Questões de Concurso Para feas de curitiba - pr

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Q2036303 Legislação dos Municípios do Estado do Paraná
Sobre a estrutura organizacional dos órgãos de direção e administração é CORRETO afirmar que:
Alternativas
Q2036302 Legislação dos Municípios do Estado do Paraná
Sobre a responsabilidade dos membros do Conselho Curador e da Diretoria Executiva, é INCORRETO afirmar que:
Alternativas
Q2036301 Legislação dos Municípios do Estado do Paraná
Sobre o prazo de vigência do contrato de gestão é CORRETO afirmar que:
Alternativas
Q2036300 Legislação dos Municípios do Estado do Paraná
Sobre a Fundação Estatal de Atenção Especializada em Saúde de Curitiba é INCORRETO o que se afirma em:
Alternativas
Q2036299 Legislação dos Municípios do Estado do Paraná
O Conselho Curador é órgão superior de direção controle e fiscalização e constituir-se à por:
Alternativas
Q2036298 Matemática
Eduardo aplicou por um período de 12 meses um capital de R$ 5500,00 em um fundo de investimentos que paga juros simples mensal. Sabe-se que a aplicação que Eduardo fez gerou, em um período de 12 meses, um montante de R$ 2904,00. De acordo com essas informações, podemos afirmar que a taxa de juros simples mensal utilizada nessa aplicação está representada na alternativa: 
Alternativas
Q2036297 Matemática

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Alternativas
Q2036296 Matemática
Analise os itens abaixo sobre equações do segundo grau e assinale a alternativa CORRETA.
I. Uma equação terá duas raízes reais e diferentes se o seu discriminante for menor que zero. II. Uma equação terá duas raízes reais diferentes se o seu discriminante for maior que zero. III. Uma equação terá duas raízes reais iguais se o seu discriminante for igual a zero. 
Alternativas
Q2036295 Matemática
Em uma empresa 6 empilhadeiras idênticas trabalhando no mesmo ritmo, 8 horas por dia durante 7 dias, conseguem transportar juntas para um depósito uma quantidade de 4000 unidades de peças de trator. Considerando que seja necessário transportar para esse depósito uma quantidade de 12000 unidades de peças de trator em 12 dias, trabalhando 6 horas por dia. Podemos afirmar que, a quantidade de empilhadeiras necessárias para fazer esse serviço é igual a:
Alternativas
Q2036294 Matemática
Andreia faz uma viagem por mês para visitar seus pais, no mês passado ela dirigiu de sua casa até chegar na cidade onde vive seus pais, fazendo esse percurso em 5 horas a uma velocidade constante de 80 km/h. Considerando que no mês seguinte ela faça esse mesmo percurso a uma velocidade de 100 km/h, assinale a alternativa que representa a quantidade de horas que Andreia terá que dirigir para chegar à cidade onde vive seus pais. 
Alternativas
Q2036293 Português
Analise as orações a seguir:
I. Não fui à festa por que tenho que estudar para a prova. II. Diga-me o porquê de tanta preocupação. III. Porque você chegou atrasado? IV. Ele está demorando tanto por quê?
O uso dos “porquês” foi empregado CORRETAMENTE em:
Alternativas
Q2036292 Português
O jovem casal

