Questões de Concurso Para câmara de marília - sp

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Q1068832 Português
Leia o texto para responder à questão.

    A vida sem espelhos Provavelmente você dá uma olhada no espelho antes de sair de casa. Dentro de um elevador de paredes espelhadas, é certo que aproveita para ajeitar a roupa ou o cabelo. As superfícies que refletem a luz são tão fáceis de serem encontradas no ambiente urbano que é difícil imaginar o quanto elas foram disputadas no passado.
    Tudo indica que a primeira vez que o ser humano viu seu reflexo foi na água. Isso deve ter mudado por volta de 3000 a.C., quando povos da atual região do Irã passaram a usar areia para polir metais e pedras. Esses espelhos refletiam apenas contornos e formas. As imagens não eram nítidas, e o metal oxidava com facilidade.
     Pouco mudou até o fim do século 13. Nessa época, o homem já dominava técnicas de fabricação do vidro, mas as peças eram claras demais, e por isso não tinham nitidez. Até que, em Veneza, alguém teve a ideia de unir o vidro a chapas de metal. “Os espelhos dessa época têm uma pequena camada metálica na parte posterior do vidro. Assim, a imagem ficava nítida, e o metal não oxidava por ser protegido pelo vidro”, diz Claudio Furukawa, pesquisador do Instituto de Física da USP. Surgia assim o espelho como o conhecemos até hoje.
    Mas este era um produto raro e caro. Os chamados espelhos venezianos eram mais valiosos que navios de guerra ou pinturas de gênios como os italianos Rafael e Michelangelo.
    Com o advento da Revolução Industrial, o processo de fabricação ficou bem mais barato e o preço caiu. “Mesmo assim”, afirma o antropólogo da PUC-RJ José Carlos Rodrigues, “o espelho só se popularizou e entrou nas casas de todos a partir do século 20.”
(Vinícius Rodrigues. Aventuras na História, julho de 2009. Adaptado)
Com a produção em escala industrial, comprar um espelho ficou mais acessível. A expressão destacada na frase está corretamente substituída pelo pronome em:
Alternativas
Q1068831 Português
Leia o texto para responder à questão.

    A vida sem espelhos Provavelmente você dá uma olhada no espelho antes de sair de casa. Dentro de um elevador de paredes espelhadas, é certo que aproveita para ajeitar a roupa ou o cabelo. As superfícies que refletem a luz são tão fáceis de serem encontradas no ambiente urbano que é difícil imaginar o quanto elas foram disputadas no passado.
    Tudo indica que a primeira vez que o ser humano viu seu reflexo foi na água. Isso deve ter mudado por volta de 3000 a.C., quando povos da atual região do Irã passaram a usar areia para polir metais e pedras. Esses espelhos refletiam apenas contornos e formas. As imagens não eram nítidas, e o metal oxidava com facilidade.
     Pouco mudou até o fim do século 13. Nessa época, o homem já dominava técnicas de fabricação do vidro, mas as peças eram claras demais, e por isso não tinham nitidez. Até que, em Veneza, alguém teve a ideia de unir o vidro a chapas de metal. “Os espelhos dessa época têm uma pequena camada metálica na parte posterior do vidro. Assim, a imagem ficava nítida, e o metal não oxidava por ser protegido pelo vidro”, diz Claudio Furukawa, pesquisador do Instituto de Física da USP. Surgia assim o espelho como o conhecemos até hoje.
    Mas este era um produto raro e caro. Os chamados espelhos venezianos eram mais valiosos que navios de guerra ou pinturas de gênios como os italianos Rafael e Michelangelo.
    Com o advento da Revolução Industrial, o processo de fabricação ficou bem mais barato e o preço caiu. “Mesmo assim”, afirma o antropólogo da PUC-RJ José Carlos Rodrigues, “o espelho só se popularizou e entrou nas casas de todos a partir do século 20.”
(Vinícius Rodrigues. Aventuras na História, julho de 2009. Adaptado)
A expressão destacada no trecho do texto indica delimitação temporal em:
Alternativas
Q1068830 Português
Leia o texto para responder à questão.

