Questões de Concurso Para ufmg

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Ano: 2018 Banca: UFMG Órgão: UFMG Prova: UFMG - 2018 - UFMG - Auxiliar em Administração |
Q887049 Português
A questão abaixo refere-se ao Texto 1, a seguir. Leia-o com atenção, antes de respondê-las.

TEXTO 1


    Quem passou por alguma praia recentemente talvez tenha se deparado com um fenômeno comum, mesmo nas regiões mais remotas do litoral brasileiro: o lixo. Em uma caminhada de uns dez minutos que fiz no litoral de Santa Catarina no começo de janeiro, por exemplo, encontrei garrafas pet, latinhas de cerveja e de energéticos, canudinhos, plásticos de picolé. Fui recolhendo o que achei até que, sozinha, eu não tinha mais braços suficientes para tanto lixo acumulado.
     O problema é que quando a maré sobe, ou quando chove, tudo aquilo que se acumula na areia vai para o mar – e causa um estrago danado. Já há, inclusive, estudos que mostram que até 2050 os Oceanos terão mais plásticos do que peixes.
    Por que as pessoas jogam lixo na praia? Fiz essa pergunta alto para quem estava lá comigo entre latinhas e pacotes de batata frita e tive como resposta o mesmo que você deve ter pensado: “as pessoas não têm educação”. Ok. Então vamos entender o que isso significa.
    “Não ter educação” e, por causa disso, jogar lixo na praia, na rua e nos espaços públicos, pode ser entendido como falta de conhecimento. Não aprendi algo, por isso tenho uma determinada atitude por desconhecimento dos impactos do que eu faço. As pessoas, em tese, não saberiam que aquele lixo plástico jogado na areia inevitavelmente vai parar no mar. Tampouco saberiam que o peixe pode ingerir esse plástico, então você “come o plástico” simplesmente porque come o peixe. É a ideia de “cadeia alimentar”, que aparece na escola no ensino fundamental e pode ser tema até de vestibular.
    Não me parece, no entanto, que o lixo naquela praia seja um caso de falta de conhecimento. Chuto dizer que a maioria das pessoas que estava lá em Santa Catarina – e que jogou latinha de cerveja por onde passou – tinha passado pelas aulas de biologia da escola. Aquelas pessoas provavelmente tinham diploma de ensino superior – ou até alguma pós-graduação. Cruzei com gente opinando sobre política e ostentando um português elegante – ou falando outras línguas, como espanhol e alemão.
    O problema pode estar no formato da nossa educação. Aprendemos conceitos importantes de maneira muito teórica e temos aulas expositivas focadas em livros didáticos com pouca experimentação. Pode ser que aquelas pessoas da praia tenham conhecimento ambiental, mas não internalizaram os conceitos aprendidos. Trocando em miúdos: quem joga uma sacola plástica na areia da praia pode até acertar uma questão do Enem sobre poluição ou cadeia alimentar, por exemplo, mas talvez não compreenda completamente que aquele seu próprio lixo interfere no ecossistema do qual faz parte.
    Mais: pessoas altamente instruídas no Brasil podem ter baixíssima noção de cidadania, do que é ser cidadão, de regras de divisão de espaços públicos. Talvez porque estejam viciadas pelos hábitos de gerações anteriores, que jogavam lixo na praia, as pessoas seguem fazendo o mesmo. Ou então aquelas pessoas estão mais acostumadas a ambientes privados e controlados, e acreditam que sempre haverá alguém para limpar o rastro que se deixa por aí.
    Aqui, vamos das aulas de ciências à sociologia. Será que estamos discutindo o suficiente, na escola, sobre a formação sociocultural brasileira, que é impregnada pela ideia de “ser servido”? E debatemos o quanto isso afeta, inclusive, o nosso próprio ecossistema?

RIGHETTI, Sabine. Disponível em:<http://abecedario.blogfolha.uol.com.br/2018/01/31/lixo-na-praia-mostra-que-precisamos-muito-mais-do-que-educacao/>. Acesso em: 1 fev. 2018.

Leia este trecho para responder a questão abaixo.


Quem passou por alguma praia recentemente talvez tenha se deparado com um fenômeno comum, mesmo nas regiões mais remotas do litoral brasileiro: o lixo.


Nesse contexto, os termos “deparado” e “remotas” significam, respectivamente,

Alternativas
Ano: 2018 Banca: UFMG Órgão: UFMG Prova: UFMG - 2018 - UFMG - Auxiliar em Administração |
Q887048 Português
A questão abaixo refere-se ao Texto 1, a seguir. Leia-o com atenção, antes de respondê-las.

