
181: B
182: A
183: E
184: C
185: E
186: B
187: A
188: D
189: A
190: E
191: A
192: C
193: B
194: E
195: E
196: A
197: D
198: C
199: D
200: E