    A vida sem espelhos Provavelmente você dá uma olhada no espelho antes de sair de casa. Dentro de um elevador de paredes espelhadas, é certo que aproveita para ajeitar a roupa ou o cabelo. As superfícies que refletem a luz são tão fáceis de serem encontradas no ambiente urbano que é difícil imaginar o quanto elas foram disputadas no passado.
    Tudo indica que a primeira vez que o ser humano viu seu reflexo foi na água. Isso deve ter mudado por volta de 3000 a.C., quando povos da atual região do Irã passaram a usar areia para polir metais e pedras. Esses espelhos refletiam apenas contornos e formas. As imagens não eram nítidas, e o metal oxidava com facilidade.
     Pouco mudou até o fim do século 13. Nessa época, o homem já dominava técnicas de fabricação do vidro, mas as peças eram claras demais, e por isso não tinham nitidez. Até que, em Veneza, alguém teve a ideia de unir o vidro a chapas de metal. “Os espelhos dessa época têm uma pequena camada metálica na parte posterior do vidro. Assim, a imagem ficava nítida, e o metal não oxidava por ser protegido pelo vidro”, diz Claudio Furukawa, pesquisador do Instituto de Física da USP. Surgia assim o espelho como o conhecemos até hoje.
    Mas este era um produto raro e caro. Os chamados espelhos venezianos eram mais valiosos que navios de guerra ou pinturas de gênios como os italianos Rafael e Michelangelo.
    Com o advento da Revolução Industrial, o processo de fabricação ficou bem mais barato e o preço caiu. “Mesmo assim”, afirma o antropólogo da PUC-RJ José Carlos Rodrigues, “o espelho só se popularizou e entrou nas casas de todos a partir do século 20.”
(Vinícius Rodrigues. Aventuras na História, julho de 2009. Adaptado)
Assinale a afirmação correta a respeito do texto.
Alternativas
Q1068829 Português

Considere a foto que retrata os pracinhas da Força Expedicionária Brasileira (FEB).

Imagem associada para resolução da questão

Assinale a alternativa em que a frase elaborada a partir da foto está redigida corretamente quanto à concordância verbal.

Alternativas
Q1068828 Português

Leia o texto de Lygia Fagundes Telles para responder à questão.

                             

                            A disciplina do amor

    

     Foi na França, durante a Segunda Grande Guerra: um

jovem tinha um cachorro que todos os dias, pontualmente,

ia esperá-lo voltar do trabalho. Postava-se na esquina, um

pouco antes das seis da tarde. Assim que via o dono, ia cor-

rendo ao seu encontro e, na maior alegria, acompanhava-o

com seu passinho saltitante de volta à casa.

     A vila inteira já conhecia o cachorro, e as pessoas que

passavam faziam-lhe festinhas e ele correspondia, chegava

a correr todo animado atrás dos mais íntimos. Para logo vol-

tar atento ao seu posto e ali ficar sentado até o momento em

que seu dono apontava lá longe.

     Mas eu avisei que o tempo era de guerra, o jovem foi

convocado. Pensa que o cachorro deixou de esperá-lo? Con-

tinuou a ir diariamente até a esquina, fixo o olhar ansioso

naquele único ponto, a orelha em pé, atenta ao menor ruído

que pudesse indicar a presença do dono bem-amado. Assim

que anoitecia, ele voltava para casa e levava sua vida normal

de cachorro até chegar o dia seguinte. Então, disciplinada-

mente, como se tivesse um relógio preso à pata, voltava ao

posto de espera.

     O jovem morreu num bombardeio, mas no pequeno cora-

ção do cachorro não morreu a esperança. Quiseram prendê-

lo, distraí-lo. Tudo em vão. Quando ia chegando aquela hora,

ele disparava para o compromisso assumido, todos os dias.

     Com o passar dos anos (a memória dos homens!) as pes-

soas foram se esquecendo do jovem soldado que não voltou.

