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Para sec-ba
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A moderna noção de cidadania emergiu do liberalismo do século XVIII e definiu orientações e preceitos que gradualmente permitiriam a incorporação dos direitos civis, políticos e sociais ao cotidiano dos cidadãos, sendo seus marcos jurídicos principais a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (1789) e a Constituição Americana (1787). Considere as afirmativas abaixo a respeito desse novo contexto.
I. Os direitos políticos que emergiram nesse período relacionam-se com as garantias materiais dos cidadãos, enquanto os direitos civis referem-se às relações entre os indivíduos e o Estado, e os direitos sociais, por sua vez, correspondem às garantias individuais, como a liberdade de culto.
II. A obra que sintetizou esse momento de expansão liberal dos direitos dos cidadãos foi o Leviatã de John Locke.
III. Surge pela primeira vez a concepção segundo a qual todo cidadão é um sujeito de direitos, ou seja, tem direito a ter direitos, e lhe é assegurada a participação social e política numa dada comunidade.
IV. A conquista e extensão dos direitos da cidadania ocorreu aos poucos, estritamente devido às concessões das classes dominantes.
V. Ao conceito de cidadania correspondia um conceito de democracia diferente da antiga democracia dos gregos, pois, ao contrário desta, o poder deveria ser exercido indiretamente pelo povo por meio de seus representantes eleitos.
Está correto o que se afirma APENAS em
Sociologia e sociedade industrial mantêm relações sumamente estranhas. Por um lado, a Sociologia nasceu na sociedade industrial; apareceu e adquiriu importância como consequência da industrialização. Mas, por outro lado, a ‘sociedade industrial’ é a filha mimada da Sociologia, seu próprio conceito pode ser considerado um produto da moderna ciência social. A mútua paternidade é causa de uma relação de parentesco paradoxal e desconhecida inclusive entre os antropólogos. Precisamente por isso parece aconselhável analisar mais detidamente as relações da Sociologia com a sociedade industrial, mitos muito pouco discutidos.
(DAHRENDORF, Ralf. Sociologia e sociedade industrial. In: FORACCHI, Marialice M.; MARTINS, José de Souza. Sociologia e sociedade – Leituras de introdução à Sociologia. Rio de Janeiro: LTC Editora, 1994, p. 118-125)
A respeito da Sociologia como disciplina científica, a que faz referência o trecho acima, é correto afirmar:
Man on the street: ..........
Juliana: No ..........
That brings me to a series of current events in which language has played an extremely important part: The Presidential campaign of 2012. It is at times like these, when we are bombarded with information, that we need our language skills to be first class. We not only need to understand what the candidates are saying, but we need to evaluate each statement’s veracity. We need to analyze and evaluate the information using strategic and extended thinking; this leads to creating a point of view on a topic. My goal as a teacher is to ensure my students have the skills they’ll need to make informed and logical decisions that benefit themselves and their community.
That brings me to a series of current events in which language has played an extremely important part: The Presidential campaign of 2012. It is at times like these, when we are bombarded with information, that we need our language skills to be first class. We not only need to understand what the candidates are saying, but we need to evaluate each statement’s veracity. We need to analyze and evaluate the information using strategic and extended thinking; this leads to creating a point of view on a topic. My goal as a teacher is to ensure my students have the skills they’ll need to make informed and logical decisions that benefit themselves and their community.
That brings me to a series of current events in which language has played an extremely important part: The Presidential campaign of 2012. It is at times like these, when we are bombarded with information, that we need our language skills to be first class. We not only need to understand what the candidates are saying, but we need to evaluate each statement’s veracity. We need to analyze and evaluate the information using strategic and extended thinking; this leads to creating a point of view on a topic. My goal as a teacher is to ensure my students have the skills they’ll need to make informed and logical decisions that benefit themselves and their community.
Chad: This African country has had some bad incidents with its political temperatures from its past. It has a high insecurity classification. It also has a high prevalence of armed bandits and groups; in fact its armed forces have to control the nation. Because of this, it is probable that travelers will encounter armed vehicles, attack helicopters and armed forces. The capital, Kinshasa, is particularly notorious for its crime at any time of the day. If you are in the country, don’t take photographs, don’t trust anyone who offers assistance, and don’t go to areas that the natives classify as high risk.