TEXTO 1


    Quem passou por alguma praia recentemente talvez tenha se deparado com um fenômeno comum, mesmo nas regiões mais remotas do litoral brasileiro: o lixo. Em uma caminhada de uns dez minutos que fiz no litoral de Santa Catarina no começo de janeiro, por exemplo, encontrei garrafas pet, latinhas de cerveja e de energéticos, canudinhos, plásticos de picolé. Fui recolhendo o que achei até que, sozinha, eu não tinha mais braços suficientes para tanto lixo acumulado.
     O problema é que quando a maré sobe, ou quando chove, tudo aquilo que se acumula na areia vai para o mar – e causa um estrago danado. Já há, inclusive, estudos que mostram que até 2050 os Oceanos terão mais plásticos do que peixes.
    Por que as pessoas jogam lixo na praia? Fiz essa pergunta alto para quem estava lá comigo entre latinhas e pacotes de batata frita e tive como resposta o mesmo que você deve ter pensado: “as pessoas não têm educação”. Ok. Então vamos entender o que isso significa.
    “Não ter educação” e, por causa disso, jogar lixo na praia, na rua e nos espaços públicos, pode ser entendido como falta de conhecimento. Não aprendi algo, por isso tenho uma determinada atitude por desconhecimento dos impactos do que eu faço. As pessoas, em tese, não saberiam que aquele lixo plástico jogado na areia inevitavelmente vai parar no mar. Tampouco saberiam que o peixe pode ingerir esse plástico, então você “come o plástico” simplesmente porque come o peixe. É a ideia de “cadeia alimentar”, que aparece na escola no ensino fundamental e pode ser tema até de vestibular.
    Não me parece, no entanto, que o lixo naquela praia seja um caso de falta de conhecimento. Chuto dizer que a maioria das pessoas que estava lá em Santa Catarina – e que jogou latinha de cerveja por onde passou – tinha passado pelas aulas de biologia da escola. Aquelas pessoas provavelmente tinham diploma de ensino superior – ou até alguma pós-graduação. Cruzei com gente opinando sobre política e ostentando um português elegante – ou falando outras línguas, como espanhol e alemão.
    O problema pode estar no formato da nossa educação. Aprendemos conceitos importantes de maneira muito teórica e temos aulas expositivas focadas em livros didáticos com pouca experimentação. Pode ser que aquelas pessoas da praia tenham conhecimento ambiental, mas não internalizaram os conceitos aprendidos. Trocando em miúdos: quem joga uma sacola plástica na areia da praia pode até acertar uma questão do Enem sobre poluição ou cadeia alimentar, por exemplo, mas talvez não compreenda completamente que aquele seu próprio lixo interfere no ecossistema do qual faz parte.
    Mais: pessoas altamente instruídas no Brasil podem ter baixíssima noção de cidadania, do que é ser cidadão, de regras de divisão de espaços públicos. Talvez porque estejam viciadas pelos hábitos de gerações anteriores, que jogavam lixo na praia, as pessoas seguem fazendo o mesmo. Ou então aquelas pessoas estão mais acostumadas a ambientes privados e controlados, e acreditam que sempre haverá alguém para limpar o rastro que se deixa por aí.
    Aqui, vamos das aulas de ciências à sociologia. Será que estamos discutindo o suficiente, na escola, sobre a formação sociocultural brasileira, que é impregnada pela ideia de “ser servido”? E debatemos o quanto isso afeta, inclusive, o nosso próprio ecossistema?

RIGHETTI, Sabine. Disponível em:<http://abecedario.blogfolha.uol.com.br/2018/01/31/lixo-na-praia-mostra-que-precisamos-muito-mais-do-que-educacao/>. Acesso em: 1 fev. 2018.

Leia este trecho para responder a questão abaixo.


Quem passou por alguma praia recentemente talvez tenha se deparado com um fenômeno comum, mesmo nas regiões mais remotas do litoral brasileiro: o lixo.


Considerando-se a pontuação nesse trecho, os dois pontos introduzem um

Alternativas
Ano: 2018 Banca: UFMG Órgão: UFMG Prova: UFMG - 2018 - UFMG - Auxiliar em Administração |
Q887047 Português
A questão abaixo refere-se ao Texto 1, a seguir. Leia-o com atenção, antes de respondê-las.