Rubem Braga

          Estavam esperando o bonde e fazia muito calor. Veio um bonde, mas estava tão cheio, com tanta gente pendurada nos estribos que ela apenas deu um passo à frente, ele esboçou com o braço o gesto de quem vai pegar um balaústre – e desistiram.
          Um homem da carrocinha de pão obrigou-os a recuar para perto do meio-fio; depois o negrinho da lavanderia passou com a bicicleta tão junto que um vestido esvoaçante bateu na cara do rapaz.
          Ela se queixou de dor de cabeça; ele sentia uma dor de dente enjoada e insistente – preferiu não dizer nada. Ano e meio casados, tanta aventura sonhada, e estavam tão mal naquele quarto de pensão do Catete, muito barulhento: "Lutaremos contra tudo" – havia dito – e ele pensou com amargor que estavam lutando apenas contra as baratas, as horríveis baratas do velho sobradão. Ela com um gesto de susto e nojo se encolhia a um canto ou saía para o corredor – ele, com repugnância, ia matar a barata; depois, com mais desgosto ainda, jogá-la fora.
         E havia as pulgas; havia a falta de água, e quando havia água, a fila dos hóspedes no corredor, diante da porta do chuveiro. Havia as instalações que cheiravam mal, o papel da parede amarelado e feio.
As duas velhas gordas, pintadas, da mesinha ao seu lado, que lhe tiravam o apetite para a mesquinha comida da pensão. Toda a tristeza, toda a mediocridade, toda a feiura duma vida estreita onde o mau gosto pretensioso da classe média se juntava à minuciosa ganância comercial – um simples ovo era “extraordinário”. Quando eles pediam dois ovos, a dona da pensão olhava com raiva; estavam atrasados no pagamento.
         Passou um ônibus, parou logo adiante, abriu com ruído a porta, num grande suspiro de ar comprimido, e ela nem sequer olhou o ônibus, era tão mais caro. Ele teve um ímpeto, segurou-a pelo braço disposto a fazer uma pequena loucura financeira – “Vamos pegar um ônibus!” – Mas o monstro se fechara e partira jogando lhes na cara um jato de fumaça.
         Ele então chegou mais para perto dela – lá vinha outro bonde, mas aquele não servia – enlaçou-a pela cintura, depois ficou segurando seu ombro com um gesto de ternura protetora, disse-lhe vagas meiguices, ela apenas ficou quieta. “Está doendo muito a cabeça?” Ela disse que não. “Seu cabelo está mais bonito, meio queimado de sol.” Ela sorriu levemente, mas de repente: “Ih, me esqueci da receita do médico”, pediu-lhe a chave do quarto, ele disse que iria apanhar para ela, ela disse que não, ela iria; quando voltou, foi exatamente a tempo de perder um bonde quase vazio; os dois ficaram ali desanimados.
         Então um grande carro conversível se deteve um instante perto deles, diante do sinal fechado. Lá dentro havia um casal, um sujeito de ar importante na direção e sua mulherzinha meio gorducha, muito clara. A mulherzinha deu um rápido olhar ao rapaz e olhou com mais vagar a moça, correndo os olhos da cabeça até os sapatos, enquanto o homem dizia alguma coisa de um anel. No momento de o carro partir com um arranco macio ouviram que a mulher dizia: “se ele deixar por quinze, eu fico”.
          Quinze contos – isso entrou pelos ouvidos do rapaz, parece que foi bater, como um soco, em seu
estômago mal alimentado – quinze contos, meses e meses, anos de pensão! Então olhou sua mulher e achou a tão linda e triste com uma blusinha branca, tão frágil, tão jovem e tão querida, que sentiu os olhos arderem de vontade de chorar. Disse: “Viu aquela vaca dizendo que ia comprar um anel de quinze contos?”
         Vinha o bonde.

(In: Davi Arrigucci Jr., org. Os melhores contos de Rubem Braga. 3. Ed. São Paulo: Global, 1985. p. 41-2)
“Ele teve um ímpeto, segurou-a pelo braço disposto a fazer uma pequena loucura financeira – ‘Vamos pegar um ônibus!’”. São sinônimos da palavra em destaque, EXCETO:
Alternativas
Q2036291 Português
O jovem casal

