Questões de Concurso
Para creci - 16ª região (se)
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Em 1855 a capital sergipana foi transferida. Esta transferência é um marco da história do estado. O nome da nova capital, a cidade que perdeu o status de capital do estado de Sergipe e o motivo da transferência é:
I. Aracaju, na época, ainda Santo Antônio de Aracaju.
II. São Cristóvão.
III. Necessidade de um porto para que a produção de petróleo pudesse ser escoada.
Assinale a alternativa correta:
I. Aracaju foi uma das primeiras capitais brasileiras a ser planejada. O projeto desafiou a capacidade da Engenharia da época, face à sua localização numa área dominada por pântanos e charcos. O desenho urbano da cidade foi elaborado por uma comissão de engenheiros, tendo como responsável o engenheiro Sebastião Basílio Pirro. Alguns estudos a respeito de Aracaju propagaram a ideia de que o plano da cidade havia sido concebido a partir da implantação dos modelos de vanguarda na época - Washington, Camberra, Chicago, Buenos Aires, etc.
II. O centro do poder político-administrativo, (atual praça Fausto Cardoso) foi o ponto de partida para o crescimento da cidade. Todas as ruas foram arrumadas geometricamente, como um tabuleiro de xadrez, para desembocarem no Rio Sergipe.
III. Até então, as cidades existentes antes do século XVII, adaptavam-se às respectivas condições topográficas naturais, estabelecendo uma irregularidade no panorama urbano. O engenheiro Pirro contrapôs essa irregularidade e Aracaju foi, no Brasil, um dos primeiros exemplos de tal tendência geométrica.
IV. Aracaju já se encontrava estabilizada nos anos 70. Cidade de porte médio, sem problemas de segurança nem infraestrutura, boa densidade demográfica, belas praias e um povo simpático e de bem com a vida. Alguns turistas acidentais começavam a aparecer, muitos desembarcavam na cidade por curiosidade e acabavam ficando. O turismo não era explorado profissionalmente e somente em 1977 é criada a EMSETUR - Empresa Sergipana de Turismo.
A quantidade de itens corretos é:
Sobre o Microsoft Office Excel 2007, é correto afirmar que:
I. Dada à formula =A1+B1*C1, para as células A1 = 90, B1 = 30 e C1 = 4. O valor obtido será de 480.
II. Dada à formula =(A1+B1)*C1, para as células A1 = 90, B1 = 30 e C1 = 4. O valor obtido será de 420.
III. As duas formulas dos itens I e II dessa questão e seus respectivos valores, terão resultado de valor igual.
IV. Dada às formulas =A1+B2*C3 e =(A1+B2)*C3, terão resultado igual, desde que suas células tenham respectivamente igual valor.
A quantidade de itens corretos é:
Sobre o Microsoft Office Word 2007, com base nas figuras abaixo, é correto afirmar que se trata respectivamente de:
Assinale a alternativa correta:
I. No navegador Internet Explorer é possível definir uma Home Page, que é a página com informações do fabricante do navegador.
II. Entre os browser mais usados, atualmente, podemos citar: Microsoft Internet Explorer, Mozilla Firefox, Google Chrome.
III. O termo Download também significa baixar da internet um determinado arquivo.
Antes do desenvolvimento do Linux, todo o mundo acreditava que um software tão complexo como um sistema operacional deveria ser desenvolvido para um grupo de pessoas relativamente pequeno, sob controle e coordenado. Esse modelo era e é o mais comum no desenvolvimento do software comercial. O Linux evoluiu de um modo totalmente diferente. Quase desde o princípio participaram de seu desenvolvimento numerosos voluntários coordenados somente pela internet. A qualidade se mantinha não pela autocracia ou por uma série de normas rígidas, mas pela simples estratégia de publicar partes do programa a cada semana e receber comentários de centenas de usuários em poucos dias, criando assim um tipo de rápida seleção darwiniana nas mutações introduzidas pelos programadores.
RAYMOND, Eric. A catedral e o bazar. Disponível em: biblioweb.sindominio.net/telemática/catedral.html.
