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Talcott Parsons caracteriza a religião como um conjunto mais ou menos integrado de crenças em entidades sagradas ou sobrenaturais, extraordinárias, não instrumentalizáveis. A religião seria um aspecto da ação humana como todos os outros aspectos no decorrer do desenvolvimento social, cultural e da personalidade.
Bourdieu, por meio da apropriação dos conceitos de Max Weber de sacerdote, profeta, mago e leigo, critica a religião, afirmando que ela contribuiria para que haja desigualdades na sociedade.
Max Weber aponta que a ética protestante, em especial aquela desenvolvida nos ramos luteranos, por meio da pregação de princípios morais rígidos, teria impulsionado o desenvolvimento do capitalismo.
Durkheim acreditava que a relação entre os membros de uma sociedade não é fruto exclusivamente dos aspectos físicos de um dado espaço geográfico; a sociedade estaria fundamentada no ideal moral. A religião, por conseguinte, seria um fundamento social, pois, em seu bojo, seriam reafirmados tais valores e crenças.
Florestan Fernandes, patrono da sociologia brasileira, defendeu que o Ensino Secundário, o atual Ensino Médio, é formativo por excelência e deve visar a uma acumulação enciclopédica de conhecimentos. O conteúdo da transmissão seria mais importante do que o modo por meio do qual os conhecimentos são transmitidos.
Edgar Morin propõe um diálogo distanciado da sociologia com outras áreas do conhecimento, como a linguística, a psicologia, a antropologia e a história, defendendo que todos esses conhecimentos têm o seu grau de importância, mas que a sociologia ocuparia um lugar de destaque entre eles na compreensão da realidade.
Jean-Jacques Rousseau defendia que as pessoas, que nascem boas, são corrompidas pela sociedade; o objetivo de um empreendimento educacional, por conseguinte, seria o de formar os jovens a fim de que consigam conviver em um meio corrupto.
O norte-americano John Dewey contrapôs-se àquilo que alegou ser uma passividade no ensino tradicional, defendendo que a ação precede o conhecimento e o pensamento e que o ser humano é um ser que age antes de existir como ser pensante, o que deveria levar o indivíduo a ter um ensino intimamente conectado com a ação, com a vida, com a prática e com a experiência.
O alemão Johann Friedrich Herbart, que alguns consideram ter sido o primeiro autor a formular a pedagogia em termos propriamente científicos, acreditava que a ação pedagógica deve ser norteada por três procedimentos: o governo; a instrução; e a disciplina.
O suíço Johann Heinrich Pestalozzi defendia o princípio de que o professor deve respeitar a individualidade do aluno e de que o ensino não deve objetivar a mera exposição dogmática e a memorização mecânica, mas o desenvolvimento das capacidades intelectuais.
Identificar diversas formas de violência (física, simbólica, psicológica etc.), suas principais vítimas, suas causas sociais, psicológicas e afetivas, seus significados e usos políticos, sociais e culturais, discutindo e avaliando mecanismos para combatê-las, com base em argumentos éticos, não é papel do estudante de sociologia.
O professor de sociologia deve instruir seus alunos a analisar as características socioeconômicas da sociedade brasileira — com base na análise de documentos (dados, tabelas, mapas etc.) de diferentes fontes —, propor medidas para enfrentar os problemas identificados e construir uma sociedade mais próspera, justa e inclusiva, que valorize o protagonismo de seus cidadãos e promova o autoconhecimento, a autoestima, a autoconfiança e a empatia.
O estudante deve adquirir a habilidade de analisar e comparar indicadores de emprego, trabalho e renda em diferentes espaços, escalas e tempos, associando-os a processos de estratificação e desigualdade socioeconômica.
O aluno deve ser estimulado a desenvolver a competência de analisar as relações de produção, capital e trabalho apenas em seu território, seu contexto e sua cultura, discutindo o papel dessas relações na construção, na consolidação e na transformação da sua sociedade.
O estudante de sociologia deve ser incentivado a desenvolver a competência de analisar e avaliar criticamente as relações de diferentes grupos, povos e sociedades com a natureza (produção, distribuição e consumo) e seus impactos econômicos e socioambientais, com vistas à proposição de alternativas que respeitem e promovam a consciência, a ética socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional, nacional e global.
O estudante deve adquirir a competência de permanecer indiferente diante das diversas formas de injustiça, preconceito e violência, adotando princípios éticos, democráticos e neutros e respeitando os direitos humanos.
O ensino-aprendizagem de química deve ocorrer de modo contextualizado, contando com recursos e métodos que auxiliem na construção diária das concepções sobre a ciência química. Desse modo, faz-se importante a identificação de práticas metodológicas que se sobressaiam no contexto educacional e que auxiliem os discentes a compreenderem os conteúdos propostos de forma ativa e participativa.
Os exercícios devem receber atenção especial durante o processo de ensino e de aprendizagem; nesse caso, seu uso deve ser descontextualizado dos entendimentos atuais sobre a aprendizagem escolar da química, o que diminui a motivação dos estudantes, a regulação e o controle dos estudantes em sala de aula.
No Ensino Médio, a parte da BNCC referente à área de ciências da natureza e suas tecnologias, integrada por biologia, física, química, filosofia e sociologia, propõe integrar a interpretação de fenômenos naturais e sociais aos processos tecnológicos, de modo a possibilitar aos estudantes a apropriação de conceitos, procedimentos e teorias dos diversos campos. Cria condições para que possam explorar os diferentes modos de pensar e de falar da cultura científica, situando-a em diferentes contextos históricos e sociais, possibilitando-lhes apropriar-se dessas linguagens específicas, e propõe um aprofundamento conceitual nas temáticas matéria e energia, vida e evolução e terra e universo.
Conforme a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), no Ensino Médio, a área de ciências da natureza e suas tecnologias deve se comprometer, assim como as demais, com a formação dos jovens para o enfrentamento dos desafios da contemporaneidade, na direção da educação integral e da formação cidadã.