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A finalidade da educação tecnicista, baseada no modelo fabril, era a de que o trabalho educacional fosse objetivo e operacional.
Garantir aos estudantes o direito às aprendizagens implica um investimento sustentado nos princípios da ética e da responsabilidade, que incide também na formação de uma sociedade mais justa e mais desenvolvida. No modelo educativo apresentado no texto, torna-se imprescindível a construção de um projeto político-pedagógico (PPP) que tenha os direitos humanos como eixo transversal, impactando as práticas pedagógicas, a produção dos materiais didáticos e pedagógicos, o modelo de gestão e os diferentes processos de avaliação.
Focalizar as aprendizagens como estruturantes de um currículo evidencia a necessidade de constituir oportunidades de acesso a diferentes referenciais de leitura de mundo, ampliando as vivências que refletem a construção dos saberes. Essa perspectiva inclui concepções e práticas educativas fundadas na educação para os direitos humanos, mesmo que estes não se relacionem com os eixos fundamentais do direito à educação.
O princípio da integralidade da proposta curricular refere-se a uma perspectiva ampliada de tempo, espaço e oportunidades, atingindo todas as dimensões do sujeito em formação, isto é, seu desenvolvimento intelectual, físico, emocional, social e cultural.
A educação integral está alicerçada na ampliação de dois eixos estruturantes: tempo e oportunidade.
Em relação à construção do currículo, as teorias críticas apresentam elementos referentes às relações sociais, aos processos de reprodução cultural e às ações de emancipação, enquanto as teorias pós-críticas incorporam elementos relacionados às diferenças, à alteridade, à subjetividade, à representação e ao multiculturalismo. Ambas as correntes teóricas são percebidas no texto em questão.
Uma proposta curricular como a demarcada no texto fundamenta-se tanto em elementos da teoria crítica quanto em elementos da teoria pós-crítica do currículo, porque, implicitamente, evidencia-se que a eficiência do planejamento com foco nos resultados é o objetivo a ser alcançado.
Oportunizar o direito às aprendizagens exige, do ponto de vista da pedagogia histórico-critica, uma prática pedagógica dialética, ou seja, examinadora das contradições, que vincula o caráter crítico de articulação das condicionantes sociais à dimensão histórica em que estas são produzidas.
O processo de democratização do acesso à escola exige desta instituição concepções que reflitam as expectativas e as necessidades formativas de sua comunidade, para garantir indistintamente aos estudantes o direito de aprender, uma vez que esse acesso se refere a um público homogêneo, pertencente às classes populares.
A partir de uma concepção pedagógica histórico-crítica, a conversão do saber objetivo, historicamente produzido pelos homens, em saber escolar é uma tarefa da escola. Essa conversão torna o saber assimilável pelos alunos, no espaço-tempo da escola. Portanto, o resultado dessa assimilação compete dos alunos, porque independe de recursos providos pela escola.
A proposta pedagógica apresentada se fundamenta na pedagogia histórico-crítica, que, em relação à educação escolar, demanda identificar as formas em que se expressa o saber produzido historicamente, de modo a reconhecer as condições de sua produção, compreender suas principais manifestações e identificar os modos para sua transformação.
Nos cursos de qualificação profissional, apenas instrutores de nível superior podem atuar, desde que possuam formação em curso de graduação, na área de atuação, e comprovada experiência profissional e competência na área tecnológica identificada no respectivo eixo tecnológico ao qual a formação profissional está relacionada.
O trabalho e a pesquisa são princípios norteadores essenciais no currículo da Educação Básica e na Educação Profissional e Técnica. O primeiro é tido como princípio educativo e o segundo é tido como princípio pedagógico.
O processo de aprendizagem na Educação Profissional não deve se limitar a uma organização curricular estática e inalterável na lógica dos itinerários formativos, pois estes devem garantir a flexibilidade do currículo, de modo a favorecer que o estudante seja o protagonista de sua trajetória profissional, tornando-se capaz de reinventar seu estilo de vida.
Quanto ao currículo, não se deve estabelecer relações interdisciplinares, pois, havendo interação entre duas ou mais disciplinas, o professor passará a atuar como pluriespecializado.
A educação deve ser promovida somente até a ocasião em que o indivíduo se torna capaz de se inserir efetivamente no mercado de trabalho, momento em que ele passa a descobrir seu papel na sociedade, assumindo suas responsabilidades e capacidades em sua forma mais plena.
O cidadão trabalhador deve estar apto a atuar de forma prática e intelectual em seu ambiente de trabalho, uma vez que, no Brasil, a concepção de formação profissional tem-se norteado pelas mudanças operadas no mundo do trabalho, exigindo uma formação multifacetada, que seja capaz de lidar com a dualidade do conhecimento científico e do savoir-faire (saber fazer).
A Educação Profissional Técnica de Nível Médio abrange as seguintes etapas: a habilitação profissional técnica (relacionada ao curso técnico); qualificação profissional técnica (como etapa com terminalidade de curso técnico); e a especialização profissional técnica (na perspectiva da formação continuada).
A Educação Profissional Técnica de Nível Médio na forma concomitante pode ocorrer tanto na mesma instituição de ensino quanto em instituições de ensino distintas.
A Educação Profissional Técnica de Nível Médio é desenvolvida nas formas concomitante e integrada: enquanto a primeira é simultânea ao Ensino Médio, a segunda é voltada para aqueles que já o concluíram. Para ambas as formas, a conclusão do Ensino Fundamental é um requisito.