Bangladesh: In south-east Asia, Bangladesh experiences regular terrorist attacks. In addition to this, extreme weather conditions put this nation as having a high risk of natural calamities such as earth tremors, flooding and cyclones. In contrast, the Bangladeshi people are very friendly and hospitable. Even though this is the case, be careful because incidences can happen.
(Adapted from: http://wojournals.com)
Chad: This African country has had some bad incidents with its political temperatures from its past. It has a high insecurity classification. It also has a high prevalence of armed bandits and groups; in fact its armed forces have to control the nation. Because of this, it is probable that travelers will encounter armed vehicles, attack helicopters and armed forces. The capital, Kinshasa, is particularly notorious for its crime at any time of the day. If you are in the country, don’t take photographs, don’t trust anyone who offers assistance, and don’t go to areas that the natives classify as high risk.
Bangladesh: In south-east Asia, Bangladesh experiences regular terrorist attacks. In addition to this, extreme weather conditions put this nation as having a high risk of natural calamities such as earth tremors, flooding and cyclones. In contrast, the Bangladeshi people are very friendly and hospitable. Even though this is the case, be careful because incidences can happen.
(Adapted from: http://wojournals.com)
Chad: This African country has had some bad incidents with its political temperatures from its past. It has a high insecurity classification. It also has a high prevalence of armed bandits and groups; in fact its armed forces have to control the nation. Because of this, it is probable that travelers will encounter armed vehicles, attack helicopters and armed forces. The capital, Kinshasa, is particularly notorious for its crime at any time of the day. If you are in the country, don’t take photographs, don’t trust anyone who offers assistance, and don’t go to areas that the natives classify as high risk.
Bangladesh: In south-east Asia, Bangladesh experiences regular terrorist attacks. In addition to this, extreme weather conditions put this nation as having a high risk of natural calamities such as earth tremors, flooding and cyclones. In contrast, the Bangladeshi people are very friendly and hospitable. Even though this is the case, be careful because incidences can happen.
(Adapted from: http://wojournals.com)
Segue um fragmento do primeiro texto do livro Sobre pessoas, de Antônio Torres.
Para começar
Quereria um começo com a delicadeza de Fernando Sabino, em A última crônica, que cada vez que releio mais me encanta. E agora a ela retorno, em busca de ensinamentos. (...)
Foi em tais circunstâncias, a confabular consigo mesmo pelas ruas do Rio, que Fernando Sabino acabou por nos legar uma pequena obra-prima. (...)
Este aqui de vez em quando batia perna ao lado do mestre, nos calçadões à beira-mar, Copacabana-Ipanema-Leblon.
Numa dessas vezes, ele perguntou:
– Você já leu o meu livro sobre a Zélia?
Por essa eu não esperava. Uma pedra no meio do caminho. Sinuca de bico. Cul-de-sac.
Persignando-me mentalmente diante da imagem de Nossa Senhora do Amparo, a padroeira do Junco, onde nasci, e dizendo-me “Nas horas de Deus e da Virgem Maria, amém”, criei coragem e respondi que Zélia, uma paixão era o único livro dele que eu jamais leria. (...)
Como bom mineiro, ficou em silêncio, remoendo a sua falha trágica ao declarar: “Zélia sou eu”. No calor da hora, a sua brincadeira não teve graça.
Levaram-na a sério demais. Como se ele acreditasse, verdadeiramente, que a personagem que causara um terremoto na economia dos cidadãos, na era Collor, tivesse o mesmo status literário da heroína de Gustave Flaubert, Madame Bovary. (...)
Mas por que, e para que o chatear ainda mais, quando privava de sua camaradagem, durante uma caminhada para desenferrujar as pernas, desanuviar a mente, e suar todas as tristezas? – eu me perguntava. Ora, ora, quem mandou Fernando Sabino tocar no assunto? Pensei que ele ia ficar zangado, a ponto de cortar a nossa relação, para sempre.
