Questões de Concurso Para crf-ro

Foram encontradas 322 questões

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Ano: 2015 Banca: FUNCAB Órgão: CRF-RO Prova: FUNCAB - 2015 - CRF-RO - Advogado |
Q598816 Direito Constitucional
Conforme previsão expressa do artigo 6º da Constituição Federal de 1988 e de acordo com a classificação doutrinária, é direito de caráter social a:
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Ano: 2015 Banca: FUNCAB Órgão: CRF-RO Prova: FUNCAB - 2015 - CRF-RO - Advogado |
Q598815 Direito Constitucional
São princípios da ordem econômica brasileira, expressos na Constituição Federal de 1988:
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Ano: 2015 Banca: FUNCAB Órgão: CRF-RO Prova: FUNCAB - 2015 - CRF-RO - Advogado |
Q598814 Direito Constitucional
O Supremo Tribunal Federal:
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Ano: 2015 Banca: FUNCAB Órgão: CRF-RO Prova: FUNCAB - 2015 - CRF-RO - Advogado |
Q598813 Direito Constitucional
Conforme a Constituição Federal vigente as comissões parlamentares de inquérito:
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Q598811 Farmácia
De acordo com o Código de Processo Ético, constante da Resolução nº 596/2014 do CFF, é correto afirmar:
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Q598810 Legislação Federal
“Produto farmacêutico, tecnicamente elaborado ou obtido, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico." Á qual das opções a seguir corresponde essa definição?
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Q598809 Legislação Federal
Marque a opção correta sobre exercício e fiscalização das atividades farmacêuticas.
Alternativas
Q598808 Legislação Federal
Em relação à regulamentação pertinente aos Conselhos Regionais de Farmácia, pode-se afirmar:
Alternativas
Q598807 Legislação Federal
Tomando como base o item que versa sobre a transferência do profissional farmacêutico de um CRF para outro, é correto afirmar que:
Alternativas
Q598806 Legislação Federal
“Estabelecimento de dispensação e comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, em suas embalagens originais". O texto refere-se à(ao):
Alternativas
Q598805 Legislação Federal
De acordo com a lei que cria o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Farmácia, a opção que caracteriza atribuição do CFF é:
Alternativas
Q598804 Legislação Federal
Das opções a seguir, qual se refere a seguinte definição: “Produto inovador, registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária e comercializado no país, cuja eficiência, segurança e qualidade foram comprovadas cientificamente junto ao órgão federal competente por ocasião do registro."?
Alternativas
Q598803 Legislação Federal
Assinale a alternativa que caracteriza a inscrição do profissional farmacêutico no Conselho Regional de Farmácia.
Alternativas
Q598802 Noções de Informática
O conjunto de programas responsáveis por fazer a interface entre o computador e o usuário, além de gerenciar o hardware, é chamado:
Alternativas
Q598800 Noções de Informática
Considere os periféricos a seguir.

I. Scanner

II. Monitor

III. Mouse

IV. Impressora

V. Microfone

Qual das alternativas apresenta apenas periféricos de ENTRADA? 

Alternativas
Q598799 Noções de Informática
Das alternativas a seguir, quais são ferramentas de busca na internet?
Alternativas
Q598798 Noções de Informática
No navegador Google Chrome usa-se qual combinação de teclas para abrir uma nova guia?
Alternativas
Q598797 Português

                                          Você sabe com quem está falando?

      Não nos parece uma tarefa fácil conciliar desejos (que geralmente são ilimitados e odeiam controles) e a questão fundamental de cumprir regras, seguir leis e construir espaços públicos seguros e igualitários, válidos para todos, numa sociedade que também tem o seu lado claramente aristocrático e hierárquico. Um sistema que ama a democracia, mas também gosta de usar o “Você sabe com quem está falando?”. O nosso amor simultâneo pela igualdade e, a seu lado, o nosso afeto pelo familismo e pelo partidarismo governados pela ética de condescendência tão nossa conhecida, que diz: nós somos diferentes e temos biografia; para os amigos tudo, aos inimigos (e estranhos, os que não conhecemos) a lei!