Rubem Braga

          Estavam esperando o bonde e fazia muito calor. Veio um bonde, mas estava tão cheio, com tanta gente pendurada nos estribos que ela apenas deu um passo à frente, ele esboçou com o braço o gesto de quem vai pegar um balaústre – e desistiram.
          Um homem da carrocinha de pão obrigou-os a recuar para perto do meio-fio; depois o negrinho da lavanderia passou com a bicicleta tão junto que um vestido esvoaçante bateu na cara do rapaz.
          Ela se queixou de dor de cabeça; ele sentia uma dor de dente enjoada e insistente – preferiu não dizer nada. Ano e meio casados, tanta aventura sonhada, e estavam tão mal naquele quarto de pensão do Catete, muito barulhento: "Lutaremos contra tudo" – havia dito – e ele pensou com amargor que estavam lutando apenas contra as baratas, as horríveis baratas do velho sobradão. Ela com um gesto de susto e nojo se encolhia a um canto ou saía para o corredor – ele, com repugnância, ia matar a barata; depois, com mais desgosto ainda, jogá-la fora.
         E havia as pulgas; havia a falta de água, e quando havia água, a fila dos hóspedes no corredor, diante da porta do chuveiro. Havia as instalações que cheiravam mal, o papel da parede amarelado e feio.
As duas velhas gordas, pintadas, da mesinha ao seu lado, que lhe tiravam o apetite para a mesquinha comida da pensão. Toda a tristeza, toda a mediocridade, toda a feiura duma vida estreita onde o mau gosto pretensioso da classe média se juntava à minuciosa ganância comercial – um simples ovo era “extraordinário”. Quando eles pediam dois ovos, a dona da pensão olhava com raiva; estavam atrasados no pagamento.
         Passou um ônibus, parou logo adiante, abriu com ruído a porta, num grande suspiro de ar comprimido, e ela nem sequer olhou o ônibus, era tão mais caro. Ele teve um ímpeto, segurou-a pelo braço disposto a fazer uma pequena loucura financeira – “Vamos pegar um ônibus!” – Mas o monstro se fechara e partira jogando lhes na cara um jato de fumaça.
         Ele então chegou mais para perto dela – lá vinha outro bonde, mas aquele não servia – enlaçou-a pela cintura, depois ficou segurando seu ombro com um gesto de ternura protetora, disse-lhe vagas meiguices, ela apenas ficou quieta. “Está doendo muito a cabeça?” Ela disse que não. “Seu cabelo está mais bonito, meio queimado de sol.” Ela sorriu levemente, mas de repente: “Ih, me esqueci da receita do médico”, pediu-lhe a chave do quarto, ele disse que iria apanhar para ela, ela disse que não, ela iria; quando voltou, foi exatamente a tempo de perder um bonde quase vazio; os dois ficaram ali desanimados.
         Então um grande carro conversível se deteve um instante perto deles, diante do sinal fechado. Lá dentro havia um casal, um sujeito de ar importante na direção e sua mulherzinha meio gorducha, muito clara. A mulherzinha deu um rápido olhar ao rapaz e olhou com mais vagar a moça, correndo os olhos da cabeça até os sapatos, enquanto o homem dizia alguma coisa de um anel. No momento de o carro partir com um arranco macio ouviram que a mulher dizia: “se ele deixar por quinze, eu fico”.
          Quinze contos – isso entrou pelos ouvidos do rapaz, parece que foi bater, como um soco, em seu
estômago mal alimentado – quinze contos, meses e meses, anos de pensão! Então olhou sua mulher e achou a tão linda e triste com uma blusinha branca, tão frágil, tão jovem e tão querida, que sentiu os olhos arderem de vontade de chorar. Disse: “Viu aquela vaca dizendo que ia comprar um anel de quinze contos?”
         Vinha o bonde.

(In: Davi Arrigucci Jr., org. Os melhores contos de Rubem Braga. 3. Ed. São Paulo: Global, 1985. p. 41-2)
No trecho: “Passou um (1)ônibus, parou logo adiante, (2)abriu com ruído (3)a porta, num (4)grande suspiro de ar comprimido, e (5)ela nem sequer olhou o ônibus, era tão mais caro.”, a que classe de palavras pertencem os termos em destaque? Assinale a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q2036290 Português
O jovem casal

