Questões de Concurso Para hemominas

Foram encontradas 416 questões

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Q478187 Saúde Pública
Considerando o Pacto pela Saúde, no componente Pacto de Gestão, no que diz respeito às responsabilidades da Gestão do SUS, não é responsabilidade dos municípios:
Alternativas
Q478186 Saúde Pública
Sobre o financiamento do SUS, assinale a alternativa incorreta:
Alternativas
Q478185 Saúde Pública
Sobre o controle social no SUS, assinale a alternativa incorreta:
Alternativas
Q478184 Saúde Pública
A lei 8080/90 define os princípios e diretrizes do SUS (Sistema Único de Saúde). A esse respeito é incorreto afirmar que:
Alternativas
Q478183 Raciocínio Lógico
Paulo trabalha ou Marcos joga futebol equivale logicamente a dizer que:
Alternativas
Q478182 Raciocínio Lógico
O valor lógico de uma proposição p é verdadeiro e o valor lógico de uma proposição q é falso. Nessas condições, o valor lógico da proposição composta [(~p ↔ q) → p] ^ ~q é:
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Q478180 Raciocínio Lógico
Considerando a sequencia lógica 3/10; 1/2; 1/2; 1 ; 7/10; 2;0,9;4;11/10;... o valor do décimo terceiro termo é igual a:
Alternativas
Q478179 Raciocínio Lógico
Mauro gastou 3/8 de seu salário com aluguel e 20% do restante com vestuário e ainda restou de seu salário o valor de R$ 1.400,00. O valor que Mauro pagou de aluguel foi de:
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Q478176 Administração Geral
Em relação aos sistemas de certificação e acreditação, leia as frases abaixo e a seguir assinale a alternativa que corresponde a resposta correta.

I. O certificado da ISO (International Standards Organization) 9000 atesta que a instituição cumpre as normas de gestão de qualidade estabelecidas.

II. Acreditação é um processo de avaliação dos recursos institucionais, periódico e reservado para o reconhecimento da existência de padrões previamente definidos em três aspectos: estrutura, processo e resultado, com a finalidade de estimular o desenvolvimento de uma cultura de qualidade.

III. A Acreditação é exclusiva em unidades hospitalares, tendo em vista os parâmetros adotados para a avaliação.
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Q478175 Administração Geral
O ciclo de controle/gerenciamento PDCA (Plan=planejar, Do=fazer, Check=Verificar and Act=agir) é:
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Q478174 Administração Geral
Considerando os estilos de liderança, um estilo que se caracteriza pelo trabalho em conjunto ou participativo, sendo permitido ao grupo efetuar sugestões e participar nas decisões, ao mesmo tempo em que a autoridade é exercida com subordinado, resultando em obediência aprovada é denominado:
Alternativas
Q478169 Administração Pública
O Estado é uma organização que exerce o poder supremo sobre o conjunto de indivíduos que ocupam um determinado território. O exercício do poder é a capacidade de influenciar decisivamente a ação e o comportamento das pessoas. Considerando o conceito de Estado, o que diferencia o poder exercido pelo Estado e o poder de outros grupos particulares ou não reconhecidos que controlam territórios e indivíduos com base no uso da força é a:
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Q478165 Noções de Informática
O processo de adicionar som em um slide do PowerPoint 2007 é através da guia:
Alternativas
Q478163 Português
Considere o período e as afirmações abaixo:

Meu amigo, nunca encontrei-o tão preocupado!

I. A colocação pronominal está incorreta.
II. A pontuação está correta.

Está correto o que se afirma em
Alternativas
Q478162 Português
Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas:

Não diga ____ ela que eu fui ______ academia.
Alternativas
Q478161 Português
Considere o período e as afirmações abaixo: O jovem aspirava em seus sonhos, uma vida muito confortável.

I. A pontuação está correta.
II. Há um problema de regência verbal.

Está correto o que se afirma em
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Q478158 Português
Considere as orações abaixo:

I. Nesta semana, eu já tinha chegado tarde ao escritório.
II. Ele deixou claro a sua opinião.

De acordo com a norma culta,
Alternativas
Q478157 Português
A pipoca
Rubem Alves


A culinária me fascina. De vez em quando eu até me até atrevo a cozinhar. Mas o fato é que sou mais competente com as palavras do que com as panelas

Por isso tenho mais escrito sobre comidas que cozinhado. Dedico-me a algo que poderia ter o nome de "culinária literária". Já escrevi sobre as mais variadas entidades do mundo da cozinha: cebolas, ora-pro-nobis, picadinho de carne com tomate feijão e arroz, bacalhoada, suflês, sopas, churrascos.

Cheguei mesmo a dedicar metade de um livro poético- filosófico a uma meditação sobre o filme A Festa de Babette, que é uma celebração da comida como ritual de feitiçaria. Sabedor das minhas limitações e competências, nunca escrevi como chef. Escrevi como filósofo, poeta, psicanalista e teólogo
- porque a culinária estimula todas essas funções do pensamento.
As comidas, para mim, são entidades oníricas.
Provocam a minha capacidade de sonhar. Nunca.
imaginei, entretanto, que chegaria um dia em que a pipoca iria me fazer sonhar. Pois foi precisamente isso que aconteceu.

A pipoca, milho mirrado, grãos redondos e duros, me pareceu uma simples molecagem, brincadeira deliciosa, sem dimensões metafísicas ou psicanalíticas. Entretanto, dias atrás, conversando com uma paciente, ela mencionou a pipoca. E algo inesperado na minha mente aconteceu. Minhas ideias começaram a estourar como pipoca. Percebi, então, a relação metafórica entre a pipoca e o ato de pensar. Um bom pensamento nasce como uma pipoca que estoura, de forma inesperada e imprevisível.