Casou-se a noiva com um primo. Os familiares voltaram-se

para outros familiares. Os amigos, para outros amigos. Só o

cachorro já velhíssimo continuou a esperá-lo na sua esqui-

na. As pessoas estranhavam, mas quem esse cachorro está

esperando?… Uma tarde (era inverno) ele lá ficou, o focinho

voltado para “aquela” direção.

(http://www.beatrix.pro.br/index.php/a-disciplina-do-amor-lygia-fagundes-telles/ Adaptado)

Assinale a alternativa em que a pontuação está empregada corretamente.
Alternativas
Q1068827 Português

Leia o texto de Lygia Fagundes Telles para responder à questão.

                             

                            A disciplina do amor

    

     Foi na França, durante a Segunda Grande Guerra: um

jovem tinha um cachorro que todos os dias, pontualmente,

ia esperá-lo voltar do trabalho. Postava-se na esquina, um

pouco antes das seis da tarde. Assim que via o dono, ia cor-

rendo ao seu encontro e, na maior alegria, acompanhava-o

com seu passinho saltitante de volta à casa.

     A vila inteira já conhecia o cachorro, e as pessoas que

passavam faziam-lhe festinhas e ele correspondia, chegava

a correr todo animado atrás dos mais íntimos. Para logo vol-

tar atento ao seu posto e ali ficar sentado até o momento em

que seu dono apontava lá longe.

     Mas eu avisei que o tempo era de guerra, o jovem foi

convocado. Pensa que o cachorro deixou de esperá-lo? Con-

tinuou a ir diariamente até a esquina, fixo o olhar ansioso

naquele único ponto, a orelha em pé, atenta ao menor ruído

que pudesse indicar a presença do dono bem-amado. Assim

que anoitecia, ele voltava para casa e levava sua vida normal

de cachorro até chegar o dia seguinte. Então, disciplinada-

mente, como se tivesse um relógio preso à pata, voltava ao

posto de espera.

     O jovem morreu num bombardeio, mas no pequeno cora-

ção do cachorro não morreu a esperança. Quiseram prendê-

lo, distraí-lo. Tudo em vão. Quando ia chegando aquela hora,

ele disparava para o compromisso assumido, todos os dias.

     Com o passar dos anos (a memória dos homens!) as pes-

soas foram se esquecendo do jovem soldado que não voltou.

Casou-se a noiva com um primo. Os familiares voltaram-se

para outros familiares. Os amigos, para outros amigos. Só o

cachorro já velhíssimo continuou a esperá-lo na sua esqui-

na. As pessoas estranhavam, mas quem esse cachorro está

esperando?… Uma tarde (era inverno) ele lá ficou, o focinho

voltado para “aquela” direção.

(http://www.beatrix.pro.br/index.php/a-disciplina-do-amor-lygia-fagundes-telles/ Adaptado)

Considere a frase.

O cachorro disciplinadamente cumpria o compromisso assumido.

O pronome que substitui corretamente a expressão destacada e está adequadamente colocado na frase encontra-se na alternativa:

Alternativas
Q1068826 Português

Leia o texto de Lygia Fagundes Telles para responder à questão.

                             

                            A disciplina do amor

    

     Foi na França, durante a Segunda Grande Guerra: um

jovem tinha um cachorro que todos os dias, pontualmente,

ia esperá-lo voltar do trabalho. Postava-se na esquina, um

pouco antes das seis da tarde. Assim que via o dono, ia cor-

rendo ao seu encontro e, na maior alegria, acompanhava-o

com seu passinho saltitante de volta à casa.

     A vila inteira já conhecia o cachorro, e as pessoas que

passavam faziam-lhe festinhas e ele correspondia, chegava

a correr todo animado atrás dos mais íntimos. Para logo vol-

tar atento ao seu posto e ali ficar sentado até o momento em

que seu dono apontava lá longe.