Numa manhã de domingo o telefone tocou e era o próprio, de viva voz.
Disse:
– Acordei hoje com vontade de ligar para o Mário de Andrade, o Rubem Braga, o Paulo Mendes Campos, o Otto Lara Resende e o Hélio Pellegrino. Como nenhum deles pode atender...
Foi um começo de conversa e tanto. Ao final, convidou-me para um drinque em sua casa.
– Que tal amanhã? – perguntei-lhe.
– Ih! Amanhã não dá. Ao descobrirem que fiz oitenta anos, me empurraram para os exames médicos. Assim que me livrar dessas chateações, telefono para combinar.
Não telefonou mais. Só iria voltar a vê-lo já embalado para a última viagem, no cemitério São João Batista.
Ah, Fernando. Para começar, que falta que você faz.
(TORRES, Antônio. Para começar. In: Sobre pessoas. Disponível em: www.antoniotorres.com.br. Acesso: 20 dez. 2017. Fragmento)
Em relação à construção e à linguagem do texto, aplica-se a seguinte análise:
Considere os textos abaixo.
Texto I
A importância de Jorge Amado veio do caráter seco, participante e todavia lírico dos seus primeiros livros, que descrevem a miséria e a opressão do trabalhador rural e das classes populares. A partir de Jubiabá (1935), o seu estilo se alia cada vez mais à poesia. A intenção central de Jubiabá, além da visão romanesca da vida popular, é sugerir o lento amadurecimento do protagonista, rumo à consciência política.
Em 1942 aparece o livro que para muitos é sua obra-prima: Terras do Sem-Fim. Nele o caráter polêmico se amaina, graças à compreensão mais ampla dos motivos humanos, enquanto os veios poéticos banham uma descrição convincente da realidade.
Em Seara Vermelha (1946) abandona as regiões prediletas da sua imaginação (cidade do Salvador, zona cacaueira de Ilhéus) e aborda o problema dos retirantes do sertão, dando ao livro propagandístico algo trivial, que se acentua em Os Subterrâneos da Liberdade (1954), cujo assunto são as agitações políticas do decênio de 1930.
No ano de 1958 surge um Jorge Amado literariamente refeito, em Gabriela, Cravo e Canela, panorama humorístico de uma cidade, com tom ameno e uma segurança de composição que, aliados à humanidade das personagens, lhe asseguram maior êxito editorial da literatura brasileira.
(Adaptado de: CANDIDO, Antonio; CASTELLO, José Aderaldo. Presença da literatura brasileira. Modernismo. História e antologia. 10. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997, p. 320-323)
Texto II
Antônio Balduíno passara a noite descarregando um navio sueco que trazia material para a estrada de ferro e que nas noites seguintes seria abarrotado de cacau. Carregava um molho pesado de ferros, quando ao passar junto de Severino, um mulato magricela, este lhe disse:
− A greve do pessoal dos bondes rebenta hoje...
− Aquela greve era esperada há muito. Por diversas vezes o pessoal da companhia que dominava a luz, o telefone e os bondes da cidade, tentara se levantar em parede pedindo aumento de salário. (...)
Antônio Balduíno já estava cansado de ouvir tanto discurso. Mas gostava. Aquilo era uma coisa nova para ele, uma das coisas que amaria fazer. Mas era bom. Ele tinha impressão que naquele momento eram donos da cidade. Donos da verdade.
(CANDIDO, Antonio; CASTELLO, José Aderaldo. Jorge Amado. In: Presença da literatura brasileira. Modernismo. História e antologia. 10. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997, p. 329. Fragmento)
Considerando o texto crítico de Candido e Castelo (Texto I), infere-se que o fragmento do texto de Jorge Amado (Texto II) faz parte da seguinte obra:
A Cachoeira de Paulo Afonso, de Castro Alves, compreende uma série de 33 poemas que encenam o drama trágico de Maria e Lucas em meio à sublime natureza sertaneja. O poema “Lucas”, cuja primeira estrofe foi transcrita abaixo, encontra-se no proêmio do poema, que se incumbe da apresentação do protagonista e do ambiente no qual a narrativa se desenvolve.
