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Um menina de 4 anos de idade é trazida pela mãe à consulta por apresentar prurido, vermelhidão e lacrimejamento em ambos os olhos há 5dias. Nega febre ou outros sintomas associados. A mãe refere que teve o mesmo quadro ocular da filha há um mês, e que melhorou espontaneamente. Acredita que tenha contaminado a filha, pois dormem juntas na mesma cama. Ao exame ocular, apresenta espessamento e opacificação da conjuntiva, hiperemia conjuntival com padrão folicular (mais de 5 folículos) com infiltrado inflamatório tarsal superior e hipertrofia de papila. Qual é o diagnóstico mais provável dessa paciente?
Lactente de 5 meses de idade, chegou ao pronto atendimento com história de febre, vômitos e recusa alimentar. Ao exame físico, apresentava-se irritado, choroso, sem desconforto respiratório, com ausculta cardiorrespiratória e propedeutica abdominal normais. Optado pela coleta de exames para triagem infecciosa com resultado da punção liquórica mostrando hipercelularidade com predomínio de neutrófilos, proteína aumentada e glicose diminuída. A bacterioscopia evidenciou diplococos gram positivos em grande quantidade. De acordo com as recomendações mais recentes da Sociedade Brasileira de Pediatria, qual é a conduta antimicrobiana inicial mais adequada nesse caso?
Menina de 3 anos de idade está em consulta ambulatorial devido ao aumento do tamanho das mamas bilateralmente, notado pela mãe há 3 meses. Nega febre. Ao exame físico, apresenta estatura e peso no z-escore +0,5 e –0,5 para idade respectivamente. Ao estadiamento de Tanner, apresenta classificação M2P1, sem desenvolvimento da aréola ou projeção das papilas. Abdome flácido sem visceromegalias, sem massas palpáveis. Qual é a conduta recomendada nesse caso?
Um menino de 9 anos de idade iniciou quadro de dores articulares há uma semana. Inicialmente apresentou dor no joelho que durou cerca de 4 dias e há 2 dias apresenta dor no cotovelo e punho esquerdo. Refere febre intermitente de aproximadamente 38 ºC nesse período. Recentemente, há três semanas, apresentou quadro febril com odinofagia. Fez uso de anti-inflamatório com melhora significativa após o quinto dia da medicação. Ao exame físico, nota-se REG, FC: 100 bpm, FR: 20 ipm, afebril no momento. BRNF em 2T com sopro sistólico predominante em foco mitral, MV presente sem ruídos adventícios. Abdome flácido sem visceromegalias. Edema e dor à mobilização passiva da articulação do punho e cotovelo esquerdos. Qual é o diagnóstico provável para esse caso?
Cerca de um terço dos erros inatos da imunidade apresenta manifestações gastrointestinais diversas, que podem se apresentar como sintoma principal, inicial ou associado a outros. O conhecimento dessa associação pode favorecer a suspeita e a busca pela confirmação diagnóstica. Assinale a alternativa que contém a associação correta entre o erro inato e a manifestação gastrointestinal.
Uma menina de 7 anos de idade, previamente hígida, vem à consulta com queixa de cefaleia e indisposição há uma semana Há dois dias apresenta edema palpebral leve e hoje amanheceu com urina avermelhada. Nega febre. Ao exame físico, apresenta regular estado geral, descorada leve, hidratada, com edema palpebral bilateral moderado, anictérica, acianótica. Pressão arterial elevada. Cardiopulmonar normal. Abdome plano, flácido, com fígado palpável a 1cm do RCD, baço não percutível. Perfusão periférica 2 seg. A pele dos membros inferiores e superiores está com lesões cicatriciais e crostosas por provável estrófulo infectado. Peso 900 g acima do peso seco. Qual exame deve ser realizado para confirmação diagnóstica nesse caso?
Uma menina com 4 meses de 25 dias de vida é trazida pela mãe ao pronto atendimento por apresentar febre de 38,2 ºC a 38,5 ºC há 3 dias, sem outros sintomas. Ao exame físico, apresenta bom estado geral, sem alterações significativas. A investigação laboratorial mostrou urina tipo 1 (por sondagem uretral): densidade 1010, pH 7,0 com 50000 leucócitos/mL, 2000 hemacias/mL, proteinúria negativa, e nitrito positivo. Leucograma com leucocitose leve sem desvio à esquerda. Foi colhida urocultura. Dentre as alternativas a seguir, qual é o tratamento antimicrobiano mais adequado nesse caso?