      O resultado dessa tomada de posição, básica numa democracia, é simples, mas muitas vezes ignorado entre nós: a minha liberdade teoricamente ilimitada tem de se ajustar à sua, e as duas acabam promovendo uma conformidade voluntária com limites, com fronteiras cívicas que não podem ser ultrapassadas, como a de furar a fila ou a de dar uma carteirada.

      Na sua simplicidade, a fila é um dos melhores, se não for o melhor, exemplos de como operam os limites numa democracia. Seus princípios são simples e reveladores: quem chega primeiro é atendido em primeiro lugar. Numa fila, portanto, não vale o oculto. Ou temos uma clara linha de pessoas, umas atrás das outras, ou a vaca vai para o brejo. Quando eu era menino, lembro-me bem de como era impossível ter uma fila no Brasil.As velhas senhoras e as pessoas importantes (sobretudo os políticos) não se conformavam com suas regras e traziam como argumento para serem atendidos, passando na frente dos outros, ou a idade, ou o cargo, ou conhecimento com quem estava atendendo, ou algum laço de família. Hoje, sabemos que idosos e deficientes não entram em fila. Mas estamos igualmente alertas para o fato de que um cargo ou um laço de amizade não faz de alguém um supercidadão com poderes ilimitados junto aos que estão penando numa fila por algumas horas.

      Do mesmo modo e pela mesma lógica, ninguém pode ser sempre o primeiro da fila (e nem o último), como ninguém pode ser campeão para sempre. Se isso acontece, ou seja, se um time campeão mudar as regras para ser campeão para sempre, então o futebol vai pros quintos dos infernos. Ele simplesmente acaba com o jogo como uma disputa. Na disputa, o adversário não é um inimigo; numa fila, quem está na frente não é um superior. O poder ilimitado e congelado ou fixo em pessoas ou partidos, como ocorre nas ditaduras, liquida a democracia justamente porque ele usurpa os limites nos quais se baseia a fila.

                                                                                                                               DA MATTA, Roberto

                                                                                                      (Adaptado de revistatrip.uol.com.br.)

A oração destacada em “Hoje, sabemos QUE IDOSOS E DEFICIENTES NÃO ENTRAM EM FILA." é:
Alternativas
Q598796 Português

                                          Você sabe com quem está falando?

      Não nos parece uma tarefa fácil conciliar desejos (que geralmente são ilimitados e odeiam controles) e a questão fundamental de cumprir regras, seguir leis e construir espaços públicos seguros e igualitários, válidos para todos, numa sociedade que também tem o seu lado claramente aristocrático e hierárquico. Um sistema que ama a democracia, mas também gosta de usar o “Você sabe com quem está falando?”. O nosso amor simultâneo pela igualdade e, a seu lado, o nosso afeto pelo familismo e pelo partidarismo governados pela ética de condescendência tão nossa conhecida, que diz: nós somos diferentes e temos biografia; para os amigos tudo, aos inimigos (e estranhos, os que não conhecemos) a lei!

      O resultado dessa tomada de posição, básica numa democracia, é simples, mas muitas vezes ignorado entre nós: a minha liberdade teoricamente ilimitada tem de se ajustar à sua, e as duas acabam promovendo uma conformidade voluntária com limites, com fronteiras cívicas que não podem ser ultrapassadas, como a de furar a fila ou a de dar uma carteirada.

      Na sua simplicidade, a fila é um dos melhores, se não for o melhor, exemplos de como operam os limites numa democracia. Seus princípios são simples e reveladores: quem chega primeiro é atendido em primeiro lugar. Numa fila, portanto, não vale o oculto. Ou temos uma clara linha de pessoas, umas atrás das outras, ou a vaca vai para o brejo. Quando eu era menino, lembro-me bem de como era impossível ter uma fila no Brasil.As velhas senhoras e as pessoas importantes (sobretudo os políticos) não se conformavam com suas regras e traziam como argumento para serem atendidos, passando na frente dos outros, ou a idade, ou o cargo, ou conhecimento com quem estava atendendo, ou algum laço de família. Hoje, sabemos que idosos e deficientes não entram em fila. Mas estamos igualmente alertas para o fato de que um cargo ou um laço de amizade não faz de alguém um supercidadão com poderes ilimitados junto aos que estão penando numa fila por algumas horas.