A pipoca se revelou a mim, então, como um extraordinário objeto poético. Poético porque, ao pensar nelas, as pipocas, meu pensamento se pôs a dar estouros e pulos como aqueles das pipocas dentro de uma panela. Lembrei-me do sentido religioso da pipoca. A pipoca tem sentido religioso? Pois tem. Para os cristãos, religiosos são o pão e o vinho, que simbolizam o corpo e o sangue de Cristo, a mistura de vida e alegria (porque vida, só vida, sem alegria, não é vida...). Pão e vinho devem ser bebidos juntos. Vida e alegria devem existir juntas.

Lembrei-me, então, de lição que aprendi com a Mãe Stella, sábia poderosa do Candomblé baiano: que a pipoca é a comida sagrada do Candomblé...

A pipoca é um milho mirrado, subdesenvolvido. Fosse eu agricultor ignorante, e se no meio dos meus milhos graúdos aparecessem aquelas espigas nanicas, eu ficaria bravo e trataria de me livrar delas. Pois o fato é que, sob o ponto de vista de tamanho, os milhos da pipoca não podem competir com os milhos normais. Não sei como isso aconteceu, mas o fato é que houve alguém que teve a ideia de debulhar as espigas e colocá- las numa panela sobre o fogo, esperando que assim os grãos amolecessem e pudessem ser comidos.

Havendo fracassado a experiência com água, tentou a gordura. O que aconteceu, ninguém jamais poderia ter imaginado.

Repentinamente os grãos começaram a estourar, saltavam da panela com uma enorme barulheira. Mas o extraordinário era o que acontecia com eles: os grãos duros quebra-dentes se transformavam em flores brancas e macias que até as crianças podiam comer. O estouro das pipocas se transformou, então, de uma simples operação culinária, em uma festa, brincadeira, molecagem, para os risos de todos, especialmente as crianças. É muito divertido ver o estouro das pipocas!

E o que é que isso tem a ver com o Candomblé? É que a transformação do milho duro em pipoca macia é símbolo da grande transformação porque devem passar os homens para que eles venham a ser o que devem ser. O milho da pipoca não é o que deve ser. Ele deve ser aquilo que acontece depois do estouro. O milho da pipoca somos nós: duros, quebra-dentes, impróprios para comer, pelo poder do fogo podemos, repentinamente, nos transformar em outra coisa - voltar a ser crianças! Mas a transformação só acontece pelo poder do fogo.

Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho de pipoca, para sempre.

Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito, a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e dureza assombrosa. Só que elas não percebem. Acham que o seu jeito de ser é o melhor jeito de ser.

Mas, de repente, vem o fogo. O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos. Dor. Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, ficar doente, perder um emprego, ficar pobre. Pode ser fogo de dentro. Pânico, medo, ansiedade, depressão - sofrimentos cujas causas ignoramos. Há sempre o recurso aos remédios. Apagar o fogo. Sem fogo o sofrimento diminui. E com isso a possibilidade da grande transformação.

Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro ficando cada vez mais quente, pense que sua hora chegou: vai morrer. De dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar destino diferente. Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada. A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo, a grande transformação acontece: PUF!!
- e ela aparece como outra coisa, completamente diferente, que ela mesma nunca havia sonhado. É a lagarta rastejante e feia que surge do casulo como borboleta voante.

Na simbologia cristã, o milagre do milho de pipoca está representado pela morte e ressurreição de Cristo: a ressurreição é o estouro do milho de pipoca. É preciso deixar de ser de um jeito para ser de outro.

"Morre e transforma-te!" - dizia Goethe.

Em Minas, todo mundo sabe o que é piruá. Falando sobre os piruás com os paulistas, descobri que eles ignoram o que seja. Alguns, inclusive, acharam que era gozação minha, que piruá é palavra inexistente. Cheguei a ser forçado a me valer do Aurélio para confirmar o meu conhecimento da língua. Piruá é o milho de pipoca que se recusa a estourar.

Meu amigo William, extraordinário professor pesquisador da Unicamp, especializou-se em milhos e desvendou cientificamente o assombro do estouro da pipoca. Com certeza ele tem uma explicação científica para os piruás. Mas, no mundo da poesia, as explicações científicas não valem.

Por exemplo: em Minas "piruá" é o nome que se dá às mulheres que não conseguiram casar. Minha prima, passada dos quarenta, lamentava: "Fiquei piruá!" Mas acho que o poder metafórico dos piruás é maior.

Piruás são aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem.

Ignoram o dito de Jesus: "Quem preservar a sua vida perdê-la-á". A sua presunção e o seu medo são a dura casca do milho que não estoura. O destino delas é triste. Vão ficar duras a vida inteira. Não vão se transformar na flor branca macia. Não vão dar alegria para ninguém. Terminado o estouro alegre da pipoca, no fundo a panela ficam os piruás que não servem para nada. Seu destino é o lixo.

Quanto às pipocas que estouraram, são adultos que voltaram a ser crianças e que sabem que a vida é uma grande brincadeira...

"Nunca imaginei que chegaria um dia em que a pipoca iria me fazer sonhar. Pois foi precisamente isso que aconteceu".
Assinale a alternativa que indica corretamente a classe gramatical da palavra destacada no trecho abaixo:

Mas o extraordinário era o que acontecia com eles: os grãos duros quebra-dentes se transformavam em flores brancas e macias que até as crianças podiam comer.
Alternativas
Respostas
361: C
362: A
363: A
364: D
365: A
366: D
367: C
368: C
369: B
370: D
371: B
372: C
373: B
374: A
375: C
376: A
377: B
378: C
379: A
380: B