Uma lactente com 12 meses de vida, feminino, em consulta de puericultura apresenta descoramento leve de mucosas. Ela está com bom desenvolvimento neuropsicomotor e adequado ganho de peso. A mãe refere que não dá à filha nenhuma vitamina ou suplemento, pois ela tem bom apetite. Alimenta-se ao seio materno por livre demanda, come frutas variadas amassadas e recebe duas papinhas de legumes sem carne por dia. Realizou hemograma que evidenciou Hemoglobina: 11 g/dL, Hematócrito: 35%, eritrócitos com hipocromia e microcitose leve e anisocitose moderada. O leucograma e a contagem de plaquetas estão normais. Qual é a conduta quanto à investigação nesse caso, baseada nas recomendações da Sociedade Brasileira de Pediatria?
Uma menina de 3 anos de idade está em acompanhamento ambulatorial devido à anemia leve, hipocrômica e microcítica. A mãe refere que ela amamentou ao seio materno exclusivo até os seis meses de idade, que a filha tem bom apetite e se alimenta com variedade de frutas, grãos e carne, diariamente. Já fez uso de sulfato ferroso por 6 meses sem melhora do eritrograma. Reticulócitos 2% e RDW 15%. Qual é a hipótese diagnóstica mais provável para esse caso?
Um menino de 5 anos de idade, portador de anemia falciforme, vem ao pronto atendimento com queixa de dor forte em braço esquerdo e perna esquerda. Nega trauma local. Nega febre. Ao exame físico, apresenta membros sem edema, com boa perfusão periférica. Pulsos distais palpáveis e simétricos nos quatro membros. A ausculta cardiopulmonar está normal, sem desconforto respiratório.O abdome está flácido com fígado a 1 cm do RCD, baço percutível e palpável a 2 cm do RCE. Foi realizado hemograma que evidenciou Hb: 8,5 g/dL, Ht: 25,8%, plaquetas: 250 mil/mm3 , leucócitos 5000/mm3 com distribuição normal. Reticulócitos: 1,2%. Qual é a hipótese diagnóstica mais provável para esse caso?
Um paciente de 4 anos retorna hoje para reavaliação e resultado de exame protoparasitológico. Veio há 20 dias à consulta de puericultura com história de eliminação de “lombriga”, confirmada pelo exame protoparasitológico colhido na ocasião que evidenciou inúmeros ovos de Ascaris lumbricoides (laudo desse exame visualizado hoje no retorno). Fez uso de mebendazol 100 mg/dia por via oral por 3 dias há 15 dias conforme prescrito na consulta anterior. Ele mora com a família em zona urbana, em região com fornecimento de água tratada, luz elétrica e esgoto encanado, porém ruas sem calçamento. Algumas casas da região não têm saneamento básico adequado. Segundo as orientações da Sociedade Brasileira de Pediatria e da Organização Mundial de Saúde, uma orientação adequada para esse caso é
Um menina de 5 anos de idade está em investigação devido ao quadro de febre intermitente, tosse seca, adinamia e emagrecimento há 28 dias. Nesse período, foi diagnosticada com pneumonia por duas vezes, com condensação na radiografia de tórax, tratada com amoxicilina + clavulanato por via oral sem melhora do quadro. Apresenta cartão de vacinação atualizado para a idade. A mãe refere que seu pai, avô da paciente, mora com sua família na mesma casa e foi diagnosticado com tuberculose há 1 ano tendo realizado o tratamento adequadamente. O diagnóstico de tuberculose, com base no sistema de pontuação, nesse caso, é
Lactente de 10 meses de idade, previamente hígido, apresenta tosse, rinorreia hialina, diminuição do apetite e febre de 39 ºC há 1 dia. A mãe refere que o irmão de 5 anos está com os mesmos sintomas há 2 dias, porém mais fadigado. Ao exame físico, apresenta bom estado geral, rinorreia hialina aquosa profusa. Sem esforço respiratório, porém com tosse, saturação de 96%, murmúrio vesicular presente sem ruídos adventícios. Demais dados do exame físico estão normais. Realizado teste rápido para detecção de covid-19 com resultado negativo. Qual é a conduta mais adequada nesse caso?