Antes do desenvolvimento do Linux, todo o mundo acreditava que um software tão complexo como um sistema operacional deveria ser desenvolvido para um grupo de pessoas relativamente pequeno, sob controle e coordenado. Esse modelo era e é o mais comum no desenvolvimento do software comercial. O Linux evoluiu de um modo totalmente diferente. Quase desde o princípio participaram de seu desenvolvimento numerosos voluntários coordenados somente pela internet. A qualidade se mantinha não pela autocracia ou por uma série de normas rígidas, mas pela simples estratégia de publicar partes do programa a cada semana e receber comentários de centenas de usuários em poucos dias, criando assim um tipo de rápida seleção darwiniana nas mutações introduzidas pelos programadores.
RAYMOND, Eric. A catedral e o bazar. Disponível em: biblioweb.sindominio.net/telemática/catedral.html.
“A lição de alguns gramáticos de que a vírgula serve para marcar pausas é singela e incompleta. Há pessoas que sofrem de bronquite e fazem pausas fora do compasso. Outras soluçam e gaguejam. O fato é que a pausa oral nem sempre corresponde à pontuação.
Para exemplificar, nos tempos do grande marajá cassado, a emissora quase oficial da tevê punha repórteres para acompanhá-lo em suas galopadas de fim de semana cheias de camisetas com dizeres estimulantes. Às vezes, enquanto galopava, dava entrevistas cheias de fé e orgulho sobre a terra em que nasceu e se deu tão bem. Se fossem marcar as pausas ofegantes do quase imperador e do repórter por vírgulas, o papo reduzido a trote, pó-co-tó, pó-co-tó, por escrito, seria mais ou menos assim:
---- Como, está, a, coisa, Vossa Majestade? Pó-co-tó, pó-co-tó.
---- A, coisa, vai, pó-co-tó, pó-co-tó.
---- Para, onde, Majestade? Pó-co-tó, pó–co- tó.
Para, a!... Depois, eu, conto, pó-co- to, pó-co-tó.
Boa noite do locutor, com sorrisão.
Como se vê, não fica bem; a vírgula merece respeito.”
MACHADO, Josué. Manual da falta de estilo.
“A lição de alguns gramáticos de que a vírgula serve para marcar pausas é singela e incompleta. Há pessoas que sofrem de bronquite e fazem pausas fora do compasso. Outras soluçam e gaguejam. O fato é que a pausa oral nem sempre corresponde à pontuação.
Para exemplificar, nos tempos do grande marajá cassado, a emissora quase oficial da tevê punha repórteres para acompanhá-lo em suas galopadas de fim de semana cheias de camisetas com dizeres estimulantes. Às vezes, enquanto galopava, dava entrevistas cheias de fé e orgulho sobre a terra em que nasceu e se deu tão bem. Se fossem marcar as pausas ofegantes do quase imperador e do repórter por vírgulas, o papo reduzido a trote, pó-co-tó, pó-co-tó, por escrito, seria mais ou menos assim:
---- Como, está, a, coisa, Vossa Majestade? Pó-co-tó, pó-co-tó.
---- A, coisa, vai, pó-co-tó, pó-co-tó.
---- Para, onde, Majestade? Pó-co-tó, pó–co- tó.
Para, a!... Depois, eu, conto, pó-co- to, pó-co-tó.
Boa noite do locutor, com sorrisão.
Como se vê, não fica bem; a vírgula merece respeito.”
MACHADO, Josué. Manual da falta de estilo.
“A lição de alguns gramáticos de que a vírgula serve para marcar pausas é singela e incompleta. Há pessoas que sofrem de bronquite e fazem pausas fora do compasso. Outras soluçam e gaguejam. O fato é que a pausa oral nem sempre corresponde à pontuação.
Para exemplificar, nos tempos do grande marajá cassado, a emissora quase oficial da tevê punha repórteres para acompanhá-lo em suas galopadas de fim de semana cheias de camisetas com dizeres estimulantes. Às vezes, enquanto galopava, dava entrevistas cheias de fé e orgulho sobre a terra em que nasceu e se deu tão bem. Se fossem marcar as pausas ofegantes do quase imperador e do repórter por vírgulas, o papo reduzido a trote, pó-co-tó, pó-co-tó, por escrito, seria mais ou menos assim:
---- Como, está, a, coisa, Vossa Majestade? Pó-co-tó, pó-co-tó.
---- A, coisa, vai, pó-co-tó, pó-co-tó.
---- Para, onde, Majestade? Pó-co-tó, pó–co- tó.
Para, a!... Depois, eu, conto, pó-co- to, pó-co-tó.
Boa noite do locutor, com sorrisão.
Como se vê, não fica bem; a vírgula merece respeito.”