LUCAS
QUEM FOSSE naquela hora,
Sobre algum tronco lascado
Sentar-se no descampado
Da solitária ladeira,
Veria descer da serra,
Onde o incêndio vai sangrento,
A passo tardio e lento,
Um belo escravo da terra
Cheio de viço e valor...
Era o filho das florestas!
Era o escravo lenhador!
Que bela testa espaçosa,
Que olhar franco e triunfante!
E sob o chapéu de couro
Que cabeleira abundante!
De marchetada jiboia
Pende-lhe a rasto o facão...
E assim... erguendo o machado
Na larga e robusta mão...
Aquele vulto soberbo,
— Vivamente alumiado, —
Atravessa o descampado
Como uma estátua de bronze
Do incêndio ao fulvo clarão.
(ALVES, Castro. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1997, p. 321)
Sobre os recursos estilísticos mobilizados no texto em análise, são feitas as seguintes afirmações:
I. Da “testa espaçosa” e mirada “triunfante”, passando pelo chapéu de couro, a vasta cabeleira até o adereço de pele de jiboia que lhe prende o facão, o olhar do leitor é guiado ao longo de detalhes descritivos do personagem, selecionados pelo eu lírico.
II. A presença de Lucas, em andar calmo e demorado, diante de cenário luminoso, evoca as noções de destemidez e resiliência. Como uma fortaleza tanto moral quanto física, Lucas é descrito pelo eu lírico, num dístico que condensa as qualidades do personagem: “Um belo escravo da terra/Cheio de viço e valor...”.
III. A aura ígnea constituída ao entorno da figura de Lucas lhe confere altivez e nobreza, corroboradas pelo símile da “estátua de bronze”, que eleva o escravo à condição de figura ilustre, objeto das artes plásticas.
IV. O tempo verbal do presente predomina, assim como a colocação dos advérbios de lugar e tempo. O discurso é marcado por locuções vocativas e apóstrofes que convertem a exposição de Lucas em sublime emoção.
Para compor uma adequada análise crítica do texto, é correto o que se afirma em
Ao lado daquilo que os críticos da obra de Gregório de Matos qualificam, irrevogavelmente, de plágios, registramos também, em nossas leituras, temas, frases e procedimentos variados que o poeta foi buscar em outros autores. Em grande parte, trata-se de paródias camonianas ou de outros poetas, sendo visível a intenção do autor de estabelecer um canto paralelo ou um contraponto poético, imitando mais por espírito de emulação e sem ocultar seus desígnios, o que seria impossível, até pela projeção dos modelos. Há, contudo, exemplos expressivos de apropriação, mas como era habitual no poeta: partindo de um núcleo tomado de outro autor, reelaborar o restante, criando um novo poema. Outra maneira de que se valeu para criar em cima do texto alheio foi a paródia.
(Adaptado de: GOMES, João Carlos Teixeira. Gregório de Matos, o Boca de Brasa (um estudo de plágio e criação). Petrópolis: Editora Vozes, 1985, p. 90-91)
A primeira estrofe de soneto de Gregório de Matos em que se pode identificar “a desconstrução de soneto camoniano com a atitude parodística e intuito humorístico” é:
De acordo com a professora e pesquisadora Leonor Lopes Fávero,
A coesão referencial pode ser obtida por substituição e por reiteração. A substituição se dá quando um componente é retomado ou precedido por [...] proformas [...] pronominais, verbais, adverbiais, numerais [...] A reiteração [...] é a repetição de expressões no texto (os elementos repetidos têm a mesma referência). Dá-se por repetição do mesmo item lexical, sinônimos, hiperônimos e hipônimos, expressões nominais definidas.
(FÁVERO, Leonor Lopes. Coesão e coerência textuais. São Paulo: Ática, 2009. p. 18-25)
Os fragmentos destacados em 1 e 2, que estabelecem a coesão dos enunciados respectivamente por meio de proforma adverbial e de expressão nominal definida, são