     Mas eu avisei que o tempo era de guerra, o jovem foi

convocado. Pensa que o cachorro deixou de esperá-lo? Con-

tinuou a ir diariamente até a esquina, fixo o olhar ansioso

naquele único ponto, a orelha em pé, atenta ao menor ruído

que pudesse indicar a presença do dono bem-amado. Assim

que anoitecia, ele voltava para casa e levava sua vida normal

de cachorro até chegar o dia seguinte. Então, disciplinada-

mente, como se tivesse um relógio preso à pata, voltava ao

posto de espera.

     O jovem morreu num bombardeio, mas no pequeno cora-

ção do cachorro não morreu a esperança. Quiseram prendê-

lo, distraí-lo. Tudo em vão. Quando ia chegando aquela hora,

ele disparava para o compromisso assumido, todos os dias.

     Com o passar dos anos (a memória dos homens!) as pes-

soas foram se esquecendo do jovem soldado que não voltou.

Casou-se a noiva com um primo. Os familiares voltaram-se

para outros familiares. Os amigos, para outros amigos. Só o

cachorro já velhíssimo continuou a esperá-lo na sua esqui-

na. As pessoas estranhavam, mas quem esse cachorro está

esperando?… Uma tarde (era inverno) ele lá ficou, o focinho

voltado para “aquela” direção.

(http://www.beatrix.pro.br/index.php/a-disciplina-do-amor-lygia-fagundes-telles/ Adaptado)

A preposição destacada está empregada de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa em:
Alternativas
Q1068825 Português

Leia o texto de Lygia Fagundes Telles para responder à questão.

                             

                            A disciplina do amor

    

     Foi na França, durante a Segunda Grande Guerra: um

jovem tinha um cachorro que todos os dias, pontualmente,

ia esperá-lo voltar do trabalho. Postava-se na esquina, um

pouco antes das seis da tarde. Assim que via o dono, ia cor-

rendo ao seu encontro e, na maior alegria, acompanhava-o

com seu passinho saltitante de volta à casa.

     A vila inteira já conhecia o cachorro, e as pessoas que

passavam faziam-lhe festinhas e ele correspondia, chegava

a correr todo animado atrás dos mais íntimos. Para logo vol-

tar atento ao seu posto e ali ficar sentado até o momento em

que seu dono apontava lá longe.

     Mas eu avisei que o tempo era de guerra, o jovem foi

convocado. Pensa que o cachorro deixou de esperá-lo? Con-

tinuou a ir diariamente até a esquina, fixo o olhar ansioso

naquele único ponto, a orelha em pé, atenta ao menor ruído

que pudesse indicar a presença do dono bem-amado. Assim

que anoitecia, ele voltava para casa e levava sua vida normal

de cachorro até chegar o dia seguinte. Então, disciplinada-

mente, como se tivesse um relógio preso à pata, voltava ao

posto de espera.

     O jovem morreu num bombardeio, mas no pequeno cora-

ção do cachorro não morreu a esperança. Quiseram prendê-

lo, distraí-lo. Tudo em vão. Quando ia chegando aquela hora,

ele disparava para o compromisso assumido, todos os dias.

     Com o passar dos anos (a memória dos homens!) as pes-

soas foram se esquecendo do jovem soldado que não voltou.

Casou-se a noiva com um primo. Os familiares voltaram-se

para outros familiares. Os amigos, para outros amigos. Só o

cachorro já velhíssimo continuou a esperá-lo na sua esqui-

na. As pessoas estranhavam, mas quem esse cachorro está

esperando?… Uma tarde (era inverno) ele lá ficou, o focinho

voltado para “aquela” direção.

(http://www.beatrix.pro.br/index.php/a-disciplina-do-amor-lygia-fagundes-telles/ Adaptado)

Assinale a alternativa cujo trecho completa a frase a seguir, apresentando sentido figurado.

O jovem morreu num bombardeio, mas no pequeno coração do cachorro a esperança...

Alternativas
Q1068824 Português

Leia o texto de Lygia Fagundes Telles para responder à questão.

                             

                            A disciplina do amor

    

     Foi na França, durante a Segunda Grande Guerra: um

jovem tinha um cachorro que todos os dias, pontualmente,

ia esperá-lo voltar do trabalho. Postava-se na esquina, um

pouco antes das seis da tarde. Assim que via o dono, ia cor-

rendo ao seu encontro e, na maior alegria, acompanhava-o

com seu passinho saltitante de volta à casa.