MACHADO, Josué. Manual da falta de estilo.
Julgue as assertivas abaixo:
I. Na frase: “Há pessoas que sofrem de bronquite”. O verbo “haver” não foi flexionado porque está no sentido de “existir”.
II. No texto há um parágrafo que foi colocado como forma de exemplificar.
III. O “Se”, que aparece no 3º parágrafo, é um pronome apassivador.
IV. A palavra “outras”, presente no 1º parágrafo, tem a função de substantivo.
Por que Elvis foi coroado o rei do rock’n’roll?
Um resumo foi dado por Richie Unterberger na enciclopédia online All Music Guide: “Suas gravações da década de 50 estabeleceram a linguagem básica do rock’n’roll, enquanto sua presença de palco explosiva e sexual definiu os parâmetros para a imagem desse gênero musical”. Os fatos falam por si sós e levam a crer que, se dependesse de Bill Haley, o rock nunca teria ido além de modismo passageiro. Faltavam-lhe o carisma, a intensidade e a voz potente, infinitamente maleável, com que Elvis saiu do isolado circuito country do sul dos Estados Unidos para, em apenas dois anos (54 – 56), se tornar o maior ídolo da história da música. Sem ele, dificilmente o rock’n’roll teria se transformado em sucesso de massa e fenômeno social e comportamental. Sua inédita fusão de estilos musicais negros e de gospel é um dom especial para baladas românticas – rompeu as barreiras entre rock e pop, batendo todos os recordes de vendagem até então. Por tudo isso, dá para entender por que John Lennon declarou que “antes de Elvis não havia nada”.
(Rock! Coleção 100 Respostas, vol. 4: Mundo estranho apresenta. p.17)
Por que Elvis foi coroado o rei do rock’n’roll?
Um resumo foi dado por Richie Unterberger na enciclopédia online All Music Guide: “Suas gravações da década de 50 estabeleceram a linguagem básica do rock’n’roll, enquanto sua presença de palco explosiva e sexual definiu os parâmetros para a imagem desse gênero musical”. Os fatos falam por si sós e levam a crer que, se dependesse de Bill Haley, o rock nunca teria ido além de modismo passageiro. Faltavam-lhe o carisma, a intensidade e a voz potente, infinitamente maleável, com que Elvis saiu do isolado circuito country do sul dos Estados Unidos para, em apenas dois anos (54 – 56), se tornar o maior ídolo da história da música. Sem ele, dificilmente o rock’n’roll teria se transformado em sucesso de massa e fenômeno social e comportamental. Sua inédita fusão de estilos musicais negros e de gospel é um dom especial para baladas românticas – rompeu as barreiras entre rock e pop, batendo todos os recordes de vendagem até então. Por tudo isso, dá para entender por que John Lennon declarou que “antes de Elvis não havia nada”.
(Rock! Coleção 100 Respostas, vol. 4: Mundo estranho apresenta. p.17)
Por que Elvis foi coroado o rei do rock’n’roll?
Um resumo foi dado por Richie Unterberger na enciclopédia online All Music Guide: “Suas gravações da década de 50 estabeleceram a linguagem básica do rock’n’roll, enquanto sua presença de palco explosiva e sexual definiu os parâmetros para a imagem desse gênero musical”. Os fatos falam por si sós e levam a crer que, se dependesse de Bill Haley, o rock nunca teria ido além de modismo passageiro. Faltavam-lhe o carisma, a intensidade e a voz potente, infinitamente maleável, com que Elvis saiu do isolado circuito country do sul dos Estados Unidos para, em apenas dois anos (54 – 56), se tornar o maior ídolo da história da música. Sem ele, dificilmente o rock’n’roll teria se transformado em sucesso de massa e fenômeno social e comportamental. Sua inédita fusão de estilos musicais negros e de gospel é um dom especial para baladas românticas – rompeu as barreiras entre rock e pop, batendo todos os recordes de vendagem até então. Por tudo isso, dá para entender por que John Lennon declarou que “antes de Elvis não havia nada”.
(Rock! Coleção 100 Respostas, vol. 4: Mundo estranho apresenta. p.17)
Para produção do texto dissertativo-argumentativo é necessária a utilização de alguns tipos de parágrafos de desenvolvimento. Dessa forma, o enunciado a seguir expressa exatamente um desses tipos.