Rubem Braga

          Estavam esperando o bonde e fazia muito calor. Veio um bonde, mas estava tão cheio, com tanta gente pendurada nos estribos que ela apenas deu um passo à frente, ele esboçou com o braço o gesto de quem vai pegar um balaústre – e desistiram.
          Um homem da carrocinha de pão obrigou-os a recuar para perto do meio-fio; depois o negrinho da lavanderia passou com a bicicleta tão junto que um vestido esvoaçante bateu na cara do rapaz.
          Ela se queixou de dor de cabeça; ele sentia uma dor de dente enjoada e insistente – preferiu não dizer nada. Ano e meio casados, tanta aventura sonhada, e estavam tão mal naquele quarto de pensão do Catete, muito barulhento: "Lutaremos contra tudo" – havia dito – e ele pensou com amargor que estavam lutando apenas contra as baratas, as horríveis baratas do velho sobradão. Ela com um gesto de susto e nojo se encolhia a um canto ou saía para o corredor – ele, com repugnância, ia matar a barata; depois, com mais desgosto ainda, jogá-la fora.
         E havia as pulgas; havia a falta de água, e quando havia água, a fila dos hóspedes no corredor, diante da porta do chuveiro. Havia as instalações que cheiravam mal, o papel da parede amarelado e feio.
As duas velhas gordas, pintadas, da mesinha ao seu lado, que lhe tiravam o apetite para a mesquinha comida da pensão. Toda a tristeza, toda a mediocridade, toda a feiura duma vida estreita onde o mau gosto pretensioso da classe média se juntava à minuciosa ganância comercial – um simples ovo era “extraordinário”. Quando eles pediam dois ovos, a dona da pensão olhava com raiva; estavam atrasados no pagamento.
         Passou um ônibus, parou logo adiante, abriu com ruído a porta, num grande suspiro de ar comprimido, e ela nem sequer olhou o ônibus, era tão mais caro. Ele teve um ímpeto, segurou-a pelo braço disposto a fazer uma pequena loucura financeira – “Vamos pegar um ônibus!” – Mas o monstro se fechara e partira jogando lhes na cara um jato de fumaça.
         Ele então chegou mais para perto dela – lá vinha outro bonde, mas aquele não servia – enlaçou-a pela cintura, depois ficou segurando seu ombro com um gesto de ternura protetora, disse-lhe vagas meiguices, ela apenas ficou quieta. “Está doendo muito a cabeça?” Ela disse que não. “Seu cabelo está mais bonito, meio queimado de sol.” Ela sorriu levemente, mas de repente: “Ih, me esqueci da receita do médico”, pediu-lhe a chave do quarto, ele disse que iria apanhar para ela, ela disse que não, ela iria; quando voltou, foi exatamente a tempo de perder um bonde quase vazio; os dois ficaram ali desanimados.
         Então um grande carro conversível se deteve um instante perto deles, diante do sinal fechado. Lá dentro havia um casal, um sujeito de ar importante na direção e sua mulherzinha meio gorducha, muito clara. A mulherzinha deu um rápido olhar ao rapaz e olhou com mais vagar a moça, correndo os olhos da cabeça até os sapatos, enquanto o homem dizia alguma coisa de um anel. No momento de o carro partir com um arranco macio ouviram que a mulher dizia: “se ele deixar por quinze, eu fico”.
          Quinze contos – isso entrou pelos ouvidos do rapaz, parece que foi bater, como um soco, em seu
estômago mal alimentado – quinze contos, meses e meses, anos de pensão! Então olhou sua mulher e achou a tão linda e triste com uma blusinha branca, tão frágil, tão jovem e tão querida, que sentiu os olhos arderem de vontade de chorar. Disse: “Viu aquela vaca dizendo que ia comprar um anel de quinze contos?”
         Vinha o bonde.

(In: Davi Arrigucci Jr., org. Os melhores contos de Rubem Braga. 3. Ed. São Paulo: Global, 1985. p. 41-2)
Releia o trecho do 3º parágrafo:
"Lutaremos contra tudo" – havia dito – e ele pensou com amargor que estavam lutando apenas contra as baratas, as horríveis baratas do velho sobradão.”
Sobre o trecho do texto, está INCORRETO afirmar que:
Alternativas
Q2036289 Português
O jovem casal

