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No Distrito Federal, o Currículo em Movimento do Novo Ensino Médio propõe dialogar, de maneira contínua e propositiva, com as diferentes concepções político-pedagógicas, com vistas à formação de cidadãos conscientes, sob a concepção multiculturalista, para a efetiva práxis dos direitos humanos e valores sociais.
A avaliação inicial tem por objetivo detectar os obstáculos que os alunos encontrarão durante o processo de construção do conhecimento. A avaliação, ao longo do processo de ensino, permite identificar os conhecimentos aprendidos e determinar a sua qualidade. A avaliação, ao final do processo de ensino, serve para obter informações sobre os procedimentos intuitivos que o estudante tende a utilizar para aprender e se comunicar.
O professor tem papel fundamental no processo avaliativo e, por isso, necessita estimular e incentivar o estudante, com estratégias diferenciadas, possibilitando o acolhimento, a integração e a inclusão dos sujeitos do conhecimento. O professor deve oferecer oportunidade para que os educandos participem dos trabalhos em grupo e(ou) individuais, troquem ideias e se expressem.
Diferentes estratégias de ensino podem oferecer melhores condições para a aprendizagem do conhecimento científico. As atividades experimentais podem ser trabalhadas com esse objetivo, pois consistem em uma alternativa eficiente para a resolução de problemas práticos, sendo uma abordagem coerente e eficaz para o ensino de química no Ensino Médio.
Ao organizar o laboratório de química na escola, o professor deve observar alguns cuidados para favorecer o bom desenvolvimento das atividades experimentais. Esses cuidados incluem, entre outros: ter um armário para guardar reagentes que provocam risco à saúde; deixar os reagentes organizados em grupos com etiquetas; evitar que as substâncias sejam armazenadas sem considerar a compatibilidade; evitar que as substâncias fiquem expostas ao calor; e verificar a ventilação do ambiente.
A instrumentação para o ensino de química é um estudo de caráter teórico, que tem como objetivo subsidiar a construção de modelos abstratos para o ensino. Pela ausência de atividades experimentais, essa metodologia não compreende, no seu planejamento, a organização e a utilização do espaço físico para o seu desenvolvimento.
Verifica-se, na literatura, a atribuição de diversos entendimentos ou dimensões para a contextualização no ensino de química. O professor, muitas vezes, frente ao paradigma do ensino socialmente contextualizado, precisa mudar sua visão de ensino para considerar níveis de contextualização mais elaborados, que requerem uma nova prática para lecionar.
O uso de metodologias alternativas tende a aumentar as diferenças e a diminuir as diversidades entre os estudantes, por conta do obstáculo que proporciona ao trabalho coletivo. Ou seja, promovem a redução da motivação ao proporcionar abordagens inéditas nos momentos de interação e aprendizagem.
A revisão bibliográfica dificulta uma razoável compreensão sobre as diferentes correntes e pontos de vista relacionados à resolução de problemas e ao ensino experimental. As diferentes análises empíricas impedem o ensino experimental tradicional aos estudantes, pois não contribuem para a estruturação das atividades práticas.
A ludicidade no ensino de química pode atuar desinibindo o estudante em relação às atividades tradicionais em sala de aula, o que pode tornar a aprendizagem mais satisfatória, com alegria e prazer. Essa construção do conhecimento gera também bons resultados no desenvolvimento social, cognitivo e emocional, viabilizando um ensino mais criativo e de interação com a disciplina.
As atividades lúdicas no ensino de química podem contribuir tanto no âmbito do desenvolvimento cognitivo do indivíduo quanto no domínio disciplinar. Com essa estratégia, a interação do educando com o conteúdo pode ocorrer de maneira prazerosa, o que torna mais acessíveis as atividades e o entendimento dos conceitos de química.
A reação de adição ocorre quando um agente reacional é adicionado a uma substância orgânica. Na reação de Markovnikov, o hidrogênio ataca o carbono menos hidrogenado, uma adição por meio do intermediário menos estável. Na reação anti-Markovnikov, na adição de haletos de hidrogênio, o hidrogênio do agente sempre atacará o carbono mais hidrogenado.
Uma reação de substituição ocorre quando um átomo (ou um grupo de átomos) de uma substância orgânica é substituído por outro átomo (ou grupo de átomos). Na substituição nucleofílica, há, nos reagentes, um nucleófilo, uma substância atraída por carga positiva. Na substituição eletrofílica, há, nos reagentes, um eletrófilo, uma substância atraída por carga negativa.
Nas reações orgânicas, um carbocátion é formado quando o carbono é o elemento mais eletronegativo, pois os carbocátions têm deficiência de elétrons. Os carbânions, por sua vez, são bases de Lewis e são denominados nucleófilos, pois um carbânion é formado se houver um elemento muito mais eletronegativo ligado ao carbono terciário.
Os compostos orgânicos que apresentam nitrogênio em sua estrutura pertencem a funções denominadas nitrogenadas. Entre as funções nitrogenadas, estão incluídas as funções amina, aldeído, amida, nitrocomposto e ácido carboxílico.
Cada composto orgânico deve ter um nome, não podendo ocorrer ambiguidade em sua identificação. Contrastando com os nomes sistemáticos, existem nomes tradicionais, semissistemáticos ou triviais, que são vastamente utilizados para os compostos mais comuns.
As velocidades de reação independem do mecanismo da reação, pois independem do número de espécies colidindo. A expressão da constante de equilíbrio depende apenas da estequiometria, que descreve a relação entre as concentrações de reagentes e produtos quando o sistema atinge o estado de equilíbrio químico.
A velocidade de uma reação química é proporcional às concentrações molares dos reagentes, sendo afetada por fatores como temperatura e presença de catalisadores. Para que uma reação ocorra, são necessárias colisões eficazes, ou seja, colisões com orientação correta e energia suficiente.
Do ponto de vista cinético, o equilíbrio é um estado de máxima estabilidade para o qual um sistema químico fechado tende a partir de quaisquer outros estados; do ponto de vista termodinâmico, o equilíbrio é um estado dinâmico, em que cada espécie participante da reação se forma exatamente da mesma forma como é consumida.
O equilíbrio químico é um estado em que a velocidade de formação dos reagentes é exatamente igual à velocidade de desaparecimento dos produtos; ou seja, quando uma reação irreversível se processa dos reagentes para os produtos (sentido inverso), tem a mesma taxa de desenvolvimento que a reação que se processa dos produtos para os reagentes (sentido direto).