Em 69% dos casos de violência sexual, a vítima é alguém menor de idade, e, em apenas 6% das vezes, o abusador é um desconhecido. Ou seja, em 94% das denúncias feitas, o acusado é alguém próximo ao jovem – às vezes, é o pai, o irmão, um primo ou um amigo próximo.
(É proibido fazer silêncio. Folha de São Paulo)
Baseada nas informações acima, qual o tipo de desenvolvimento foi utilizado para a elaboração do enunciado?
A concepção de tempo e a humanidade
Há duas concepções de tempo que englobam outras: a concepção cíclica, defensora da repetição de fatos históricos através do tempo e a concepção linear, defensora de uma linha reta do tempo, onde o passado não se repetirá no futuro.
A concepção linear desvaloriza o passado, pois para ela nada acontecerá no futuro do modo como acontecera no passado. É um pensamento evolucionista onde o passado é deixado de lado como inatingível e finalizado. É uma ideia favorável a futuristas e tecnocratas, defensores do presente e do carpe diem, pois o que acontece agora jamais se repetirá da mesma forma. A busca da velocidade passa a ser incessante, tornando o homem escravo de segundos marcados pela máquina. Essa concepção, então, torna o homem escravo do tempo.
A concepção cíclica, ao contrário, representa o tempo numa circunferência, onde de tempos em tempos volta-se para o mesmo ponto. Porém, essa circunferência não é exata, senão poderíamos prever o futuro conhecendo o passado. Ela é torta, pois os fatos não se repetem completamente iguais, havendo, às vezes, grandes mudanças. Ela também é remodelável, pois os fatos do passado podem ser extintos e novos podem ser adicionados a ela. Caso ela fosse rígida e perfeita, o homem também se tornaria escravo do tempo, assim como na concepção linear.
A concepção cíclica é a mais correta, pois é a mais próxima do real. A história costumeiramente se repete, mas com algumas diferenças, como pode ser percebido no colonialismo no século XV e no século XIX, e nas artes clássicas da Antiguidade e no renascimento. O estudo do passado é importante para a humanidade tentar evoluir, consertando erros anteriores e mantendo os acertos no futuro. O homem passa a agir racionalmente e a controlar o tempo.
As concepções de tempo foram construídas pela mente
humana; logo, não há nenhuma que sirva como verdade
universal. Por isso não se pode impor uma a toda sociedade,
evitando, assim, a degradação do pensamento do indivíduo em
favor do pensamento de massa, que teria um resultado negativo
para a evolução da humanidade.
(www.fuvest.br/vest2004/bestred/500313.stm)
A concepção de tempo e a humanidade
Há duas concepções de tempo que englobam outras: a concepção cíclica, defensora da repetição de fatos históricos através do tempo e a concepção linear, defensora de uma linha reta do tempo, onde o passado não se repetirá no futuro.
A concepção linear desvaloriza o passado, pois para ela nada acontecerá no futuro do modo como acontecera no passado. É um pensamento evolucionista onde o passado é deixado de lado como inatingível e finalizado. É uma ideia favorável a futuristas e tecnocratas, defensores do presente e do carpe diem, pois o que acontece agora jamais se repetirá da mesma forma. A busca da velocidade passa a ser incessante, tornando o homem escravo de segundos marcados pela máquina. Essa concepção, então, torna o homem escravo do tempo.
A concepção cíclica, ao contrário, representa o tempo numa circunferência, onde de tempos em tempos volta-se para o mesmo ponto. Porém, essa circunferência não é exata, senão poderíamos prever o futuro conhecendo o passado. Ela é torta, pois os fatos não se repetem completamente iguais, havendo, às vezes, grandes mudanças. Ela também é remodelável, pois os fatos do passado podem ser extintos e novos podem ser adicionados a ela. Caso ela fosse rígida e perfeita, o homem também se tornaria escravo do tempo, assim como na concepção linear.
A concepção cíclica é a mais correta, pois é a mais próxima do real. A história costumeiramente se repete, mas com algumas diferenças, como pode ser percebido no colonialismo no século XV e no século XIX, e nas artes clássicas da Antiguidade e no renascimento. O estudo do passado é importante para a humanidade tentar evoluir, consertando erros anteriores e mantendo os acertos no futuro. O homem passa a agir racionalmente e a controlar o tempo.
As concepções de tempo foram construídas pela mente
humana; logo, não há nenhuma que sirva como verdade
universal. Por isso não se pode impor uma a toda sociedade,
evitando, assim, a degradação do pensamento do indivíduo em
favor do pensamento de massa, que teria um resultado negativo
para a evolução da humanidade.