TEXTO 1


    Quem passou por alguma praia recentemente talvez tenha se deparado com um fenômeno comum, mesmo nas regiões mais remotas do litoral brasileiro: o lixo. Em uma caminhada de uns dez minutos que fiz no litoral de Santa Catarina no começo de janeiro, por exemplo, encontrei garrafas pet, latinhas de cerveja e de energéticos, canudinhos, plásticos de picolé. Fui recolhendo o que achei até que, sozinha, eu não tinha mais braços suficientes para tanto lixo acumulado.
     O problema é que quando a maré sobe, ou quando chove, tudo aquilo que se acumula na areia vai para o mar – e causa um estrago danado. Já há, inclusive, estudos que mostram que até 2050 os Oceanos terão mais plásticos do que peixes.
    Por que as pessoas jogam lixo na praia? Fiz essa pergunta alto para quem estava lá comigo entre latinhas e pacotes de batata frita e tive como resposta o mesmo que você deve ter pensado: “as pessoas não têm educação”. Ok. Então vamos entender o que isso significa.
    “Não ter educação” e, por causa disso, jogar lixo na praia, na rua e nos espaços públicos, pode ser entendido como falta de conhecimento. Não aprendi algo, por isso tenho uma determinada atitude por desconhecimento dos impactos do que eu faço. As pessoas, em tese, não saberiam que aquele lixo plástico jogado na areia inevitavelmente vai parar no mar. Tampouco saberiam que o peixe pode ingerir esse plástico, então você “come o plástico” simplesmente porque come o peixe. É a ideia de “cadeia alimentar”, que aparece na escola no ensino fundamental e pode ser tema até de vestibular.
    Não me parece, no entanto, que o lixo naquela praia seja um caso de falta de conhecimento. Chuto dizer que a maioria das pessoas que estava lá em Santa Catarina – e que jogou latinha de cerveja por onde passou – tinha passado pelas aulas de biologia da escola. Aquelas pessoas provavelmente tinham diploma de ensino superior – ou até alguma pós-graduação. Cruzei com gente opinando sobre política e ostentando um português elegante – ou falando outras línguas, como espanhol e alemão.
    O problema pode estar no formato da nossa educação. Aprendemos conceitos importantes de maneira muito teórica e temos aulas expositivas focadas em livros didáticos com pouca experimentação. Pode ser que aquelas pessoas da praia tenham conhecimento ambiental, mas não internalizaram os conceitos aprendidos. Trocando em miúdos: quem joga uma sacola plástica na areia da praia pode até acertar uma questão do Enem sobre poluição ou cadeia alimentar, por exemplo, mas talvez não compreenda completamente que aquele seu próprio lixo interfere no ecossistema do qual faz parte.
    Mais: pessoas altamente instruídas no Brasil podem ter baixíssima noção de cidadania, do que é ser cidadão, de regras de divisão de espaços públicos. Talvez porque estejam viciadas pelos hábitos de gerações anteriores, que jogavam lixo na praia, as pessoas seguem fazendo o mesmo. Ou então aquelas pessoas estão mais acostumadas a ambientes privados e controlados, e acreditam que sempre haverá alguém para limpar o rastro que se deixa por aí.
    Aqui, vamos das aulas de ciências à sociologia. Será que estamos discutindo o suficiente, na escola, sobre a formação sociocultural brasileira, que é impregnada pela ideia de “ser servido”? E debatemos o quanto isso afeta, inclusive, o nosso próprio ecossistema?

RIGHETTI, Sabine. Disponível em:<http://abecedario.blogfolha.uol.com.br/2018/01/31/lixo-na-praia-mostra-que-precisamos-muito-mais-do-que-educacao/>. Acesso em: 1 fev. 2018.
Em relação à construção linguística do texto, assinale a alternativa INCORRETA.
Alternativas
Ano: 2018 Banca: UFMG Órgão: UFMG Prova: UFMG - 2018 - UFMG - Auxiliar em Administração |
Q887046 Português
A questão abaixo refere-se ao Texto 1, a seguir. Leia-o com atenção, antes de respondê-las.