Rubem Braga

          Estavam esperando o bonde e fazia muito calor. Veio um bonde, mas estava tão cheio, com tanta gente pendurada nos estribos que ela apenas deu um passo à frente, ele esboçou com o braço o gesto de quem vai pegar um balaústre – e desistiram.
          Um homem da carrocinha de pão obrigou-os a recuar para perto do meio-fio; depois o negrinho da lavanderia passou com a bicicleta tão junto que um vestido esvoaçante bateu na cara do rapaz.
          Ela se queixou de dor de cabeça; ele sentia uma dor de dente enjoada e insistente – preferiu não dizer nada. Ano e meio casados, tanta aventura sonhada, e estavam tão mal naquele quarto de pensão do Catete, muito barulhento: "Lutaremos contra tudo" – havia dito – e ele pensou com amargor que estavam lutando apenas contra as baratas, as horríveis baratas do velho sobradão. Ela com um gesto de susto e nojo se encolhia a um canto ou saía para o corredor – ele, com repugnância, ia matar a barata; depois, com mais desgosto ainda, jogá-la fora.
         E havia as pulgas; havia a falta de água, e quando havia água, a fila dos hóspedes no corredor, diante da porta do chuveiro. Havia as instalações que cheiravam mal, o papel da parede amarelado e feio.
As duas velhas gordas, pintadas, da mesinha ao seu lado, que lhe tiravam o apetite para a mesquinha comida da pensão. Toda a tristeza, toda a mediocridade, toda a feiura duma vida estreita onde o mau gosto pretensioso da classe média se juntava à minuciosa ganância comercial – um simples ovo era “extraordinário”. Quando eles pediam dois ovos, a dona da pensão olhava com raiva; estavam atrasados no pagamento.
         Passou um ônibus, parou logo adiante, abriu com ruído a porta, num grande suspiro de ar comprimido, e ela nem sequer olhou o ônibus, era tão mais caro. Ele teve um ímpeto, segurou-a pelo braço disposto a fazer uma pequena loucura financeira – “Vamos pegar um ônibus!” – Mas o monstro se fechara e partira jogando lhes na cara um jato de fumaça.
         Ele então chegou mais para perto dela – lá vinha outro bonde, mas aquele não servia – enlaçou-a pela cintura, depois ficou segurando seu ombro com um gesto de ternura protetora, disse-lhe vagas meiguices, ela apenas ficou quieta. “Está doendo muito a cabeça?” Ela disse que não. “Seu cabelo está mais bonito, meio queimado de sol.” Ela sorriu levemente, mas de repente: “Ih, me esqueci da receita do médico”, pediu-lhe a chave do quarto, ele disse que iria apanhar para ela, ela disse que não, ela iria; quando voltou, foi exatamente a tempo de perder um bonde quase vazio; os dois ficaram ali desanimados.
         Então um grande carro conversível se deteve um instante perto deles, diante do sinal fechado. Lá dentro havia um casal, um sujeito de ar importante na direção e sua mulherzinha meio gorducha, muito clara. A mulherzinha deu um rápido olhar ao rapaz e olhou com mais vagar a moça, correndo os olhos da cabeça até os sapatos, enquanto o homem dizia alguma coisa de um anel. No momento de o carro partir com um arranco macio ouviram que a mulher dizia: “se ele deixar por quinze, eu fico”.
          Quinze contos – isso entrou pelos ouvidos do rapaz, parece que foi bater, como um soco, em seu
estômago mal alimentado – quinze contos, meses e meses, anos de pensão! Então olhou sua mulher e achou a tão linda e triste com uma blusinha branca, tão frágil, tão jovem e tão querida, que sentiu os olhos arderem de vontade de chorar. Disse: “Viu aquela vaca dizendo que ia comprar um anel de quinze contos?”
         Vinha o bonde.

(In: Davi Arrigucci Jr., org. Os melhores contos de Rubem Braga. 3. Ed. São Paulo: Global, 1985. p. 41-2)
Analise as assertivas sobre o texto:
I. A crônica retrata um momento da vida de um casal que vive no Catete, bairro do Rio de Janeiro. Sobre o casal, é possível identificar que são pobres, têm dificuldades financeiras e são casados há um ano e meio.
II. As personagens centrais são identificadas apenas como “ele” e “ela” para não expor a triste realidade a qual vivia aquele casal pobre e recém-casado.
III. As palavras e expressões, como “cheiravam mal”, “papel de parede amarelado e feio”, “mesquinha comida da pensão”, “mediocridade”, “vida estreita”, empregadas no 4º parágrafo, criam um campo semântico negativo que traduz o modo como as personagens viam e sentiam o espaço em que viviam.
IV. O clímax da crônica ocorre no 6º parágrafo, quando o marido enlaça a cintura da mulher e a vê de forma diferente. Ele a vê como uma mulher linda e querida.
V. O tema central da crônica é as surpresas da vida de um casal recém-casado e suas relações pessoais.
A situação vivida pelo casal tem uma dimensão particular, pois retrata algo incomum aos demais casais.
Está CORRETO o que se afirma em:  
Alternativas
Q832312 Psicologia

Mitos e crenças errôneos a respeito da aprendizagem na idade madura são veiculados livremente e aceitos sem exame crítico. Moscovici (2008, p. 58-59) propõe a prática da andragogia em oposição à perspectiva pedagógica no treinamento e desenvolvimento de adultos.

