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A EBT é uma unidade escolar regular, especializada e específica, em que a Libras é utilizada como primeira língua (L1) e a língua portuguesa, na modalidade oral, é ofertada como segunda língua.
Entende-se como classe bilíngue aquela constituída por estudantes surdos/deficientes auditivos ou surdos-cegos que se comunicam por meio da Libras. Nessas turmas, a Libras é a língua de instrução.
Nas escolas bilíngues de surdos, instituições de ensino que utilizam a Libras como língua de instrução, a acessibilidade linguística é promovida por meio de profissionais intérpretes de Libras em todas as etapas da Educação Básica.
A Política Nacional de Educação Especial, instituída pelo Decreto n.º 10.502/2020, define a educação bilíngue de surdos como a modalidade de educação escolar que promove a especificidade linguística e cultural dos educandos surdos, deficientes auditivos e surdos-cegos por meio da adoção da língua portuguesa como língua de instrução e da Libras como segunda língua, nos diferentes espaços educacionais.
É princípio fundamental da escola inclusiva que todas as crianças aprendam juntas, sempre que possível, independentemente de dificuldades e diferenças que elas possam apresentar.
De acordo com a Declaração de Salamanca, a integração de crianças e jovens com necessidades educacionais especiais é alcançada dentro de centros de ensino especial.
É princípio da educação inclusiva que todas as crianças sejam matriculadas em escolas regulares. A criança deve ser encaminhada a uma escola ou classe especial somente quando demonstrado que a educação na classe regular é incapaz de atender às necessidades educacionais ou sociais dessa criança.
A criança surda-cega apresenta a mesma necessidade em sala de aula que uma criança surda, pois ambas necessitam apenas de um profissional bilíngue ou de um intérprete de Libras.
A surdo-cegueira congênita ocorre quando a criança já nasce com essa condição ou quando ela adquire a surdo-cegueira antes do processo de aquisição de uma língua.
Para um estudante ser classificado como surdo-cego, é necessário que ele seja totalmente surdo e totalmente cego.

Em sala de aula, é esperado que o intérprete educacional de Libras responda pelo estudante surdo sempre que o estudante não souber a resposta a alguma pergunta feita pelo professor.

Para um intérprete ser considerado proficiente em Libras e poder atuar como intérprete educacional, basta que ele apresente à instituição em que trabalha certificados de cursos de Libras básico e intermediário.

A presença de tradutor e intérprete na sala de aula garante a acessibilidade linguística para os estudantes surdos.

De acordo com a Lei n.º 12.319/2010, o profissional tradutor e intérprete de Libras deve ser ouvinte.

O intérprete deve ser parcial ao realizar a interpretação do português para a Libras, para auxiliar os surdos.
A expressão “identidade flutuante” refere-se ao surdo que nasce ouvinte e, com o tempo, torna-se surdo, de modo que ele está sempre fazendo uso das duas línguas: a língua de sinais e a língua oral.
Karin Strobel, pesquisadora e professora surda, defende que há dois tipos de artefato cultural: os artefatos materiais e a literatura surda.
As principais abordagens de ensino aos estudantes surdos foram: oralismo; gestualismo; comunicação total; bilinguismo; e acessibilidade linguística.
No Congresso Internacional de Milão, organizado por professores e pesquisadores surdos e ouvintes, foi decidido, por meio de uma votação entre os presentes, que a educação bilíngue era a proposta que mais se adequava às necessidades dos estudantes surdos.
Com o fortalecimento da educação de surdos nos Estados Unidos, Thomas Gallaudet passou a defender o uso do método oralista nas escolas públicas.