Questões de Concurso
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A teoria da mobilização de recursos é uma escola de pensamento marxista que rejeita a ênfase do paradigma tradicional nos sentimentos, enquadrando as ações coletivas em explicações comportamentalistas.
Blumer, que foi o grande teórico dos movimentos sociais na abordagem clássica, no âmbito do paradigma norte-americano, conceituou os movimentos sociais como empreendimentos coletivos para estabelecer uma nova ordem de vida, que surgiriam de uma situação de inquietação social.
A teoria da estratificação social de Weber não estabelece apenas um critério para posicionar os indivíduos na sociedade, mas insere-o em várias esferas da realidade, do ponto de vista econômico, político e cultural.
Para Marx, o sindicalismo e o partidarismo político são etapas desnecessárias para a vitória do proletariado sobre a burguesia.
Os Estados ou estamentos feudais da Europa medieval não estavam legalmente definidos, pois cada um deles não estava condicionado por um complexo legal de direitos e deveres, privilégios e obrigações.
Para a teoria funcionalista da estratificação social, a desigualdade social é um recurso desenvolvido inconscientemente por meio do qual as sociedades garantem que posições mais importantes sejam preenchidas pelos mais qualificados.
Weber chamava de situação de classe a oportunidade típica de abastecimento de bens, de posição de vida externa.
Na maior parte dos seus escritos, Marx trabalha com um sistema de classes em termos de duas classes (capitalistas e assalariados); no entanto, ocasionalmente, ele também lida com um sistema de três classes (capitalistas, latifundiários e assalariados).
O sistema de castas indiano, em que há as quatro tradicionais varnas de brâmanes, xátrias, vaixás e sudras, é único entre os sistemas de estratificação social, embora seja possível compará-lo a outros tipos. Elas estão atreladas à diferenciação econômica.
Os sociólogos comumente distinguem quatro principais tipos de estratificação social: escravidão; casta; classe social; e status. Contudo, muitos autores preferem tratar a escravidão como um sistema industrial, não como um sistema de estratificação.
O método comparativo foi, por muito tempo, considerado o método por excelência da sociologia, sendo usado, inicialmente, por sociólogos evolucionistas; contudo, não há relação de necessidade entre o seu emprego e a abordagem evolucionária. Tal método é exposto, por exemplo, por Durkheim na obra Regras do Método Sociológico.
A sociologia, por ser um empreendimento humano, não tem pretensões no campo descritivo, por meio do qual muitas sociedades, formas institucionais e grupos sociais são exaustiva e precisamente descritos de forma que seja possível estabelecer novas correlações.
A sociologia, como ciência, é capaz de tecer correlações empíricas entre fenômenos sociais concretos, como, por exemplo, entre a vida urbana e os índices de divórcios.
Contrariamente a Comte e a Durkheim, que construíram suas teorias sociológicas a partir de uma primazia do sujeito, Weber orientava a sua produção sociológica com base na primazia do objeto.
O francês Auguste Comte foi quem cunhou o nome “sociologia”, ao conceber a ideia de fundar uma física social a fim de aplicar o método científico para o estudo da sociedade.
Em uma perspectiva histórico-social, pode-se destacar que a Revolução Industrial, a Revolução Francesa e a Revolução Científica, respectivamente, nos campos econômico, político e cultural, produziram elementos marcantes para o surgimento da sociologia.
A sociologia brasileira atingiu o seu ápice e sua maturidade no início da década de 1930 do século XX, com as publicações de Gilberto Freyre e de Caio Prado Júnior.
O sociólogo alemão Norbert Elias divide a ciência em três grandes sistemas a partir do seu escopo, havendo a ciência física, a biológica e a social. Qualquer empreendimento científico deve ser capaz de prover previsões; contudo, a previsibilidade dos fenômenos nesses três sistemas varia de acordo com sua complexidade. O mundo social, por ser um sistema mais complexo, seria menos previsível que o físico, enquanto o biológico ocuparia uma posição intermediária entre os dois.
Há um modo unívoco de olhar-se a sociedade para compreendermos como ela funciona, de modo que a sociologia deve servir-se, necessariamente, de um conjunto de técnicas e de abordagens para esse intuito, a saber, análises quantitativas, qualitativas, macrossociológicas, microssociológicas e de rede, sem que qualquer uma delas possa ser ignorada.
A sociologia é o estudo científico do comportamento social e dos grupos humanos que tem por foco primordial a influência dos relacionamentos sociais nos comportamentos, nas atitudes das pessoas e na forma como as sociedades se estabelecem e se transformam. A fim de empreender tal estudo, os sociólogos recorrem a um tipo de exercício imaginativo que C. Wright Mills chama de imaginação sociológica.