(www.fuvest.br/vest2004/bestred/500313.stm)
A concepção de tempo e a humanidade
Há duas concepções de tempo que englobam outras: a concepção cíclica, defensora da repetição de fatos históricos através do tempo e a concepção linear, defensora de uma linha reta do tempo, onde o passado não se repetirá no futuro.
A concepção linear desvaloriza o passado, pois para ela nada acontecerá no futuro do modo como acontecera no passado. É um pensamento evolucionista onde o passado é deixado de lado como inatingível e finalizado. É uma ideia favorável a futuristas e tecnocratas, defensores do presente e do carpe diem, pois o que acontece agora jamais se repetirá da mesma forma. A busca da velocidade passa a ser incessante, tornando o homem escravo de segundos marcados pela máquina. Essa concepção, então, torna o homem escravo do tempo.
A concepção cíclica, ao contrário, representa o tempo numa circunferência, onde de tempos em tempos volta-se para o mesmo ponto. Porém, essa circunferência não é exata, senão poderíamos prever o futuro conhecendo o passado. Ela é torta, pois os fatos não se repetem completamente iguais, havendo, às vezes, grandes mudanças. Ela também é remodelável, pois os fatos do passado podem ser extintos e novos podem ser adicionados a ela. Caso ela fosse rígida e perfeita, o homem também se tornaria escravo do tempo, assim como na concepção linear.
A concepção cíclica é a mais correta, pois é a mais próxima do real. A história costumeiramente se repete, mas com algumas diferenças, como pode ser percebido no colonialismo no século XV e no século XIX, e nas artes clássicas da Antiguidade e no renascimento. O estudo do passado é importante para a humanidade tentar evoluir, consertando erros anteriores e mantendo os acertos no futuro. O homem passa a agir racionalmente e a controlar o tempo.
As concepções de tempo foram construídas pela mente
humana; logo, não há nenhuma que sirva como verdade
universal. Por isso não se pode impor uma a toda sociedade,
evitando, assim, a degradação do pensamento do indivíduo em
favor do pensamento de massa, que teria um resultado negativo
para a evolução da humanidade.
(www.fuvest.br/vest2004/bestred/500313.stm)
A concepção de tempo e a humanidade
Há duas concepções de tempo que englobam outras: a concepção cíclica, defensora da repetição de fatos históricos através do tempo e a concepção linear, defensora de uma linha reta do tempo, onde o passado não se repetirá no futuro.
A concepção linear desvaloriza o passado, pois para ela nada acontecerá no futuro do modo como acontecera no passado. É um pensamento evolucionista onde o passado é deixado de lado como inatingível e finalizado. É uma ideia favorável a futuristas e tecnocratas, defensores do presente e do carpe diem, pois o que acontece agora jamais se repetirá da mesma forma. A busca da velocidade passa a ser incessante, tornando o homem escravo de segundos marcados pela máquina. Essa concepção, então, torna o homem escravo do tempo.
A concepção cíclica, ao contrário, representa o tempo numa circunferência, onde de tempos em tempos volta-se para o mesmo ponto. Porém, essa circunferência não é exata, senão poderíamos prever o futuro conhecendo o passado. Ela é torta, pois os fatos não se repetem completamente iguais, havendo, às vezes, grandes mudanças. Ela também é remodelável, pois os fatos do passado podem ser extintos e novos podem ser adicionados a ela. Caso ela fosse rígida e perfeita, o homem também se tornaria escravo do tempo, assim como na concepção linear.
A concepção cíclica é a mais correta, pois é a mais próxima do real. A história costumeiramente se repete, mas com algumas diferenças, como pode ser percebido no colonialismo no século XV e no século XIX, e nas artes clássicas da Antiguidade e no renascimento. O estudo do passado é importante para a humanidade tentar evoluir, consertando erros anteriores e mantendo os acertos no futuro. O homem passa a agir racionalmente e a controlar o tempo.
As concepções de tempo foram construídas pela mente
humana; logo, não há nenhuma que sirva como verdade
universal. Por isso não se pode impor uma a toda sociedade,
evitando, assim, a degradação do pensamento do indivíduo em
favor do pensamento de massa, que teria um resultado negativo
para a evolução da humanidade.
(www.fuvest.br/vest2004/bestred/500313.stm)