TEXTO 1


    Quem passou por alguma praia recentemente talvez tenha se deparado com um fenômeno comum, mesmo nas regiões mais remotas do litoral brasileiro: o lixo. Em uma caminhada de uns dez minutos que fiz no litoral de Santa Catarina no começo de janeiro, por exemplo, encontrei garrafas pet, latinhas de cerveja e de energéticos, canudinhos, plásticos de picolé. Fui recolhendo o que achei até que, sozinha, eu não tinha mais braços suficientes para tanto lixo acumulado.
     O problema é que quando a maré sobe, ou quando chove, tudo aquilo que se acumula na areia vai para o mar – e causa um estrago danado. Já há, inclusive, estudos que mostram que até 2050 os Oceanos terão mais plásticos do que peixes.
    Por que as pessoas jogam lixo na praia? Fiz essa pergunta alto para quem estava lá comigo entre latinhas e pacotes de batata frita e tive como resposta o mesmo que você deve ter pensado: “as pessoas não têm educação”. Ok. Então vamos entender o que isso significa.
    “Não ter educação” e, por causa disso, jogar lixo na praia, na rua e nos espaços públicos, pode ser entendido como falta de conhecimento. Não aprendi algo, por isso tenho uma determinada atitude por desconhecimento dos impactos do que eu faço. As pessoas, em tese, não saberiam que aquele lixo plástico jogado na areia inevitavelmente vai parar no mar. Tampouco saberiam que o peixe pode ingerir esse plástico, então você “come o plástico” simplesmente porque come o peixe. É a ideia de “cadeia alimentar”, que aparece na escola no ensino fundamental e pode ser tema até de vestibular.
    Não me parece, no entanto, que o lixo naquela praia seja um caso de falta de conhecimento. Chuto dizer que a maioria das pessoas que estava lá em Santa Catarina – e que jogou latinha de cerveja por onde passou – tinha passado pelas aulas de biologia da escola. Aquelas pessoas provavelmente tinham diploma de ensino superior – ou até alguma pós-graduação. Cruzei com gente opinando sobre política e ostentando um português elegante – ou falando outras línguas, como espanhol e alemão.
    O problema pode estar no formato da nossa educação. Aprendemos conceitos importantes de maneira muito teórica e temos aulas expositivas focadas em livros didáticos com pouca experimentação. Pode ser que aquelas pessoas da praia tenham conhecimento ambiental, mas não internalizaram os conceitos aprendidos. Trocando em miúdos: quem joga uma sacola plástica na areia da praia pode até acertar uma questão do Enem sobre poluição ou cadeia alimentar, por exemplo, mas talvez não compreenda completamente que aquele seu próprio lixo interfere no ecossistema do qual faz parte.
    Mais: pessoas altamente instruídas no Brasil podem ter baixíssima noção de cidadania, do que é ser cidadão, de regras de divisão de espaços públicos. Talvez porque estejam viciadas pelos hábitos de gerações anteriores, que jogavam lixo na praia, as pessoas seguem fazendo o mesmo. Ou então aquelas pessoas estão mais acostumadas a ambientes privados e controlados, e acreditam que sempre haverá alguém para limpar o rastro que se deixa por aí.
    Aqui, vamos das aulas de ciências à sociologia. Será que estamos discutindo o suficiente, na escola, sobre a formação sociocultural brasileira, que é impregnada pela ideia de “ser servido”? E debatemos o quanto isso afeta, inclusive, o nosso próprio ecossistema?

RIGHETTI, Sabine. Disponível em:<http://abecedario.blogfolha.uol.com.br/2018/01/31/lixo-na-praia-mostra-que-precisamos-muito-mais-do-que-educacao/>. Acesso em: 1 fev. 2018.
No trecho: “Então vamos entender o que isso significa”, o termo em destaque refere-se
Alternativas
Ano: 2018 Banca: UFMG Órgão: UFMG Prova: UFMG - 2018 - UFMG - Auxiliar em Administração |
Q887045 Português
A questão abaixo refere-se ao Texto 1, a seguir. Leia-o com atenção, antes de respondê-las.