     A vila inteira já conhecia o cachorro, e as pessoas que

passavam faziam-lhe festinhas e ele correspondia, chegava

a correr todo animado atrás dos mais íntimos. Para logo vol-

tar atento ao seu posto e ali ficar sentado até o momento em

que seu dono apontava lá longe.

     Mas eu avisei que o tempo era de guerra, o jovem foi

convocado. Pensa que o cachorro deixou de esperá-lo? Con-

tinuou a ir diariamente até a esquina, fixo o olhar ansioso

naquele único ponto, a orelha em pé, atenta ao menor ruído

que pudesse indicar a presença do dono bem-amado. Assim

que anoitecia, ele voltava para casa e levava sua vida normal

de cachorro até chegar o dia seguinte. Então, disciplinada-

mente, como se tivesse um relógio preso à pata, voltava ao

posto de espera.

     O jovem morreu num bombardeio, mas no pequeno cora-

ção do cachorro não morreu a esperança. Quiseram prendê-

lo, distraí-lo. Tudo em vão. Quando ia chegando aquela hora,

ele disparava para o compromisso assumido, todos os dias.

     Com o passar dos anos (a memória dos homens!) as pes-

soas foram se esquecendo do jovem soldado que não voltou.

Casou-se a noiva com um primo. Os familiares voltaram-se

para outros familiares. Os amigos, para outros amigos. Só o

cachorro já velhíssimo continuou a esperá-lo na sua esqui-

na. As pessoas estranhavam, mas quem esse cachorro está

esperando?… Uma tarde (era inverno) ele lá ficou, o focinho

voltado para “aquela” direção.

(http://www.beatrix.pro.br/index.php/a-disciplina-do-amor-lygia-fagundes-telles/ Adaptado)

A forma verbal destacada indica ação realizada habitualmente pelo sujeito em:
Alternativas
Q1068823 Português

Leia o texto de Lygia Fagundes Telles para responder à questão.

                             

                            A disciplina do amor

    

     Foi na França, durante a Segunda Grande Guerra: um

jovem tinha um cachorro que todos os dias, pontualmente,

ia esperá-lo voltar do trabalho. Postava-se na esquina, um

pouco antes das seis da tarde. Assim que via o dono, ia cor-

rendo ao seu encontro e, na maior alegria, acompanhava-o

com seu passinho saltitante de volta à casa.

     A vila inteira já conhecia o cachorro, e as pessoas que

passavam faziam-lhe festinhas e ele correspondia, chegava

a correr todo animado atrás dos mais íntimos. Para logo vol-

tar atento ao seu posto e ali ficar sentado até o momento em

que seu dono apontava lá longe.

     Mas eu avisei que o tempo era de guerra, o jovem foi

convocado. Pensa que o cachorro deixou de esperá-lo? Con-

tinuou a ir diariamente até a esquina, fixo o olhar ansioso

naquele único ponto, a orelha em pé, atenta ao menor ruído

que pudesse indicar a presença do dono bem-amado. Assim

que anoitecia, ele voltava para casa e levava sua vida normal

de cachorro até chegar o dia seguinte. Então, disciplinada-

mente, como se tivesse um relógio preso à pata, voltava ao

posto de espera.

     O jovem morreu num bombardeio, mas no pequeno cora-

ção do cachorro não morreu a esperança. Quiseram prendê-

lo, distraí-lo. Tudo em vão. Quando ia chegando aquela hora,

ele disparava para o compromisso assumido, todos os dias.

     Com o passar dos anos (a memória dos homens!) as pes-

soas foram se esquecendo do jovem soldado que não voltou.

Casou-se a noiva com um primo. Os familiares voltaram-se

para outros familiares. Os amigos, para outros amigos. Só o

cachorro já velhíssimo continuou a esperá-lo na sua esqui-

na. As pessoas estranhavam, mas quem esse cachorro está

esperando?… Uma tarde (era inverno) ele lá ficou, o focinho

voltado para “aquela” direção.