Em relação aos pressupostos da andragogia, afirma-se:


I. O autoconceito se apresenta com autodireção crescente.

II. A experiência é de pouco valor.

III. A perspectiva temporal é de aplicação imediata.

IV. A prontidão parte de tarefas de desenvolvimento de papéis sociais.

V. A orientação da aprendizagem é centrada na matéria.


Está(ão) CORRETA(S):

Alternativas
Q832311 Psicologia

No novo RH as pessoas deixaram de ser vistas como recursos empresariais. Segundo Chiavenato (apud Campos 2011, pp.188-189), o RH tem que seguir um novo papel para que possa gerenciar as pessoas com sucesso. Constituem-se como papéis do RH?


I. Propor, definir e garantir um conjunto de normas e procedimentos alinhados com os princípios empresariais e de acordo com a Legislação Trabalhista.

II. Ver as pessoas e a organização como seres espirituais e ajudá-las a dar o próximo passo em seu processo de desenvolvimento.

III. Dignificar o trabalho e o ser humano.

IV. Ter no treinamento a principal ferramenta para retenção do capital humano e desenvolver novas competências para a atual era empresarial.

V. Administrar somente a área de recursos humanos, preocupar-se com a eficiência e a eficácia da empresa.


Está(ão) CORRETA(S):

Alternativas
Q832310 Psicologia

O desenvolvimento interpessoal pode ser orientado para três níveis de consequências: o individual, o grupal e o organizacional.

Sobre esse assunto, assinale (V) para a afirmativa verdadeira e (F) para a falsa:


( ) Desenvolvimento gerencial é, acima de tudo, autodesenvolvimento. Isso significa que o gerente assume a responsabilidade pelo seu próprio desenvolvimento.

( ) A competência interpessoal é um objetivo final, a nível individual e instrumental, a nível grupal e organizacional.

( ) A liderança democrática participativa é logo apreendida intelectualmente, mas de aplicação difícil sem treinamento específico de desenvolvimento interpessoal.

( ) O grande desafio é não se precipitar quando muitos têm pressa, não desanimar quando muitos não acreditam e não parar de pensar e agir quando muitos se conformam e se tornam passivos.

( ) Um dos objetivos de desenvolvimento gerencial é desenvolver habilidades de percepção e diagnose de problemas, de comunicação efetiva e de liderança e participação em grupo.


Assinale a alternativa que corresponde à sequência CORRETA:

Alternativas
Q832309 Psicologia
Um modelo de ciência comportamental aplicada, elaborado pelo psicólogo social Kurt Lewin, tem sido extremamente útil em programas de mudança planejada nas organizações. É uma abordagem e um processo de resolução de problemas, modelo teórico e conjunto de atividade, respectivamente. Compõe-se de quatro etapas: coleta de dados; diagnóstico; ação e avaliação. Como se denomina esse modelo de ciência comportamental?
Alternativas
Q832308 Psicologia
Sendo a saúde um campo transdisciplinar, a maioria das ações é realizada em equipe ou grupo. Uma das atividades do psicólogo é participar do desenvolvimento de equipes no contexto hospitalar. Muitos teóricos estudaram o desenvolvimento dos grupos. Porém, tornou-se clássica a concepção de que todos os grupos apresentam três zonas de necessidades interpessoais: inclusão, controle e afeição. O autor dessa teoria é:
Alternativas
Respostas
501: D
502: A
503: E
504: C
505: B
506: B
507: A
508: D
509: E
510: C
511: D
512: A
513: B
514: E
515: C
516: C
517: D
518: E
519: E
520: B