TEXTO 1


    Quem passou por alguma praia recentemente talvez tenha se deparado com um fenômeno comum, mesmo nas regiões mais remotas do litoral brasileiro: o lixo. Em uma caminhada de uns dez minutos que fiz no litoral de Santa Catarina no começo de janeiro, por exemplo, encontrei garrafas pet, latinhas de cerveja e de energéticos, canudinhos, plásticos de picolé. Fui recolhendo o que achei até que, sozinha, eu não tinha mais braços suficientes para tanto lixo acumulado.
     O problema é que quando a maré sobe, ou quando chove, tudo aquilo que se acumula na areia vai para o mar – e causa um estrago danado. Já há, inclusive, estudos que mostram que até 2050 os Oceanos terão mais plásticos do que peixes.
    Por que as pessoas jogam lixo na praia? Fiz essa pergunta alto para quem estava lá comigo entre latinhas e pacotes de batata frita e tive como resposta o mesmo que você deve ter pensado: “as pessoas não têm educação”. Ok. Então vamos entender o que isso significa.
    “Não ter educação” e, por causa disso, jogar lixo na praia, na rua e nos espaços públicos, pode ser entendido como falta de conhecimento. Não aprendi algo, por isso tenho uma determinada atitude por desconhecimento dos impactos do que eu faço. As pessoas, em tese, não saberiam que aquele lixo plástico jogado na areia inevitavelmente vai parar no mar. Tampouco saberiam que o peixe pode ingerir esse plástico, então você “come o plástico” simplesmente porque come o peixe. É a ideia de “cadeia alimentar”, que aparece na escola no ensino fundamental e pode ser tema até de vestibular.
    Não me parece, no entanto, que o lixo naquela praia seja um caso de falta de conhecimento. Chuto dizer que a maioria das pessoas que estava lá em Santa Catarina – e que jogou latinha de cerveja por onde passou – tinha passado pelas aulas de biologia da escola. Aquelas pessoas provavelmente tinham diploma de ensino superior – ou até alguma pós-graduação. Cruzei com gente opinando sobre política e ostentando um português elegante – ou falando outras línguas, como espanhol e alemão.
    O problema pode estar no formato da nossa educação. Aprendemos conceitos importantes de maneira muito teórica e temos aulas expositivas focadas em livros didáticos com pouca experimentação. Pode ser que aquelas pessoas da praia tenham conhecimento ambiental, mas não internalizaram os conceitos aprendidos. Trocando em miúdos: quem joga uma sacola plástica na areia da praia pode até acertar uma questão do Enem sobre poluição ou cadeia alimentar, por exemplo, mas talvez não compreenda completamente que aquele seu próprio lixo interfere no ecossistema do qual faz parte.
    Mais: pessoas altamente instruídas no Brasil podem ter baixíssima noção de cidadania, do que é ser cidadão, de regras de divisão de espaços públicos. Talvez porque estejam viciadas pelos hábitos de gerações anteriores, que jogavam lixo na praia, as pessoas seguem fazendo o mesmo. Ou então aquelas pessoas estão mais acostumadas a ambientes privados e controlados, e acreditam que sempre haverá alguém para limpar o rastro que se deixa por aí.
    Aqui, vamos das aulas de ciências à sociologia. Será que estamos discutindo o suficiente, na escola, sobre a formação sociocultural brasileira, que é impregnada pela ideia de “ser servido”? E debatemos o quanto isso afeta, inclusive, o nosso próprio ecossistema?

RIGHETTI, Sabine. Disponível em:<http://abecedario.blogfolha.uol.com.br/2018/01/31/lixo-na-praia-mostra-que-precisamos-muito-mais-do-que-educacao/>. Acesso em: 1 fev. 2018.
Em relação aos debates escolares, a autora
I. coloca em dúvida se é suficiente o atual debate sobre a formação sociocultural brasileira e sua relação com o ecossistema nacional. II. denuncia a real possibilidade de haver desconhecimento da noção de cidadania por pessoas com alto grau de instrução escolar. III. defende os moradores de condomínios, alegando que não devem fazer serviço que não lhes cabe, como o de recolher o lixo.
É/São CORRETA(S), a(s) afirmativa(s)
Alternativas
Ano: 2018 Banca: UFMG Órgão: UFMG Prova: UFMG - 2018 - UFMG - Auxiliar em Administração |
Q887044 Português
A questão abaixo refere-se ao Texto 1, a seguir. Leia-o com atenção, antes de respondê-las.