Um menino de 9 anos de idade apresenta febre de 38,8 ºC acompanhada de calafrios, cefaleia e hiperemia conjuntival purulenta bilateral há 5 dias. Refere também mal estar, náuseas e inapetência. Apresenta dores nas duas panturrilhas com piora desde o início do quadro. Mora com a família em zona urbana, em local sem saneamento básico adequado. Brinca com frequência com os pés descalços nos córregos da vizinhança com os vizinhos. Refere vacinação atualizada para idade. Ao exame físico, apresenta REG, mucosas levemente descoradas, esclerótica discretamente ictéricas, desidratado leve. O abdome está flácido, indolor, sem hepatoesplenomegalia. Há sufusões hemorrágicas em membros inferiores. Qual é o diagnóstico mais provável para esse caso?
Um adolescente de 13 anos de idade apresenta febre, dor à mastigação, principalmente com alimentos ácidos há 2 dias. Ao exame físico, apresenta bom estado geral; orofaringe com hiperemia discreta e amigdalas grau 1; aumento do volume submandibular e no ângulo da mandíbula a esquerda, com parótida e glândulas salivares palpáveis, aumentadas e doloridas. Qual é a complicação a ser monitorada mais frequente para esse caso?
A asma grave é uma doença complexa e heterogênea, cujo progresso no conhecimento da sua fisiopatologia trouxe avanços no tratamento desta doença. Assinale a afirmação correta quanto aos biomarcadores e fenotipagem, com base nas recomendações para o manejo da asma grave da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia – 2021.
Um menino de 7 anos de idade, com história de crises de sibilância desde 2 anos de idade, veio à consulta ambulatorial, pois a mãe acredita que as crises de “falta de ar” estão piorando nos últimos meses. Refere que faz uso de corticoide inalatório dose baixa e, quando necessário, usa salbutamol. Nas últimas 4 semanas, apresenta cerca de uma crise de dispneia por semana, durante o dia, não acompanhada de febre. Não consegue participar na escola das atividades de educação física, principalmente das partidas de futebol, porque tem crises de tosse, opressão no peito, dispneia e taquicardia, que melhoram com repouso e inalação com salbutamol. Nega despertar noturno. Baseado no questionário de controle da asma da Global Initiative for Asthma (GINA), assinale a alternativa que contenha a correta classificação desse caso.
Um adolescente de 13 anos de idade apresenta febre de 38,8 ºC, tosse, odinofagia e dor no corpo há 3 dias. Hoje iniciou amoxicilina via oral e, após a primeira dose, refere que apresentou vermelhidão em todo o corpo. Ao exame, apresenta hiperemia de orofaringe, amigdalas hipertrofiadas com presença de placas esbranquiçadas bilateralmente. Linfonodos são palpáveis, dolorosos, cerca de 1 cm de diâmetro, não coalescentes em cadeias cervicais anteriores e posteriores bilateralmente. O abdome está flácido, levemente doloroso com baço percutível e fígado não palpável. A pele está com exantema maculopapular em tronco e membros. Os demais dados do exame físico estão sem alterações significativas. O leucograma evidencia linfocitose com presença de linfócitos atípicos. Qual é o agente etiológico mais provável para esse caso?
Lactente de 6 meses de idade, previamente hígido, apresenta secreção nasal e tosse há 5 dias. Há 2 dias iniciou febre de 38,9 ºC e dificuldade para mamar ao seio materno, fazendo pausas com choro (mãe refere que o bebê sente alguma dor durante a sucção do seio). Nega vômitos ou diarreia. Ao exame apresenta choro irritadiço, hidratado, afebril. Linfonodos retroauriculares palpáveis. Orofaringe sem alteração. Rinoscopia com secreção nasal esbranquiçada. Otoscopia evidenciando opacidade e hiperemia timpânica com reflexo luminoso ausente, bilateralmente. Os demais dados do exame físico estão normais. Segundo as recomendações da Sociedade Brasileira de Pediatria, qual é a conduta mais adequada nesse caso?
Um menino de 6 anos de idade apresenta dor abdominal há 8 meses, em cólica, difusa e de forte intensidade, que melhora parcialmente após as evacuações, mas volta após algumas horas. Nas crises de dor que duram cerca de 4 a 5 dias, apresenta evacuação explosiva com fezes amolecidas e amareladas. Nega náuseas, vômitos ou febre. Nega relação com a alimentação. Nega perda de peso. Não apresenta alteração do ganho ponderoestatural nesse período. Ao exame físico, apresenta abdome plano, ruídos hidroaéreos normais, flácido, indolor à palpação superficial e profunda, descompressão brusca negativa, sem massas palpáveis. Qual é o diagnóstico mais provável para esse caso?