(http://www.beatrix.pro.br/index.php/a-disciplina-do-amor-lygia-fagundes-telles/ Adaptado)

No primeiro parágrafo, em – Assim que via o dono, ia correndo ao seu encontro... –, a expressão destacada indica tempo, como na frase da alternativa:
Alternativas
Q1068822 Português

Leia o texto de Lygia Fagundes Telles para responder à questão.

                             

                            A disciplina do amor

    

     Foi na França, durante a Segunda Grande Guerra: um

jovem tinha um cachorro que todos os dias, pontualmente,

ia esperá-lo voltar do trabalho. Postava-se na esquina, um

pouco antes das seis da tarde. Assim que via o dono, ia cor-

rendo ao seu encontro e, na maior alegria, acompanhava-o

com seu passinho saltitante de volta à casa.

     A vila inteira já conhecia o cachorro, e as pessoas que

passavam faziam-lhe festinhas e ele correspondia, chegava

a correr todo animado atrás dos mais íntimos. Para logo vol-

tar atento ao seu posto e ali ficar sentado até o momento em

que seu dono apontava lá longe.

     Mas eu avisei que o tempo era de guerra, o jovem foi

convocado. Pensa que o cachorro deixou de esperá-lo? Con-

tinuou a ir diariamente até a esquina, fixo o olhar ansioso

naquele único ponto, a orelha em pé, atenta ao menor ruído

que pudesse indicar a presença do dono bem-amado. Assim

que anoitecia, ele voltava para casa e levava sua vida normal

de cachorro até chegar o dia seguinte. Então, disciplinada-

mente, como se tivesse um relógio preso à pata, voltava ao

posto de espera.

     O jovem morreu num bombardeio, mas no pequeno cora-

ção do cachorro não morreu a esperança. Quiseram prendê-

lo, distraí-lo. Tudo em vão. Quando ia chegando aquela hora,

ele disparava para o compromisso assumido, todos os dias.

     Com o passar dos anos (a memória dos homens!) as pes-

soas foram se esquecendo do jovem soldado que não voltou.

Casou-se a noiva com um primo. Os familiares voltaram-se

para outros familiares. Os amigos, para outros amigos. Só o

cachorro já velhíssimo continuou a esperá-lo na sua esqui-

na. As pessoas estranhavam, mas quem esse cachorro está

esperando?… Uma tarde (era inverno) ele lá ficou, o focinho

voltado para “aquela” direção.

(http://www.beatrix.pro.br/index.php/a-disciplina-do-amor-lygia-fagundes-telles/ Adaptado)

Assinale a alternativa em que a reescrita do trecho selecionado mantém o sentido do texto.
Alternativas
Q1068821 Português

Leia o texto de Lygia Fagundes Telles para responder à questão.

                             

                            A disciplina do amor

    

     Foi na França, durante a Segunda Grande Guerra: um

jovem tinha um cachorro que todos os dias, pontualmente,

ia esperá-lo voltar do trabalho. Postava-se na esquina, um

pouco antes das seis da tarde. Assim que via o dono, ia cor-

rendo ao seu encontro e, na maior alegria, acompanhava-o

com seu passinho saltitante de volta à casa.

     A vila inteira já conhecia o cachorro, e as pessoas que

passavam faziam-lhe festinhas e ele correspondia, chegava

a correr todo animado atrás dos mais íntimos. Para logo vol-

tar atento ao seu posto e ali ficar sentado até o momento em

que seu dono apontava lá longe.

     Mas eu avisei que o tempo era de guerra, o jovem foi

convocado. Pensa que o cachorro deixou de esperá-lo? Con-

tinuou a ir diariamente até a esquina, fixo o olhar ansioso

naquele único ponto, a orelha em pé, atenta ao menor ruído

que pudesse indicar a presença do dono bem-amado. Assim

que anoitecia, ele voltava para casa e levava sua vida normal

de cachorro até chegar o dia seguinte. Então, disciplinada-

mente, como se tivesse um relógio preso à pata, voltava ao

posto de espera.