TEXTO 1


    Quem passou por alguma praia recentemente talvez tenha se deparado com um fenômeno comum, mesmo nas regiões mais remotas do litoral brasileiro: o lixo. Em uma caminhada de uns dez minutos que fiz no litoral de Santa Catarina no começo de janeiro, por exemplo, encontrei garrafas pet, latinhas de cerveja e de energéticos, canudinhos, plásticos de picolé. Fui recolhendo o que achei até que, sozinha, eu não tinha mais braços suficientes para tanto lixo acumulado.
     O problema é que quando a maré sobe, ou quando chove, tudo aquilo que se acumula na areia vai para o mar – e causa um estrago danado. Já há, inclusive, estudos que mostram que até 2050 os Oceanos terão mais plásticos do que peixes.
    Por que as pessoas jogam lixo na praia? Fiz essa pergunta alto para quem estava lá comigo entre latinhas e pacotes de batata frita e tive como resposta o mesmo que você deve ter pensado: “as pessoas não têm educação”. Ok. Então vamos entender o que isso significa.
    “Não ter educação” e, por causa disso, jogar lixo na praia, na rua e nos espaços públicos, pode ser entendido como falta de conhecimento. Não aprendi algo, por isso tenho uma determinada atitude por desconhecimento dos impactos do que eu faço. As pessoas, em tese, não saberiam que aquele lixo plástico jogado na areia inevitavelmente vai parar no mar. Tampouco saberiam que o peixe pode ingerir esse plástico, então você “come o plástico” simplesmente porque come o peixe. É a ideia de “cadeia alimentar”, que aparece na escola no ensino fundamental e pode ser tema até de vestibular.
    Não me parece, no entanto, que o lixo naquela praia seja um caso de falta de conhecimento. Chuto dizer que a maioria das pessoas que estava lá em Santa Catarina – e que jogou latinha de cerveja por onde passou – tinha passado pelas aulas de biologia da escola. Aquelas pessoas provavelmente tinham diploma de ensino superior – ou até alguma pós-graduação. Cruzei com gente opinando sobre política e ostentando um português elegante – ou falando outras línguas, como espanhol e alemão.
    O problema pode estar no formato da nossa educação. Aprendemos conceitos importantes de maneira muito teórica e temos aulas expositivas focadas em livros didáticos com pouca experimentação. Pode ser que aquelas pessoas da praia tenham conhecimento ambiental, mas não internalizaram os conceitos aprendidos. Trocando em miúdos: quem joga uma sacola plástica na areia da praia pode até acertar uma questão do Enem sobre poluição ou cadeia alimentar, por exemplo, mas talvez não compreenda completamente que aquele seu próprio lixo interfere no ecossistema do qual faz parte.
    Mais: pessoas altamente instruídas no Brasil podem ter baixíssima noção de cidadania, do que é ser cidadão, de regras de divisão de espaços públicos. Talvez porque estejam viciadas pelos hábitos de gerações anteriores, que jogavam lixo na praia, as pessoas seguem fazendo o mesmo. Ou então aquelas pessoas estão mais acostumadas a ambientes privados e controlados, e acreditam que sempre haverá alguém para limpar o rastro que se deixa por aí.
    Aqui, vamos das aulas de ciências à sociologia. Será que estamos discutindo o suficiente, na escola, sobre a formação sociocultural brasileira, que é impregnada pela ideia de “ser servido”? E debatemos o quanto isso afeta, inclusive, o nosso próprio ecossistema?

RIGHETTI, Sabine. Disponível em:<http://abecedario.blogfolha.uol.com.br/2018/01/31/lixo-na-praia-mostra-que-precisamos-muito-mais-do-que-educacao/>. Acesso em: 1 fev. 2018.
Em relação ao assunto tratado no texto, a autora
Alternativas
Ano: 2013 Banca: UFMG Órgão: UFMG Prova: UFMG - 2013 - UFMG - Bibliotecário Documentalista |
Q867606 Biblioteconomia

Relacione as etapas decisórias do processo de referência (coluna I) com as afirmativas pertinentes (coluna II), segundo Grogan (1995).


COLUNA I

1) O problema

2) A necessidade de informação

3) A questão inicial

4) A questão negociada

5) A estratégia de busca

6) O processo de busca

7) A resposta

8) A solução


COLUNA II

( ) A fonte do problema pode ser externa ou interna.

( ) A questão inicial formulada pelo consulente pode, às vezes, exigir maiores esclarecimentos ou ajustes, para se ter certeza de que corresponde de forma mais precisa à necessidade de informação subjacente.

( ) É possível que seja vaga, imprecisa. Provavelmente, porém, ainda não estará nem formada e certamente nem expressa.

( ) Primeiro seleciona-se a categoria da fonte, depois a fonte específica dentro dessa categoria e, finalmente, os pontos de acesso específicos dentro dessa fonte.

( ) Os usuários que desejarem procurar por si mesmos precisam formalizar ainda mais o enunciado de suas pesquisas, decidindo-se quanto às palavras exatas sob as quais farão suas buscas.

( ) É considerada boa prática que o bibliotecário e o consulente avaliem juntos o produto da pesquisa, e que ambos o aprovem antes de chegar de comum acordo à conclusão de que o processo foi concluído.