      Do mesmo modo e pela mesma lógica, ninguém pode ser sempre o primeiro da fila (e nem o último), como ninguém pode ser campeão para sempre. Se isso acontece, ou seja, se um time campeão mudar as regras para ser campeão para sempre, então o futebol vai pros quintos dos infernos. Ele simplesmente acaba com o jogo como uma disputa. Na disputa, o adversário não é um inimigo; numa fila, quem está na frente não é um superior. O poder ilimitado e congelado ou fixo em pessoas ou partidos, como ocorre nas ditaduras, liquida a democracia justamente porque ele usurpa os limites nos quais se baseia a fila.

                                                                                                                               DA MATTA, Roberto

                                                                                                      (Adaptado de revistatrip.uol.com.br.)

Em “com fronteiras cívicas que não podem ser ultrapassadas.", a palavra QUE:
Alternativas
Q598795 Português

                                          Você sabe com quem está falando?

      Não nos parece uma tarefa fácil conciliar desejos (que geralmente são ilimitados e odeiam controles) e a questão fundamental de cumprir regras, seguir leis e construir espaços públicos seguros e igualitários, válidos para todos, numa sociedade que também tem o seu lado claramente aristocrático e hierárquico. Um sistema que ama a democracia, mas também gosta de usar o “Você sabe com quem está falando?”. O nosso amor simultâneo pela igualdade e, a seu lado, o nosso afeto pelo familismo e pelo partidarismo governados pela ética de condescendência tão nossa conhecida, que diz: nós somos diferentes e temos biografia; para os amigos tudo, aos inimigos (e estranhos, os que não conhecemos) a lei!

      O resultado dessa tomada de posição, básica numa democracia, é simples, mas muitas vezes ignorado entre nós: a minha liberdade teoricamente ilimitada tem de se ajustar à sua, e as duas acabam promovendo uma conformidade voluntária com limites, com fronteiras cívicas que não podem ser ultrapassadas, como a de furar a fila ou a de dar uma carteirada.

      Na sua simplicidade, a fila é um dos melhores, se não for o melhor, exemplos de como operam os limites numa democracia. Seus princípios são simples e reveladores: quem chega primeiro é atendido em primeiro lugar. Numa fila, portanto, não vale o oculto. Ou temos uma clara linha de pessoas, umas atrás das outras, ou a vaca vai para o brejo. Quando eu era menino, lembro-me bem de como era impossível ter uma fila no Brasil.As velhas senhoras e as pessoas importantes (sobretudo os políticos) não se conformavam com suas regras e traziam como argumento para serem atendidos, passando na frente dos outros, ou a idade, ou o cargo, ou conhecimento com quem estava atendendo, ou algum laço de família. Hoje, sabemos que idosos e deficientes não entram em fila. Mas estamos igualmente alertas para o fato de que um cargo ou um laço de amizade não faz de alguém um supercidadão com poderes ilimitados junto aos que estão penando numa fila por algumas horas.

      Do mesmo modo e pela mesma lógica, ninguém pode ser sempre o primeiro da fila (e nem o último), como ninguém pode ser campeão para sempre. Se isso acontece, ou seja, se um time campeão mudar as regras para ser campeão para sempre, então o futebol vai pros quintos dos infernos. Ele simplesmente acaba com o jogo como uma disputa. Na disputa, o adversário não é um inimigo; numa fila, quem está na frente não é um superior. O poder ilimitado e congelado ou fixo em pessoas ou partidos, como ocorre nas ditaduras, liquida a democracia justamente porque ele usurpa os limites nos quais se baseia a fila.

                                                                                                                               DA MATTA, Roberto

                                                                                                      (Adaptado de revistatrip.uol.com.br.)

A respeito do trecho “Quando eu era menino, lembro-me bem de como era impossível ter uma fila no Brasil.", quanto aos aspectos gramatical, sintático e semântico, analise as afirmativas a seguir.

I. Os verbos usados são significativos, por isso fundamentais à ideia do predicado nas orações.

II. ME é pronome pessoal oblíquo.

III. NO BRASIL atribui ideia de lugar ao trecho a que se refere.

Está correto apenas o que se afirma em: 

Alternativas
Respostas
201: E
202: A
203: C
204: D
205: C
206: E
207: B
208: A
209: C
210: E
211: C
212: D
213: B
214: A
215: D
216: B
217: A
218: B
219: C
220: E