Questões de Concurso
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A cláusula da moeda escassa que autorizava a adoção de restrições à importação dos países com grandes excedentes em transações correntes foi invocada inúmeras vezes pelos países-membros do Fundo Monetário Internacional.
A posição do dólar como moeda-chave do sistema criava um dilema e acentuava as contradições da ordem monetária internacional, ao mesmo tempo em que gerava privilégios para os EUA.
Uma das principais diferenças entre os planos White e Keynes na conferência de Bretton Woods refere-se à idéia, defendida pelo primeiro, da criação de uma moeda supranacional.
Ao contrário do padrão internacional do ouro clássico, sob hegemonia britânica, Bretton Woods representou um compromisso, ainda que ambíguo, entre os princípios do multilateralismo e o intervencionismo doméstico.
A teoria nacionalista do comércio preconiza uma política comercial que estimule a preservação e o desenvolvimento da indústria nacional, mediante subsídios, tarifas, cotas e barreiras não-tarifárias, entre outras formas de proteção.
Julgue o item que se segue, quanto a teoria e política do comércio internacional.
Evidências empíricas comprovam que o comércio
internacional conduz à equalização, entre os países, dos
preços de fatores como mão-de-obra e capital conforme
postula a teoria neoclássica do comércio.
Julgue o item que se segue, quanto a teoria e política do comércio internacional.
A teoria liberal do comércio funda-se na noção de benefícios
recíprocos do livre comércio e da divisão internacional do
trabalho com base em vantagens comparativas.
Rússia e China também aderiram ao Consenso de Washington e realizaram amplas reformas liberalizantes na década de 90 do século passado e na atual.
Os países em desenvolvimento que mais cresceram nas últimas duas décadas se integram na economia mundial pela via financeira, com abertura da conta capital.
Seguindo as orientações das agências multilaterais, como FMI e Banco Mundial, e dos economistas ortodoxos, expressas no Consenso de Washington, todos os principais países em desenvolvimento realizaram amplas reformas econômicas, promoveram a liberalização comercial e financeira de suas economias e reduziram o peso do Estado.
Atuando como elo entre a organização política e a econômica do sistema mundial, os banqueiros internacionais contribuíam para a manutenção da duradoura Pax Britannica.
Ao impor o livre comércio, a Inglaterra atraiu grande parte do mundo para sua órbita, promovendo a cooperação entre Estados e garantindo uma paz duradoura.
A Inglaterra exercia controle informal do sistema de equilíbrio de poder europeu, difundindo a idéia de que agia no interesse geral.
Para os países menos desenvolvidos, a adesão ao padrão ouro, era bastante benéfica, pois, além de os termos de troca de suas commodities se manterem estáveis, o ônus do ajustamento do balanço de pagamento em caso de desequilíbrio era igualmente distribuído.
Para a sustentação do padrão ouro, foi fundamental a existência de convergência de interesse entre a Inglaterra e países como Alemanha, França e EUA, que se beneficiavam da eficiência e estabilidade do padrão ouro.
A ordem monetária mundial não era nem automática, impessoal ou mesmo politicamente simétrica, pois a Inglaterra, usufruindo de sua posição dominante, impunha as regras do padrão internacional do ouro, na prática padrão ouro/libra esterlina, às demais nações.
Durante o padrão ouro, os movimentos internacionais de capital desempenhavam papel fundamental no processo de ajuste dos desequilíbrios dos balanços de pagamentos.
Do ponto de vista teórico, os mecanismos centrais do padrão ouro — fixação dos valores das moedas nacionais em relação ao ouro, livre mobilidade através das fronteiras nacionais e convertibilidade das moedas em ouro — baseavam-se no enfoque do ajuste automático dos balanços de pagamentos.
O Conselho de Segurança da ONU, não obstante o crescimento da importância relativa dos países emergentes nos últimos anos, continua a ser formado pelos mesmos países desde a sua fundação: EUA, França, Grã-Bretanha, Alemanha, Rússia e China.
O recente fracasso da Rodada de Doha e o fim da Organização Mundial Comércio marcam o início de uma fase de construção de novos fóruns multilaterais de negociação comercial, desta vez incluindo entre seus membros mais importantes os países emergentes conhecidos por BRICs: Brasil, Rússia, Índia e China.