( ) Compete geralmente ao bibliotecário, embora haja quem goste de ter o consulente à mão, pronto para oferecer uma reação imediata àquilo que a busca revela.

( ) Se a busca tiver sido executada de maneira correta, o resultado coincidirá, em geral, com o enunciado de busca, modificado taticamente.


Assinale a alternativa que apresenta a sequência de números CORRETA.

Alternativas
Ano: 2013 Banca: UFMG Órgão: UFMG Prova: UFMG - 2013 - UFMG - Bibliotecário Documentalista |
Q867605 Biblioteconomia

De acordo com Pessoa e Cunha (2007), como todo serviço prestado pelas bibliotecas, o serviço de referência virtual também possui limitações e problemas de implantação que devem ser considerados para se alcançar o sucesso.


Para os autores, são exemplos de dificuldades de implantação do serviço de referência virtual, EXCETO.

Alternativas
Ano: 2013 Banca: UFMG Órgão: UFMG Prova: UFMG - 2013 - UFMG - Bibliotecário Documentalista |
Q867604 Biblioteconomia

Analise as características dos novos estudos de comportamento de usuários e assinale com V as afirmativas VERDADEIRAS e com F as FALSAS, com base em Ferreira (1995).


( ) Empregar maior orientação quantitativa.

( ) Visualizar holisticamente as experiências do indivíduo.

( ) Focalizar os aspectos cognitivos envolvidos.

( ) Considerar o indivíduo como sendo orientado situacionalmente.


Assinale a alternativa que apresenta a sequência de letras CORRETA.

Alternativas
Ano: 2013 Banca: UFMG Órgão: UFMG Prova: UFMG - 2013 - UFMG - Bibliotecário Documentalista |
Q867603 Biblioteconomia

O Catálogo Coletivo Nacional de Publicações Seriadas (CCN) é um catálogo de acesso público que reúne informações sobre as coleções de publicações seriadas nacionais e estrangeiras disponíveis nas bibliotecas brasileiras. Essas bibliotecas, que compõem a rede CCN, possuem acervos automatizados e atuam de maneira cooperativa sob a coordenação do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT).


Os objetivos do catálogo coletivo são, EXCETO.

Alternativas
Ano: 2013 Banca: UFMG Órgão: UFMG Prova: UFMG - 2013 - UFMG - Bibliotecário Documentalista |
Q867602 Biblioteconomia

Segundo Baptista e Cunha (2007), os métodos utilizados na coleta de dados em estudos de usuários estão relacionados com o tipo de aprendizagem qualitativa ou quantitativa. Nesse trabalho, os autores citam os principais métodos de coleta de dados para estudos de usuários, suas vantagens e desvantagens.


São exemplos desses métodos de coletas de dados em estudos de usuários, EXCETO.

Alternativas
Ano: 2013 Banca: UFMG Órgão: UFMG Prova: UFMG - 2013 - UFMG - Bibliotecário Documentalista |
Q867601 Biblioteconomia

Analise as alternativas sobre os aspectos do discurso da competência informacional e assinale com V as afirmativas VERDADEIRAS e com F as FALSAS, com base em Campello (2003).


( ) A sociedade da informação é o espaço mais abrangente por onde trafega o movimento da competência informacional.

( ) Se a sociedade da informação é ambiente de abundância informacional, a tecnologia é o instrumento que vai tornar ainda mais complexo esse cenário, potencializando a produção da informação e dificultando o acesso, principalmente daqueles que são denominados “excluídos digitalmente”.

( ) No início do século XXI, começa haver a percepção, por parte dos bibliotecários, de que a biblioteca poderia embasar uma aprendizagem mais ativa, constituindo espaço para desenvolvimento de estratégias de aprendizagem condizentes com as teorias educacionais centradas no aluno.

( ) Os textos dessa temática relembram a competência tradicional do bibliotecário no uso da informação e da tecnologia e na identificação de necessidades informacionais dos usuários e reafirmam a convicção do seu papel no desenvolvimento da competência informacional, desde que assuma as mudanças e se transforme em membro ativo da comunidade.


Assinale a alternativa que apresenta a sequência de letras CORRETA.

Alternativas
Ano: 2013 Banca: UFMG Órgão: UFMG Prova: UFMG - 2013 - UFMG - Bibliotecário Documentalista |
Q867600 Biblioteconomia

Um dos grandes desafios das bibliotecas universitárias é a avaliação de periódicos, ainda que em meio eletrônico. Além da questão de espaço, o alto custo das assinaturas e a necessidade de, cada vez mais, facilitar o acesso às produções científicas, são determinantes para a análise de quais títulos podem ser adquiridos ou interrompidos.