     O jovem morreu num bombardeio, mas no pequeno cora-

ção do cachorro não morreu a esperança. Quiseram prendê-

lo, distraí-lo. Tudo em vão. Quando ia chegando aquela hora,

ele disparava para o compromisso assumido, todos os dias.

     Com o passar dos anos (a memória dos homens!) as pes-

soas foram se esquecendo do jovem soldado que não voltou.

Casou-se a noiva com um primo. Os familiares voltaram-se

para outros familiares. Os amigos, para outros amigos. Só o

cachorro já velhíssimo continuou a esperá-lo na sua esqui-

na. As pessoas estranhavam, mas quem esse cachorro está

esperando?… Uma tarde (era inverno) ele lá ficou, o focinho

voltado para “aquela” direção.

(http://www.beatrix.pro.br/index.php/a-disciplina-do-amor-lygia-fagundes-telles/ Adaptado)

De acordo com o texto, é correto afirmar que o narrador
Alternativas
Q1068820 Biblioteconomia
O Código de Ética Profissional, estabelecido por meio da Resolução nº42 do Conselho Federal de Biblioteconomia, de 11 de janeiro de 2002, prevê
Alternativas
Q1068819 Biblioteconomia
De acordo com a Lei nº 9.674, de 25 de junho de 1998, a respeito da profissão de Bibliotecário, é correto afirmar que
Alternativas
Q1068818 Biblioteconomia

Analise as informações do quadro a seguir e assinale a alternativa correta a respeito das regras de apresentação de resumo conforme a norma da ABNT.

D’ANDREA, G. et al. Direito à saúde: uma proposta de conceito para a operacionalização de pesquisas qualitativas. Revista Direito Sanitário, São Paulo, v.18, n.1, p. 57-74, mar./jun. 2017.

RESUMO Desde 1988, o direito à saúde tem sido objeto de estudo de investigações tanto no campo da saúde quanto no do direito sob distintas perspectivas e abordagens. Este trabalho visa a propor um conceito sobre o tema considerando o prisma histórico e sua evolução conceitual para contribuir com a operacionalização das pesquisas qualitativas.

Por meio de consulta à literatura técnica e científica sobre o assunto, a partir de sua regulamentação na Constituição Federal de 1988 até o ano de 2015, utilizou-se o descritor “direito à saúde” e o qualificador “história” para elencar os artigos científicos e identificar as perspectivas estudadas.

Da leitura dos artigos selecionados, emergiram quatro grandes aspectos: sociopolítico, legislativo, bioético e de demandas específicas na área da saúde, que nortearam a discussão e elaboração do conceito de direito à saúde.

Pode-se dizer que a definição de direito à saúde exige contextualização histórica, cultural, política, econômica e social e depende também de sua organização normativa, de sua natureza (individual e coletiva), da responsabilidade moral e do reconhecimento de sua exigibilidade.

Palavras-chave: Direito à Sáude. História. Pesquisa Qualitativa.

Alternativas
Q1068817 Biblioteconomia
Indique a alternativa que apresenta apenas normas de referências bibliográficas:
Alternativas
Q1068816 Biblioteconomia

Considere o quadro a respeito da Lei de Acesso à Informação – (LAI) e indique a referência bibliográfica correta, de acordo com a norma da ABNT.

Imagem associada para resolução da questão

Alternativas
Q1068815 Biblioteconomia
De acordo com a norma ABNT NBR 6034 Informação e documentação – Índice – Apresentação,
Alternativas
Q1068814 Biblioteconomia
Considerando sua importância no planejamento e a gestão da unidade de informação, é correto afirmar que os estudos de usuário
Alternativas
Q1068813 Biblioteconomia
Assinale a alternativa que se refere corretamente ao planejamento em unidades de informação.
Alternativas
Respostas
201: A
202: D
203: D
204: B
205: E
206: C
207: C
208: D
209: A
210: E
211: B
212: D
213: D
214: B
215: C
216: E
217: A
218: B
219: D
220: E