Para Lancaster, já em 1996, os critérios adotados para se chegar a uma listagem de títulos cujas assinaturas poderiam ser interrompidas, seriam, EXCETO.

Alternativas
Ano: 2013 Banca: UFMG Órgão: UFMG Prova: UFMG - 2013 - UFMG - Bibliotecário Documentalista |
Q867599 Biblioteconomia

De acordo com a NBR 6023, de 2002, relacione os elementos essenciais e complementares (coluna I) da elaboração de referências (coluna II) às alternativas pertinentes a cada um deles.


COLUNA I

1) Elementos essenciais

2) Elementos complementares


COLUNA II

( ) Estão estritamente vinculados ao suporte documental e variam, portanto, conforme o tipo.

( ) Permitem melhor caracterizar os documentos.

( ) Na publicação periódica referenciada como um todo, podem ser representados pelo número ISSN.

( ) Na publicação de um evento como um todo, podem ser representados pela identificação da cidade de realização.


Assinale a alternativa que apresenta a sequência de números CORRETA.

Alternativas
Ano: 2013 Banca: UFMG Órgão: UFMG Prova: UFMG - 2013 - UFMG - Bibliotecário Documentalista |
Q867598 Biblioteconomia

Analise a citação abaixo.


Estudos de usuários são investigações que se fazem para saber o que os indivíduos precisam em matéria de informação, [...] [e] se as necessidades de informação por parte dos usuários de uma biblioteca ou de um centro de informação estão sendo satisfeitas de maneira adequada (FIGUEIREDO, 1994, p. 7).


Com base na NBR 10520, de 2002, é possível afirmar que o autor adotou os seguintes recursos, respectivamente.

Alternativas
Ano: 2013 Banca: UFMG Órgão: UFMG Prova: UFMG - 2013 - UFMG - Bibliotecário Documentalista |
Q867597 Biblioteconomia

De acordo com Accart (2012), o profissional de referência tem deveres (coluna II) em relação ao usuário e à informação (coluna I). Relacione, abaixo, aqueles referentes ao usuário ou à informação.


COLUNA I

1) Usuário

2) Informação


COLUNA II

( ) As informações que o profissional detém sobre os usuários e suas pesquisas são confidenciais e não podem ser divulgadas nem arquivadas por um longo período, o que caracteriza o respeito à confidencialidade.

( ) Sigilo profissional no que se refere a certas informações que lhe são confiadas.

( ) A informação fornecida deve ser fiel às fontes, as quais devem ser identificadas. O profissional é responsável pela informação fornecida, ou seja, pela conformidade com as fontes.

( ) Respeito aos direitos de autor no que se refere às fontes de informação citadas e utilizadas.


Assinale a alternativa que apresenta a sequência de números CORRETA.

Alternativas
Ano: 2013 Banca: UFMG Órgão: UFMG Prova: UFMG - 2013 - UFMG - Bibliotecário Documentalista |
Q867596 Biblioteconomia
A função dos tesauros é poder representar os assuntos dos documentos e das solicitações de busca. Em relação aos tesauros, as afirmativas abaixo estão corretas, EXCETO.
Alternativas
Ano: 2013 Banca: UFMG Órgão: UFMG Prova: UFMG - 2013 - UFMG - Bibliotecário Documentalista |
Q867595 Biblioteconomia
As afirmativas abaixo sobre linguagens documentárias estão corretas, EXCETO:
Alternativas
Ano: 2013 Banca: UFMG Órgão: UFMG Prova: UFMG - 2013 - UFMG - Bibliotecário Documentalista |
Q867594 Biblioteconomia
Analise a seguir os fatores que podem influir na qualidade da indexação e responda qual a afirmativa é a INCORRETA.
Alternativas
Ano: 2013 Banca: UFMG Órgão: UFMG Prova: UFMG - 2013 - UFMG - Bibliotecário Documentalista |
Q867593 Biblioteconomia
Em relação à análise de assunto é CORRETO afirmar que:
Alternativas
Respostas
3321: C
3322: C
3323: A
3324: C
3325: B
3326: A
3327: B
3328: D
3329: A
3330: C
3331: B
3332: B
3333: C
3334: A
3335: A
3336: D
3337: D
3338: A
3339: D
3340: C